As taras de Affonsine II

Um conto erótico de Helga
Categoria: Heterossexual
Contém 1452 palavras
Data: 07/09/2016 20:51:35

De dentro do carro, Joel observa a casa onde mora a mulher que menos de uma hora atrás, tiveram uma relação sexual dentro da cabine do trem que trouxe os dois até a estação da residência dela.

O encontro dos dois, menos de duas horas atrás, foi inusitado e confirmou o dito de “atração física a primeira vista”.

Affonsine Cousane, esse é o nome dela, casada, proprietária de alguns imóveis e com um filho saindo da adolescência. O marido, Rubb tinha um trabalho medíocre na prefeitura. O pai dele tinha sofrido um acidente de carro e agora vivia na cadeira de rodas.

Joel já sabia disso tudo pois tinha pedido meia-hora atrás ao seu assessor que produzisse um dossiê sobre a mulher que o tinha fascinado e feito ele gozar na sua boquinha.

Ela, após o ato, se recusou a encontra-lo novamente.

Agora ele sabia onde ela morava. Voltaria no dia seguinte quando o marido estivesse trabalhando. Joel daria um jeito de fazê-la conversar com ele.

Liga o carro e nesse mesmo instante a porta se abre e o marido e o sogro de Affonsine saem e parecem que vão a algum lugar específico.

Joel os segue com o olhar e logo descobre eles entrando numa taverna.

Affonsine acabou de sair da banheira onde se masturbara com as imagens do que acontecera na cabine do trem. Ela ainda estava excitadíssima e já imaginava que terminaria com sua luxuria mais tarde com o marido.

Ela está vestindo o roupão quando houve a campainha. Imagina que seja uma das vizinhas. Pela vidraça da porta percebe que é um homem de terno. Imagina que seja um pregador de alguma igreja.

- O quê?! Como... como chegou aqui? Vá embora! Vá embora, por favor!

- Me escuta! Eu vou te possuir de qualquer maneira! A não ser que eu conte pro teu marido o que fizemos no trem e, pra confirmar, menciono a borboletinha tatuada embaixo do seio direito. Agora pega este envelope e me convida a entrar.

Affonsine, tremendo e segurando o robe na altura dos seios e da cintura, fecha a porta empurrando com o pé. Ela se pergunta onde ele aprendeu a falar tão bem o idioma dela.

Joel se vê num bem decorado hall de entrada, a direita a escadaria que dá aos cômodos de cima. A esquerda, um largo corredor que vai dar na ampla sala. Affonsine passa por ele e entra na sala com Joel logo atrás dela.

Nos primeiros minutos ela fica atordoada com o que tá acontecendo. Depois, vai conseguindo controlar os nervos e algo inédito passa a tomar conta de sua mente. Affonsine sabe que aquele homem não lhe fará mal, pois ele só quer sexo com ela.

De repente a compulsão de fantasiar sexo com estranhos começa a excitá-la e sente sua xaninha ficar úmida. Ela nunca quis ter um amante fixo que soubesse seu nome, telefone, hábitos e hora marcada pra treparem. O espontâneo era o que a enlouquecia de luxuria.

Joel a toma nos braços e a beija apaixonadamente. O corpo dela treme ao mesmo tempo Joel sente a quentura que emana da infiel Affonsine. Ela tenta ficar inerte sem responder ao roçado que ele faz com o corpo de encontro ao dela, mas aceita língua molhada que lhe invade a boca. Lentamente, Affonsine começa a chupar a língua dele.

Mas, o sentimento de culpa de que está traindo o marido ali na própria casa lhe dá um calafrio e vergonha toma conta de sua mente.

Ela se solta de Joel e o empurra. Ele tropeça e cai sentado no sofá.

- Não! Não! E não posso fazer isso! Por favor, entenda. Não me force a me tornar uma puta devido a minha natureza. Por favor... não abuse de minha fraqueza. Seja gentil. Tenha misericórdia. Por favor, vá embora.

Joel se levanta, tendo as sobrancelhas franzidas e a fitando bem fundo nos olhos. Affonsine sente o medo da certeza de que ele vá ignorar todos seus apelos. Ela vê Joel apertar os lábios e um semblante entristecido e envergonhado aparece rosto dele.

- Me perdoe, Madame Cousane. Não precisa me levar até a porta. Mais uma vez peço perdão e adeus.

Affonsine não sabe o que lhe deu. Se foi o semblante envergonhado daquele belo homem ou o modo como ele foi compreensível. O fato é que todo o excitamento represado durante anos de masturbação em sua fantasia de fazer sexo com homens desconhecidos, aflorou como lava de luxuria derramada por cima de sua cabeça.

