MY SIN - 11

Um conto erótico de Publeray
Categoria: Homossexual
Contém 942 palavras
Data: 22/07/2016 20:23:08
Última revisão: 24/07/2016 00:00:59

POV ASHELEY

Cheguei em frente a minha casa parando na porta dela e respirando fundo antes de entrar. Como eu imaginei, minha mãe e meu pai estavam sérios sentados no sofá com os braços cruzados como quem me esperavam a bastante tempo.

-Estou te esperando a horas Asheley. -Minha mãe me olhou com os olhos cerrados e falou em um tom irritado e se levantando vindo em minha direção enquando meu pai apenas observava.

-Eu..

-CALA A BOCA! -Gritou me fazendo encolher e da um passo para trás fechando a porta com minhas costas. -Você me desobedeceu, bateu no seu irmão, e sumiu por horas! -Falou num tom baixo e ameaçador.

-Ele começ..

-EU JÁ MANDEI CALAR A BOCA. -Gritou me fazendo encostar ainda mais na porta. -Seu irmão me contou que você tentou beijar Victoria e ela te empurrou, mas ela ficou tão constrangida que não quis contar pra mim.

-E mentira dele! -Falei rápido, mas recebendo o impacto da mão da minha mãe no lado esquerdo do meu rosto tão rápido e forte quando minha frase me fazendo virar o rosto que ardia.

-Sua mãe já mandou você ficar calada, obedeça. -Meu pai falou calmo ainda sentado no sofá.

-Seu irmão não mente, a promiscua e pevertida nessa casa e você. -Falou se referindo ao fato de eu ser lésbica. -Não fale de Drew ele e o único que me da orgulho, o único que pensa em um futuro descente. -A vontade de chorar bateu com tanta força que me senti sufocar, mas eu não ia chorar. E foi o que eu fiz, não chorei. -Já você, além de sapatão quer ser cantora. -Riu com escarnio. -Você nem tem talento..

Ela continuou falando, mas eu já nem ouvia o que saia da sua boca. Se eu estava quebrada por dentro? Sou desde que abri a boca com 14 anos para contar que não gostava de garotos para meus pais.

Pois ouvir o preconceito sair da boca das pessoas que você achava que te amava a cima de tudo e destruídor.

Após ver ela calar a boca e se afastar de mim, eu subi as escadas indo em direção ao meu quarto e fechando a porta.

Eu queria quebrar tudo, eu queria descontar toda a raiva e a dor em algo.

Comecei a da vários socos na porta do meu quarto com a mão direita, eu já podia sentir a madeira ceder, e minha mão começar a ficar em carne viva. Se eu sentia dor? Claro. Mas era tão aliviante, a dor na alma era muito mais forte do que a da carne, a da carne me dava um alívio ao mesmo tempo que tentava maquiar a dor na minha alma.

Escorreguei lentamente engolindo todo o choro, até sentar no chão escorada a porta. Eu não iria chorar.

"When I no longer have to go where

(Quando não tenho mais pra aonde ir)"

Comecei sussurar uma música de um cantor brasileiro que eu gostava muito.

"In my sky has more start

(E no meu céu não tem mais estrelas)

Where did the courage?

(Aonde foi parar a coragem?)

To not give up more tired

(To cansada mais não desisto)

Comecei a cantar em um tom mais nítido batendo o pé direito na madeira do chão no ritmo da música, e a mão esquerda fechada ao lado do meu corpo batendo no chão produzindo um som abafado.

Era perfeito o som que eu produzia no ritmo da música, o que me fez sorrir. A música era parte de mim, e quando eu cantava era como se ela expulsasse qualquer sofrimento do meu corpo.

"More can see a light it the and there

(Mais posso ver uma luz lá no fim)

Does anyone still looking for me?

(Será que alguém ainda olha por mim?)

Do not judge me for not being equal

(Não me julgue por não ser igual)

I carry the truth here in look, look!

(Carrego a verdade aqui no olhar, olhar!)"

Nesse momento eu cantei o refrão com toda a vontade que existia em mim, jogando pra fora qualquer resquício de dor e tristeza, seguindo o ritmo da música com as batidas do pé e a mão.

Eu não precisava ouvir que eu era boa, eu sabia que eu era, eu sabia que eu podia ser uma cantora ou o que eu quisesse. E isso, as palavras chaves são acreditar, e querer! E eu acreditava e queria muito.

"I think we'll be alright...

(Acredito que vai ficar tudo bem...)

Terminei a música na parte que eu mais gostava respirando fundo.

-Grande merda.-Falei ao ver o quando minha mão direita estava acabada a ponto de não conseguir mexer os dedos direito.

Levantei do chão e olhei a porta que tinha cedido e sujado com o sangue, mas o barulho do celular chamando me chamou a atenção.

Ligação on

-MINHA BICTH PREFERIDA!-Uma voz conhecida por mim gritou me fazendo afastar o celular do ouvido.

-Nossa cavala precisava gritar?-Reclamei.

-Cavala o caralho.-Pude até imaginar ela revirando os olhos com a mão na cintura.

-Tá bom Alex, mas me fala o motivo dessa divina ligação.-Pedi enquanto pegava um papel com o símbolo "proibido andar de bicicleta" e tentava colar com a mão boa aonde eu tinha feito um estrago na porta.

-Só querendo avisar minha amiga que fiz 18 anos e ganhei a casa daí e vou morar nela a partir da semana que vem..-Falou simples me fazendo da um grito de felicidade.

-/-/

Não sei se o inglês tá bom, mas foi feito com carinho então se for reclamar guarde pra vc -.- brinks kkk

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Publeray a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários