Uma (Des) Agradável Visita

Um conto erótico de Neofito Corno
Categoria: Heterossexual
Contém 2708 palavras
Data: 20/08/2016 15:07:10
Assuntos: Heterossexual

Aquele seria mais um fim de semana daqueles. O Antônio, macho/dono da minha esposa viria passar mais um fim de semana em nossa casa. Neste fins de semana eu não tinha sossego ou relaxamento. Ao contrário, estava condenado a servidão e humilhação, satisfazendo todas as vontades dele e dela. No fim, acabada sendo a vontade dele, pois ela só deseja ou ordenada aquilo que no fim, ele queira.

Lá estava eu, as 19 horas, parado em um Posto de Gasolina aguardando ele chegar. Apreensivo, com raiva, vestido de maneira constrangedora. Mas bem, para que o leitor possa situar, devo narrar brevemente dos fatos que me trouxeram até aqui.

Meu nome é Pedro, sou um homem comum, família de classe média alta, tenho 28 anos, pele clara, acima do peso, trabalho moderadamente na pequena empresa da família e não sou dado a exercícios. Sou casado com Mara, com quem namorei desde adolescência. Mara vem de uma família pobre da minha cidade, então não prolongamos no namoro e nos casamos logo em seguida. Quanto solteira enfrentava alguns problemas familiares, sempre em discussões com a mãe ou com o padrasto que segundo ela, lhe assediava. Somado tudo isso não tardamos a casar.

Mara possui rosto lindo. Era mais do que eu poderia esperar com minha aparência. Hoje ela tem 24 anos, pele clara, cabelos loiros/dourados, corpo magro e um abdômen definido, resultado das longas horas de academia. Embora se dedique a atividades físicas, ela tem o perfil delicado. Seios médios e firmes, um bumbum redondo, fazendo mais o perfil ninfeta aparentando ser mais jovem do que realmente é.

Mara é muito fogosa na cama, a bem da verdade nunca fui suficientemente capaz de acompanhar seu ritmo, do mesmo modo, do ponto de vista física estético eu não atendia bem as suas preferencias ou fetiches. Mara nunca me escondeu a atração por homens mais “maduros” como ela se referia bem como por homens negros. Sendo maduro e negro, era para ela combinação perfeita. Era comum e surpreende-la olhando para homens deste perfil, seja na rua, seja para os funcionários da pequena empresa que mantínhamos.

Para que o leitor possa se situar, ela tem verdadeiro tesão pelo ator, Ailton Graça, que fez o Feitosa na novela. Sempre que ele aprecia na TV ela dizia “ Ah, eu com um coroão desse”. Eu respondia brincando “pega ele”. Ela “quem dera, se aparecer um igual eu pego, ce deixa ?” – “Deixo safadinha “. Ficavamos nessa brincadeira e acabávamos transando, numa excitação absurda. Involuntariamente, embora eu não dissesse nada eu sempre imaginava ela trapando com ele e acabava gozando antes dela, que se manifestava frustrada.

Resumindo a história, certa ocasião não pude ir a empresa e ela ficou encarregada de receber as mercadorias encomendas. Foi nesta ocasião em que ela conheceu o Antônio, o caminhoneiro que fez a entrega e descarga. Antônio é um homem rustico, de poucas palavras, perfil de homem valente. Nasceu na Bahia mas se mudou ainda jovem para o norte de Minas Gerais. Antonio tem cerca de 46 anos, calvo, e por esta razão mantem o cabelo raspado. Negro, cerca de 1,80m, uma leve saliência na barriga, nada muito grande, o que é compensado pelo seu braço forte e peitoral robusto, demonstrando longos anos de exaustivo serviço braçal.

Não demorou muito para que Mara se sentisse admirada ou atraída por Antônio, la estava em sua frente, falando com ela o perfil estético de macho que ela sempre desejou. Antônio tinha o perfil desligado da aparência, sempre com a camisa aberta até a altura do mamilos revelando o corpo peludo. Como ele diria “home não tem essa viadagem”. Por insistência de Mara, como vim a descobrir mais tarde, passou apenas a aparar os pelos pubianos a até mesmo a raspar os testículos, atividade de que não gostava. “ Se minha menina quer...” dizia ele vencido.

