Amor em meio a luta 09.

Um conto erótico de Henrinovembro
Categoria: Homossexual
Contém 2135 palavras
Data: 23/09/2016 00:26:49

Gente obrigado pelos votos, comentários e tudo mais hahaha beijo a todos.

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Segue o conto

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Eu não consegui assimilar muita coisa nas aulas, não foram produtivas, eu estava querendo perdoar minha mãe, mas por outro lado suas palavras ricocheteavam em minha cabeça.

Alilli: Ei, tá voando hoje.

Júlio: Não não.

Alilli: Vra, acredito, o que foi?

Júlio: Conversei com meus pais ontem.

Alilli: Sobre?

Júlio: Abri o jogo com ele.

Ela estava sentada na minha frente, escrevia algo que eu não conseguia ver, quando falei isso ela virou o rosto bem rápido na minha direção, levantou e puxou outra cadeira e sentou no meu lado.

Alilli: Tudo mesmo?

Júlio: Sim.

Alilli: Então o tempo fechou por lá né?

Júlio: Sim, meus pais estavam nervosos, meu pai gritou, mas não falou besteiras.

Alilli: E sua mãe?

Ela me perguntou com um pouco de receio.

Júlio: Foi da maneira que eu ache que ela reagiria, só não contava com as ofensas e o tapa que ela me deu.

Alilli: A tia fez isso? E essas manchas roxas na sua bochecha foram causadas por ela né?

Não respondi, mas pelo silencio ela entendeu, curvou sua cabeça e ficou pensativa.

O silencio pairou entre nós, ao contrário da nossa sala que parecia uma feira.

Alilli: E o Thyago?

Júlio: Ele me defendeu quando a mamãe ia me dando outro tapa, ele enfrentou ela por mim.

Alilli: Pelo menos uma coisa boa não é?

Júlio: Sim, ele disse que já fazia ideia que eu era gay, mas mesmo assim disse que nada vai mudar, e vai me defender se for preciso.

Alilli: Mais como foi para eles chegarem a esse assunto contigo?

Júlio: O João foi em casa, deu uma de bom santo e disse que eu estava sendo difamado na escola, fez isso para meus pais tomarem uma providencia.

Alilli: Mais que filho de uma puta, o cara tem a cara de pau de fazer isso? A um óleo de peroba nesse escroto, nossa heim, estou revoltada com esse puto.

Júlio: Agora não adianta mais nada, não vai cair no tapa com ele novamente.

Alilli: Ele que não se meta a besta.

Alilli: E o Anderson?

Júlio: Que Anderson?

Alilli: Teu lutador.

Júlio: Que mané Anderson já? Tá louca.

Alilli: O boymagia lá o Yuri, já sabe?

Júlio: Não falei com ele ainda, queria ir na casa dele hoje depois da aula.

Alilli: Não, vamos para minha casa, não vai ainda na casa dele, não seja oferecida e querer dar esse rabão ai.

Júlio: Ei me respeita sua vaca, eu só ia conversar com ele.

Alilli: Deixa a DR para outro dia, quero que você venha comigo, quero que esqueça essas coisas e relaxar.

Júlio: Tudo bem.

Depois da aula fomos para a casa dela, sua casa enorme, dona Laura vinha perguntando sobre o desempenho do professor Marcel, e adivinhem quem elogiou o método se ensino do nosso novo professor? Se acertarem eu posto mais um capítulo hoje mesmo.

Almoçamos e ficamos vendo filmes no quarto dela, estava tudo muito agradável.

Júlio: Oh cama enorme, dá para umas 3 pessoas né.

Alilli: Sim, eu e mais 2 negões me comendo nessa cama.

Júlio: Que horror menina, tarada, logo 2, deixa de ser gulosa.

Alilli: Mano, os negros estão com tudo, são gatos, gostosos, bem dotados, e muitas outras qualidades.

Júlio: Obvio que eu sei, mas esse seu desejo de ter 2 na cama.

Alilli: Meu fetiche garoto, quero dois bem aqui aonde você está, igual você com suas fantasias.

Júlio: Tá bom.

Estava precisando de uma tarde agradável, e pronto para voltar para casa.

Me despedi das duas e rejeitei a carona, fui caminhando, iria pegar um ônibus se eu estivesse com paciência, senão eu iria andando mesmo pois sou desses hahaha.

Meu celular começou a tocar, vibrou e como eu estava na rua, ainda mais em Belém, a minha cidade amada, eu não iria atender pois amava meu celular.

Cheguei em minha casa, quem abriu a porta foi minha mãe.

Sandra: Não sabe avisar quando vai chegar tarde?

Júlio: Desculpa, é que eu fui almoçar com a Alilli e a dona Laura.

Sandra: Tanto faz, se quiser comer tem comida na geladeira, esquenta e como.

Sai da porta abrindo caminho, seu tratamento estava frio, não era o mesmo, minha mãe parecia até outra pessoa, tentei lembrar do conselho do meu irmão, mas parece que não surtia efeito nenhum.

