Abstinência

Um conto erótico de Elly
Categoria: Heterossexual
Contém 1320 palavras
Data: 22/09/2016 12:01:56
Assuntos: Heterossexual

Mauricio e eu estávamos saindo há três semanas.

E nesse tempo ficamos apenas nos beijos e amassos pelos cantos. Sem sexo.

Sem namorado há seis meses, aquela abstinência estava me matando. Trabalhávamos em um Bistrô. Mauricio era Cozinheiro, um homem que chamava a atenção. Moreno, forte, ombros largos, o típico homem que faz serviços braçais, com cabelos castanhos e olhos verdes que pareciam ler a minha alma.

Eu sou a Laura, hostes do restaurante. Alta, corpo esguio, cabelos lisos e curtos, coxas grossas e seios fartos.

Mauricio gostava de um joguinho sujo, adorava me provocar.

Toda dia ele vinha me testar com a desculpa de estar fazendo a ronda das áreas. Idiota. Pois a única ronda que ele deveria fazer era nas câmaras da cozinha.

E eu, adorava toda aquela atenção, alias que mulher que não gosta ?

Me dava beijos na nuca, passava a mão na minha bunda ou simplesmente sarrava em mim. O menor contato com ele já me deixava em "ponto de bala".

Dias haviam se passado sem que ele sequer mencionasse sexo. E sinceramente àquela altura do campeonato eu seria capaz de topar até uma mera trepadinha. Algo me dizia que ele sabia o quanto estava me deixando maluca, e eu odiava ser tão fraca. Depois de semanas 'subindo pelas paredes' com ele, marcamos de sair. Estava empolgada como há muito não se via. e como se a cidade pressentisse o meu bom humor o restaurante aos poucos foi enchendo, ate que não restasse lugar disponível, e ficássemos com uma imensa lista de espera. Parecia um plano maligno para acabar com a noite e o meu bom humor (risos).

Ao final da noite já não estava tão empolgada, o salto estava acabando comigo. Estava cansada e só queria a minha casa, mais precisamente a minha cama. Já de madrugada as tarefas da noite haviam terminado e fomos liberados; Mauricio se ofereceu para me acompanhar até o táxi, pois mesmo sendo uma caminhada curta até em casa, eu simplesmente, não me sentia tão disposta. Sendo os últimos a sair do bistrô resolvemos por segurança esperar dentro da loja pelo bendito táxi. Esperei sentada pelo que me pareceram horas, no sofá da entrada, sozinha, pois Mauricio disse que havia esquecido de ligar o alarme e desligar as luzes da cozinhaMas, para minha surpresa não foi só o que ele fez, o safado estava aprontando...

Quando ele voltou tinha um sorriso malicioso no rosto, o tipo de sorriso que fazia uma mulher se apaixonar. Quando se sentou ao meu lado, imediatamente fiquei alerta, excitada e ciente do lugar, das câmeras e do risco. O que por incrível que pareça deixou tudo tão deliciosamente perigoso que me vi torcendo para o táxi não vir...

Não queria romantismo naquela hora, então não me surpreendi quando ele simplesmente me puxou para o colo dele, me fazendo ficar sentada com as pernas abertas, eu não tinha o costume de usar calcinha mas mesmo assim a meia calça dificultava muita coisa.

Eu sabia que coria o risco de perder o meu emprego, e, ainda assim não conseguia me esquivar dele. Começamos a nos beijar de forma lasciva, ele já estava com a mão embaixo da minha blusa, me levando a loucura com poucos toques, a adrenalina pulsava na minha corrente sanguínea eu queria que ele parasse mas não tinha forças para fazê-lo parar...

A cada gemido que eu dava ele ficava cada vez mais animado, eu sabia, que mesmo que não fossemos até o fim , já era tarde demais, pelo menos no que dizia respeito ao meu emprego.

Percebendo a minha instantânea irritação Marcelo simplesmente disse "relaxa, eu já cuidei de tudo!"