A bem da verdade não me liguei, nem tampouco conheço os detalhes de como se deu a aproximação entre minha esposa e Antônio. Quando dei por mim ela já ia encontra-lo a cada entrega, sorrir aos seus elogios, levar-lhe até o escritório para tomar café. Não se desviar aos toques sutis dele, a falar-lhe com intimidade.

Quando dei por mim, estava sentado sozinho tarde da noite na sala de nossa casa, quando ela entra ainda retraída, receosa, e após longa discussão e insistência me confessa que aquela era a segunda vez que saia com o Antônio. Na ocasião brigamos, a ofendi com todas as palavras de baixo calão que conhecia. Ela ameaçou me deixar, então aceitei a minha nova condição. Corno da minha jovem esposa, que saia com um caminhoneiro negro e mais velho, que inclusive fazia entregas regulares para a minha empresa.

Após alguns encontros, ela decidiu que ele deveria visitar nossa casa, passar algumas horas para que nos conhecêssemos formalmente e nos adaptássemos a situação recém instalada. A princípio tentei relutar, mas ela sempre me ganhava com a ameaça de me deixar ou de pelo menos me impor restrições sexuais.

Na sexta feira combinada, em que ele viria a nossa casa, minha esposa passou o dia todo em um centro de estética, arrumou o cabelo, as unhas. Eram quase 20 horas, horário em que havíamos marcado para sua visita, eu já estava pronto e vestido no quarto quando Mara acabava de sair do banho. Constatei que ele havia depilado todo o corpo. Ela estava ali, nua, a pele clara, o corpo delicado, livre de qualquer pelo, os seios médios, parecia uma adolescente na faixa de seus 17 anos e não uma mulher na casa dos 24...

Ela vestiu uma minúscula calcinha fio dental, calçou o saltos, e posicionou daquela maneira na frente do espelho, enquanto fazia sua maquilagem. A campainha tocou, provavelmente era ele e ela nem sequer estava ainda vestida. Meu coração começou a palpitar, um mix de ansiedade, insegurança e vergonha tomou contada de mim. A campainha tocou mais uma vez, e com muita naturalidade Mara disse: “ Amor, atende lá por favor que eu sei que ele é sistemático... odeia esperar, diga que já vou”

Constrangido, lá fui eu abrir a porta, Antônio vestia seus trajes habituais. Uma calça jeans não muito nova, bota de couro e uma camisa com dois ou três botões abertos revelando parte do peitoral. Era realmente um homem rustico, apenas o cheiro de um perfume barato, usado em excesso contrastava com a brutalidade de sua figura. Sem jeito, apertei-lhe a mão e pedi que entrasse, ele apertou minha mão mais forte que o necessário disse apenas “Bão” e entrou, sentando-se no sofá. Constrangido, tentava puxar assunto: “ Mara já vai descer” – “Hun” , respondeu ele. “Aceita uma cerveja ?”, “Quero”. Fui até a cozinha e lhe trouxe uma cerveja, ele apenas tomou a leta de minha mão e abriu, sem demonstrar qualquer gesto de agradecimento. Ficou ali bebendo, calado, sem dar-me qualquer atenção ou mesmo me olhar.

Alguns minutos depois Mara adentrou na sala, ela estava linda, uma maquilagem leve e deligada, os longos cabelos louros soltos, e um vestido preto que delineava seu corpo, porém nada erótico e vulgar. Antônio se levantou para entra-la, abraçou e tentou beija-la, ela desviou um pouco sem graça, o que visivelmente o deixou enraivecido.

Ela sentou-se ao lado dele do sofá, enquanto eu sentei na poltrona do lado. A conversa era pouco e trivial. Por vezes Antônio apoiava as mãos sobre as coxas de Mara demonstrando uma liberdade que eu ainda não conhecia. Talvez, ainda tímida e desconfortável por estar em minha presença ela delicadamente tirava a mão dele, ou mudava de posição no sofá. Visivelmente indignado insistia em bolinar minha esposa, que apenas me olhava e sorria sem graça. Constrangido, deixei a sala com o pretexto de buscar mais bebidas e petiscos.

Ao retornar parei um pouco e fique ouvindo a conversa deles. Era ele quem falava primeiro: “ O minha menina, tava morrendo de saudade, já to de pau duro só de te ver, doido pra foder essa bocetinha” dito isso, forçava a mãe dela sobre seu pênis, ainda dentro da calça. Não podia acredita que minha esposa tão jovem permitisse que aquele homem usasse esse tipo de linguajar rude com ela. “ Calma Tonhão (descobri que ela o chamava assim), não te chamei aqui pra isso, mas pra conhecer meu marido, conversar”... “ esse corno já não sabe, então ... nem de papo com ele eu tô afim”.

