18 - Questão de tempo 2

Um conto erótico de Bib's
Categoria: Homossexual
Contém 5835 palavras
Data: 22/07/2016 11:46:32

Meu telefone me acordou ao meio dia e Caleb estava na outra extremidade. Ele queria saber onde eu estava. Depois que eu disse, ele disse que viria até mim. Eu agradeci, já que mal estava acordado. Levantei-me uma hora mais tarde e fui tomar um banho. Meu corpo todo doía e eu tinha uma dor de cabeça furiosa. Eu precisava de comida e um balde de Tylenol e de galões de água. Quando abri a porta trinta minutos depois, Caleb pareceu surpreso ao me ver.

“O que?” Perguntei-lhe, ali de pé, esperando.

Ele entrou, me abraçando apertado por um momento antes de passar por mim e entrar no quarto.

“Você está uma merda.”

“Sim, bem... Eu me sinto uma merda.”

“Vamos lá, vamos dar o fora daqui antes que alguém descubra onde você está e vamos comer alguma coisa.”

Eu apoiava totalmente seu plano.

Tomamos um farto café da manhã com panquecas, linguiça, ovos e hash browns antes de nos dirigirmos a um motel e alugar um quarto, pagando em dinheiro. Enquanto eu dirigia de volta para a casa em Oak Lawn, disse a ele que achava que deveríamos tentar descobrir se Greg Fain tinha quaisquer parentes vivendo na cidade.

“Por quê?”

“Talvez eles conheçam alguém com quem ele convivia.”

“E como vamos descobrir isso?”

“Acho que nós devemos começar com os vizinhos,” eu disse, passando por lugares que, agora, eram familiares para mim no caminho em direção a Oak Lawn. “Eles poderiam saber quem eram seus pais ou quem frequentava a casa.“

“Faz sentido.” Ele bocejou, esticando os braços.

“Sabe, eu realmente agradeço você vir até aqui só para me ajudar.”

“Claro. Eu quero descobrir isso também. Odeio olhar por cima do meu ombro o tempo todo.”

“Eu também.”

Depois de alguns quilômetros em silêncio, ele me perguntou como estava Sam.

“Melhor. Ele ainda deve estar dormindo ou, tenho certeza, eu estaria recebendo telefonemas ameaçadores agora.”

“Ele só se preocupa com você.”

“O que é bom, mas eu não sou uma criança, certo? Eu realmente sou um adulto.”

“Você está com quantos agora?”

“Eu não enten – você quer dizer, quantos anos eu tenho?”

“Sim.”

“Tenho 26.”

Ele fez um barulho. “E quantos anos tem Sam?”

“Ele tem 38 – 3 anos mais jovem que Dane.”

“Você se preocupa com a diferença de idade entre você e Sam?”

“Não. Eu acho que eu sou mais velho do que ele realmente é – sou mais maduro.”

“Sim, invadir casas escuras no meio da noite é um claro sinal de maturidade.”

“Não enche.”

Ele riu de mim e eu me concentrei na estrada.

Eu só podia imaginar a imagem que nós formávamos – eu com meu casaco de capuz, e Caleb com seu casaco e cachecol, ambos usando óculos escuros para bloquear a luz da tarde. Ainda assim, não devíamos estar parecendo tão ameaçadores porque, conforme batíamos de porta em porta, as pessoas ainda falavam conosco. Caleb disse que era porque eu era muito bonito e eu argumentava que ele se parecia com o garoto da casa ao lado com seu sorriso de aahh, puxa vida, senhora e seu sotaque do Texas. Eu nunca tinha realmente olhado para Caleb de perto antes, mas o cabelo castanho claro e olhos azuis escuros eram muito atraentes, e a covinha em seu queixo e as linhas de riso tornavam seu rosto interessante. Seja qual for a razão, as pessoas falavam conosco, e nós descobrimos que o nome da mãe de Greg era Joyce e ela havia se mudado, a Sra. Ogden achava, para Schaumburg. Sra. Ogden tinha vivido na esquina por mais de trinta anos e tinha quase certeza que era isso que ela tinha ouvido. Os biscoitos que ela nos deu estavam muito bons, recém saídos do forno. Ela chegou a dizer que nunca tinha existido um Sr. Fain, só Joyce e seu filho. Uma vez que Greg teve idade suficiente para viver sozinho, Joyce havia saído de casa e Greg vivia sozinho desde então.

Nós dirigimos a uma lan house e pesquisamos cada Joyce Fain, J. Fain, e simplesmente Fain em Chicago e Schaumburg. Havia mais do que eu gostaria, mas enquanto eu dirigia, Caleb fez as ligações e eu percebi novamente o como era ótimo ter um parceiro no crime. Apenas mais uma pessoa trabalhando na mesma coisa que eu, já era uma ajuda enorme.

“Oh-oh-oh,” Caleb disse entusiasmado, e estendeu seu telefone após ativar o viva voz. “Ouça – escute.”

