A oportunidade - O Sugar Daddy (Capítulo 01)

Um conto erótico de JayGatsby
Categoria: Homossexual
Contém 3695 palavras
Data: 23/09/2016 22:46:58

CAPÍTULO 01: Papai de açúcar

Bati a porta do meu quarto exatamente como fazia nos meus quatorze anos de idade. Meu pai estava na cozinha reclamando sobre a minha falta de iniciativa em procurar um emprego.

-Eu conheço muitos rapazes da sua idade que estudam e trabalham, Leonardo. Não entendo como você não consegue.

-Não com a minha grade curricular. – Esmurrei a porta. – Você não sabe o que é estar sobrecarregado de matérias, estágios obrigatórios e ainda ter que se preocupar com a bosta de um TCC!

Ao escutar a pancada, meu pai entrou no quarto de supetão, me fuzilou com seus olhos estressados e mexeu na fivela do cinto da calça.

-Veja como é que você fala comigo, mau criado dos infernos! Ou eu vou te bater com a fivela até ficar roxo.

Subi na cama e me encolhi todo, arrependido de ter me exaltado.

-Ta bom, pai. Não precisa bater.

-Vai buscar um emprego no mercado, qualquer coisa. Não sou obrigado a sustentar seus luxos a vida toda, você já tem vinte e três anos. Se toca. – E saiu, puxando o trinco da porta e fazendo-a fechar com agressividade.

De fato, eu nunca havia tido um emprego. Assim que me formei no ensino médio passei os anos seguintes no cursinho para conseguir entrar em uma federal no curso de matemática. Meu pai pagava os gastos porque acreditava que eu deveria me engajar em alguma profissão e assim ser bem remunerado no futuro (o que é uma utopia para alguém que tem formação em licenciatura, convenhamos). Três anos depois meu nome finalmente foi para uma colação respeitável na lista de candidatos, e nos quarenta e seis minutos do segundo tempo fui o último convocado da lista de espera. Desde que entrei para a universidade meu pai me cobrava um estágio ou emprego, e eu sempre o tranquilizava dizendo que na melhor oportunidade conseguiria um. Isso não aconteceu, e sinceramente não teria como se equilibrar em um trabalho no meio de tanta cobrança de professores e as atividades acadêmicas.

Aquele quebra pau me levou a recorrer a algo que eu nunca havia tentado antes. Busquei “emprego Campinas” no site de pesquisa Google, e cliquei em “Estou com sorte”. Logo fui redirecionado a uma plataforma de oportunidades para desempregados da minha cidade. Gastei meia hora explorando o portal e encontrei milhares de vagas em lugares horríveis.

Shopping Center = Escravidão;

Call Center = Salário ruim, muito estresse;

Fast Food = Aguentar gente chata e trabalhar todos os dias, incluindo os preciosos finais de semana. Nem pensar;

Mercado= Carregar peso e ganhar pouco? Tô fora.

Aquela busca estava me deixando aflito. Fiz uma pausa para descontrair. Abri uma nova aba e fui ao “Xvideos”. Cliquei no primeiro vídeo e apareceu uma mulher muito gostosa de peitos durinhos com marquinha de biquíni. Tirei meu pau de dentro da bermuda enquanto a via fazer um lento strip-tease. “Como é bom pornografia!” Pensei. Uma aba publicitária se abriu no meu navegador e então um site preto de design atraente tomou a tela do meu computador. Tentei fechar, mas acabei impedido pela mensagem “Você não vai querer perder a oportunidade de se dar bem, não é mesmo?”. Só havia duas opções “Ok”, e fechar, “Cancel” e verificar do que se tratava. Decidi permanecer. E então apareceu a imagem de um homem coroa trajando um terno e metade do rosto coberto por uma sombra com um ar misterioso. Um slogan logo abaixo dizia “PAPAIS DE AÇUCAR”. Seguia-se de um texto que eu só li as três primeiras linhas por ser muito extenso:

“Você é uma pessoa interessada em boas relações para obter o que deseja? Nós podemos te ajudar. Aqui você pode encontrar um Sugar Daddy que poderá lhe proporcionar aquilo deseja, basta apenas um cadastro rápido e terá acesso a uma rede de relacionamento com os maiores milionários da sua região... “

“Que palhaçada!” – Zombei em pensamento – “Até parece que alguma mulher vai querer pagar para trepar comigo”. Em seguida retornei para a minha “peitos dos sonhos” no Xvideos.

