O Brutamontes que eu conheci dividindo o apê! Parte 4

Um conto erótico de Augusto
Categoria: Homossexual
Contém 1962 palavras
Data: 13/09/2016 00:52:30

Galera, muito feliz que estejam gostando. Não vou ficar enrolando aqui com os agradecimentos, faço isso no final. Segue a continuação...

Sergio estava apoiado em meus ombros, acompanhei ele até o quarto que se jogou na cama. Peguei uma coberta e joguei em cima, quando sinto ele me puxando pra um abraço.

Sergio: Cara obrigado pela noite de hoje. Disse ele encostando sua boca em meu ouvido.

Senti um arrepio ao ouvir aquilo, que sai fora do controle e acabei dando-lhe um beijo. Fui correspondido nos primeiros segundos, mas levei um empurrão que cambaleei e cai no chão.

Sergio: Caralho qual o seu problema? Ta maluco meu irmão ?

Fui atirado com certa brutalidade no chão, Sergio era forte fiquei caído ali no chão imóvel não estava raciocinando direito. Estávamos sobre efeito do álcool tanto eu quanto ele.

Caio: Me desculpa não sei o que deu em mim...

Mal terminei de falar vi aquele brutamontes por cima de mim, fiquei sem forças na hora achei que iria apanhar ali mesmo.

Sergio: Você ta querendo abusar de mim aqui? Eu estou bêbado mas ainda estou aqui porra.

Engoli seco, afinal achei que ele estivesse me olhando diferente, mas acho que me enganei, não iria adiantar eu falar algo, iria soar como desculpa.

Caio: Você achou que eu iria querer abusar de você? Um cara tosco... Vai tomar no seu cu seu merda, ta se achando demais. O incrível é que na hora que veio falar no meu ouvido encostando no meu pescoço podia né?

Deveria ter me calado enquanto era tempo, mas mal terminei de cuspir as palavras senti um soco atingir minha boca.

Sergio: Pega suas coisas e some daqui. Disse Sérgio meio mole com as palavras.

Aquele soco acabou que cortando minha boca, mas o efeito do álcool era tanto que não senti nada, apenas cuspi o sangue me apoiei na penteadeira do seu quarto e com o resto de forças que tinha me levantei.

Caio: Você é tão podre, se realmente fosse o macho que diz ser não estaria fazendo tudo isso. Um verdadeiro babaca...

Dei as costas sai do seu quarto encostei a porta e fui até a cozinha, peguei minha carteira e o celular abri a porta e fui a caminho do elevador.

Fiz errado em beijar ele, mas em nenhum momento a intenção foi em abusar dele por estar bêbado, afinal ambos estávamos bêbados. Nunca senti algo tão forte igual estava sentindo por Sergio naquele momento, acho que no fundo sempre soube o que realmente eu era o que eu queria. Foi diferente beijar um cara, sua boca era quente, estava com um gosto amargo e por rápidos segundos fui correspondido. Diferente de beijar Beatriz, algo sem desejo, sem vida, em gosto e muito menos empolgação.

O elevador chegou até meu andar, sai com a roupa do corpo e fui até a portaria.

Sr Zé: Aconteceu algo Filho?

Caio: Não. Está tudo bem. Disse tentando disfarçar.

Sr Zé: Sua boca está cortada, precisa lavar isso rapaz.

Caio: Não é nada, o senhor pode por favor chamar um táxi?

Sr Zé: Claro.

Caio: Obrigado.

Sr Zé: O Táxi chega em cinco minutos, pega essa garrafa de agua lava essa boca.

Peguei a garra, fiz um bochecho e cuspi num canteiro que tinha do lado, senti um leve gosto de sangue.

Sr Zé: Toma, usa essa toalha.

Caio: Obrigado Zé.

Enrolei a toalha no dedo indicador e encostei de leve no canto da boca. Caralho estava ardendo, acho que o efeito do álcool estava passando. Não demorou muito para que o táxi chegasse.

Caio: Muito obrigado pela agua e a toalha.

Sr Zé: Que isso meu filho, não a de que, fique bem cuidado na rua nesse horário.

Entrei dentro do táxi e pedi para que ele me deixasse no hotel mais próximo dali.

Fiz Check-in já era quase 3 horas da manhã, peguei a chave do meu quarto e subi. Tratei de tirar a roupa que estava grudada em meu corpo e fui para o chuveiro. Não estava com forças para ficar de pé, sentei ali mesmo no ralo e fiquei pensando em tudo que havia acontecido.