Affonsine dá alguns passos e pára na soleira da porta a tempo de ver Joel a um passo da porta de saída.

- Monsieur!

Joel se vira. A claridade que vem do lado de fora através da parede envidraçada delineia o voluptuoso corpo de Affonsine Cousane.

Com um sensual gesto, ela faz o robe deslizar pelo corpo, caindo no piso. Joel se deslumbra com a espetacular nudez da tremula adúltera.

No segundo seguinte, Joel está agachado entre as pernas de Affonsine que tem uma das mãos lhe acariciando os cabelos e com a outra apertando ambos os mamilos num frenesi de excitação.

O odor e o sabor da femea ardente invadem as narinas e a boca de Joel, que o deixa enlouquecido, levando a algo quase metafisico, o ato de se chupar uma xaninha.

Esporádicos tremores passam por todo corpo de Affonsine ao tempo em que os lábios de Joel fazem uma ventosa em volta do grelinho e sua língua serpenteia na entrada da bocetinha.

A mão que acariciava os seios, agora está numa das nádegas amassando-a como se fosse massa de pão. Suas unhas penetram levemente na carne e ela a arranha, deixando riscos avermelhados.

De repente ela se vê virada destrambelhadamente e se apoia com os antebraços no murinho da lareira. O rosto melado de Joel se encaixa entre as nádegas e sua língua rombuda tenta invadir o anus da infiel esposinha.

Affonsine, literalmente urra ao sentir aquele prazer que só teve a tempos atrás. E a lembrança do padre Fourbét fazendo exatamente o que Joel faz agora, lhe vem a mente.

Ela se lembra vividamente estar segurando a saia escolar com os cotovelos apertados ao corpo e uma das mãos dedilhando sensualmente seu clitóris. Até o arfar dos sons de Joel são idênticos ao que ela então escutava, deixando-a mais louca de tesão como se fosse o urro de um Tarzan dominador.

O padre Fourbét a sodomizava em seguida.

Então, Affonsine leva ambas as mãos pra trás e escancara as nádegas, facilitando mais ainda a posse da língua de Joel em seu anus.

- Eu... eu espero que... que Monsieur seja gentil quando tomar... posse do meu... anus. Por favor... tome posse agora!

Affonsine sente a respiração quente que Joel exala em seu pescoço ao mesmo tempo que a bolotuda glande, que ela bem conhece, ir invadindo e expandindo gentilmente o anel de seu cuzinho.

A cabeça de Affonsine está encostada no peito de Joel e de sua boca aberta sai um longo soluço do prazer ao sentir a caricia no preenchimento lento do anus pela glande dele.

- Monsieur... deixa que eu... que eu vá completando... a penetração!

Affonsine dá uma leve torcida no próprio tronco pra alcançar com a mão a rola que lhe penetra o anus. Assim, ela vai se empalando analmente sem deixar a vigorosa rola perder o rumo.

Quando ela vira o rosto em direção ao de Joel, ele a beija apaixonadamente com todas as células de seu corpo vibrando de tesão ao sentir seu pênis ser lentamente engolido pelo cuzinho faminto daquela fascinante mulher.

A sensação das robustas nádegas encostarem-se em sua virilha, faz Joel enlouquecer e um primeiro tiro de ejaculação é sentido por Affonsine no seu tubo anal.

Agora é Joel que toma a iniciativa de possuir analmente a bela esposinha adúltera. Ele faz isso durante alguns minutos ejaculando sem parar e deixando Affonsine estupefata com aquele fenômeno.

Ela se abandona ao orgasmo alcançado pelo entra-e-sai da torona em seu cuzinho e de sua mão friccionando vigorosamente o próprio clitóris.

Segundos antes de gozar estrondosamente, Affonsine involuntariamente aperta as coxas entre si, prendendo sua mãozinha e sentindo os trancos da virilha de Joel em suas nádegas.

Os urros, gritos, soluços e o arfar de ambos felizmente não ultrapassam as paredes da grande sala.

Rubb e o pai se surpreendem com o homem sentado no sofá, tendo a sua frente na mesinha algumas folhas de papel.

Saindo da cozinha, com uma bandeja e um jogo de chá nas mãos, Affonsine fala antes de alcança-los.

- Este é Monsieur Joel, um brasileiro, que quer comprar um dos nossos imóveis.

Convido meus leitores a visitar meu blog http://eternahelga.blogspot.com.br/ onde encontrarão esses contos devidamente ilustrados. Obrigada

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