A secretária eletrônica estava clara enquanto eu escutava. A voz da mulher tremeu um pouco quando ela anunciou que havíamos ligado para Joyce da linha de oração das irmãs de St. Andrew. Deveríamos deixar um pedido de oração ou uma mensagem e a irmã Joyce retornaria a ligação.

“Tem que ser ela,” Caleb assegurou. “Certo?”

Eu não lembro de ter visto quaisquer cruzes ou artigos religiosos na casa, mas estava escuro, talvez por isso eu não tenha reparado. Ou talvez, quando sua mãe se mudou, Greg tenha enviado todos os seus apetrechos com ela. Talvez a mãe fosse devota, mas não o filho. “Nós também podemos verificar, mas continue ligando para os outros também.”

Ele concordou e ficou no celular enquanto eu dirigia.

“Por que você acha que Greg não apenas se mudou com sua mãe? Por que tomar conta da casa e fazê-la se mudar? As pessoas não costumam cuidar de seus pais, uma vez que eles cuidaram deles?“

“Acho que é assim que funciona normalmente, sim.”

“Então?”

“Jory, eu conheço os Fains tanto quanto você,” ele riu. “Os mecanismos internos da vida familiar de um dos homens que nos raptaram é um mistério para mim.”

“Claro, eu só estava pensando em voz alta.”

“Por que você não pergunta à mãe dele quando a conhecer?”

“Eu não quero me intrometer.”

Por alguma razão ele achou isso muito engraçado.

Foi uma longa viagem até Schaumburg, mas Caleb se manteve ocupado em seu telefone enquanto eu atendia o meu. Dane queria saber o que estava marcado em minha missão suicida para o dia de hoje.

“Eu tive essa ideia,” eu comecei.

“Você sabe, é claro, que eu vou te encontrar. E quando eu fizer isso, você nunca vai conseguir sair do meu apartamento sem a minha permissão. Contratei um guarda-costas para Aja até isso acabar e vou fazer o mesmo para você.“

“Sim, está bem,” eu suspirei, percebendo que minha dor de cabeça não queria me deixar em paz. Estava sentindo dores desde minha nuca até o topo de minha cabeça. Eu senti a profunda tensão em meus ombros.

“Caleb está com você?”

“Caleb? Não.”

“Coloque-o no telefone.”

Eu empurrei o meu telefone para ele e depois de um minuto ele respirou fundo e estreito os olhos quando disse: Alô. Ele gemeu profundamente dez minutos mais tarde, quando desligou.

“Jesus, o homem está furioso.”

“É, bem...”

“Ele está bravo com você, comigo – ele está puto com o mundo inteiro. Sabe, ele já rastreou você até o hotel de ontem à noite.”

“Isso é porque eu estava cansado e usei o AMEX em vez do meu Visa. Ele paga a conta no AMEX.”

“Isso foi brilhante.”

“Oi, cansado, foda-se.”

Ele riu de mim e disse-me que para sair da via expressa.

* * * * *

A casa estava no final de uma rua estreita, com buracos enormes e árvores que ladeavam os dois lados. As calçadas estavam rachadas com raízes, e as casas estavam todas em péssimo estado. Em pé na frente da cerca de arame com Caleb, eu estremeci.

“O que foi?”

“Eu não sei, me sinto estranho.”

“Por quê?”

Eu dei de ombros.

“Vamos lá.” Ele bateu no meu ombro antes de levantar a trava para entrar no quintal.

Eu o segui pelo caminho com ervas daninhas que cresciam através do cimento até a porta da frente. Ele tocou a campainha e bateu na porta. A varanda era pequena, o corrimão de ferro forjado contornando o que era, basicamente, um alpendre.

“Eu vou por trás,” disse ele, descendo novamente os quatro degraus.

“Vou com você.”

O quintal era uma bagunça, cheio de ervas daninhas, com grama que atingia meus joelhos. Havia um jardim cercado, agora dormente no inverno, e um carvalho estéril. Parecia que Greg não tinha ido a Schaumburg para ajudar sua mãe com a manutenção do lugar. Pensei em Sam e seus irmãos limpando as calhas de sua mãe, cortando a grama, pintando, varrendo folhas – era tão diferente. Eu me perguntava o que Joyce Fain tinha feito para não receber o mesmo tratamento que Regina Kage recebia.

“Deus, isso poderia ser mais triste?” Caleb balançou a cabeça.

Eu o segui pelos quatro degraus até a porta de trás, e quando ele girou a maçaneta, a porta se abriu.

“Ah, merda,” eu gemi, impedindo Caleb de entrar.

“O que é?”

“Não podemos simplesmente entrar aí. Ela pode estar tomando um banho ou algo assim. Vai pirar se nós simplesmente aparecermos em sua sala de estar.”

“Não tem ninguém em casa, J,” ele me assegurou. “Eu acabei de ligar, lembra?”