Fui para meu quarto e logo visualizei quem era que tinha me ligado, era Yuri, eu logo retornei para ele.

Júlio: Oi Yuri.

Yuri: Oi guri, como está?

Júlio: Bem

Yuri: Ui que animação heim.

Júlio: Detalhes.

Yuri: E eu posso saber quais são?

Júlio: Te conto pessoalmente outra hora.

Yuri: Hoje eu queria tomar um sorvete, me acompanha?

Júlio: Acho difícil, mas...

Fui interrompido pois bateram na porta.

Júlio: Vou retornar pra ti daqui a pouco.

Encerrei a ligação.

Júlio: Entra.

Meu pai passou pela porta, seu olhar não tinha um resquício do raiva, da culpa, da tristeza que tinha em seu olhar ontem.

Willian: Oi filho, vamos conversar um pouco? Disse ele bem cauteloso com a minha resposta.

Sentei na cama dando espaço para ele sentar também.

Júlio: Pode falar.

Willian: Tu o que eu falei ontem, tudo é verdade filho, não vou mentir para você em que eu estou saltando de alegria em saber que você é gay, mas eu me arrependo em ter falado daquela maneira, tem gritado com você e tudo mais.

Willian: O que eu poço fazer Júlio, é te dar apoio meu filho, eu te amo tanto que me cortou o coração ver sua mãe te bater daquele jeito e falar aquelas baboseiras, perdoa ela, e me perdoa meu bebe.

Eu abracei me pai, não tinha direito nenhum de guardar rancor deles, me pai é um homem espetacular, gritou comigo no momento da raiva, e foi homem o suficiente em vir me pedir desculpa.

Júlio: Tudo bem meu pai.

Ele passou a mão na minha cabeça, e na altura do campeonato nós dois já estávamos chorando.

Willian: Eu te amo tanto criança, te amo tanto, ontem eu estava com raiva depois do que aquele rapaz falou, disse que por falta de cuidado você estava sendo difamado na escola, mas depois que sua mãe te bateu, seu rosto, tentando segurar o choro me fez entrar em desespero, eu queria ter vindo até você, mas seu irmão veio, eu ouvi toda a conversa de vocês.

Júlio: Credo pai, coisa feia.

Júlio: O rapaz que veio aqui, o João, é o que eu estou passando por problemas com ele na escola, ele não perde uma oportunidade de me ridicularizar.

Willian: Qual a razão para tudo isso?

Júlio: Eu também queria saber pai.

Willian: Temos que tomar uma atitude, esse moleque teve a audácia de vir em casa fazer fofoca, sabia que isso resultaria em uma briga, toma cuidado com esse maluco, se ele fizer algo contra você me chame meu filho.

Júlio: Tudo bem.

Me pai se levantou, me beijou na cabeça e quando abriu a porta eu pedi para sair.

Júlio: Pai, vou dar uma saída rapidinho, volto em 1 hora.

Willian: Tudo bem, se cuida.

Mandei uma mensagem para Yuri, combinamos o sorvete, e em 15 minutos ele iria me buscar na próxima esquina, perto de casa.

Tomei um banho relâmpago, mas bem tomado, coloquei uma bermuda jeans, uma camisa polo e um mucassin, estava bem apresentável, peguei minha carteira e fui para o lugar combinado, não demorou nada e uma moto parou atrás de mim, só pelo físico já sabia quem era.

Yuri: Sobe ai. Me entregou um capacete nas mãos.

Subi meio receoso, coloquei o capacete e cumprimentei ele.

Júlio: Tudo bem.

Yuri: Me abraça pois vai ser mais seguro.

Ele arrancou na moto, me aguarei nele, que vergonha, estávamos colados, meu corpo no dele, senti os músculos da costa dele, duros como uma parede, e um delicioso cheiro.

Enfim chegamos na sorveteria, depois de tirar a sorte, ter o corpo lançado de um lado para o outro, ir em uma velocidade alta.

Yuri: Vou comprar o sorvete aqui e já vamos.

Júlio: A gente não ia tomar sorvete aqui?

Yuri: Vamos tomar o sorvete daqui, mas em outro lugar.

E rapaz, o cara foi comprar o sorvete e não disse para onde iriamos.

Depois de 5 minutos ele vem com dois isopores nas mãos, eu segurei e fomos embora, paramos em frente a uma casa bem linda, reconheci o endereço, o mesmo que eu tinha pedido ao meu irmão.

Yuri: Vem meu guri, quero tomar sorvete com você.

Júlio: Eu quero também.

Entramos e a casa era um espetáculo, uma sala enorme dividida por um balcão americano que escondia uma cozinha bem espaçosa também e muito equipada, no corredor a esquerda tinha 3 portas, dois quartos e um banheiro social, cada quarto tem seu banheiro exclusivo.

Depois de conhecer a casa, ele me leva para comer, amei isso.

Yuri: Vem cá, toma esse sorvete, e por falar você está lindo. (Ele estava tirando a camisa, ficando apenas de calça e tênis.).

Júlio: Valeu cara, e você também, até sem roupa deve ser.

