O Carinha Do Terceiro - Capítulo 02: A procura

Um conto erótico de Fernando_Kalleb
Categoria: Homossexual
Contém 761 palavras
Data: 01/08/2016 17:54:27

De uma certa ou errada maneira alguma coisa dentro de mim tinha acordado, e por incrível que pareça não era fome. Era algo que eu não tinha sentido por ninguém até então. Será que eu me apaixonei por outro cara?!

Mas como? Isso era assustador, sendo que eu nem o conhecia, so de vista. Não queria sentir essas coisas, mas seria pior se eu lutasse.

...

A chuva estava parando eu estava lá e ele também. Digamos uns dois metros de distância.

Eu fiquei olhando pra ele e tipo eu tentei olhar ele discretamente mas eu não consegui, falhei mais uma vez, na verdade nunca fui discreto, isso é péssimo.

Teve um momento em que ele olhou bem na hora que eu estava olhando. Esse momento foi um milésimo de segundo. Esse segundo fui tão intenso eu não sabia o que fazer então abaixei a cabeça, e eu dei um sorrisinho bobo pro chão, o que não era para eu te feito.

A chuva parou tive que ir embora. César fico pro treino de vôlei.

Cheguei em casa e fui estudar. Moro com minha mãe. Ela é um tipo de pessoa tão diferente de

mim. Não sei se ela ia aceitar um filho gay ou uma filha lesbica. Eu digo o mesmo do meu pai.

Tenso essas coisas...

Eu estava com muitas expectativas de ir pra aula, por que será?

Não dava hora de ir pra escola então resolvi entrar no Facebook. Nada de interessante só as pessoas de sempre falando dos seus chifres e postado aquelas frases, querendo da uma de filósofo. Até que eu

vou numa página da escola. E sim eu fui atrás do César e não o achei k. Até que o Administrador da página resolvi criar um grupo no whatsapp e pede os números de quem quer entrar. Eu comentei o meu número lá, não tinha nada a perder mesmo.

Até que meu celular começar a vibrar intensamente. E eram eles o povo do grupo conversando. A maioria das pessoas de la era

do terceiro tinha algumas do segundo e do primeiro ano. Eles falavam de suas vida e falava da escola e tal.

Eles eram digamos que safadinhos. Faziam pergunta do tipo:

"Você chupa sem baba?" ,

"Senti tesão, quando passa um homem gostoso ou mulher gostosa?"

Coisas desse tipo até que eles começaram a falar do Arraial da escola, eles falaram que iriam beber e tal até que uma menina do primeiro ano fala:

"- Quando ficamos bêbados vamos durmir na casa do César kk"...

Oi? como assim César?Ela conhecia ele? So eu que não?

Então eu pergunto:

-Que César?

ela responde:

-Do terceiro ano. O Costa. (Gente sobrenome fictício).

Então esse era o nome dele: César Costa.

Imediatamente eu fui no Facebook preucura-lo

(OBS: EU NÃO ESTAVA DISPERADO PARA ACHA-LO)

Eu achei ele. Na foto de perfil ele tava com óculos e com a farda da escola(diferente da minha foto de perfil, que tava eu fazendo uma cara de tipo "o sexy" não deu muito certo, mas enfim). Ele tava bonito. Eu enviei uma solicitação de amizade pra ele. Depois eu fui fuça seu histórico e vi muitas coisas . Ele curtir rock. Malha. E

tinha um cabelo até o ombro. Ai eu chego no histórico de 2012 ai eu vejo uma declaração de amor pra uma das namoradas que ele tinha e virse e versa (eca eca) . Será que ele só curtir mulher?

Fui pra escola. Nada de me concentrar nas aulas. Hora da Merenda eu fico na sala não tava

afim de ver a cara do César, e ter aquela sensação estranha, um sentimento talvez. Hora da saída e la estava ele fardado e com seus amigos. Passei dei uma olhada, o mesmo não me viu, afinal eu era um garotinho do primeiro ano.

Fui pra casa. E entrei no Facebook e tinha uma notificação. Era ele. Ele tinha aceitado minha solicitação de amizade. Então eu digo pra eu

mesmo:

- Sera que eu mando uma mensagem? Se eu manda eu vou ta admitido que... EU SOU GAY?!

Anoiteceu então eu fiz o que eu queria fazer na aquela noite... Independentemente das consequências:

Eu: - E ai mano?

...

Eu estava esperando ele responder até que ele visualizar e comecar a digitar...

Cada segundo era como se fosse uma aflição oca em um buraco sem fim. Eu sorria e ao mesmo

tempo sentia meu coração bater mais forte, pois em cada pedacinho de mim, havia 1% de

esperança, mas que esperança? O bom é que existem infinitos pedacinhos de mim...

E César esponde:

- Eai mano.

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Comecei a acompanhar hoje, e estou gostando muito, continua logo!

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