Policial corrupto usa a farda para conseguir mulheres FINAL

Um conto erótico de Jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 2391 palavras
Data: 23/08/2016 21:46:08

- O que o senhor disse, doutor? Como assim perdeu o bebê? - perguntou Bernardo, o marido de Denise que chegava naquele momento ao hospital. - A dona Denise estava grávida, mas infelizmente perdeu a criança. Sinto muito, mas ela poderá ter outros - explicou o médico. César não reagia. Estava atônito, em absoluto choque. Carolina o pegou pela mão e o levou até uma cadeira. - Sinto muito, Cesinha. Você sabia que ela estava grávida? - perguntou. César balançou a cabeça que não. Seu mundo havia desmoronado. Uma hora se passou até ele quebrar o silêncio. - Vou matar aquele filho da puta - falou. Carol e Renato olharam pra ele e pediram para que tivesse calma. - Nós nem sabemos se foi ele, chefe - argumentou Renato. - Você tem alguma dúvida? - perguntou, encarando-o e o policial não respondeu, pois não tinha. - Esse marginal matou a Celina, botou a Denise na UTI e matou meu filho. Não vou só matá-lo, vou fazê-lo sofrer. Se a Denise morrer, eu acabo com a raça dele inteira - afirmou. - Você disse seu filho? - perguntou Bernardo.

A aproximação do marido de Denise pegou a todos de surpresa. De imediato, Carol tentou contornar a situação, mas foi interrompida por César. - Falei sim. Denise e eu nos amamos e esse filho era nosso - afirmou. Bernardo não disse nada, apenas se afastou. Deu alguns passos e voltou. - Você sabe quem fez isso? - perguntou. - Sei e ele vai pagar com juros - respondeu. Nesse momento, Airton chega ao hospital e abraça o filho. Os dois e mais Carol e Renato conversam sobre o que aconteceu e ela fala da intenção de vingança do irmão. - O senhor me disse, pai, que devemos fechar um capítulo para começarmos outro. O meu só será fechado quando fizer isso - disse ele. - Você está preparado para as consequências? - perguntou Airton e César disse que sim.

Dois dias se passaram e César soube do paradeiro de Berro Quente. Ele estava escondido em um sítio perto da saída da cidade. Contudo, seu primo Alcides estava com ele. César foi em casa, tomou banho, colocou um colete à prova de balas e pegou sua arma e munição. Quando se preparava para sair, topou com Renato. - Vou com você e nem tente me impedir. O bebê era sobrinho da mulher que eu amo e é assunto meu também - disse ele firme. Os dois partiram para o sítio. Trocaram tiros com Berro, Alcides e mais um capanga. Berro e Alcides morreram na hora. César levou um tiro no ombro ao se jogar na frente de Renato para impedir que ele fosse atingido. - Por que você fez isso, chefe? - perguntou. - Pra você cuidar da minha irmã e do meu sobrinho quando eu tiver na cadeia - respondeu. César foi levado ao hospital e operado. Quando acordou, Carol e Airton estavam com ele. - Será que você pode me fazer um favor, Carolinda? Trás os detetives Rubens e Samuel aqui - pediu. Carol e Airton se entreolharam, entendendo as intenções de César. A garota encheu os olhos d’água e foi abraçada pelo irmão. – Está tudo bem, meu amor. Pela primeira vez na vida, eu sei exatamente o que eu preciso fazer. Confie em mim – falou.

Carol conhecia a história difícil entre seu irmão e o detetive Rubens. Por essa razão, avisou primeiro ao detetive Samuel. Ele não era exatamente amigo de César, mas o trataria com mais isenção. Samuel chegou ao hospital no final do dia e foi ao quarto do policial. Cumprimentou César, seu pai e o policial Renato. Airton fez menção de sair, mas César pediu que ficasse. – O que eu tenho pra dizer interessa ao senhor também, papai – disse ele. – Samuel, eu tenho uma confissão pra fazer. Fui eu quem matou o policial Alcides e o primo dele – afirmou. Samuel não disse nada, apenas perguntou o motivo. César, então, confessou tudo. – Quem matou o Fantasma foi o Robinson, ou Berro Quente. Quando o Fantasma se tornou informante do Rubens, ele delatou o irmão de um chefe do tráfico, o Orlandão, e o Berro Quente era matador do Orlandão. A surra no Fantasma fui eu quem deu. Ele havia ameaçado a Denise e o filho dela, eu fiquei muito puto e enchi ele de porrada. Mas, não o matei. E aquela travesti, a Celina, também foi o Berro Quente. Ela me contou tudo porque tinha ouvido a história de um amante que conhecia o Orlandão. Então, o Berro a matou como queima de arquivo. E agora tentou matar a Denise. Por isso, eu acabei com a raça dele – contou César.

