SUPRESAS DO CORAÇÃO - PARTE XXI

Um conto erótico de Grey
Categoria: Homossexual
Contém 1200 palavras
Data: 04/09/2016 03:36:07

XXI

Digitei no teclado do celular: “já tô em Mariana.” Enviei o SMS. Não tardou ele respondeu:

“Graças a Deus que chegou. Saudades moço.”

Escrevi outra mensagem:

“Tô na pousada de Dona Carmem. Vai vir aqui?”

Ele respondeu:

“Muita vontade, contudo não vai dar. Nos vemos na festa.”

Enviei outra mensagem:

“ok.”

Tirei a roupa da viagem, joguei sobre a cama. Em seguida, procurei a toalha na minha mochila, pois a mala havia deixado em Nova Correia na feita que eu passei por lá vindo de São Luis, aproveitei, encostei e deixei a mala.

Com a toalha no ombro seguir para o banho.

Enrolado com a toalha ao redor da cintura sai do banheiro, diga-se de passagem, cheiroso. Verifico o celular há duas mensagens de Mauricio.

O primeiro SMS:

“Se alimentou bacana hoje?”

Segundo SMS:

“Não use smoking. Não se atrase. Ah, tô doido pra ti foder!”

Rio sozinho.

Respondo as mensagens:

“Sim, eu me alimentei bem, meu senhor.” Envio.

Escrevo outra:

“Irei sem smoking, meu senhor, segundo tuas recomendações. Do jeito que você desejar do teu submisso”. Envio.

Vejo o visor do celular são 19: 00hs da noite. Quando vou para deixar o celular na cama, ele vibra anunciando um novo SMS.

Leio ansioso.

Diz o texto:

“Meu submisso é? Não faça moço eu ir à agora na pousada de Dona Carmem, só te comer”.

O texto escrito por ele provoca em mim pensamentos libidinosos.

Esse homem é uma maquina de sexo. Penso envolvido com o nível da mensagem. Nisto chega outra.

Leio.

SMS:

“Não brinca com um homem que tá há uma semana sem sexo. É um perigo.”

Caio na gargalhada.

Ás 21: 00hs estaciono o carro na garagem da família Alencar.

- Todo vez que vejo Engenheiro tenho a sensação que te conheço. – Informa por trás de mim o homem de confiança do prefeito. Lembro que a ultima vez que tivemos tão próximo no mesmo lugar foi por ocasião do coquetel organizado para me dá boas vindas. O homem tinha uma aparência envelhecida, embora não o fosse de fato; além de um corpo arredondado.

- O que? – Volto-me para ele fingindo que não havia entendido o que ele falara.

Ele rebate.

- O que você entendeu perfeitamente. – É incisivo o homem de aparência envelhecida e corpo arredondado.

- E ai reside o problema, eu não entendi. – Mantenho a farsa.

- Ou finge.

Faço-me de ofendido.

- Não vou ficar aqui sendo ofendido sem precisão. Boa noite meu caro.

Travo o carro e sigo para meu destino.

A casa do prefeito é suntuosa, os móveis, os adereços tudo é de bom gosto. Adjacente a escada que levava aos cômodos de cima foi posto um altar, onde os aniversariantes renovariam seus votos. Por isso, os sofás foram recolhidas e no lugar cadeiras estofadas em posição que lembrasse uma capela aconchegante com ares nada modesto.

Á ornamentação prevalecia a cores vermelha e rosa.

Quando entrei foi perceptível, os olhares todo vieram em minha direção. O que me deixou meio constrangido, mas não pedir a imponência de quem dirige o tamanho de um empreendimento gigantesco, qual seja: a estrada da Cidade de Mariana.

Uma moça vestida a caráter de quem estava servindo passou por mim com a bandeja repleta de taça de champanhe. Chamei-a.

- Por favor.

Ela entendeu e me serviu.

Com o champanhe à mão sentei em uma das ultimas cadeiras da capela improvisada.

- Oi moço.

Ao escutar o moço, já percebi de quem se tratava a voz, Mauricio. Ele rodeou e sentou ao meu lado.

Agora, as coisas ganharam ar nobre. O clima ficou melhor, eu fiquei melhor.

- Tava morrendo de saudades.

- Cara alguém pode ouvir.

- Tô nem ai.

Mauricio estava lindo num smoking preto e camisa azul claro.

- Tá usando smoking.

Ele tratou de se explicar.

- Vou levar mamãe até o altar para renovar os votos.

- Cena bonita você entregando sua mãe para seu pai. Mas não compreendi porque determinou que eu não viesse com smoking.

- Porque será mais fácil para eu tirar.

- Fala sério.

- Eu tô.

