Férias com as primas. Pt.2

Um conto erótico de Mathe
Categoria: Heterossexual
Contém 1973 palavras
Data: 07/08/2016 11:37:43
Assuntos: Heterossexual

No decorrer daquele dia eu e Carol conversamos bastante. Relembramos algumas histórias divertidas que tínhamos vivido na infância, falamos dos parentes, de cinema (descobri que ela era fã de quadrinhos tanto quanto eu). E por fim falamos sobre escola:

— A minha escola é muito boa, Jon. É nova, tem uma piscina grande e duas gradas poliesportivas. Os professores são legais, tenho ótimas amizades, o ruim de lá mesmo são só os garotos.

— Puts bacana. A minha escola não tem nada disso aí.— falei com um pequeno sorriso. E continuei:

— Por que disse que os garotos o mal da escola?

— Bom, primeiro porque eles vivem quebrando alguma coisa, ou minha ou da escola. E depois porque vivem me cantando e olhando o tempo todo pra mim e minhas amigas. Mas nenhum já chegou em nós de verdade. Pra mim são muito imaturos, e isso me irrita.

Sinceramente na hora eu não dei muita bola pro que ela disse. Pareceu mentira ou bobagem dela. Não sei. Mas achei que deveria seguir por aí.

— Caraca isso deve ser chato mesmo. Tem várias garotas bonitas na minha escola, prima. Não sou mulherengo, mas já cheguei em algumas delas. Levei vários foras.

Nós dois rimos.

— Não sei se não gostaram do meu papo ou da minha aparência mesmo.

— Aaah deve ter sido do seu papo mesmo, primo. De aparência está muito bem servido. — ela disse isso me olhando de canto enquanto bebia um gole de café.

— Sério mesmo?

— É claro que sim, primo. Já tá namorando?

— Não tô não. Tô ocupado demais estudando pro Enem e os vestibulares. Meus pais cobram muito isso.

— Vish...

— Pois é. Acho que você também não namora, pelo que disse dos colegas né?

— Isso mesmo espertinho, sem relacionamentos sérios por enquanto. Mas agora você tá de férias, ainda vai fugir das garotas?

Como de costume eu disse sem pensar, rindo:

— Só um idiota fugiria de você.

Ela fez uma carinha que até hoje não do que foi, mas logo que terminei de falar, meu pai entrou na sala e chamou pra jantar. Levantei e ela me estendeu a mão pedindo ajuda. Meu pai já tinha ido na frente. Quando dei a mão à ela, fui puxado pra cima dela no carpete da sala. Instintivamente eu me apoiei de todo jeito pra não cair, mas meu outro instinto fez eu afrouxar os braços e cair em cima dela, com as pernas por cima e por fora das dela, meus braços cercando-a pelos ombros, e meu rosto a uns 4 centímetros do dela. Fiquei assustado e meio ofegante, ela começou a rir e eu a acompanhei. Ficamos alí uns 10 segundos apenas. Depois eu levantei e a ajudei a levantar.

Ela sentou primeiro à mesa, e fiz questão de sentar ao lado dela. Enquanto comiamos, deixei minha a faca cair na calça dela ("sem querer", claro). Prontamente me dispus a limpar a calça com um guardanapo e aproveitei para acariciar as coxas da Carol. Ela não fez nada além de me olhar enquanto eu limpava e depois agradecer.

Logo depois da janta ela e a família foram deitar, porque ainda estavam cansados da viajem.

Lamentavelmente, o dia seguinte não agradou a ninguém. Recebemos a dolorosa notícia da morte do avô de Carol, por parte de pai. Tio Eddie pegou a família e foi embora encontrar sua mãe, agora viúva. Eu fiquei duplamente triste. Primeiro porque o avô da Carol morreu, mesmo que eu não conhecesse ele muito bem. E segundo porque ela foi embora.

Depois que passou a "agitação" eu voltei para o meu quarto e me joguei de costas no colchão. Por causa desse pulo, um papel dobrado preso por um clipe saltou e quase acertou meu olho. Peguei, abri e li. Era uma mensagem curta, assinada por Carol. Tinha o número dela e um pedido de desculpas (que pra mim não fazia o menor sentido).

Por dois dias eu ignorei o número dela. Durante esse tempo conversei um pouco com a Júlia e os outros primos, mas nada além de conversas atoa e brincadeiras em grupo.