Airton segurou a mão do filho durante todo o tempo da confissão. Ele sabia o que significava César estar contando tudo aquilo, mas sabia também que aquela era a única forma dele realmente se redimir. Samuel perguntou se ele tinha feito aquilo tudo sozinho ou se tivera ajuda e César disse que não. – A responsabilidade é toda minha, Samuel. Ninguém me ajudou não – afirmou. Renato estranhou ter sido mantido de fora, mas entendeu que César o estava protegendo. No final, Samuel também dos Mosqueteiros. – Os Mosqueteiros nunca existiram. Era sempre eu. Criei essa história para distrair a atenção do Rubens. Enquanto ele estava procurando três, eu agia sozinho. Samuel deu voz de prisão a César e disse que encaminharia o caso dele à Corregedoria. – Acho melhor você arrumar um advogado, pois certamente será julgado. E você sabe também que sua carreira na polícia terminou, não é? – perguntou. – Sei sim. Mas, tudo bem. Eu estou pronto para qualquer punição – respondeu. Samuel o algemou à cama e saiu do quarto. Airton deu um longo e carinhoso abraço no filho, dizendo o quanto estava orgulhoso dele. – Você tem a vida toda pela frente agora, filho. Uma vida limpa, honesta, sem dever nada a ninguém – disse ele. César pediu para ficar sozinho e saíram todos.

A situação de Denise melhorava, mas ela permanecia em coma induzido e sem previsões de alta. Assim, César foi preso sem vê-la. Graças à intervenção de Samuel junto à Corregedoria e a de Bernardo, sim o marido de Denise, ao contratar um advogado para defendê-lo, César pegou uma pena relativamente leve para os crimes que cometeu. O acordo com a Corregedoria foi sua expulsão da polícia em troca de redução da pena. César foi mandado para um presídio estadual onde ficaria isolado do restante da comunidade carcerária por razões de segurança, pois policial em uma cadeia nunca é bom negócio para ele. Carolina visitava César todos os finais de semana e levava notícias do mundo exterior. Uma dessas notícias é que ela e Renato decidiram se casar e estavam morando no apartamento de César. Ele sempre perguntava de Denise e a resposta era sempre a mesma até o dia em que Carol disse que ela havia saído do coma e começado sua recuperação. Contudo, Denise jamais apareceu no presídio. Airton também ia visitar o filho e os dois aproveitavam esses dias para recuperar um longo tempo perdido de convivência. Conversavam sobre o projeto social, a vida de César na cadeia e, principalmente, seu futuro quando saísse. Foi através do pai que César soube, um ano depois, que Carolina estava grávida e esperava uma menininha.

Finalmente, cinco anos se passaram e César foi solto em liberdade condicional, por bom comportamento. Atravessou os portões da cadeia e encontrou seu pai, Renato, Carol e uma menininha linda no colo dela. Depois de muitos abraços e beijos, foi apresentado à Cecília, sua sobrinha e futura afilhada. – Ela ainda é pagã, Cesinha. Estávamos esperando você sair para batizá-la – falou Carol. Entraram no carro e foram para a casa de Airton. Era final da manhã e Carol sugeriu que o pai e o irmão fossem dar um passeio enquanto ela preparava o almoço. Levaram Cecília com eles e saíram pelo bairro, cumprimentando as pessoas e revendo as estruturas e prédios do Projeto. Chegaram à escola e ouviram música lá dentro. – Que música é essa, pai? – perguntou. – Deve ser nossa nova professora de arte. Venha, vou apresentá-los – respondeu Airton. Entraram e César gelou ao ver a tal nova professora: Denise. Ela interrompeu a aula com a entrada dos dois e ficou estática olhando para César. – Ela se juntou a nós e começou a dar aula aqui há três meses – informou Airton. Denise sorriu e se aproximou deles. – Oi, César. Ainda lembra de mim? – perguntou. – Oi. Não sabia que você estava por aqui. Como você está? – respondeu. – Estou bem agora. Demorei quase um ano para me recuperar totalmente, ainda sinto um pouco de dor no ombro, mas já estou praticamente recuperada – explicou.

Airton pegou a neta no colo e saiu da escola, deixando os dois sozinhos. – Vou levar a Cecília para vocês dois conversarem em paz – disse ele. – Como foi na cadeia? Muito difícil? – perguntou Denise. – Não mais do que eu imaginava. O mais difícil foi ficar cinco anos sem ver você. Por que você nunca foi me visitar? Eu só tive notícias suas pela Carol ou meu pai – perguntou César. – Eu sei, querido. Quando eu acordei no hospital e fiquei sabendo que você tinha sido preso, do nosso bebê, meu mundo desabou. Além disso, tive de lidar com o Bernardo. Eu caí em uma depressão profunda, foi terrível. O Afonso sofreu muito e acabei viajando com o Bernardo e ele. Depois que voltei, procurei a Carolina e ela me colocou a par da sua situação. De uma certa forma, me sentia culpada pelo que aconteceu com você e, por isso, não te procurei. Não sabia como olhar pra você depois que perdi nosso bebê – falou Denise. Ela estava muito emocionada e começou a chorar. César a abraçou e disse que ela não teve culpa alguma, que a culpa tinha sido de Berro Quente. – E minha também. Eu te arrastei pro meu mundo feio e você não merecia. Se não fosse pelos meus esquemas, você hoje seria mãe de duas crianças – disse ele. – Não seria não, César. Se eu não tivesse conhecido você, não teria tido outro filho. Você sabe disso – respondeu Denise.

