Entre Dois Corações - 02

Um conto erótico de historiador
Categoria: Homossexual
Contém 3339 palavras
Data: 21/07/2016 23:59:32
Última revisão: 22/07/2016 10:00:31

AVISO IMPORTANTE::::::::: EU TÔ POSTANDO A SÉRIE NO SITE ROMACEGAY.COM.BR, E LÁ JÁ ESTÁ NO CAPÍTULO 4, ENTÃO, SE VOCÊS PUDESSEM, EU ADORARIA SE VOCÊS MIGRASSEM PARA LÁ, FIZESSEM UMA CONTA E COMENTASSEM POR LÁ.

Se você quer que eu continue postando por aqui é só avisar, que aí eu vou tentando, okay? O importante é continuar lendo.

✨magus: sim sim, momentos ruins acontecem na vida de todos, e na dele não seria diferente. Enfim, vamos ver como é que ele vai ligar com isso, né? beijos e obrigado por comentar

✨AllexSillva: não chora não :( vamos esperar e ver o que o Ethan preparou para nós. Vlw o comentario, volte sempre.

✨Geomateus: Vida que segue hehe, ele vai se sair bem dessa. E muito obrigado por comentar. Abraço.

✨gatinho02: obrigado :3 aparece aqui de novo hein?

✨Martines: Cara, numa visão geral, sim, é um triângulo amoroso, mas já deixo claro que não é essa putaria de ficar com um e correr pra outro, e aí ficar com o outro de novo, e ficar com os dois... Na verdade é mais uma transição entre um primeiro amor e o próximo. Enfim, fica a seu critério. Obrigado por comentar. Obs: sobre o Robert, você vai ter que descobrir!! beijos

✨@Mineira@: Continuando.... :) não esquece de comentar de novo viu? beijao.

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<ENTRE DOIS CORAÇÕES>

Música Tema: Love The Way You Lie (feat. Eminem) - Rihanna.

Capítulo II: Coisas Que Um Herói Não Deve Fazer

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Respirei fundo, impaciente, desejando sair daquele lugar o mais rápido possível. Era quase impossível dividir uma sala com uma caixa de madeira monótona onde o corpo carbonizado de mamãe descansava. Era um caixão bem finalizado, mas não importava o quão bonito ele fosse, ele ainda era um caixão, e o corpo de mamãe ainda estava lá dentro, escondido da luz do sol e de todos os olhares. Escondido de mim.

Reconhecer o corpo de mamãe no necrotério foi desesperador, e eu não o teria reconhecido se não fosse pela aliança dourada que ela ainda usava na mão esquerda. O médico que fez a autópsia declarou que 80% do seu corpo foi carbonizado, a deixando quase irreconhecível. Eu não poderia usar um caixão aberto, e mesmo que pudesse, não o faria. Olhar para mamãe dentro de um caixão seria o mesmo que destruir todas as barreiras que mantinham a minha sanidade. Eu desabaria.

Estiquei o braço lentamente e toquei o caixão. Senti uma vontade incontrolável de chorar, mas não podia fazer isso aqui. Não com todas essas pessoas me olhando. Eu tinha que ser forte, ou pelo menos fingir que era.

Varri a sala com o olhar, reconhecendo alguns rostos. Gabrielly estava do meu lado direito, com a cabeça apoiada no meu ombro e os braços cruzados na frente do corpo. Ela usava um vestido preto, e seus fios dourados estavam presos em um coque quase impecável. E ao seu lado, elegantemente vestidos estavam os seus pais, Leandro e Marta. Eles conheciam mamãe desde a faculdade, e de lá para cá eles nunca perderam o contato.

Ao meu lado esquerdo estava Robert, meu namorado. Seu cabelo loiro estava penteado para o lado, e o paletó azul escuro caía bem no seu corpo. Mesmo em sua postura ereta e expressão séria, seu rosto era quase perfeito.

E lá estava ele, do outro lado da sala, usando terno preto, ao lado de um garoto de aproximadamente 20 anos. Ele me olhou, e eu o encarei. Ainda era o mesmo. Pouca coisa havia mudado desde o dia em que ele foi embora. Ele ainda tinha os mesmos fios de cabelo negros que eu herdei, os mesmos olhos castanho-escuros, e o mesmo rosto juvenil, agora emoldurado por uma barba negra e espessa.