Enviei uma mensagem pra Carolina:

" Oi, aqui é o Jonathan. Sinto muito pela morte do seu avô, pelo que lembro você gostava muito dele. Sinceramente eu não sei bem o que te dizer. Não sei se já podemos mudar de assunto e voltar às conversas descontraídas. Me desculpe por não mandar mensagem antes."

Ela respondeu horas depois:

"Oi Jon. Tá td bem, ele morreu mas já me conformei e acredito que ele está melhor onde quer que esteja. N precisa dizer nada sobre isso. N vou voltar aí nessas férias, mas quero manter contato contigo."

Quanto à Carol e 2014, é só isso. A virada para 2015 foi normal como todas as outras. Me despedi de todos e voltei pra Curitiba.

Durante o ano de 2015 eu e Carolina nos conhecemos bem mesmo pela internet. Não nos falávamos muito, mas quase todos os dias. Vez ou outra falávamos sobre sexo, mas nada muito sério, até porque ela começou a namorar.

Chegou dezembro e mais uma vez viajamos para Cuiabá. A mesma coisa todo ano, as mesmas histórias sendo contadas, os mesmos pratos servidos, eu já tinha me cansado de passar as férias lá. Mas dessa vez fui pensando na Carol.

Chegamos por último. Toda a galera nos recebeu, avalanche de abraços e alguns beijos na bochecha. Carol não estava lá quando cheguei, tinha saído com Júlia pra comprar refrigerante. Fiquei na sala com a TV ligada e jogando no celular, até que ela entrou na sala sem eu perceber e por trás de mim fechou tampou meus olhos:

— Adivinha só quem é!?

— Para eu vou perder a partida!!

— Vai logo seu nerd, fala quem é.

— É a Júlia?— falei brincando.

— Segunda chance! Se eu fosse você acertava ein!

— Senão o que?

— Você não vai gostar...eu acho.

— É a Bia! (Outra prima nossa).

— Já era, se fudeu!!

Ela tirou as mãos dos meus olhos e deu tempo de ver a Júlia descendo a mão fechada no meu saco. Eu vi umas 20 constelações de tanta dor.

— Ai caralho...

Fiquei deitado no chão sem me mexer e gemendo um pouco.

— Filha da puta..

— Ei nem vem, eu avisei pra você acertar, e acho que a Júlia nem bateu forte . Né Júlia?

— Foi fraquinho. Para de moleza primo. Nem parece que tem pau aí. — A Júlia dizer isso me deixou ainda mais puto.

— Mete a mão aqui então, caralho.

Calmamente a Carol falou:

— Desculpa, Jon. A gente fica te devendo essa.

Elas saíram e eu fiquei lá deitado por uns minutos.

Depois levantei e procurei meu celular. E cadê meu celular? Sumiu. Não tava na sala em lugar nenhum. Só poderia estar com elas duas. Fui atrás delas pela casa inteira e não achei. Fui ver lá fora e nada. Eu já tava pensando em mil coisas, meu celular não tem senha, se abrissem a galeria veriam coisas que eu não queria (em partes). Lá tinham fotos minhas só de cueca. Quando achei as duas elas estavam saindo do quarto da vovó.

— Cadê meu celular, Carol? Pode ir devolvendo agora mesmo!

— Aah vai pagar de machão é? Sabe que não pode com nós duas.

Realmente, eu era mais forte que as duas se estivessem separadas, mas juntas era impossível.

— Eu não falei que quero brigar com vocês, só quero que me devolva o celular.

— E se estiver com a gente?

— Para de enrolar, Carol, eu sei que você tá com ele. Vai logo eu preciso dele de volta.

— Por que? É pro seu joguinho ou tem mais alguma coisa?

Ela disse com um olhar de quem já sabe de tudo.

— Não te interessa.

— Interessa sim, fala ou não devolvo.

— Não vou falar nada, não tem nada lá.

— Ok. O celular não está comigo então.

— Eu vou ter que te revistar mesmo?

Arrisquei.

Ela pensou um pouco e disse:

— Vai perder seu tempo, mas fique à vontade.

E levantou os braços.