“Mais uma vez, isso apoia totalmente a minha hipótese chuveiro.”

“Tudo bem,” ele suspirou. “Eu vou ligar de novo e, se ela não atender, vamos entrar, tudo bem?”

Eu balancei a cabeça.

Ele procurou entre os números discados recentemente e ligou. Eu estava ao lado dele quando ele colocou o telefone no viva voz e começou a chamar. Ouvimos a mensagem novamente antes de desligar o telefone.

“Agora?”

No segundo em que eu concordei, ele abriu uma porta de tela e depois outra que levava ao que parecia uma varanda fechada. Era cercada de vidro, mas eu não notei do exterior porque as persianas estavam fechadas. A razão tornou-se imediatamente compreensível quando encontramos uma mulher deitada de bruços no meio do chão. Ela estava deitada em uma poça de sangue. Eu senti meu estômago se contrair.

“Oh merda,” Caleb gemeu, dando um passo para trás.

Eu me abaixei e me encostei à porta.

“Jesus.”

“Olhe para isso.”

Eu levantei minha cabeça e ele estava segurando uma faca de cozinha ensanguentada.

“Acho que essa deve ser a arma do crime.”

“Diga você não acabou de pegar nisso,” eu gemi.

“Oh.” Seus olhos ficaram enormes, enquanto olhava para mim. “Merda.”

Ao contrário de mim, que tinha todas as temporadas de CSI – o original, não o de Nova York ou o de Miami – em DVD, o homem nunca tinha visto um episódio. Básico da investigação criminal: nunca toque em coisas sem luvas de plástico.

Quando ele deixou cair a faca, ela saltou e caiu perto da mulher morta. Eu consegui chegar do lado de fora bem a tempo de não vomitar no tapete.

* * * * *

Sentei-me à mesa em frente a Hefron e Lange, a minha cabeça em minhas mãos enquanto explicava pela quinta vez o que tinha acontecido na casa de Joyce Fain. Eles haviam marcado minhas impressões digitais, haviam tomado minhas botas e roupas, e eu estava agora usando um macacão laranja que, definitivamente, não era feito de algodão e não valorizava em nada a minha pele. Mesmo que eu soubesse que ninguém achava que eu tinha matado ninguém, ainda assim, eu estava nervoso e enjoado. Eu tinha vomitado todo o meu café da manhã e começado a arquejar logo em seguida. Mesmo que eu tivesse visto dois homens sendo assassinados anos atrás, era diferente de alguma forma, ver uma mulher morta. O fato de que ela era a mãe de alguém foi difícil para mim, então eu estava tentando pensar em tudo além dela... o macacão, por exemplo. Eu disse a mim mesmo que não deveria importar – mulher ou homem, meus sentimentos deveriam ser os mesmos – mas importava e eu não conseguia evitar. Eu estava com frio e tremendo e a luz estava machucando meus olhos. “Diga-me mais uma vez, Jory,” Neal Lange me cutucou.

“Quando eu posso ver Caleb?”

“Vamos trazê-lo aqui antes de levarmos vocês de volta para o hotel para pegar suas coisas.”

“O que?”

“Nós vamos levar os dois à residência do senhor Harcourt. Ele concordou em abrigar vocês até que a investigação seja concluída.”

“Eu quero ir para casa,” disse ele.

“Se você preferir.”

“Eu prefiro.”

“E o Sr. Reid?”

Eu dei de ombros. “Eu não sei.”

“Jory.”

Eu olhei para o rosto dele.

“Não pode haver mais nenhuma correria pela cidade seguindo pistas. É muito perigoso, e nós vamos ser obrigados a acusá-lo de adulteração de provas e de interferência em uma investigação criminal em curso se você persistir.”

“Eu não tive a intenção de...”

“Nós vamos acusá-lo de obstrução. Você entendeu?”

Eu balancei a cabeça. “Não vou mais fazer isso... Eu não sei como Sam faz isso todos os dias. Eu não sei como vocês olham para as pessoas mortas e, simplesmente, não desmaiam ali mesmo.”

Ele acenou com a cabeça. “É o trabalho, Jory.”

“É... pode ficar com ele.” Eu suspirei profundamente.

Senti como se um vento frio soprasse através de mim.

“Você está tremendo.”

“Isso é porque eu estou congelando.”

Houve um vestígio de um sorriso antes de ele assentir. “Diga-me de novo, Jory, a partir do momento que você saiu do carro.”

Então eu disse.

Eles me disseram que Joyce Fain tinha sido morta, pelo menos, seis horas antes de ser encontrada. Julgando pela maneira como ela estava deitada e pela a falta de quaisquer feridas defensivas, ela havia sido atacada por trás e sua garganta cortada. Havia todos os tipos de coisas que eles conseguiam saber a partir dos respingos de sangue e da poça ao lado de sua cabeça. Não teria sido difícil dominar a mulher de 68 anos de idade, já que ela não estava bem de saúde. Nada foi levado da casa, a bolsa tinha cento e cinquenta dólares, e todas as suas joias estavam lá. Não havia nenhuma razão para ela estar morta, além do fato de que quem quer que tenha feito isso, tinha ido lá especificamente para matá-la.