Depois de uma gozada farta, recebi uma mensagem no Whatsapp de uma garota do meu curso. Michele. Nós havíamos combinado de nos encontramos um dia, mas não definimos uma data específica.

Michele: Léo, pode ser no domingo, no Shopping Iguatemi? Acho que vai dar para eu ir.

Eu: Claro, de tarde?

Michele. De tarde.

Eu: Blz então, a gente se vê.

Soltei um urro de excitação. A última vez que havia conversado com ela o dialogo parecia frio, tinha subtendido que ela estava me respondendo por educação apenas. Agora era a confirmação de que estava interessada. Nosso encontro finalmente tinha ganhado data.

Fechei a aba do Xvideos e o site de empregos retornou como um lembrete da minha condição financeira. Estava sem um puto e não me atreveria, nem nos meus maiores devaneios, pedir um centavo para o meu pai. Estava fora de cogitação pedir dinheiro para um amigo: Eu devia para pelo menos três deles e minha cabeça doía de preocupação quando lembrava de que deveria honrar minhas dívidas. Naquele instante xinguei todos os palavrões possíveis, eu tinha que arrumar uma forma de conseguir ao menos um dinheiro considerável em pouco tempo para não parecer miserável para a garota. Como isso seria possível? Abri uma nova aba no navegador e selecionei a barra de endereços, logo em seguida o histórico me apresentou o site “Papais de açúcar”. Cliquei em cadastro e coloquei boa parte dos meus dados (e inventei alguns) nos campos para preenchimento.

Depois da confirmação de e-mail, escolhi uma foto de perfil (a qual usei uma em que me mostrava do pescoço para baixo, deixando em evidencia meu peitoral semi-definido devido as minhas flexões diárias). E uma lista com os denominados “Sugar Babys” e “Sugar Daddys” apareceu. Pesquisando um pouco, minha ficha caiu por completo. Aquele site tratava-se de uma rede de relacionamentos entre coroas ricaços Sugar Daddys que curtiam mimar garotinhos mais novos da minha idade, os Sugar Babys, com dinheiro ou presentinhos.

“Porra, ser viado não é minha praia! O que eu tô fazendo aqui!?” – Refleti. Mas mesmo assim não deixei de navegar entre os perfis e observar as condições econômicas dos senhores milionários. Alguns até faziam questão de exibir suas vidas luxuosas, com fotos em viagens, bens materiais, acompanhados de um belo champanhe. Senti uma pontada de desanimo por não estar caminhando para uma vida com tantos recursos como a deles.

Quase selecionando a opção “desligar” no menu inicial do computador, ouvi o som de uma notificação. Meu coração pulou. Estaria alguém me chamando naquele site maluco? Verifiquei e existia o número “1” em cima do ícone de bate papo. Selecionei “Exibir conversa” e então a seguinte mensagem surgiu:

“GabrielOak: Boa tarde, menino!”

Ainda me perguntando o porquê de ainda estar ali naquela rede, respondi:

JovemUniversitario23: Boa tarde

Em menos de um minuto uma conversa iniciou. Ele se apresentou como um empresário que não poderia se identificar por enquanto pois tinha que presar por sua imagem. Estava à procura de um rapaz que pudesse satisfazer seus desejos sexuais, e que retribuiria generosamente o favor depois do sexo. Um misto de medo, vergonha e curiosidade me ocorreu. O Sugar Daddy chegou, inclusive, a fazer elogios a minha foto e a relatar quanto tempo estava sem dar uma boa trepada. Tivemos uma conversa que se estendeu por quase quinze minutos, uma troca de informações básicas. Eu contei que era hétero e estaria ali “sabe-se lá o porquê...” , ele revelou ser um homem de quarenta e dois anos, divorciado. Mas mesmo assim percebi certa relutância ao tocar em assuntos pessoais, como por exemplo sua empresa ou com quem vivia. Instantes depois disse que teria um compromisso dali uma hora e que caso me interessasse, deveria adicioná-lo ao Whatsapp. Se despediu da seguinte maneira:

GabrielOak: Não vai se arrepender, deveria se permitir.

