Foi você: Prólogo

Um conto erótico de M+J
Categoria: Homossexual
Contém 1575 palavras
Data: 11/08/2016 20:59:04

5:35 da manha

La estava eu, correndo pelo condomínio como sempre fazia todas as manhas, ouvindo minhas musicas favoritas e sentindo o vento frio da madrugada indo embora junto com o meu suor. Você deve estar se perguntando por que eu acordava tão cedo para fazer exercícios. Eu sempre pratiquei algum tipo de esporte ou artes marciais. Meu pai me criou sozinho e me ensinou desde pequeno a ser um muro impenetrável, a ser forte perante a sociedade. Eu aprendi judô e jiu jitsu, fora a natação que é meu esporte favorito.

Me chamo Marcelo Margun. Tenho 22 anos e sou negro, tenho 1.89 de altura e não sou muito musculoso, tenho um corpo no tamanho ideal graças as aulas de luta e a natação.

Fiquei mais um pouco praticando os exercícios na praça do condomínio que era fechado e quando deu 6 da manha eu voltei pra casa. Era uma casa linda de dois andares, tinha vários quartos, sala de TV, jogos, estar. Piscina, quadra de tênis e uma área de churrasco com academia. Eu amava aquele lugar. Cheguei na cozinha morrendo de sede e fui preparar o meu café da manha, claro o café do meu pai também. Fiz vitamina de banana e uma salada de frutas com torradas. Não é me gabando não, mas eu tenho um ótimo dom culinário hahaha.

Liguei o som um pouco baixo pra não acordar meu pai e deixei tocando guns enquanto arrumava a mesa. Começou a tocar paradise city e eu percebi o volume da sala aumentar e meu pai vir com um taco de golfe imitando uma guitarra, cantando junto com a banda. Eu amo esse velho.

-BOM DIA FILHAO. Ele disse dançando na minha frente com o taco.

-BOM DIA COROA. Imitei o que ele fazia com as mãos e então foi ali, no meio da sala de estar que tinha dois loucos imitando o guitarrista do guns hahaha.

Meu pai se chama Marlon Margun e ele é um alemão de 2 metros de altura. Sim, eu sou adotado. Meu pai é um medico renomado em todo o pais e ele me disse que certa vez estava dando plantão em um hospital publico quando uma mulher veio pronta pra dar a luz, ela não tinha família e acabou morrendo no meu nascimento. Meu pai entrou na justiça e morreu céus para conseguir me adotar. Ele disse que no dia que conseguiu a minha guarda, foi como eu ter nascido naquele dia.

Quando eu era criança eu sempre sofria bullyng na escola por conta do meu pai ser branco, os moleques sempre diziam que eu não era daquele local, que era pra voltar de onde vim, que pobre não merecia aquele local de ensino. Foi naquele momento que eu mudei, comecei a me fechar para o mundo, para as pessoas. Eu não sorria facilmente, não me abria facilmente. Eu construí um escudo na minha alma, escudo esse que era a prova de tudo.

Marlon- filhao, hoje começa mais um semestre.

Meu pai sentou-se e começou a preparar seu café.

-pois é pai. Me sentei e peguei meu prato. –mais seis meses de bioquímica.

Marlon- você ama muito essa matéria, percebo nos seus olhos.

-amo muito. Só que especialmente hoje... sei la pai... parece que algo de bom pode acontecer. Sabe?

Marlon- uma sensação? Sei bem como é isso.

Continuamos comento e depois de um tempo meu pai saiu para o trabalho e eu fui tomar um banho e me arrumar para mais um semestre. Me arrumei todo e fui pegar o meu carro. Quando estava saindo da garagem vi uma mensagem no meu celular.

“VEM LOGO CARALHO QUE EU TO TE ESPERANDO NA PORTA DE CASA. ASS SUA BEST”

Essa doida ai era minha melhor amiga desde criança, a Samantha louca do juízo hahaha. Eu amava essa menina, ela nunca olhou torto pra mim e nunca brigamos. Eu tratei de ligar pra ela com o viva voz ligado.

- o que é sua rapariga. Falei saindo com o carro.

Sam- me respeite seu corno. Eu to na porta de casa linda e sexy te esperando. Não demora.

-e eu por acaso sou seu empregado sua peste. Compra um carro bom e vai.

Sam- percebe Ivair a petulância do cavalo. Ela sorriu do outro lado. –vem logo Marcelo, eu estou toda maquiada as 7 da manha, se cair um pingo de água em mim eu derreto.

-cuidado com os traficantes.

Sam- cuidado porque?

-se eles verem o tanto de pó que tem na sua cara. Vão querer lhe cheirar.

Sam- hahaha, prassodia level hard. Vem logo caralho.

A rapariga disse isso e desligou. Eu amava o jeito louco dela. Chegando perto da casa dela eu avistei ela na porta toda bem vestida.

- você vai estudar e não rodar bolsinha na esquina.

Ela entrou e ficou me olhando.