Dito isso, ele tentou agarrá-la, ela relutava e dizia: “Meu marido ta voltando”. Se desvencilhando de seus braços, ela se levantou do sofá. Visivelmente enraivecido e frustrado, ele lhe desferiu um estalado tapa na coxa, e agarrou com brutalidade seu bumbum sob o vestido. Era possível ver claramente a vermelhidão deixada pelo tapa na coxa branca de Mara.

Possesso de raiva e ciúmes adentrei a sala disposto a acabar com aquela situação. Como minha esposa poderia permitir que aquele homem a tratasse daquela maneira rude, possessiva. “ O que esta acontecendo aqui ?” disse em tom de voz mais elevado “ Nada que te interessa Playboy” respondeu Antônio em tom ainda mais agressivo já se levantando do sofá com ambos os punhos cerrados pronto para revidar qualquer ataque. Conclui naquele momento que não poderia enfrenta-lo , meu único ataque foi uma ofensa patética: “ Não sei o que Mara viu em um Peão ignorante e caipira desse”

Num gesto de impensada loucura, tomado pela raiva, em resposta a ofensa Antônio tomou uma atitude totalmente inesperada, excessiva ou até mesmo ridícula: “Viu o que cê não pode dar pra ela corno”, dito isso, ali, no meio da sala, desceu a calça juntamente com a cueca, revelando seu enorme pênis totalmente ereto. Seu pênis deveria ter entre 20 e 25 cm, ele o segurou com mão de direita enquanto o batia na mão esquerda dizia “eu do pra ela o que oce não tem, uma pica grande, preta e dura”... olhando pra minha esposa disse autoritário: “ Vem mamar putinha, mostra pra esse babaca como que ce gosta desse pau... vem engatinhando igual cê faz sempre ....”

Mara esta visivelmente transtornada e constrangida, não conseguia dizer nada nem esboçar qualquer reação. Dita esta ultima palavras ela corou instantaneamente, lagrimas brotaram em seu olhos, levou a mão ao rosto, e correu pelo corredor aos prantos trancando-se no quarto.

“Viu o que cê me obrigou a fazer”, disse Antônio já arrependido, enquanto erguia novamente as calças. Corri até porta do quarto, bati insistentemente, mas Mara se recusava a abrir “Por favor querida, abra, sou eu amor, vamos conversar”... “Não quero ver ninguém”, foi só o que ela respondeu. Antônio veio logo atrás e bateu na porta do quarto, sua batida foi um pouco mais forte: “Abre minha menina, quero falar com você” ... “ Já disse que não quero falar com ninguém”.

Agora, Antônio bateu fortemente na porta; “ Não tom com paciência pra pirraça, abre senão vou embora”.

Houve um silencio, Mara então, ainda com os olhos vermelhos em lágrimas abriu a porta. Antônio entrou no quarto, quando tentei entrar Mara levou a mão em meu peito: “ você não querido, nos espere na sala por favor”. Não acreditava naquilo, minha esposa e aquele ogro no quarto, enquanto eu teria que esperar na sala, como poderia suportar aquilo?. Fiquei então com o ouvido colado na porta enquanto eles conversavam. Foi Antônio quem puxou o assunto.

“ Me desculpe minha menina, seu marido me provocou” – “eu sei, mas a primeira vez que você vem aqui você faz isso ?, na frente do meu marido, fiquei morrendo de vergonha” “Tá com vergonha de mim, se quiser eu vou embora” __“Problema seu”__ “Então fala que não me quer mais, fala que não quer mais seu negão que eu vou embora pra sempre”__ “Cê sabe que não posso falar isso, que eu não fico mais sem você” _ “Minha menina safada” ___ “Meu nego gostoso” ___ “ Não vou fazer isso mais minha menina, fiu ciúmes, ver sua casa, seu marido, ce tem uma casa bonita, dinheiro ...” “Pode para seu bobo, eu amo meu marido, não vou mentir, mas você é meu homem, meu gostoso, meu pauzudo (disse essa parte sussurrando) e eu sua menininha travessa.” Disse essa parte em tom bem humorado e os dois riram. Logo após ouvi sons de beijos, respiração ofegante, então Mara disse: “ Não podemos fazer isso aqui, não hoje, vou até a sala conversar com meu marido, espera aqui”