“Jory, você não parece bem.”

“É porque eu estou vestindo uma roupa laranja.”

Ele riu. “Você precisa de alimentos e líquidos e muito sono.”

Eu balancei assenti, cruzando os braços, e colocando minha cabeça para baixo em cima deles. “Posso ver Sam?”

“Claro.”

Fechei os olhos. “Obrigado.”

“O que você estava esperando conseguir, indo ver a Sra. Fain?”

“Nós estávamos... Quero dizer, eu – eu estava pensando que, se eu conseguisse falar com ela, então talvez ela pudesse nos dizer com quem Greg andava.”

Lange assentiu. “É uma boa ideia.”

“Obrigado,” eu disse, deixando escapar um suspiro profundo, tremendo. “Eu quero ver Sam.”

“Ok, amigo... tudo bem. Jory, olhe para mim. Jory...”

E eu tentei de verdade me concentrar nele antes de começar a ver manchas negras e do quarto ficar escuro.

* * * * *

O brilho era intenso demais e eu fechei os olhos logo após abri-los. Meu gemido foi alto.

“Ótimo,” Dane rosnou para mim.

Olhei ao redor. “Estou de volta no hospital?”

“Sim.”

“Como assim?”

“Porque você está desidratado, tem uma leve concussão, e seu nível de açúcar no sangue é muito baixo.”

“Eu não tenho uma concussão. Não bati minha...”

“É a mesma que você já tinha, idiota. Você nunca parou um segundo para se curar, e então você levou uma surra de quem quer que seja quando se meteu entre aquele cara e a mulher, e você...”

“Eu ainda tenho uma concussão?”

“O fato de você estar surpreso é hilário.”

“Dane, eu...”

“Deram-lhe um pouco de glicose para ajudar com o açúcar no sangue e mais fluido do que eu pensava ser possível – dois pacotes cheios de líquido – e... você sabe que sempre bebe tipo litros de água por dia, então seu corpo está acostumado a tomar tudo isso. Quando você parou... isso foi realmente estúpido. “

“Sim, eu sei. Eu só não tive tempo.”

“O que deu em você para ir até a casa dessa mulher?”

“Fazia sentido, certo? Quer dizer, se eu tivesse chegado a falar com ela, eu teria perguntado a ela com quem seu filho andava. Talvez pudéssemos colocar um rosto no amigo de Greg Fain.“

Ele balançou a cabeça. “Bem, aparentemente você e Caleb fizeram um ótimo trabalho destruindo provas e simplesmente arruinando completamente a cena do crime.”

“Sim, mas ninguém teria sequer descoberto a cena do crime sem mim e Caleb.”

“Não se iluda, Jory, alguém teria descoberto o corpo da mulher e, quando descobrissem, eles teriam ligado o seu assassinato ao de seu filho. Tal como está agora, as impressões de Caleb estão na arma do crime, a de vocês está sobre toda a porta, e duas de suas pegadas estão sobre o tapete. Se encontrarem alguma coisa depois de isolar os traços que vocês dois deixaram nessa bagunça, será um milagre.“

Eu respirei e olhei para ele.

“O que você estava procurando?”

“Nós estávamos esperando falar com ela sobre...”

“Não, eu quero dizer quando você vasculhou os pertences dela?”

“Do que você está falando?”

“Por que você vasculhou as coisas dela? Qual foi a razão?”

“Nós não vasculhamos.”

“Bem, parece que você vasculhou. Eles encontraram suas impressões em todos os lugares.”

Eu zombei dele. “Em toda parte, o cacete. Toquei a porta, isso foi tudo.”

“Talvez isso é o que você pensa, mas...”

“Isso foi tudo que eu toquei, Dane.”

“Bem, Lange me disse que eles encontraram suas impressões em toda parte. Nos livros, caixas no porão, o baú ao pé da cama... eles disseram que você acabou com o lugar.”

“Isso é besteira,” disse a ele. “Nós entramos pela porta dos fundos e não passamos daí. Eu não sei de onde ele está tirando isso, mas se ele encontrar minhas impressões ou de Caleb sobre qualquer outra coisa, ele está mentindo.”

“Por que ele faria isso?”

“Eu não acho que ele esteja mentindo, só estou dizendo... acho que ele entendeu errado. Se alguém estava à procura de algo, deve que ser o cara que estamos procurando, não eu ou Caleb.”

Ele acenou com a cabeça. “Tudo bem. Vou perguntar de novo.”

“Tudo bem.”

Ele afastou o cabelo do meu rosto. “Depois de descansar um pouco, podemos ir ver Sam.”