- Não tá pensando... – Não acredito que Mauricio cogita a possibilidade de transarmos aqui na casa dele. Antes de concluir ele me corta confirmando meu receio.

Ele balança a cabeça que sim.

Protestei.

- Não mesmo.

- Moço uma semana sem sexo. Tô subindo pelas paredes.

- Mesmo assim. Depois dos votos eu resolvo essa questão, agora aqui tá fora de cogitação.

- Mas, eu preciso trocar o óleo. Eu quero te comer.

- Não iria recorrer a punheta? Não venha me dizer que não recorreu a punheta?

- Foi meu escape, do contrário, estaria louco. Porém, é paliativo, não resolve. Somente tu resolves, moço.

Fico lisonjeado.

- Sou medroso grandão.

- Deixa medo de lado, moço. Eu preciso ti foder.

- Aqui e a gora?

- Aqui e agora! – Rir. – melhor, no escritório do meu pai.

- É perigoso. Já pensou se alguém entra?

- Travo a porta.

- Se alguém perceber?

- Eu vou primeiro e depois de um tempo tu vais atrás, a gente age na discrição. Assim, ninguém vai perceber.

Todas as minhas alegações ele rebate. Fico sem argumento, e, uma vez sem argumento, confesso:

- Tenho medo por mim, por ti.

- Cadê o Caio ousado, sacana da semana passada? - Agora, é a vez de ele argumentar e o faz sabendo o que queria; uma rapidinha. – Essas sacanagens são um aperitivo para a gente curtir adrenalina, nos faz sentir que estamos vivos. E o mais importante, meu submisso não vai permitir que o seu senhor continue neste estagio. – Discretamente pega minha mão e a leva até seu pau que está duro feito pedra.

Pela primeira vez não está do lado na cueca, mas na vertical, reto. Foi tocá-lo acionou um instinto primitivo em mim, como seu meu ide tomasse conta do meu corpo e da minha mente.

Ele finalizou o argumento apelando.

- Não vai deixar teu homem neste estado, né?

- Também tô uma semana sem sexo.

- Não quero apenas um oral. Quero foder teu cú.

Meu pau acorda.

- Tá me deixando excitado grandão.

- É meu objetivo, para que assim tope logo, a não ser que não goste de foder comigo.

- Tu és meu homem. Meu homem. – Rebato-o já sentindo os efeitos da excitação.

- Então, diga sim. É só uma rapidinha.

Já mesmo tomado pelo ide, respondo.

- Vamos então curtir a vida.

- Beleza. Moço tô doido pra ficarmos a sós, porque quero beijar tua boca, faz uma semana que não sei o gosto de tua boca.

As palavras de Mauricio são como choques de eletricidade em mim.

- Da mesma forma. Tá me seduzindo safado.

- Claro, quero foder. Eu vou primeiro. Daqui a cinco minutos entra no escritório que tarei lá te esperando – Aponta para o escritório me amostrando, onde ficava. Levanta-se e desaparece.

Há grande circulação de pessoas. Um entra e sai da casa do prefeito.

O visor do celular marca 21: 35hs. Os 5 minutos já se passaram. Rumo para o escritório, antes, porém de adentrar sondo se alguém me observa. Perscruto minuciosamente, uma vez verificado que o caminho estava livre giro a maçaneta e entro no escritório, Mauricio, por sua vez me espera logo na entrada; assim foi colocar o primeiro pé no escritório do prefeito, o grandão me envolveu nos seus braços num abraço apertado e cheio de fome.

- Moço tô com muitas saudades da tua boca.

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Comentários

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A fim da história SURPRESAS DO CORAÇÃO NÃO FICAR CANSATIVA, VOU DIVIDIR A HISTORIA EM DUAS OU TRÊS TEMPORADAS. VAI DEPENDER DA ACEITAÇÃO. O OUTRO MOTIVO É PORQUE HÁ MUITO A SER CONTADO, HÁ MUITO A SER DESVENDADO. NO MAIS, MUITO OBRIGADO PELO CARINHO DE VCS.

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Não sei porque mas não confio tanto no Maurício...Acho que ele ta Armando algo

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Aposto que é o capacho do pai dele, que vai usar o flagra como chantagem contra o Caio!!!! Por favor não faz eles sofrerem não, eu amo esse casal tresloucado!!!!👏😍👏😍🙏 continua não demora!!!👏👏✌

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kra eu comecei a ler o seu conto somente hoje e to adorando n demore muito a postar e que seja mas longo pq ja virei fã de seus contos kkkkk

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Serão flagrados??O Maurício é meio doido, e o pior que o Caio vai na onda!! O conto continua ótimo!!

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