Ainda embaraçado pela situação, mas balançado por certa excitação, a qual me era estranha, revirei o perfil de GabrielOak e não encontrei fotos. Nas descrições do perfil, no campo “Postura sexual”, uma coisa que quase me fez desistir totalmente da ideia: Ele era ATIVO, ou seja, eu teria que queimar a rosca! Ser gay pra valer, dar o cu para aquele cara.

Lembrei de uma garota com que costumava ficar nos primeiros anos da faculdade. Ela fazia o tipo “mente aberta”. Estudava ciências sociais e vestia-se como uma perfeita acadêmica de humanas. Eu apreciava seu corpo porque era durinho e seus mamilos firmes e grandes me faziam querer mama-los por horas. Fomos para cama diversas vezes, e desde o primeiro momento ela manifestou a vontade de fazer a brincadeira dos dedinhos. Logo de primeira eu não entendi muito bem, mas ela disse que sentia atração pelo ânus masculino e gostava de penetrá-lo. Não dando muita atenção para esse fetiche incomum, e mais interessado em comer sua buceta, deixei que ela brincasse com o meu cu, até que depois de algumas vezes, e ousadas massagens ao redor do meu orifício, comecei a sentir certo prazer que até então nunca imaginei ser possível. Com movimentos mais ousados ela me fazia ir a loucura, eu sentia que poderia gozar sem nem mesmo encostar no pau. Viciei em fazer sexo com aquela menina e tornou-se quase uma obrigação ela me estimular por trás. E isso nos levou até o princípio de um namoro, que se encerrou quando ela se formou e voltou para a cidade natal. Desde então nunca mais tive coragem de pedir a outra garota que fizesse o mesmo comigo.

Sacudi a cabeça na tentativa de afastar esses pensamentos. Eu não gostava de homens! Nunca deixaria alguém me comer, nunca! Ao menos que fosse uma mulher, e olhe lá...

Peguei meu celular para reler a mensagem de Michele. Eu a desejava tanto! E precisava de uma grana em menos de dois dias. A única saída era negociar com o tal GabrielOak, quem sabe eu só fizesse uma companhia para ele, um streap, até concordaria que ele me chupasse, e talvez então descolaria uma grana. Adicionei o número do cara e mandei a mensagem:

Eu: Sou eu, o rapaz do site, lembra? Acho que gostaria de falar com você.

Minha mão tremia enquanto eu digitava.

Tudo isso não saiu da minha cabeça aquela tarde: falta de dinheiro, Michele, site, sugar daddy.... Aguardei ansiosamente a resposta do coroa. Seu perfil no aplicativo também não possuía imagem, o que me fez temer que sua aparência fosse asquerosa. Se fosse para ter intimidade com um cara, preferia que fosse um homem “ajeitado”.

Quase oito da noite ele me respondeu:

GabrielOak: Ah sim! Boa noite e perdão pela demora.

GabrielOak: Vejo que pensou bem então...

Eu: Sim, e gostaria de uma proposta.

GabrielOak: Vejo que está interessado em fazer negócio. Pois bem, do que precisa?

Eu: Para ser sincero e direto, dinheiro.

GabrielOak: Isso não é problema. O que está disposto a fazer em troca?

Eu: Não sei ao certo. Podemos conversar sobre isso?

GabrielOak: Claro! Gostaria de vir à minha casa?

Eu: Como vou saber se é seguro? Você não me mostrou nem uma foto sua!

GabrielOak: Eu pago um taxí, ele te pega ai e te traz até na minha casa. Não tem perigo, pode ter certeza, não vai se arrepender.