Sam- ta vendo minha mão? Se você não dirigir e calar a boca, ela vai voar no meio da tua cara.

-tudo bem, tudo bem.

Sam- ta sabendo que hoje tem os novatos? A galera vai querer fazer trotes.

-você sabe o que eu acho disso tudo.

Sam- sei sim, eu também não gosto disso. Mas a galera gosta e também os novatos entra na brincadeira.

Chegamos a faculdade e logo na entrada já estava aquele inferno de gente correndo, gente levando trote, um inferno.

-olha isso. Que bagunça desgraçada.

Sam- nem me diga.

Chegamos ao estacionamento e a Sam desceu primeiro e foi para junto de suas amigas de curso. Ela faz comunicação. Eu fiquei um tempo no carro pegando algumas coisas.

Quando desliguei o carro e sai dele não consegui andar nem 3 metros que alguém esbarra em mim, derrubando uns papeis que eu estava carregando.

-PORRA, NÃO OLHA NÃO SEU CEGO? Disse me agachando e pegando alguns papeis.

-Foi mal cara, eu estou correndo dos caras que estão no trote.

-E EU COM ISSO? Quando eu olhei pro cara eu senti algo estranho. Ele era moreno de cabelo escuro, tinha o corpo magro mas definido e sorria pra mim, tinha uma altura de, eu acho uns 1,75. Aquilo definitivamente mexeu comigo de uma forma que naquele momento eu não sabia dizer o que era.

-eu já me desculpei porra, todo cheio de marra voce NE.

Naquele momento eu me irritei.

-como é moleque? Disse chegando mais perto dele. –você me derruba, e agora vem com essa crista em pé?

-o que vai fazer grandão? Ele disse ficando ainda mais perto de mim.

O perfume dele era muito bom, me deixou estático por um momento. Que porra era aquilo?

-o que vou fazer? Disse pegando ele pelo colarinho. –você vai ver.

Por eu ser mais forte que ele e mais alto eu sai puxando ele ate a turma que estava praticando o trote.

-AI GALERA, ESQUECERAM ESSE AQUI Ó.

Disse jogando ele na frente que saiu tropeçando ate um dos caras pegar ele e jogar tinta com farinha.

Nunca vi um cara ficar tão vermelho de raiva igual aquele guri ficou. Ele se debatia de ódio e saia jogando tinta e farinha pra todo lado.

-OLHA O QUE FEZ SEU CORNO. Ele disse chegando perto de mim. –OLHA PRA ISSO, MINHA CAMISA FICOU TODA SUJA.

-só a camisa? Disse olhando pra ele todo sujo. Não aguentei e comecei a rir. Por um momento aquele garoto desconhecido me fez rir, uma coisa rara que ele do nada fez.

-TA RINDO NÉ. ENTAO SE PREPARE.

Ele passou a mão no cabelo e passou na minha cara. Eu fiquei com o rosto azul, e não nego que naquele momento a raiva falou mais alto. Um pouco de tinta caiu na minha pólo brance e eu perdi a noção da realidade.

-você esta morto moleque. Joguei minha mochila na grama que estava ali e parti pra cima dele.

-SOCORRO, ALGUÉM ME AJUDA. Ele saiu correndo pelo campus e eu atrás. –VOU MORRER, ALGUEM ME ACUDA.

Eu corria atrás dele com o sangue fervendo.

-MINHA CAMISA NOVA SEU VIADO. EU TE PEGO MOLEQUE. Sai em disparada atrás dele.

Houve um momento que a Samantha estava passando perto e ele deu um tapa na Mao de uma menina que estava com uma lata de tinta, jogando toda no vestido da Sam. Ela ficou azul igual um smurf.

Sam- quem foi a rapariga? QUEM FOI A QUENGA DOS 7 INFERNOS QUE FEZ ISSO COMIGO? VOU ARRANCAR PENA POR PENA DESSA GALINHA E FAZER UMA MACUMBA.

Eu passei correndo por ela e só vi ela voando nos cabelos da coitada que não tinha nada a ver. Vi o moleque entrando em um corredor sem saída e foi ali que consegui encurralar ele.

-diga suas ultimas palavras, seu moleque.

-moleque não. Ele disse assustado encostado na parede. –eu tenho nome e é João.

-pois bem João. Disse segurando ele com uma Mao na parede e fechando o punho com a outra mirando na sua cara. –diga sua ultima palavraContinua?????POIS é meu povo, resolvi voltar. desculpa, mil desculpas, milhões de desculpar por ter sumido. faculdade consumiu minha vida de uma forma que nao tive mais tempo. e eu também estava desmotivado de tudo. resolvi voltar agora e tentar publicar mais de um capitulo por semana. espero que gostem dessa historia que promete muitos altos e baixos. cometem, votem, critiquem. se voces gostarem mesmo eu posso ate mesmo no sábado colocar a continuação. responderei os coments no prox.

bom final de semana a todos.

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