O Brutamontes que eu conheci dividindo o apê! Parte 7

Um conto erótico de Augusto
Categoria: Homossexual
Contém 2044 palavras
Data: 17/09/2016 01:17:39

Fico extremamente feliz de muitos estarem gostando, afinal sou fã de muitos escritores aqui da casa, e toda indicação é bem vinda Sempre.

Sobre os comentários e os zeros também fico feliz, pois isso é sinal que a história de certa forma está sendo lida por alguém, ressalto também utilizarem a internet ou um dicionário para pesquisarem mais a fundo o tema “erotismo”. Fica bem claro que não é só sexo, e se quer sexo explícito sugiro que leia contos sem começo meio e fim ou procure algum filme pornô na internet.

A história vai ter todo um enredo como muitos já sabem e vai ter muito chão pra sexo, ciúmes, brigas e intrigas.

Desde já agradeço a atenção de todos.

...

Me despedi com um toque acompanhando de um abraço. Sergio o acompanhou até a porta.

Tranquei a porta do meu quarto e cinco minutos depois apaguei.

...

Lembro-me de ter sonhado e neste sonho estava me formando, com diploma na mão. Todas as pessoas ao meu redor me aplaudiam e Sergio vinha ao meu encontro me abraçando com um beijo de parabéns. Me surpreendeu aquilo tudo já que ele não era assumido ou de se assumir para alguém. Minha mãe estava com um vestido vermelho com tons em degrade e meu pai num terno cinza aguardando para me abraçar.

Fui interrompido com uma soco na porta...

Sergio: Caio ta tudo bem ai?

Caio: Estava até você me acordar. Disse abafando com o travesseiro.

Sergio: Você precisa comer algo, fiz uma sopa.

Caio: Eu não estou doente pra ficar me tratando assim.

Sergio: Meu, você é chato pra porra.

Caio: Eu menti em algo que falei? Disse abrindo a porta.

Sergio: Não, mas acho que deve estar morrendo de fome.

Caio: Iremos ter companhia para o jantar?

Sergio: Não, ela já foi embora, era uma amiga minha.

Caio: Chama ela pro jantar na próxima, nem deu tempo de nos conhecermos. Falei num tom sarcástico.

Sergio: Não vai ter próxima, ela apareceu aqui de surpresa.

Caio: Quantas mais irão aparecer de surpresa? Assim eu do licença pra te deixar mais a vontade.

Sergio: Cara, eu respeito quem mora comigo, só não esperava pela visita dela, tava meio pilhado.

Caio: Ah sim. Bacana!

Sergio: Mudando de assunto, como está se sentindo.

Caio: Estou bem feliz da vida, tomei uns chutes, meu celular foi roubado, melhor impossível.

Sergio: Porra man, você esta impossível de conversar. To ali na mesa jantando.

Sergio deu as costas e foi comer. Acho que eu tinha o tirado do sério, mas estava irritado, odeio que me perguntem coisas óbvias, do tipo “Ta bem” “se machucou” tem certas coisas que deviam ser proibidas de ser perguntadas.

Jantamos em silencio, Sergio concentrado em seu prato de sopa, toda hora me encarava, mas nem liguei, fingi que não estava percebendo e mandei pra dentro a sopa que por sinal estava muito boa.

Ele foi pro quarto enquanto fiquei na sala deitado vendo Tv, como tinha dormindo um pouco mais a tarde, custei a dormir depois. Mas no final o cansaço sempre vence.

Dormi ali mesmo na sala. Senti alguém pela manhã me cobrindo. Era Sérgio. Achei bacana da parte dele.

Aquele dia não fui a aula, fui numa loja próxima para comprar um celular novo, para manter contato com meus pais e amigos, e por sinal optei em não contar nada a ele, não queria trazer transtornos.