Uma parte de mim dizia que aquilo era insanidade, e a outra morria de curiosidade para saber o que isso poderia me trazer em benefício.

Eu: Então eu vou.

GabrielOak: Posso mandar o taxí em meia hora?

Eu: Sim. Peça que ele me busque em frente ao terminal Ouro Verde, vou esperar ele lá.

Tomei um banho rápido, vesti uma calça jeans escura com uma camisa vinho coberta por uma jaqueta. Meu corpo estremecia toda vez que pensava que estava me arrumando para um homem. Eu repetia para mim mesmo “Calma, tudo pelo dinheiro, lembra?” “É pela Michele, tudo por ela”. Passei um pouco de perfume, verifiquei meus cabelos sedosos e pretos no espelho, usei o secador para que ficassem perfeitamente secos e arrumados, por fim, desejei ao meu próprio reflexo no espelho “boa sorte”.

Quando cruzei a porta de casa minha mãe resmungou alguma coisa sobre eu estar saindo a noite e eu rebati pedindo que ela me deixasse em paz. Andei alguns minutos até chegar ao terminal de ônibus Ouro Verde, onde eu deveria esperar o taxi, que demorou apenas alguns minutos para chegar.

Entrei no carro. O taxista era um homem de meia idade, forte, e me encarava pelo espelho retrovisor enquanto eu me ajeitava dentro do veículo. Quando bati a porta, ele ligou o motor e começou a dirigir.

-Para onde estamos indo? – Perguntei.

Ele demorou para responder, provavelmente estranhando a minha pergunta, e respondeu:

-Para o residencial Alphaville.

Meu coração deu um salto. Alphaville. Eu já ouvira falar muito a respeito desse residencial, mas nunca tive a oportunidade de entrar e conferir de perto as casas luxuosas que existiam lá. Vez ou outra, pesquisava na internet as casas do lugar, e tudo parecia muito deslumbrante.

Meu celular tremeu no bolso. As seguintes mensagens apareceram:

GabrielOak: Imagino que você deve estar a caminho. Quando chegar, diga ao porteiro que deseja visitar o imóvel 333, eu vou autorizar sua entrada, ok?

Eu: Ok.

Quase vinte e cinco minutos depois percorremos da periferia de Campinas até a Região Dom Pedro. Sem dizer mais nada, o taxísta me deixou em frente a portaria do residencial e então toquei o interfone. Um homem alto e sério me atendeu:

-Pois não?

-Gostaria de visitar o imóvel 333.

-Só um instante.

O porteiro pegou o interfone e contatou o responsável pelo imóvel. Fiquei atento durante o curto diálogo entre os dois para ver se conseguia ouvir o verdadeiro nome do sugar daddy.

-Pode entrar. – Autorizou o homem, abrindo o portão para mim.

-Poderia me dizer onde fica?

O homem saiu da cabine e veio até meu lado com uma lanterna. Apontou a luz para uma direção do lado direito.

-Você segue aquelas casas, e terá uma esquina, desça todo o quarteirão e então na última rua verá a residência númeroObrigado! – Agradeci.

Segui a direção que o porteiro me indicou. Eu estava extremamente ansioso, o coração saindo pela boca. Estaria ele me esperando em algum lugar? Fazia uma noite razoavelmente gelada e apesar da jaqueta, eu sentia frio, minhas mãos congelavam, provavelmente mais pelo nervosismo do que pelo clima. Desci o quarteirão conforme fui orientado. Vezes ou outra encontrava alguns homens que faziam a ronda por entre as casas. Era um show de arquitetura todos aqueles imóveis bem decorados, espelhados, altos, espaçosos, cercados por coqueiros, palmeiras, pinheiros e ipês. Lamentei por não ser pela manhã para conseguir ver tudo com riqueza de detalhes.