Nossa, parecia que eu estava num filme de adrenalina, do nada tenho que sair da minha cidade, deixar meus pais, meus amigos, me senti atraído por um desconhecido e menos de duas semanas eu estava bêbado ali beijando ele. Acho que foi a primeira vez que tive coragem na vida pra fazer alguma coisa. Sempre fui muito maleável, qualquer coisa estava boa para mim, evitava discutir e falar o que pensava.

Mas acho que tudo aquilo estava mudando, quando as pessoas mexem com a gente a reação é outra, o comportamento, as atitudes. Eu só não sabia se estava melhorando ou piorando.

Fiquei por meia hora ali deixando agua escorrer pelo meu corpo. O efeito do álcool estava menor, me enrolei na toalha e fiquei sentado na ponta da cama. Minha boca estava com um leve inchaço.

Coloquei minha cueca e fui me deitar, já estava tarde e eu precisava descansar pois amanhã teria que enfrenta-lo cara a cara.

...

Acordei com meu celular tocando, era Sergio. Resolvi ignorar, pois ainda era muito cedo. Resolvi dormir mais um pouco.

Não sou de acordar tarde, mas confesso que aquele dia acordei já era quase 14:00 horas, minha cabeça estava latejando de dor e como se não bastasse nada daquilo era um sonho. Sim era real, eu tinha beijado Sergio por impulso, e acabei com um soco na boca. Minha boca estava com um leve inchaço, ignorei e fui me vestir.

Desci até área gourmet do Hotel e peguei um café extra forte, para minha sorte não sou tão fraco a bebidas, ou melhor não sou desses que vomita tudo o que bebeu e mais um pouco. Mas a dor de cabeça estava incomodando. Tratei de pedir um remédio na recepção a moça por sua vez que se encontrava lá tinha um em sua bolsa, não precisei pagar por ele.

Eu não poderia ficar no hotel o dia toda, precisa voltar lá, pegar minhas coisas e ver o que iria fazer da vida.

Sai do hotel por volta das 16:00 e peguei um táxi até o apartamento. Não queria ter que olhar na cara de Sergio, estava envergonhado com toda aquela situação, mas também estava “emputecido” com ele. Também estava no meu direito, o desgraçado deu a entender uma coisa e ainda meu deu um soco. Por que diabos eu iria querer abusar dele bêbado? Ambos agiram pelo impulso e no final ficou aquele grande mal entendido.

O táxi foi se aproximando e bateu aquele frio na barriga.

Sr Zé: Que bom que voltou meu filho, como esta essa boca ai?

Caio: Está bem melhor Zé, obrigado pela força. Sabe se Sergio está por ai?

Sr Zé: Olha eu vi ele saindo cedo pela manhã, mas acho que não voltou ainda não.

Caio: Obrigado.

Ufa menos mal, ele não estava em casa, me senti um pouco aliviado afinal não sei qual seria a reação dele ao me ver.

Peguei o elevador e fui em direção ao apartamento. Ao entrar tudo estava conforme havíamos deixado, a cozinha estava cheia de copos e garrafas vazia, o tapete da sala estava torto e o quarto de Sergio vazio. Precisava conferir.

Fui até meu quarto e estava tudo como eu havia deixado. Aproveitei que as malas estava ali do lado do guarda roupas e comecei a colocar minhas roupas. Grande parte estavam bem dobradas e não tive muito trabalho...

-Vai aonde?

Fui surpreendido ao ouvir aquela voz falhada e rouca se aproximando do meu quarto. Sergio havia se aproximado que nem percebi entrando. Fiquei pálido, afinal não esperava ser pego de surpresa. Não que eu fosse ir sem lhe dar alguma satisfação, mas o momento na era propicio para encontros.

Caio: Estou arrumando minhas coisas, fica tranquilo que não vou incomodar e estou sumindo daqui...

Sergio: Cara, me desculpa por ontem. Perai sua boca está cortada, não me diga que eu fiz isso.

Sergio foi se aproximando...

Caio: Não se aproxima, está tudo bem, foi só um corte.

Sergio: Mano o que eu fiz contigo. Olha o que você fez eu fazer...

Caio: Eu fiz?

Sergio: Cara, tu sabe que eu não sou viado brother.

Caio: Viado? Então é assim que você se refere a mim? É realmente eu não te conhecia, agora sei que você não é tão legal quanto parecia ser.

Sergio: Desculpe a palavra não foi a intenção. Mas qual seria a sua reação se alguém te beijasse do nada?

Caio: De verdade? Não sei, mas não sairia socando a pessoa por ai. Isso não me faria mais homem.

Sergio: Você não me entende né?