Passei a tarde toda visitando algumas lojas, comprei um tapete novo para o quarto e um porta-retratos para colocar algumas fotos que havia trago de viagem. Almocei num restaurante ali perto e peguei um táxi até o caminho de casa. Como Sérgio utilizava o carro e eu estava sem cara pra pedir emprestado ou algum tipo de favor, acabei gastando uma graninha com táxi.

Cheguei no apartamento com segurança, liguei na minha operadora pra resgatar o número antigo e tratar de botar os contatos em ordem.

Coloquei o tapete no centro do quarto, enquanto arrastava o guarda roupas, troquei de lugar com a cama e ficou tudo do meu jeito.

Fui interrompido com o barulho do interfone.

Sr Zé: Caio, boa tarde! Tem um Marcelo aqui querendo falar com você.

Caio: Pode mandar subir Zé.

Sr Zé: Ta bom.

Caio: Obrigado.

Minutos depois a campainha estava tocando. Estava de qualquer jeito para atender Marcelo, não esperava uma visita surpresa.

Caio: Não espera uma visita hoje. Disse abrindo a porta surpreso.

Marcelo: Vim saber como você tá. Como passou a noite? Não foi pra aula hoje resolvi passar aqui para ver se estava bem.

Caio: To bem, obrigado pela preocupação. Hoje eu não fui estava um pouco dolorido e precisava comprar um celular novo já que perdi o meu.

Marcelo: Você já foi bater perna? Ta maluco cara.

Caio: Não dá pra ficar incomunicável.

Marcelo: Devia ter me avisado, te pegava aqui e levava.

Caio: Marcelo você já fez muito por mim e de verdade não sei nem como te agradecer.

Marcelo: Só se preocupe mais com você. Nós temos apenas uma vida, e o que fiz não foi nada mais que minha obrigação, sei que faria o mesmo se estivesse no meu lugar.

Caio: Quer tomar um café?

Marcelo: Eu aceito sim!

Coloquei a agua para ferver enquanto conversávamos na mesa da cozinha...

Caio: Me conta como foi a aula hoje?

Marcelo: Não teve nada demais, o professor nem chamada fez acredita.

Caio: Nossa que sorte, não vou levar falta.

Marcelo: As meninas perguntaram por você, disse o que aconteceu de fato mas que estava bem.

Caio: Ah, sim. Amanhã estou de volta.

Marcelo: Contou aos teus pais sobre o incidente?

Caio: Achei melhor não preocupa-los afinal já estou bem. Toma aqui o dinheiro dos remédios.

Marcelo: Guarda o dinheiro, não to precisando.

Caio: Faço questão, por favor aceita.

Marcelo pegou sem graça o dinheiro e colocou na carteira. Passei o café peguei umas torradas e ficamos mais um tempo conversando, o papo estava legal foi de trabalho a filmes. Ele havia me indicado uma mecânica próxima para eu entregar um currículo. Já que eu tinha uma certa experiência com meu pai não custava nada tentar.

A conversa foi interrompida quando Sergio abriu a porta. Olhamos de leve e continuamos a conversar só que pausadamente.

Sergio: Boa tarde!

Marcelo: Boa tarde. Disse Marcelo levantando e estendendo a mão.

Sergio o cumprimentou seriamente. Estava bem vestido, ou melhor como todo professor de Educação física se veste. Calça de elástico, aquela camisa colada e um tênis.

Sergio: Trouxe uns pães doces, se quiserem.

Caio: Obrigado, mas já to cheio de torradas.

Sergio: Você era o cara que passou por aqui ontem né. Disse num tom seco...

Marcelo: Sim, sou eu que ajudei seu amigo...

Sergio: É ele comentou mesmo, estranho você aparecer assim do nada.

Olhei fixamente para Sérgio e não estava entendendo o questionamento dele, minha vontade era de fuzila-lo.

Marcelo: Não apareci do nada, estava indo para casa quando deparei com Caio caído no chão.

Sergio: Ai você saiu do carro, e salvou a vida dele.

Marcelo: Quase isso.

Sergio: Isso merece uma comemoração pela vida do meu brother aqui. Disse Sérgio entrelaçando seu braço no meu pescoço.