“Parece bom,” eu disse, fechando os olhos.

“Depois disso, você vai voltar para casa comigo.”

“Eu não quero ir com...”

“E eu me importo com o que você quer?”

“Ahhh... vamos lá, Dane, eu...”

“Detetive Hefron quer que você vá até lá com ele amanhã e lhe mostre exatamente onde você estava na casa. Ele também quer que você olhe tudo e compare com a declaração da faxineira da Sra. Fain. Ele quer ver se ela percebe algo diferente de você.“

“Tudo bem. Que seja. Eu quero ver Caleb e certifique-se que ele está bem.”

“Ele está bem Jory. Apenas descanse.”

“Mas...”

“Descanse.,” insistiu ele com aquela carranca típica, e eu não quis provocá-lo.

Fechei meus olhos e disse a mim mesmo que iria fingir descansar para que ele parasse de me incomodar. Mas o tiro saiu pela culatra, e eu adormeci.

* * * * *

Eu estava sendo sacudido insistentemente e estava irritado quando abri meus olhos. Isso era um hospital, eles deveriam deixar o paciente dormir. Fiquei surpreso ao encontrar Aja, parecendo tão irritada quanto eu. “Qual é o problema com você?” Perguntei-lhe rapidamente.

“Ah, eu não sei,” ela virou-se para mim. “Entre você e Sam, por onde devo começar?”

“Oh.”

“É... Oh, pelo amor de Deus, Jory, meu coração não aguenta tudo isso. Preocupar-me com você, com Sam... Será que um de vocês pode...,” ela olhou para mim, “parar.”

“Eu vou, eu vou parar.” Quando me sentei, percebi que não estava mais ligado a nada. Muito emocionante. “Ei, olhe, eu não tenho mais cordas em mim.”

“Estou tão feliz!” disse ela sardonicamente. “Tem mais algum lugar para ir, Kojak, ou já chega disso?”

“Já chega disso.” Eu bocejei.

Ela investiu contra mim, então, agarrando-me com força, enterrando seu rosto no lado do meu pescoço. Ela estremeceu apenas uma vez e, em seguida, apertou-me o mais forte que podia.

Eu a abracei de volta, esfregando círculos em suas costas. “Eu estou bem.”

Recuando, ela olhou nos meus olhos. “Você tem certeza?”

“Sim, eu tenho certeza. Você sabe quando eles vão me liberar?”

“O médico esteve aqui talvez trinta minutos atrás. Ele disse que ia providenciar a papelada para que você pudesse sair quando acordasse.”

“Demais.” Eu sorri para ela. “Então, vamos trocar a minha roupa e...”

“Espere.” Ela levantou a mão. “Você sabe que Dane não vai deixar você ir a qualquer lugar, além de pra casa com a gente, não é?”

“Não, eu vou falar com ele. Ele vai mudar de ideia, você vai ver.”

“Eu não sei, Jory, ele está muito chateado.”

“Eu sei que fiz vocês dois passarem por coisas horríveis, mas...”

“Jory, metade do tempo eu não sei quero abraçá-lo ou estrangulá-lo. Preciso saber que você está seguro e eu realmente não posso refutar a lógica de Dane. Se ele puder vê-lo, saberá que você está bem.“

“Suponho que sim.”

“Ele me disse que vai contratar um guarda-costas para você também.”

“Como é o seu? Ele é gostoso?”

“Não, não muito.” Ela arregalou os olhos.

“Não é como nos filmes?”

“Absolutamente não.”

Eu tive que sorrir, ela era tão fofa.

Ela olhou para mim e se levantou de onde estava sentada ao meu lado em minha cama. “Levante-se e troque de roupa. Comprei algumas roupas novas para você vestir.”

Depois que eu tomei um banho rápido e me troquei, caminhei com minha cunhada até o quarto de Sam. Reclamei sobre o gel que ela comprou para mim durante todo o caminho.

“Deus, será que eu vou conseguir um obrigado?” ela me repreendeu.

“Eu disse obrigado centenas de vezes.”

“Então, pare de reclamar do seu cabelo. Ele está bonito.”

“Tudo bem,” eu repeti, correndo os dedos pelos fios novamente. Não era o gel que eu usava. Parecia estranho, mas o olhar que eu recebi dela me disse que eu deveria deixar pra lá.

“Você é realmente muito vaidoso. Alguém já lhe disse isso?” Ela se virou para mim.

“Eu não sou,” resmunguei esfregando meu rosto com as costas dos meus dedos. “Preciso fazer a barba.”

Ela bufou uma risada, o que foi muito indigno da parte dela. “Um pouco de pelo fica bem em você. Faz você parecer um homem, em vez de um menino de 16 anos de idade.”

“Ah, dane-se,” eu gemi. “Não pareço mais uma criança.”

“Se você diz...”