Caio: Não. Disse colocando as roupas na mala.

Sergio: Deixa eu ver esse corte aqui. Disse Sergio se aproximando de mim, colocando sua mão áspera em meu rosto virando par o seu lado.

Caio: Ta tudo bem, já que desincha. Desencana

Sergio: Cako. Não precisa ir embora, falei aquilo no calor do momento, sabe que gosto da sua companhia, e você é um cara ponta firme.

Simplesmente ele havia me apelidado igual os meus amigos me chamara, era muito abuso para uma pessoa só.

Caio: Não quero atrapalhar sua vida Sergio, não quero deixar as coisas piores que estão. E estou chateado com tudo o que disse.

Sergio: Eu no seu lugar também ficaria, mas não precisa sair daqui, pode dormir aqui tranquilo, não precisa nem falar comigo se quiser. Tem todo direito de ficar na sua.

Caio: Não sei. Posso ficar no hotel numa boa...

Sergio: E vai ficar gastando até quando? E quando a grana acabar?

Caio: Garanto que não iria pedir algo a você.

Sergio: Mano, para de marra velho. Pra um mineirinho tu ta bem rabugento, ta parecendo Eu.

Caio: Você não me conhece...

Sergio: Vai ficar ou não? Pegar ou largar... Disse Sergio estendendo a mão para mim.

Apertão a mão dele e concordei com a cabeça e uma cara fechada, o mesmo serrou o nosso cumprimento com a outra mão.

Sergio: Pronto agora não pode ser desfeito. Disse ele tentando me tirar um sorriso.

Dei um sorriso de canto de boca enquanto ele foi para o seu quarto. Não sei se fiz o certo ficando lá, mas não iria conseguir ficar morando num hotel sem emprego e até que achasse outro lugar banca para ficar, poderia me custar uma boa grana.

Troquei de roupa e fui para a cozinha dar uma geral, estava uma zona e se tem uma coisa que não gosto e de casa bagunçada.

Sergio: Precisa de ajuda ai?

Caio: Não obrigado.

Sergio: Anda deixa eu te ajudar...

Caio: Pega aquele rodo ali, passa um pano na sala enquanto eu arrumo a cozinha.

Sergio: Não gosto de passar pano.

Caio: E do que você gosta?

Sergio: De secar a louça.

Caio: Ótimo, termina a cozinha enquanto eu passo pano na sala.

Sergio: Beleza ranzinza.

Peguei o rodo dele, que fez uma leve pressão ao me entregar, ele estava querendo bancar o palhaço e eu ficava mais irritado com tudo aquilo. Ele sabia como mexer comigo, eu confesso que no começo achei que era tudo uma grande bobeira da minha cabeça, mas não era e fiquei preocupado em como esqueceria tudo aquilo.

CONTINUA...

GALERA, DESCULPEM PELA HISTÓRIA RÁPIDA, DURANTE A SEMANA É CORRIDO EU DIGITAR, ENTÃO PRA NÃO DEIXA-LOS SEM NADA OPTEI POR ESCREVER UM POUCO MENOS, SENÃO IRIA DEMORAR MAIS TEMPO PARA POSTAR...

MAIS UMA VEZ GOSTARIA DE AGRADECER A TODOS...

nayarah, Pyetro_Weyneth, Monster, Geomateus, Ru/Ruanito, VALTERSÓ, K-elly, Quelsilva, Peludodf, BDSP, Flor de maio, Marcos Costa, gabriel.floripa, CeF, Atheno, magus, Zacry, Gordin.leitor, Guigo , rodrigopaiva, Tozzi, Hello 👌, Martines, Kalvin4, Catita , Glad.

SE ESQUECI ALGUEM DESCULPA, AGUARDO TODOS VOCÊS...

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Comentários

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odeio descobrir ótimos contos...daí fico ansioso pelo próximo capítulo hahaha curtindo a níveis extremos seu conto. super aceito a proposta de um conto conjunto! já somos bons sozinhos imagina juntos! vamos ver como faremos isso...

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Na expectativa dos novos acontecimentos... Tá muito bom!

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Eita caramba precisava disso tudo? Mas também foi um bj inesperado... Não q isso justifique

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Huum, compartilhar o mesmo espaço que um hetero, ainda mais sentindo atração por ele, deve ser o suplício de Tântalo. Gostando de teu conto ou relato, sei lá). Um abraço carinhoso,

Plutão

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Está começando a esquentar! Ansioso pelas cenas do próximo capítulo.

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Hum,Ele Gostou Do Beijo, Vamos Ver O que Rola Nos Próximos Capítulos.bjs😙

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