•FLASHBACK ON•

Eu apertava sua mão com toda a força que uma criança de sete anos poderia ter, na esperança de que assim ele não partiria, que eu o manteria perto de mim. Eu precisava tentar. Precisava achar um jeito de mantê-lo comigo e com mamãe. Nós precisávamos dele por perto.

Porque ele estava indo embora? Ele não sabia que era o meu herói? Não sabia o quanto eu o amava e admirava? Ele era o meu herói. Mas não era assim que os heróis agiam. Não era assim quem herói deveria ser. Os heróis protegem com a própria vida aquilo que eles amam. Será que ele não me amava mais?

— Não me olhe assim, pequeno príncipe. — Papai pediu com a voz embargada, ajoelhando-se para ficar à minha altura — Eu sinto muito, sinto muito...

Assenti com os olhos cheios de lágrimas, mas eu não queria o seu pedido de desculpas. Ele não precisaria pedir desculpas se não fosse embora.

— Não vai embora papai... — Pedi esperançosamente, com a voz alterada pelo choro que eu prendia na garganta — Você não precisa ir. Fica com a gente. Eu amo você. A mamãe também ama você. Por favor papai...

— Eu preciso ir, pequeno príncipe. — Papai me abraçou, fazendo cafuné no meu cabelo negro — Eu sei que é difícil de entender, mas você precisa confiar em mim e na sua mãe. Não é para sempre.

— Não deixa ele ir. — Supliquei ao olhar para mamãe. Seus olhos estavam tão marejados quanto os meus — Pede pra ele ficar mãe, não deixa o papai ir embora. Eu não quero que ele vá.

Mamãe fechou os olhos, e suas lágrimas caíram, borrando sua maquiagem.

Papai levantou-se quase por extinto, andando apressado até mamãe e a abraçando com força. Ele afagava seus cabelos loiros e sussurrava coisas que eu não conseguia escutar.

— Não precisa ser assim. — A voz triste de mamãe me deixou ainda pior. Ela sabia que era um adeus. Sabia que papai não voltaria mais — Nós podemos resolver isso juntos, vai ser bem mais rápido.

— Mais rápido e mais perigoso. — Papai respondeu baixo, mas eu pude ouví-lo — Não somos mais aqueles jovens sem nenhum propósito, nada com o que se preocupar. Nós temos um filho. E eu tenho você. Eu tenho duas coisas com o que me preocupar. Duas coisas para proteger com a minha própria vida. Não vou expor vocês. E você não pode me pedir para expor. Por mais que eu te ame, eu também amo o nosso filho. Eu sinto muito.

Mamãe não sabia mais o que responder. A observei secar suas lágrimas e beijar papai.

— Nós vamos estar aqui. Te esperando. — Ela disse me olhando, como se estivesse esperando o meu consentimento. Abaixei a cabeça assenti.

— Hey, garoto... — Papai deixou os braços de mamãe e voltou à mim, se ajoelhando novamente — Agora você é o homem da casa, viu? Tem que ser forte, pra poder cuidar da sua mãe. Promete que vai cuidar dela até o papai voltar?

Assenti, fazendo o possível para ser forte. Chorar não significava ser forte. Então eu não podia chorar.

— Muito bem, meu pequeno príncipe. Eu te amo. Estou confiando em você para cuidar dela.

Papai me abraçou e beijou minha testa. Olhei para mamãe, ainda chorando atrás de mim. Corri até ela e abracei suas pernas. Eu cuidaria dela tão bem quanto papai cuidava.

Papai sorriu e virou as coisas, agarrando a alça da sua mala e a arrastando para dentro do aeroporto. O observei passar pela porta giratória, depois subir a escada rolante e se perder na multidão.

Ele havia partido.

•FLASHBACK OFF•

Os olhos castanhos de Hélio me fitavam intensamente, enquanto eu o olhava com indiferença. Há muito tempo eu já não sentia raiva dele, assim como também não sentia nenhum tipo de afeto familiar. Não o considerava como um pai. Era apenas o cara que emprestou seu sêmen para mamãe. Ele nem sequer deveria estar aqui, quanto mais trazer um completo desconhecido, que eu presumi ser o seu motorista particular ou coisa do tipo.