Eu a deixei entrar no quarto de Sam primeiro, passar pelos dois policiais uniformizados e, quando o vi, fiquei surpreso por encontrá-lo fora da cama e sentado à mesa no canto, em um dos móveis que o hospital disfarçava de cadeira. Ele estava usando um moletom, meias brancas, e uma camiseta. Eu nunca o tinha visto tão bem.

“Aí está ele,” disse ele, e apontou para mim.

Eu corri para frente, mas Dane pegou meu braço para me impedir.

“Não,” disse Sam, e meus olhos foram do rosto do meu irmão para o dele. “Solte-o.”

Dane soltou sua mão.

Eu lhe dei um leve sorriso antes de correr até estar sobre Sam. “Você está ótimo.” Eu sorri para ele.

Ele acenou em direção às suas coxas. “Venha cá, você sabe que eu amo ter você em meu colo.”

Foi engraçado. Todos gritaram ao mesmo tempo quando eu coloquei minha mão sobre o braço da cadeira e me coloquei sobre ele. Eles pensavam que eu era estúpido. Quando eu me segurei, apoiando as mãos em ambos os braços da cadeira e, lentamente, me sentando sobre seus quadris, houve um suspiro coletivo de alívio. Sam riu e colocou a mão em seu abdômen.

“Não me faça rir ainda, tudo bem?”

Eu concordei e movi minha bunda sobre sua virilha, me mexendo até que o senti ficar duro. Instantaneamente suas mãos pareciam ferro em meus quadris.

“Pare, porque eu não posso fazer nada sobre isso agora.”

“Eu poderia cuidar de você,” disse a ele, sorrindo preguiçosamente, mordendo meu lábio inferior.

Ele olhou nos meus olhos e pegou meu rosto em suas mãos. “Eu quero você aqui comigo todas as noites, a partir de agora, você entende? Chega, Jory, já chega.”

“Ok,” eu disse, me inclinando para beijá-lo.

Ele me apertou mais para que eu não pudesse me mover. “Você roubou alguns anos da minha vida, sabia.”

“Não, não roubei. Não diga isso.”

Ele soltou uma exalação rápida. “Eu preciso de você por perto por um longo tempo, você entende? Eu não posso deixar que nada aconteça com você... Eu simplesmente não posso.”

“Ok, ok.” Eu sorri para ele. “Agora eu posso te beijar?”

“Sim,” ele disse suavemente, me puxando para que nossos lábios se tocassem. Fechei os olhos e sua língua escorregou entre meus lábios enquanto eu os separava. Suspirei em sua boca e esqueci de tudo e todos, menos de Sam Kage. Beijar Sam Kage. Sua mão foi para minha nuca, segurando-me lá para que sua boca tomasse a minha, possessivamente, rudemente. Eu gemi no fundo de minha garganta enquanto minhas mãos deslizavam sobre seu peito, tocando os músculos duros.

“Ok, pare.” A voz de Dane cortou meu corpo como gelo. Ele parecia realmente aborrecido.

Afastei-me e olhei por cima do ombro enquanto ele atravessava a sala para ficar ao nosso lado.

“Eu não tenho nenhum interesse em assistir meu irmão ficar com seu namorado. Quero saber o que diabos você estava pensando, revirando as coisas daquela mulher!”

Levantei-me, mas Sam agarrou a minha mão.

“Sente-se aqui,” disse ele, batendo no braço da cadeira.

Eu me empoleirei lá como ele mandou e senti sua mão escorregar sob a parte de trás do meu suéter para acariciar minha pele. “Eu não toquei em nada, Dane. Já lhe disse isso.”

“Isso não é verdade, Jory,” O Detetive Lange disse enquanto se colocava ao lado do meu irmão. “Eu verifiquei para ter certeza de que eu estava certo, e as impressões digitais de Caleb estão sobre todos...”

“Eu não toquei em nada,” eu quase gritei, a única coisa que me impedia de perder o controle era a mão de Sam em minhas costas. Apenas aquele pequeno ponto de contato já me acalmava. “Nós entramos e a encontramos deitada lá.” Engoli em seco, lembrando. “Caleb acidentalmente tocou a faca e então eu corri para fora e vomitei.”

“Jory, você deve estar...” o detetive Lange começou.

“Eu não estou enganado,” eu disse a ele e a meu irmão, percebendo de repente, que, juntamente com eles, os pais de Sam estavam lá, além do detetive Hefron e um par de outras pessoas que eu não conhecia. Todos eles tinham crachás pendurados em correntes ao redor de seus pescoços. “Eu sei o que eu fiz e o que eu não fiz, e tenho certeza que...”

“Cale-se,” Sam gritou de repente e eu me levantei e me virei para olhar para ele.

Eu não podia acreditar que ele estava ficando do lado deles e não queria nem me ouvir, mas quando olhei para seu rosto, fiquei mudo. Ele estava absolutamente pálido.

“Sam,” eu disse rapidamente, me inclinando, com as mãos em seu rosto e em seus braços. “Você está bem? Devo chamar o médico ou...”