Ouvindo que ela se aproximava, corri e me joguei no sofá da sala, me fazendo desentendido e abalado: “ Resolveu sair é” “ Não faz essa cara amor, precisamos conversar, eu não queria que as coisas tenham sido assim” “Esse cara é um grosso, como pode se envolver com alguém assim Mara tão..” “Para querido, Antônio é boa gente, era só ciúmes coitado, orgulho de Macho, foi criado num meio diferente, conservador, não é homem de dividir mulher” “Mara, mas você é minha esposa, o terceiro aqui é ele” “Eu sei querido, mas você e bem mais compreensivo, é diferente, quando estou com ele deixa ela achar que sou dele, deixa ela ter a fantasia de sua menina..eu vou sair e dormir com ele hoje acalmar as coisas” “Você tá doida Mara, dormir fora de casa ? acha que vou permitir?” “Querido, não estou pedindo, estou avisando, agora você já conhece o Antônio, não precisamos mais fingir nada, vou e pronto”

Mara voltou para o quarto, alguns minutos depois ela volta carregando uma pequena bolsa, não havia roupa para mais de uma noite, o que estranhamente me fez sentir um certo alívio. Ela vinha de mãos dadas com o Antônio pelo corredor, param em frente o sofá em que eu estava, foi Mara quem falou: “ Como conversamos, acho melhor não ficarmos aqui hoje, estamos indo pra hotel na cidade vizinha. Vou chamar um taxi pra levar a agente até o posto onde Antônio deixa o caminhão”

“Não”. Minha família era conhecida na cidade, eu não podia permitir que minha esposa fosse vista por quem quer que seja, tão tarde da noite tomando um taxi com um homem estranho, negro, ainda mais portanto uma bolsa. Os comentários seriam a derradeira humilhação. As palavras saíram pesadas e amargas de minha boca “ Eu levo vocês”. Mara foi no banco de trás, Antônio fez questão de sentar na frente, fomos os três calados por todo o caminho.

Ao chegarmos no posto, Antônio, fazendo-se de educado, apertou minha mão e disse quase que mecanicamente. “Obrigado, desculpe por tudo”. Mara desceu do carro, debruçou sobre minha janela, deu-me um selinho, disse boa noite e sorriu. Antônio a abraçou pela cintura enquanto caminhavam até o caminhão, apoiando leve e sutilmente a mão sobre a Bunda de Mara enquanto andavam. Ele abriu a porta do caminhão e a ajudou a subir, o vestido se erguia um pouco lhe dando uma privilegiada visão. Ele apoiou a mão em sua bunda enquanto a empurrava para cima, no mesmo instante em que olhava em minha direção, dando um sorriso sacana e provocador. “Canalha” balbuciei, baixo demais para que ninguém ouvisse. Bateu a porta, olhou para mim, ergueu o dedo médio de modo despistado em provocação e entrou no caminhão. Ela apenas me acenou da janela enquanto partiam.

Cheguei em casa com a cabeça a mil, o coração apertado. Bebi um pouco, assisti tv, joguei vídeo game, não conseguia me concentrar me nada. Por volta de uma da manhã resolvi ligar para ela, porém o celular estava desligado. Deitado sozinho, pela primeira vez em nossa cama de casal em me indagava como minha jovem, bela e delicada esposa poderia se envolver com um homem mais velho, negro, rustico, de classe social e comportamento tão diferentes do nosso. Um homem autoritário, agressivo, com um comportamento tão diferente do meu. Naquele momento ela estava lá, num hotel barato, de um posto de gasolina qualquer. “dormindo” com ele, acatando suas vontades, aquele lindo corpo nú, tocado até então apenas por mim servindo aos caprichos de outro homem. A excitação era maior que a raiva, me masturbei e fui dormir com raiva de mim mesmo...

Às 7 da manhã meu telefone tocou, era ela me pedindo pra busca-la. Não queria que ele a deixasse em nossa cidade em plena luz do dia. Disse que tínhamos muito o que conversar. Será que ela ia me deixar.. levante sonolento, mais cedo do que minha rotina e fui cumprir meu doloroso dever .

Continua ....

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Comentários

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Mulheres não respeitam Côrno Manso, muito menos os que se humilham.

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Corninho tenha paciência, é só o começo.

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