Terra Brasilis 2

Um conto erótico de Princess Mary
Categoria: Heterossexual
Contém 452 palavras
Data: 26/09/2016 18:12:38

Fazia uma tarde ensolarada e de muito calor.

Leocádia deixou sua bebê aos cuidados de uma vizinha e foi se refrescar numa linda cachoeira que corria perto dali.

Fazia três meses que perdera o marido, e ainda não sabia o que fazer.

Voltar para Portugal em algum navio ?

Seus pais, pobres e com outros 12 filhos, por certo não a queriam de volta, ainda mais com uma filha.

E Leocádia também não tinha a menor vontade de voltar para a casa infecta onde se criara.

Continuar no Brasil ?

Mas ela era muito fraca para enfrentar tantos perigos.

Animais ferozes , aventureiros, índios...

Índios.

Leocádia fez o sinal da cruz.

Morria de medo dos pagãos comedores de gente.

Chegara à cachoeira, que brotava cantando das pedras em meio à mata virgem.

Era um lugar lindo e cheio de frescor.

Leocádia deu um sorriso , abriu os braços e aspirou o ar fresco.

Soltou seus longos cabelos cor de fogo, tirou as botinas de couro cru, que machucavam seus pés delicados.

Depois olhou em volta e despiu o pesado vestido preto. Não usava nada por baixo.

Entrou na água cristalina, que brilhava ao sol.

Por um instante esqueceu de tudo que a afligia, enquanto o frescor invadia seu corpo.

Deliciada, jogava água no rosto, entre os lindos seios...

Mas sentiu que alguém a observava.

Foi então que Leocádia quase desmaiou de susto.

De pé entre as árvores havia um índio...

Olhando para ela fascinado.

Leocádia quis gritar, mas a voz não saía.

E de adiantava gritar naquele deserto ?

Ninguém a ouviria, e aquele monstro sedento de sangue, ali parado, logo avançaria sobre ela e a devoraria.

Leocádia estava convencida de que chegara a sua hora. Fechou os olhos e fez uma oração, encomendando sua alma.

De pé na margem, braços cruzados, o índio não se mexia.

E não tirava seus olhos negros e brilhantes daquela linda mulher, ali nua, coberta apenas pelo espelho transparente da água...

Como ele não se mexia, Leocádia criou coragem e abriu os olhos.

Ele continuava ali parado olhando para ela.

Era um índio bem jovem ainda, teria talvez a idade dela, mas era muito forte.

Alto e de ombros largos, tórax musculoso. Os cabelos pretos e escorridos lhe desciam até os ombros.

Leocádia nunca vira um índio antes, e o achou muito diferente das descrições aterradoras que ouvia.

Na verdade ela nunca vira um homem tão bonito...

Sua pele tinha uma cor dourada, um tom de mel. Ele usava apenas um tapa sexo de couro, e no pescoço tinha um colar de dentes de animais. Ao seu lado, sobre a relva, estavam um arco e flecha.

Então o coração de Leocádia quase parou...

O índio entrou na água, ao encontro dela...

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