“Sam,” Regina engasgou, apressando-se ao meu lado, com as mãos sobre o peito. “Querido, o que podemos fazer?”

“Chame o médico!” Thomas rugiu.

Tudo virou um caos em segundos, todo mundo gritando, antes de Sam se levantar, afastar as mãos de todos, menos as minhas. Ele me agarrou apertado e me abraçou a seu lado, como se estivesse me protegendo.

“Calem a boca!” ele rugiu, e a sala ficou em silêncio instantaneamente. De repente eu fui virado de frente para ele, suas mãos segurando meus bíceps dolorosamente. Mesmo ferido, ele era muito forte. “Você só tocou a porta e a parede, certo?”

Eu balancei a cabeça.

Ele olhou por cima do ombro, mas não me soltou.

“Droga,” ele disse e balançou um pouco, com a voz rouca. “Neal,” ele disse, e me soltou quando o detetive Lange entrou na frente dele. “Somos uns idiotas fodidos.”

Eu observei o detetive Lange olhar para Sam e sua boca se abriu bem devagar antes de se virar e olhar para o detetive Hefron.

“É Caleb Reid,” James Hefron disse sem rodeios, e soltou um suspiro profundo. “Jesus Cristo, é Caleb Reid.”

“Espere,” Dane disse rapidamente. “Do que você...”

“Vá para o seu quarto,” Sam gritou para Lange, que se virou e correu, walkie-talkie na mão, enquanto todos esvaziavam o quarto, menos a família de Sam, Dane, e Aja.

“Sam,” disse Dane, aproximando-se dele. “O que está acontecendo?”

Sam puxou o cabelo para trás de seu rosto e olhou para mim.

“Puta merda, Jory.”

“O que? O que está acontecendo? O que isso tem a ver com...”

“É Caleb, bebê,” disse Sam, colocando a mão em torno do meu pescoço para me puxar contra ele. “Tem que ser. Tudo começou na época em que Caleb entrou na vida de Dane. O primeiro rapaz morto foi logo depois que ele conheceu Dane e soube sobre você. Tudo se alinha, e eu tenho certeza que ele tocou a faca ontem propositalmente para nos despistar. Ele matou Joyce Fain e deixou a arma do crime à vista de todos, sabendo que, quando ele te trouxesse de volta com ele, você iria vê-lo tocar e atestar sua estupidez. Nós não vamos encontrar nenhuma outra impressão sobre a faca, porque não há nada a ser encontrado.”

Não fazia o menor sentido. “Mas Caleb estava no Texas antes de ontem, e eles disseram que a Sra. Fain foi morta...”

“Você disse a Lange que Caleb apareceu em seu quarto de hotel. Como você sabe quando ele realmente chegou à cidade? Bebê, ele poderia ter estado lá por horas antes de aparecer para encontrá-lo.“

Minha cabeça doía de novo. “Mas Sam, ele foi sequestrado comigo.”

“Querido, você não sabe disso. Você nunca viu o rosto de ninguém. Se Caleb estivesse trabalhando com Greg Fain, isso significa que ele estava sentado lá assistindo Greg bater em você e te prender. Ele matou Greg Fain quando ele queria deixá-lo ir, e o colocou naquele freezer no quintal, porque ele provavelmente não tinha ideia do que fazer.”

“Mas Caleb é meu amigo.”

“Não, ele não é.” Ele balançou a cabeça. “E ele finalmente tropeçou.”

“Como?” Dane perguntou, sua voz fria.

Sam se virou-se para olhar para ele. “Porque a vizinha que viu Jory vomitando um pulmão na varanda de trás chamou a polícia porque pensou que eles estivessem invadindo. Acho que Caleb teria tentado convencer Jory a caminhar ao redor da casa à procura de pistas, mas ele não teve tempo suficiente.“

“Então as impressões digitais de Jory teriam estado exatamente onde as suas já estavam?”

“Sim,” concordou Sam.

“Você está me dizendo que Caleb matou a Sra. Fain no início do dia, vasculhou a casa dela e depois levou Jory lá para encobrir.”

“Certo. Meu palpite é que Greg Fain e Caleb Reid se conhecem de algum lugar e que há fotos ou algo que os liga e que Caleb achava que estava na casa, mas não estava. Ele levou Jory até lá para cobrir seus rastros.“

“Mas se é Caleb, por que não me matou simplesmente? Ele teve centenas de oportunidades.”

“Eu não sei,” disse Sam, com a voz trêmula. “Mas nós vamos descobrir.”

“É um absurdo,” Dane disse categoricamente. “Caleb Reid não podia matar um homem, assim como... ele não é forte o suficiente, Sam, e eu não quero dizer fisicamente... ele é... fraco.”