A conversa dos dois foi interrompida pelas crianças, que chamam a professora de volta. Combinaram, então, de se rever na festa que Airton daria aquela noite pela volta do filho. César voltou pra casa. À noite, a comunidade se reuniu no salão de festas e Airton comandou a celebração. César se sentia meio deslocado e aproveitou uma brecha na vigilância da irmã para escapar de fininho até o lado de fora. – O homenageado está fugindo, por acaso? – perguntou Denise. César se virou e ficou deslumbrado quando a viu em um vestido preto curto e decotado. – Estava. Nunca gostei muito de festas, especialmente quando eu sou o centro delas – confessou. Denise sorriu e perguntou se ele queria companhia para a fuga. Foram juntos até um riacho que passava ali perto. – Seu marido não se importa de você estar trabalhando na periferia? – perguntou ele. – Está vendo alguma aliança no meu dedo? Não sou mais casada há um tempão. Além disso, meu futuro marido mora na periferia – respondeu. Aproximaram-se um do outro, abraçaram-se e iniciaram um beijo apaixonado e saudoso de cinco anos. – Você acha que ainda podemos retomar nossa vida depois de tanto tempo? – perguntou César. – Por que não me leva pra sua casa e me pergunta de novo amanhã de manhã? – respondeu Denise.

César não perdeu tempo e correram pra casa. Entraram se beijando e tirando as roupas. Foram direto para o quarto dele e caíram em sua cama, ele por cima. César beijava sua boca enquanto suas mãos corriam o corpo dela, matando a saudade de sua pele, seus seios, suas coxas. Denise se arrepiava inteira e gemia baixinho, se esfregando nele. César mamou seus peitos e foi até sua xoxota. Abriu suas coxas e começou a chupá-la intensamente. Não demorou para Denise ter seu primeiro orgasmo. César continuou chupando sua boceta, não dando descanso para ela. Denise engatou orgasmos sucessivos, gemendo e urrando alto, sem se preocupar se alguém poderia escutá-la. Depois de chupá-la bastante, César voltou a beijar sua boca e Denise inverteu as posições, ficando por cima. Desceu e agarrou seu cacete, enfiando todo na boca. Chupou com gula, esfregando-o no rosto, lambendo, beijando e mamando as bolas também. Antes que César pudesse gozar, montou nele e começou a cavalgá-lo. Apoiou-se no seu peito e passou a quicar com velocidade e força, fazendo o cacete entrar todo e tocar seu útero. César segurava sua cintura, amassava seus peitos e jogava sua pélvis pra cima, penetrando-a mais fundo. Mudaram de posição novamente. Agora, ele a pegou de lado, por trás. Voltou a assumir o controle da foda, bombando com força. Denise teve mais orgasmos e César, urrando com violência, explodiu dentro dela, jorrando enorme quantidade de porra na xoxota.

Denise ainda trabalhava no museu e morava na cidade. Contudo, com a volta de César, passou a ir à periferia todos os dias. Sua vida, praticamente, se mudou para lá. César morava com Airton e não se importou nem um pouco em recebê-la também. Duas semanas depois da soltura de César, Carolina e Renato, que havia deixado a polícia e trabalhava como chefe de segurança do museu de Denise, marcaram o batizado de Cecília. Os padrinhos, claro, seriam César e Denise. Carol havia matriculado Felipe na escola de Afonso e os dois passaram a viver quase como irmãos. Felipe dormia, constantemente, na casa de Denise na cidade ou Renato trazia Afonso para a casa deles. Após o batizado, César e Denise estavam sentados, juntos, observando a alegria de Carol e Renato com a filhinha quando uma jovem de uns 20 anos se aproximou. – Oi, Cesinha, será que você pode ir lá em casa ver por que minha cama tá rangendo tanto? Seu pai disse que você entendia disso – pediu ela. – Ele não pode ir não, filha. O Cesinha só entende da nossa cama, de mais ninguém – afirmou Denise. A moça ficou desconcertada e saiu. – Ai de você se eu souber que você tá de galinhagem por aí, seu César. Ai de você – ameaçou. César começou a rir e a beijou. – Sou um novo homem agora – afirmou.

P.S. É isso aí, pessoal, chega ao fim a história do policial. Espero que, apesar da demora em publicar alguns capítulos, vocês tenham gostado. A partir de agora, só publicarei histórias com vários capítulos já prontos para evitar essas esperas exageradas. Grande abraço a todos, obrigado pelos muitos comentários e os convido para acessar https://mentelasciva.wordpress.com

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