Caio: Vocês querem parar de se referir a mim como um objeto? Me sinto numa bolha, já estou bem grandinho e não preciso de nenhum dos dois discutindo o que eu devo ou não fazer.

Disse tirando o braço de Sergio do meu pescoço.

Marcelo: Tem razão. Bom eu vim aqui ver como você estava e está bem. O Churrasco do meu primo ainda está de pé?

Caio: Está sim!

Marcelo: Te vejo na aula amanhã cara. Foi um prazer conhecer você Sergio.

Sergio: Não posso dizer o mesmo.

Marcelo deu de ombros e foi embora, Sergio foi para o seu quarto me deixando parado ali tentando entender o que foi tudo aquilo.

Caio: Qual é o seu problema?

Sergio: Nenhum cara.

Caio: Você ta tentando expor minha amizade, me deixar com cara de trouxa na frente dos outros... Não estou entendendo.

Sergio: Caio, acorda ta na cara que aquele cara é um babaca.

Caio: O grande babaca aqui esta sendo você.

Sergio: Mano não vou bater boca com você. Foda-se você.

Sergio deu as costas e foi para a cozinha tomar café. Fui para o meu quarto não era obrigado a escutar aquelas bobeiras.

Aquilo tudo estava me enchendo o saco, tentava olhar para ele como se nada houvesse acontecido, depois sou assaltado, chego em casa e ele estava com outra pessoa, era muita informação para pouco tempo.

Fiquei lendo algumas bobeiras numa revista que havia comprado, até que meu pai me ligou.

Caio: Oi pai...

Claudio: Filho, liguei para saber se está tudo bem, estava com um aperto no coração.

Caio: Está tudo bem sim pai. To aqui deitado no meu quarto, está tudo tranquilo. O Senhor está bem?

Claudio: Sim estou, só fiquei preocupado você. As aulas como estão?

Caio: Está tudo correndo muito bem pai. Pode ficar tranquilo to bem.

Claudio: Se acontecer algo por favor não hesite em me ligar.

Caio: Ta bom pai.

Nos despedimos ali, realmente premonição de pai é algo incrível, não iria contar pra ele tudo que aconteceu, afinal não queria assustar o meu velho.

Minha mãe por sinal não estava muito ai pra mim diga-se de passagem, acho que pra ela depois que o filho faz seus dezoito anos já tem liberdade o suficiente. Na verdade parei de depender dela aos quinze, mas amo ela da mesma forma que meu pai.

Escutei a porta bater. Sergio havia saído, mal tinha chegado não tinha entendido muito bem ou se estava irritado por toda aquela discussão.

Mas ele fez bem, assim as coisas iriam se acalmar um pouco. Fiquei na sala acompanhando de uns chocolates enquanto anoitecia. E por incrível que pareça já se aproximava da meia noite e Sergio não havia aparecido. Estava preocupado afinal ele estava irado.

Ele podia ser ogro, mas até que sabia usar as palavras comigo, eu por outro lado não me poupava em ser seco, acho que era minha maior defesa. Não vou dizer que isso é certo ou que é uma qualidade minha, mas eu estava no automático quando isso acontecia.

Logo depois escuto alguém bater na porta. Era Sergio...

Caio: Cadê sua chave. Disse tentando entender algo...

Sergio estava completamente bêbado e fedendo a álcool, acabou tropeçando na rampa que tem para sala e levou um tombo.

Sergio: Eu to bem. Disse Sergio com a língua enrolada...

Caio: Não você não ta bem, está bêbado...

Sergio: Eu precisava descontar minha raiva em algo...

Apoiei Sergio em meus ombros e o levei até o quarto.

Caio: Você é muito inconsequente mesmo. Um belo exemplo de professor você.

Sergio: Cala boca. E você é um grande babaca.

Caio: Não vou discutir com você pois esta bêbado, levanta ai que você vai tomar um banho.