Os beijos ficaram mais famintos e mão mais boba , roçando de leve a borda da minha meia calça que por milagre ainda estava intacta. Entre gemidos e sussurros ele me disse que já tinha desligado as câmeras mas que não tinha a intenção de ir até o fim. Fiquei um pouco constrangida por ter sido tão facilmente seduzida. Era obvio que eu queria sexo e ser tão facilmente manipulada me deixou meio tonta.

Eu queria, não, eu precisava dar o troco, simplesmente me ajeitei e sai do restaurante com uma raiva incomum. Sem esperar pelo táxi saí caminhando na rua, frustada, cansada e extremamente excitada. Eram apenas dois quarteirões do restaurante ate a minha casa e estar com raiva do meu futuro-ex-namorado-manipulador me deu um gás a mais...

Eu sequer tinha chego à esquina quando ele me segurou pelo braço, o tesão ainda borbulhava nas minhas veias e o simples toque me deixou sem ar.

Como eu não disse nada ele só me abraçou e disse ao pé do meu ouvido: ' Relaxa minha linda, eu não disse que não te quero! Só disse que não queria te ter naquele sofá, eu quero que você jamais esqueça desse dia, quero que seja especial'.

Putz se antes eu estava cega de raiva agora eu estava cega de vergonha. Maurício não faz o tipo romântico e isso me surpreendeu. Mudamos a rota para a casa dele, eu queria me redimir por ter agido daquela forma.

Entramos no taxi e ele somente segurou a minha mão, já eu queria que ele segurasse outra coisa :)

Vinte minutos depois chegamos na casa dele. Era uma vila de casas e assim como muitas a dele tinha portão individual. Precisei conter minha impaciência quando ele disse que ia me mostrar a casa, não me levem mal mais a casa podia esperar!! Mesmo assim eu fui, quando chegou no banheiro minha paciência já estava no limite, então eu simplesmente o agarrei, tirei-lhe a blusa e comecei a beijá-lo... As coisas voltaram a esquentar. E ele assumiu o controle ainda com os labios colados ao meu ele me levou até o box e ligou a água quente sem se importar se ficaríamos molhados. Tiramos os sapatos e o restante das roupas entre beijos e gemidos. A cada toque eu ficava mais excitada, enquanto ele acariciava um dos meus peitos chupava o outro, eu estava a ponto de perder a sanidade quando ele pôs uma das minhas mãos na sua ereção, abandonando um dos meus peitos ele disse: _ olha como você me deixa duro- deslizando minha mão sob a dele - fico assim só de te ver.

Pra mim, não existe tesão maior do que ser desejada, ajoelhei, comecei a chupá-lo com vontade, ele gemia e sussurava meu nome massageei suas bolas. Minha buceta queimava como se estivesse em chamas. Ele me segurou pelos cabelos e me levantou antes de gozar dizendo que ainda não estava saciado. Erguendo uma das minhas pernas ele se posicionou na minha frente e colocou a cabeça do pau na minha fenda, mexendo pra cima e pra baixo. Devagar ele foi entrando, com a mão ainda acariciando meu peito, e aos poucos ele foi metendo, enfiando devagar pra não machucar, eu sabia que não ia aguentar muito tempo, então disse pra meter com vontade, pra fuder com força por que era assim que eu gostava. Ele obedeceu claro, e começou a socar firme, até o talo. Eu estava complemente sem fôlego, o som dos nossos gemidos se misturava com som da água sobre nós. Quanto mais rápido ele metia mas eu queria que metesse, afastando o cabelo molhado do meu rosto ele beijou o meu pescoço e sem aviso me deu um chupão, e outro mais forte, até que não aguentei e me desmontei sob seu corpo, estremecendo ao gozar e perdendo a noção de tudo.

Tomamos um banho rápido e fomos para o quarto dele, sorri ao ver o quarto dele com uma duzia de girassóis espalhados, minha flor favorita. Com um beijo casto ele me disse que o plano sempre foi vir à casa dele, que ele só queria que fosse especial.

Deixei a toalha cair e disse: _ a gente pode fazer tudo isso de novo!

E lá estava o meu sorriso favorito de novo. :)

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Comentários

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Obrigada pelos comentários... Muito gratificante para mim.

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Elly que delicioso muito bom Parabéns!!! Não tem como não ficar editado.. bjs :)

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