“Eu vou ter que discordar,” Sam resmungou e eu percebi que ele estava tremendo. “É Caleb, tudo faz sentido. Por que só conseguimos encontrar evidências de que Greg Fain, Jory, e Caleb estavam no barracão? Por que somente o DNA de Caleb e de Greg foram encontrados na casa? Como é que só haviam provas de que Jory e Caleb haviam estado no carro, além dos rapazes que o roubaram? Por que diabos Caleb tocou naquela faca? Todo mundo sabe que não se deve fazer isso. Qualquer um sabe disso. “

Parecia claro para mim. “Tudo isso é apenas circunstancial.”

“Sério?” Sam disse com indulgência. “É isso que você acha?”

Fiz uma careta para ele. “Sam, não há provas concretas que liguem Caleb ao meu sequestro ou a qualquer um dos outros assassinatos.”

“Eu aposto que existe. Aposto que há algo que ele não encontrou naquela casa, e eu sei que Greg Fain me conhecia de algum lugar, ou ele não teria ficado tão assustado quando soube que você estava comigo. Precisamos revistar a casa de Joyce Fain, seu carro, onde ela trabalhava, em todos os lugares, e então nós precisamos descobrir tudo sobre Greg Fain. Eu...”

“Ele se foi,” disse Neal Lange enquanto caminhava de volta para o quarto. “Eu avisei que ele é procurado para interrogatório, então ele não vai conseguir sair da cidade, mas só Deus sabe onde ele está agora.“

“Merda,” Sam amaldiçoou e chutou a cadeira mais próxima a ele. “Ele deve ter percebido que sua história e a de Jory não corresponderiam. Essa foi a única vez que isso não aconteceu.”

Detetive Lange assentiu. “É verdade. Quero dizer, agora que eu penso sobre isso, faz todo o sentido. A ferida de bala poderia facilmente ter sido auto-infligida, e ele sabia cada movimento que fazíamos, pois estava em nosso círculo. Incrível que eu não... – Quero dizer... todas as impressões digitais que não temos, todas as evidências de DNA que só mostravam... Cristo, Sam, me desculpe, eu realmente não vi.“

“Ninguém viu,” ele rosnou. “A questão é, agora que sabemos, temos que manter todos a salvo. Você precisa entrar em contato com a polícia de Dallas e revistar a casa de seus pais, a dele, e ver o que consegue descobrir. Puxe registros de telefones celulares e recibos de combustível e de companhias aéreas... reúna tudo e depois traga para mim.“

Lange assentiu e saiu sem dizer uma palavra. Detetive Hefron foi atrás dele.

“Sam, você está errado sobre Caleb,” eu disse a ele.

Ele suspirou profundamente antes de olhar em meus olhos.

“Não, querido, eu nunca estou errado,” e então de repente pareceu confuso. “O que há de errado com o seu cabelo?”

“Não é o meu gel,” eu resmunguei.

“Você não está ajudando,” Aja o repreendeu.

“Desculpe,” ele brincou com ela, envolvendo um braço em volta de seus ombros e puxando-a para perto.

Olhei para Dane e vi que ele estava a um milhão de quilômetros de distância, pensando, revisando tudo o que Sam tinha dito e analisando em sua mente.

“Jory, bebê, venha aqui.”

Eu fui até o outro lado de Sam e o deixei passar o braço em volta do meu pescoço e me puxar de volta contra ele. “Não deixe o meu campo de visão, entendeu? Agora que ele sabe que nós sabemos, ele não tem nada a perder indo atrás de você. Não há mais nada a esconder.”

Eu estremeci e senti Sam descansar seu queixo no topo da minha cabeça. Eu já me sentia melhor por nenhuma outra razão além de que ele estava lá, e sólido, mais uma vez. Fiquei imaginando o que iria acontecer em seguida.

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Etaaaaaaaa , que vocês aparentemente estavam certos. Jurava que era Nick . Kkkkkkkk

Volto a noite.

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Comentários

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NOSSA, ESTOU VIRANDO DETETIVE. UM VERDADEIRO CSI.

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CALEB, O IRMÃO REJEITADO DE SAM. ISSO FAZ TODO SENTIDO. J HERDEIRO DE SAM. ISSO LEVANTA CIUMES, ÓDIO, DESEJO DE VINGANÇA.

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Ebaaaa, será que eu posso virar detetive, já que estava desconfiada do Caleb, mas estou curiosa para saber o que ele fez pra plantar as digitais do Jory, e tb para saber se ele está com ciúmes pq o Jory recebe mais atenção do Dane ou pq seus pais insistiram em acolher o Dane e querer tirar todo o atraso por ele ter sido dado para adoção. Inveja é uma faca de dois gumes

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Eu sabia LOL, que loucuras, muito bom... continua aí.da hoje, please

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Bom assim que comecei a ler agora eu tava suspeitando de caleb ms quem diria ne? Ms quando eu vi tudo fazia sentido agora é so espera o restante dos caps que venha logo kkk vc continua incrivel Bibs ^^

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