Levei Sergio até o banheiro. Ele não estava parando em pé, sua perna bambeava e ele não falava coisa com coisa.

Tirei a sua camisa.

Sergio: Não vai se aproveitar de mim né?

Caio: Porra até bêbado você fala merda. Tira logo essa calça e entra debaixo do chuveiro.

E assim ele fez, foi para o chuveiro de cueca e ficou ali sentado enquanto a agua escorria pelo seu corpo. Não deixei de observar aquele corpo, era a primeira vez que via ele assim, podia até ser errado repara-lo naquele momento mas foi algo involuntário. Aqueles olhos fundos o cabelo escorrido por conta da agua, suas pernas eram fortes e rígidas e tinha uma barriga muito bonita.

Sergio: Entra aqui comigo.

Caio: Para de falar merda, toma logo esse banho que eu tenho horário amanhã.

Sergio: Você é muito chato comigo. Disse Sergio num tom triste.

Caio: Vamos logo com isso não tenho o dia todo e não quero que fale merda depois.

Sergio: Tudo o que falamos tem um fundo de verdade...

Depois do banho acompanhei Sergio até o quarto para se certificar de que estava bem. Ele já estava voltando a sua realidade quando estava trocando de roupa. Dei licença para ele enquanto fui até o meu quarto.

Aquele homem sabia como mexer comigo, não sei o que aconteceria se tivesse dado corda a ele. Mas no momento não queria piorar

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Comentários

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Muito bom...seus contos sao meus prediletos...Parabens pelo enredo...muito bom mesmo.

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Tá muito gostosin... adoro, ter essa expectativa de quando vai rolar o primeiro beijo, o primeiro sexo e por aí vai...

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Caralho viado, ta arrasando no conto, muita gente lendo, parabéns. O boy é dificil, mas o caio é mais dificil ainda, o mino grosso. Bjss bi!

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Valeu cara.... Show de bola a parte de hj! Curti muito......Continua logo!

Abraços

Peludodf

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Você está sendo muito rude com ele. Dá um alívio. Já sou fã do Sergio e já torço por vocês!

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Seu conto é gostoso demais de ler, mas o Caio é muito marrento! hahaha E o Sergio está precisando de atitudes sóbrias.

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Ótimo d+ ansioso pra vê Sérgio tomando a iniciativa 😍😍😍😉

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Olha, te falar a verdade, relutei em ler seu conto por ser o mesmo tema de outro conto que está sendo postado... aí resolvi ler mesmo assim e me surpreendi, tu escreve bem e de forma madura, é legal de ler, enfim. Sobre esse capítulo, Sérgio é apenas um babaca tentando entender os sentimentos Hue Marcelo tá marcando em cima e se o Sérgio não acordar vai perder o bonde que já tá andando. Tô adorando. MAIS!

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Adorei o capítulo! Se o assalto foi planejado por Marcelo, qual seria o motivo? Acho que Sérgio tá sentindo algo!

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Tá Perfeito esse conto, mas o Sérgio não deveria toda hora descontar seus problemas na bebida, o cara é muito fraco e na hora de falar a coisa certa; só piora kkkk

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O Sergio està confuso com seus sentimentos, por isso essa confusão toda. E o Caio mesmo gostando dele soube respeitá-lo.

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Cara ele qria vc, mas tens razão porre não dá, se ele qr q vá e te chame sóbrio e aí sim podem ser feliz, enquanto o Marcelo será mesmo q ele planejou tudo isso?

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POXA, DEVERIA TER ROLADO ALGO. ELE MESMO BÊBADO ESTAVA QUERENDO. E BÊBADO FALA COISAS QUE TEM VONTADE DE DIZER MAS NÃO TEM CORAGEM SE ESTIVER SÓBRIO. SERÁ QUE MARCELO É MESMO UM BABACA? SERÁ Q ESSE ASSALTO NÃO FOI PLANEJADO?

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Amoooo seu conto!!

Posta outro hoje. Por favor 😢

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