Um amor cap. 12

Um conto erótico de Mandalay
Categoria: Homossexual
Contém 1045 palavras
Data: 21/08/2016 18:41:54

Já se passou uma semana, e nada do Thomas lembrar de mim...

Uma semana antes...

Horas depois de eu ter doado sangue, Thomas abriu os olhos, perguntou onde estava, e o que tinha acontecido, a mãe dele não soube explicar muito bem a última pergunta. Me lembro como se fosse ontem, ela me chamando para ver ele. Quando entro no quarto não me contenho e choro (desculpa, mas não aguentei mesmo). Eu estava ali, olhando para ele, vivo e a salvo. Chego mais perto e tento abraça-lo, mas quando eu cheguei perto ele perguntou.

-Quem é você? –

Fiquei sem reação, será que ele não lembra de mim ou deve estar de zoação?

-Quem é você? – Perguntou novamente

-Sou o Raphael, não se lembra? –

-Raphael? Desculpa, mas não conheço nenhum Raphael. –

-Sou o Raphael, irmão da Camila (poderia também ter falado que sou o amor dele, mas acho que isso não iria resolver) –

-Desculpa cara, mas não lembro quem é você, e nem essa tal de Camila. –

Não quis forçar a barra com ele, pois tinha acabado de sofrer tudo aquilo e ele deve está abalado, mas também pode ter sido um esquecimento repentino ou algo do tipo, é melhor eu ir atrás de um médico.

Perguntei ao médico o que ele tinha e tive uma resposta não muito agradável.

-Senhor Raphael, me parece que ele teve uma perda de memória, não sei lhe dizer se ele vai recuperar essa memória em uma semana, um mês ou um ano, isso a medicina não ensina. –

-E agora? O que faço? –

-Tenta estimular a memória dele, mas é claro, não agora. –

Perda de memória, Meu Deus, o que houve com ele? Uma coisa é certa, vou procurar quem fez isso, só veio uma pessoa na minha mente Caio.

Volto para o quarto do Thomas, quando chego lá vejo uns policiais fazendo pergunta para ele. (Será que eles não percebem que ele acabou de voltar de uma cirurgia e que quer descansar?) Fiquei lá escutando tudo que ele falava para os polícias, eu não acredito que fizeram tudo isso com ele, meu Deus, quando ele disse que a única alternativa era pular para se salvar, uma lagrima caiu dos meus olhos. O policial perguntou quem fez tudo isso com ele, mas ele infelizmente não lembrou, só sabia que era duas pessoas e nada mais.

Já era quase meia noite e, ele ainda estava acordado no quarto. A mãe dele chega perto de mim e pergunta:

-Você ainda vai continuar aqui? –

-Claro, não vou sair de perto dele. Esse acidente foi culpa minha, senhora, se eu estivesse junto com ele, nada disso teria acontecido. – depois De ter dito estas palavras, meu coração se apertou, pois sabia que era verdade.

-Meu filho, não foi culpa sua. – E com isso ela me deu um abraço e olhou fundo nos meus olhos. – Desculpa pelo o que eu disse mais cedo, não foi justo da minha parte tratar você daquele jeito. –

-Não se preocupa, a senhora estava um pouco alterada por causa da notícia. –

-Posso pedir um favor? –

-Pode –

-Olha eu estou com meu sobrinho em casa e, ele estar sozinho, tenho de voltar pois, acho que ele nem comeu ainda e também não posso abandona-lo, sei também que o meu filho vai está em boas mãos. –

-Não se preocupe, vou cuidar muito bem dele. –

Antes dela ir embora, ela foi até o Thomas, mas infelizmente a reação dele não foi das melhores.

-A senhora vai me deixar com esse estranho aí? –

-Ele não é estranho, Thomas. –

-Não quero ficar com ele. – Quando ele disse essas palavras, meu coração chorou.

-Não importa, você está bem, e agora tenho que ir para a casa e ir cuidar do meu sobrinho. –

-Tudo bem-

Depois que ela saiu, passou alguns minutos e o Thomas dormiu, fiquei olhando para ele dormir, queria está no lado dele nessa hora, poder abraça-lo bem forte e falar que tudo vai ficar bem, mas, a vida não é assim. Acabei pegando no sono também, ele estava calmo e tudo estava bem.

Acordo atordoado, vejo que o Thomas estar falando alto, acho que ele está em um pesadelo.

-Thomas, acorda, você estar tendo um pesadelo. –

-Não, me solta, não quero. –

-Thomas, acorda-

-Não! –

Ele acorda de uma vez, percebo que ele estar chorando, os batimentos cardíacos dele estão altos. Um médico entra na sala.

-O que houve? –

-Doutor, ele teve um pesadelo. –

-Ok, vou receitar um calmante para ele. –

Quando o médico sai da sala, eu chego para o Thomas e pergunto.

-Você estar bem? –

Ele não responde

-Quer que eu faça alguma coisa?

Ele não respondeu, então voltei para o meu canto. Uma enfermeira entra no quarto e injeta o calmante no soro dele. Ele fica olhando para mim.

-O que somos? –

-Hã? –

-Para você tá aqui, agora-

-Somos só bons amigos –

Ele olhou para mim e deu meio sorriso, retribui chegando perto dele

-Acho que não consigo voltar a dormir –

-Por causa Do pesadelo? –

-Sim –

-Não se preocupa, o calmante já, já faz efeito. –

-Posso pedir algo? –

-O que quiser –

-Poderia me abraçar? –

-Claro. –

Abracei ele, nossa, foi a melhor coisa do mundo, tê-lo em meus braços

-Poderia dormir comigo? É só até eu pegar no sono. –

-Sim, posso –

Ele afastou um pouco, e me deitei lá. Thomas encostou a cabeça bem no meu peito.

-É bom escutar o seu coração. – Disse ele. Ele volta a olhar para mim e deu um sorriso (eu me derreto pelo sorriso dele, naquele momento só queria beijá-lo)

Dou um meio sorriso e faço carinho na bochecha dele. Não demora muito e ele volta a ouvir meu coração.

-Seus batimentos me acalmam. – Disso com a voz de sono.

Quando percebo, ele já pegou no sono. Faço carinho nas bochechas dele, e digo.

-Desculpa por ter sido a pior pessoa do mundo, deveria ter te protegido e não fiz, eu não te mereço, mas quero que saiba que te amo. –

Sei que ele não escutou, sei que ele agora não sente o mesmo, será que ele vai recuperar as memorias rápido? Será que ele vai lembrar de mim? Será que vou ter mais uma chance de poder beijá-lo de novo?

Fiquei pesando em tudo e nem percebi que já.... Estava…. Pegando…. no.… sono.

Continua....

Beijos Mandalay

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