Yuri: Não seja por isso.

Ele tirou o tênis e arriou a calça ficando apenas de cueca boxer preta, por falar nisso ele estava divino.

Júlio: Não precisava disso Yuri. (Cobri meu rosto, queria olhar mais, mas a vergonha não permitiu).

Yuri: Ruborizado guri?

Ele se aproximou de mim, me abraçou, pegou no meu queixo e me beijou.

E que beijo, seus lábios macios me fizeram delirar, uma leveza tomou conta do meu ser, eu não queria mais nada, não queria sair de perto daquela boca, seus lábios apertavam os meus, sua língua dançava dentro da minha boca, seu braço me envolveu mais ainda, me fez colar no seu corpo desnudo, quente e gostoso.

Yuri: Eu me vicio nesse beijo moleque.

Júlio: Menos cara.

Yuri: Vamos lá para o meu quarto, vamos comer lá e você vai me contar o que houve ontem.

Arrumamos o que levaríamos e caminhamos em direção ao quarto, quando ele abriu a porta, nossa, que lugar mais lindo e organizado, nos sentamos na cama enorme, uma super king.

Yuri: Tira essa roupa ai.

Júlio: O que?

Yuri: Não pensa besteira, só fica confortável.

Tirei a camisa por muita insistência dele.

Yuri: Tu tem um corpo lindo Júlio, tu é lindo garoto.

Júlio: Obrigado.

Yuri: Agora fala o que tinha para me falar.

Comecei a relatar tudo, Yuri ficou visivelmente irritado com a história, me puxou para seu peito, fazendo eu ficar de costa para ele, bem coladinho, sentindo o calor do corpo dele esquentando em meio ao frio do quarto.

Yuri: Esse João é um fodido, que moleque encapetado, vou dar uma surra nele.

Eu mudei de assunto para acalmar ele.

Júlio: Passa o sorvete ai.

Ele me deu comi um pouco e a grande parte tinha derretido, olhei para o criado mudo e tinha um pano de louça, passei por cima dele com o isopor, fiz jogar sorvete nele de propósito.

Yuri: Porra guri, me melou.

Júlio: Desculpa.

Me estiquei ainda por cima dele, apanhei o pano na mão e ao invés de passar o pano eu escorreguei minha língua em seu peito, lambendo todo sorvete.

Yuri: Ah meu pequeno, não faça isso, não quero te obrigar a nada.

Shiiiww!!!!

Ele se calou, aproveitei e continuei a lamber seu peito, peguei um pouco do sorvete e passei em seu tanquinho, e voltei a lamber.

Ele já jogou um pouco mais em baixo, próximo ao cos da cueca, safadinho, tinha um volume enorme nela, seu mastro parecia enorme.

Yuri: Ainda está sujo bem aqui guri haha.

Me sentei em seu colo depois de ter limpado tudo, senti seu pênis duro em minha bunda, estiquei seus braços em cada lado da cama com os meu braços por cima, voltei a beijar aquela boca gostosa.

Yuri me agarrou pela cintura, se virou sobre mim, ficando por cima, fez o mesmo comigo, esticou meus braços e me beijou, passou sua língua sobre meu queixo, desceu sobre meu peito, mordiscou meus mamilos, e voltou para minha boca.

Eu não sei se estava preparado para transar, mas não ia falar isso.

Yuri: Tu é muito gostoso, muito lindo, eu queria avançar com você mais do que amassos, mas quero falar com seus pais entendeu, não quero nada escondido, quero você nas legalidades.

Júlio: Meu pai vai te botar para correr, quase da idade dele.

Yuri: Credo, eu tenho 24 anos, não sou velho.

Júlio: Eu tenho 17.

Yuri: Eu sei bebe, meu bebe.

Ficamos abraçados ali, conversando, se beijando e excitando um ao outro.

Cheguei em casa bem feliz, meus pais estavam deitados, fui dormir tranquilo.

valeu gente, se acertarem lá em cima eu posto outr capítulo hoje mesmo.

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Comentários

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Muito bom amando o conto. Quero ver so o que julio vai descobrir. pq mentira tem perna curta e com certeza yuri ta escondendo algo. :)

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Reação do pai me surpreendeu, afinal as mães são mais aceitativas. Saiu do comum. Gostei.

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Adorei esse conto vim começa a ler agora é achei top😍😉 resposta da pergunta =alilli

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NA VERDADE, JOÃO FEZ FOI UM FAVOR. APENAS ANTECIPOU O QUE PROVAVELMENTE TERIA QUE ACONTECER MAIS TARDE. CREIO QUE SUA MÃE VAI REVER OS PONTOS DE VISTA DELA.

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Adorei o capítulo! Yuri tá sendo um fofo em esperar pra falar com a família dele! Continua logo!

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Amigo seus capitulos sempre maravilhosos!pelo q vejo vai rolar mais um capitulo!!! Bjao lindo!!

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Claro que era a Alili falando do Marcel ne kkkkkk Eu conheço um guri com esse nome e é bonitinho.

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