Me aproximei dela e fiquei olhando ela nos olhos bem de perto. Ela séria e eu também. A Júlia só observando do lado dela. Olhei o corpo dela de cima a baixo procurando algum volume. Ela tava usando uma blusinha bem colada então seria fácil notar, e shortinho dela tbm era colado ao corpo. Eu sabia que não tinha bolso atrás nem em lugar nenhum, era um short com tecido daquelas calças legging (n sei escrever isso). Mesmo assim eu passei a mão pelo bumbum dela, bem durinho e redondo.

— Jon não tem nada aí.

— Xiu! — respondi enquanto continuava a revista.

Subi a mão pela cintura dela até abaixo dos seios e depois voltei a descer até a cintura, passei as mãos por toda ela, mas não fui mais embaixo, nos "segredos" dela.

Dei alguns passos para trás.

— É realmente não tá com você. Foi você quem pegou Júlia?

— Não tá comigo e você não vai me revistar.

— Tá com ela sim. — Carol disse olhando pra Júlia e rindo.

— Cala a boca, não tá comigo não.

Ela não convencia ninguém. Fui pra perto dela e ela foi andando de costas até parar na parede.

A morena mais linda que eu conhecia. De pertinho ela era ainda mais linda, tinha pele cheirosa e muito bonita.

— Vai devolver ou não?

— Não tá comigo.

Coloquei a mão no bolso do short dela.

— E o que é isso. Parece um celular.

— É meu.

Puxei o celular rapidamente e me afastei dela. Ela veio pra cima de mim e eu protegi o celular a todo custo.

— Vão me devolver ou eu vou pôr esse aqui na minha cueca!!

Júlia: — NÃO VAI FAZER ISSO!!!

Carol: — Eu duvido muito...

Aquela garota parecia estar sempre com um ar de safada no rosto e na fala.

Corri de volta pra sala, que por sorte estava vazia, e esperei elas chegarem pra soltar o celular na minha cueca.

A Júlia ficou tão chateada que até desistiu e foi pegar meu celular no quarto da vovó. Já a Carol aproveitou e falou pra mim:

— Ei primo, eu seu muito bem que esse volume todo não é só do celular.

Eu estava mesmo excitado.

— E como é que você sabe?

— Eu vi suas fotos de cueca. Meus parabéns.

Nessa hora a Júlia chegou.

— Jú, não entrega pra ele ainda. Me dá aqui antes.

Ela pegou e mexeu no celular por um tempo. Eu não disse nada. Até que o celular da Júlia vibrou na minha calça.

— Pronto, agora nós duas temos suas fotos, primo. Vamos trocar de celular ao mesmo tempo, tá?

Eu tirei o celular da calça e entreguei ao mesmo tempo que recebia o meu.

Nessa hora minha tia entrou na sala, nem ligou muito pra nós, foi logo ligando a TV porque era horário da novela.

Saímos de lá e fomos andando pro quintal. Júlia foi pro banheiro e seguimos só eu e Carol. A casa tava sempre cheia e era muito raro ficarmos sozinhos por muito tempo. No quintal tinha alguns tios jogando truco. É eu disse:

— Carol eu não me incomodo com vc ter acesso às minhas fotos. Mas acho injusto eu não ter nenhuma sua.

— E quem disse que você não tem? Olha aí na sua galeria. Amanha é noite de Natal. Quero experimentar seu peru.

Ela saiu e antes de sumir dentro de casa olhou pra trás sorrindo maliciosa.

Eu não podia acreditar no quanto minha prima era safada.

Vou postar a próxima parte ainda hoje. Não sei se perceberam mas acabei revelando meu nome verdadeiro sem querer kkkk. Na parte um eu ia ser Heitor, até me apresentei assim, e depois mudou pra Jonathan.. força do hábito. Peço desculpas pelo vacilo. Tbm me desculpem por enrolar tanto. Não faz meu estilo só chegar e contar o ato. Ainda estou ocultando muita coisa na história. Qualquer crítica construtiva será bem vinda, por favor comentem.

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Comentários

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Estou gostando muito dos contos, amigo! Muito melhor do que quem chega e conta o ato logo, você está nos deixando mais envolvidos e isso deixa o conto infinitamente melhor

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Tá muito bom,fera! Só não demora a continuar. Tem muita coisa pra contar aí, é história pra mais de 10 contos sem enrolação kkkkkkk

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