A rua quase chegava ao final quando notei uma bela mansão surgir entre gigantes palmeiras. Minha intuição dizia que deveria ser aquela residência. Era a última da rua. Sim, provavelmente era ali onde GabrielOak vivia. Minha respiração aumentou o ritmo e cada vez que me aproximava da casa ela parecia maior. Apressei o passo. Uma silhueta apareceu perto da porta de entrada. Um homem. Era ele... Estava escuro, eu não conseguia ver direito...

- O rapaz do site? – Disse uma voz grossa e ao mesmo tempo calma.

- Eu! – Parei, ainda um pouco distante do homem.

- Entre. – Ele falou se afastando e abrindo a porta.

Subi alguns degraus que me levaram até a porta. Eu enxergava apenas um breu. Comecei a sentir medo.

O homem trancou a porta e andou na direção de uma luz ao fundo de um extenso corredor. O lugar cheirava a limpeza e matéria nova, apesar de não conseguir ver bem, imaginava que tudo ali era muito chique. Entramos na sala de onde provinha a única iluminação. Agora eu via um homem mais alto que eu, ombros largos, vestindo um suéter preto e calça moletom da mesma cor. Estava de costas.... Aguardei ansiosamente o momento em que viraria...

-Sente-se. – Pediu.

Obedeci. Meu traseiro foi agraciado com uma poltrona que parecia uma nuvem.

Ele foi até o lado oposto da sala, e então, virou-se.

-Espero que não tenha ficado com medo.

Era um homem de quarenta anos mais em forma que eu já conheci. Corpo esportivo, barba cheia, sorriso e olhos expressivos.

Abri a boca para dizer algo, mas a única coisa que veio foi um som estranho que tentei disfarçar com um “Ah!”. Elegantemente o homem passeou por entre a sala de livros... ou escritório. Era coberto por prateleiras com livros, uma mesa, computador, papéis, quadros... Ele parou em frente a uma mesinha de vidro que portava bebidas.

-Uísque? – Ofereceu, levantando a garrafa.

-Por favor. –Eu disse, desejando molhar a garganta com alguma coisa.

Ele despejou a bebida em um copo e o trouxe até mim, pela primeira vez senti seu cheiro de perfume masculino. Bebi um gole, observando ele se servir também. A bebida entrou como fogo na minha garganta e queimando até chegar no meu estômago, mas de certa forma me ajudava a aliviar a tensão.

- Como eu disse, tenho 42 anos e estou à procura de alguém para sexo. – Foi direto ao ponto, fixando os olhos nos meus. – Eu entendo que talvez você nunca tenha se relacionado com homens, mas se concordar, será bem recompensado.

Sua voz era segura, e no momento em que disse “recompensado’’ me imaginei pagando minhas dívidas, saindo com as garotas, e comprando a roupa que quisesse para passar a noite nas baladas.

- Eu sou hetero. – Esclareci. – Mas sei lá. A gente pode negociar alguma coisa.

- Que tipo de negócio? – Ele sentou na mesa de trabalho e esboçou um mini sorriso. Aqueles olhos me deixavam intrigados... Eu não sabia o que passava em sua cabeça.

- Eu deixo você me chupar.

Ele ergueu a sobrancelha direita e riu.

-Nada mais?

- Se quiser, eu te como e ... só preciso de um pornô e ...

- Eu sou ativo. – Ele cortou minha frase.

Meu cu contraiu. Não, de forma alguma, por dinheiro algum eu deixaria um homem entrar dentro de mim.

- Veja bem. Não tem outra forma? Alguma coisa que eu possa fazer? Sei lá, um streap, uma massagem. Eu sou bom nisso, aliás.

- Eu conseguiria isso fácil em uma boate. – Ele ergueu o copo e observou o líquido enquanto falava. – Um garoto de programa também. Contudo, você me interessou, menino. – E engoliu tudo.

- E o que você quer? – Perguntei, minha mente gritando “Cu não”, “Cu não”, “Cu não”.

O homem andou até mim com os olhos cheios de malícia. Parou na minha frente, de modo que ficasse muito mais alto que eu, levando em consideração que eu estava sentado na poltrona. Abaixou a calça moletom preta e um enorme pênis duro saltou na minha frente.

Fiquei paralisado. Aquilo era muito estranho. Um coroa exibindo o pau para mim? Encarei o membro me perguntando o que ele pretendia fazer. Era totalmente depilado, maior que o meu, cercado de veias, circuncidado, com a cabeça vermelha pontuda.

- Não, cara. A gente pode tentar de outro jeito, eu te deixo me tocar, mas não faz isso...

- Chupa. Você não vai se arrepender, prometo.

O que a gente não faz por dinheiro? O coroa estava determinado. Com medo que se cansasse da minha relutância, resolvi topar, “Ele ainda não citou o cu.” Pensei.

Peguei o cano veiúdo com as pontas dos dedos e levei até a minha boca. “Que nojo!” Pensei. Não podia estar acontecendo... Eu? Viciado em mulher, chupando um homem?

-Isso menino... Bom garoto... – Ele sorriu com satisfação.

Era como eu estivesse com um pedaço de músculo na boca, dava até para sentir a contração. Não sei explicar, mas ao menos não tinha um gosto forte como eu imaginava, ele era higiênico “Ufa”.

- Chupa ele gostoso com essa boquinha macia.

Porra. “Boquinha macia”? Ele estava me zoando? Apenas gemi um “uhum”.

O cara se torcia de tesão enquanto empurrava o cacete dentro da minha boca. Em determinado momento segurou meus ombros e aumentava o ritmo do meu “boquete”. Gemia como quem sentia muito prazer. Droga. Não sabia se aquilo era ruim ou bom. Se eu conseguisse o satisfazer só com a mamada, perfeito, mas e se ele esporrasse dentro da minha boca? Eu poderia vomitar...

Em pouco tempo os gemidos viraram urros, até ele tirar o pinto, se masturbar algumas vezes, e a porra sair do pau em muita quantidade.

Ele ofegou alguns instantes e bateu na minha bochecha.

- Bom trabalho.

“Ótimo” – Pensei.

O homem andou até à sua mesa, abriu uma gaveta e tirou de lá algo azul. Logo imaginei tratar de uma nota de cem reais. Ele pareceu querer esconder a quantia na mão enquanto se aproximava de mim novamente. Me levantei, tomando cuidado para não pisar na porra branca caída no chão. Ele enfiou a nota dentro do bolso da minha jaqueta e deu uns tapinhas no meu ombro.

- Qual é o seu nome? – Perguntou.

- Leonardo, e o seu?

Achei a situação estranha. Nunca estive tão íntimo de um homem e de repente percebo que não sabia nem seu nome

- Heitor.

Heitor se despediu de mim de maneira cortes, me convidando para retornar, acompanhou-me até a porta, e disse que já tinha encomendado um taxí para aquele horário que provavelmente estaria me esperando na portaria. Despediu-se dando alguns tapinhas leves no meu ombro da mesma maneira que havia feito minutos atrás.

Andei até a portaria e avistei o taxista forte de meia-idade que me trouxera até ali. Ele me aguardava do lado de fora do veículo, e quando viu que eu tinha cruzado o portão, me convocou com um olhar e entrou dentro do veículo. Entrei em seguida.

Enquanto o homem dirigia, peguei meu celular em mãos e tentei iluminar o ambiente com a luz da tela. Tirei o dinheiro do meu bolso. Meu coração quase parou quando notei que não se tratava de uma nota, mas um maço de notas de cem Reais.

- Contei a quantia duas vezes e então me dei conta que o pagamento tinha sido no valor de 3.000 reais. Para mim isso era surreal, quase saltei de alegria.

Apesar da humilhação de ter levado um cacete na boca, tudo aquilo foi muito bem recompensado. Aquele homem era uma fonte de dinheiro, eu não poderia deixar essa oportunidade passar.

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Comentários

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Eu tô aceitando ser sugar baby quem quiser entra em contato em coferefernandalulimasilva@gmail.com

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INTERESSANTE. LOGO VAI ESTAR LIBERANDO PRA ELE. PENA MESMO QUE É POR DINHEIRO E NÃO POR AMOR. MAS TA VALENDO.

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