— Tudo bem? — Gabrielly perguntou ao notar a troca de olhares com Hélio. Assenti e peguei sua mão, fechando os olhos por um longo segundoEu estava no banco do carona da Hilux preta de Robert, com a cabeça apoiada na janela enquanto o observava dirigir.

Abri o porta-luvas e o fechei, sem olhar o que estava nele. Repeti o gesto mais uma vez, e quando tentei fazer pela terceira, a mão direita de Robert repousou sobre as minhas, me fazendo parar.

— O que houve? — Perguntei confuso — Eu estou irritando com isso?

— Claro que não, seu bobo. — Ele disse com um sorriso simples no rosto — Eu só queria ter certeza que você estava realmente aqui, junto de mim.

— Eu estou. — Sussurrei e lhe lancei o melhor sorriso que eu pude, que não era muita coisa, levando em consideração que eu acabara de sair do enterro da minha própria mãe.

Robert sorriu e voltou a dirigir com ambas as mãos. Caímos em silêncio total, e pela primeira vez em três dias, desde a morte de mamãe, eu não queria ficar em silêncio. A voz do meu namorado era uma das poucas coisas que me faziam sentir bem.

— Posso te levar para a minha casa? — Robert quebrou o silêncio depois de um longo tempo. Me virei para olhá-lo, procurando algo em sua expressão que decifrasse aquele pedido. Ele estava sério, ainda focado na estrada à sua frente.

— Eu acho melhor não. — Murmurei — Eu tenho que arrumar o quarto da minha mãe, ver o que eu posso mandar para a doação e o que eu vou guardar, e ainda tenho que fazer minha malas.

— Não está muito cedo pra isso? — A preocupação na voz do meu namorado era evidente — Quer dizer, você acabou de perder ela, tem certeza que está pronto pra mandar embora algumas coisas que a pertenciam? Não precisa fazer isso por enquanto e... — Ele fez uma pausa, diminuindo a velocidade do carro e me olhando com a sobrancelha arqueada — Você disse malas?

Fiquei em silêncio, procurando o melhor jeito de contar a ele sobre a viagem.

— Ethan! — Robert chamou a minha atenção.

— Você sabe... — Murmurei, olhando pela janela. Eu não podia olhar nos olhos dele enquanto contava — Eu ainda sou menor de idade, e o meu pai não mora no Brasil.

— E daí!? — Robert alterou seu tom de voz — Ele não pode deixar você aqui? Não pode te emancipar? Você não pode ficar com os pais da Gaby?

— Não, merda! — Fiquei estressado. Eu queria não ter que ir, mas não estava em clima para discutir com Hélio. — Você acha que eu estou indo porque quero? Você sabe mais do que ninguém que o meu lugar é aqui, perto de você e da minha melhor amiga. Acha mesmo que tudo o que eu quero nesse momento é ficar longe das pessoas que eu amo?

Robert ficou em silêncio, mas não pareceu menos irritado. Ele subiu uma marcha, depois outra, e pisou no acelerador. As veias das suas mãos estavam visíveis devido a força que ele segurava o volante.

— Eu tentei falar com ele. — Murmurei, sentindo meu estômago embrulhar — Mas ele parece estar disposto a me levar com ele para Nova York. E o que eu posso fazer? Entrar com um pedido judicial? Piorar mais ainda o meu estado emocional?

Robert fez uma curva sem tirar o pé do acelerador, derrapando o carro na pista. Fechei os olhos, e minha mente simulou como teria sido a morte de mamãe. Eu pude ver o carro derrapar na pista, e ela pisando no freio, que se negava a funcionar. Vi o posto de gasolina, e vi pessoas trabalhando, outras abastecendo seus automóveis. E finalmente vi a explosão. Vi o corpo de mamãe ser carbonizado em menos de um minuto.

Um grito agudo e ensurdecedor preencheu todo o espaço livre do carro, fazendo Robert pisar fundo no freio. Eu podia ouvir as batidas agressivas do meu coração no meu peito, me causando tremedeiras e manifestantando o pavor por cada micro-partícula do meu corpo. Meus olhos estavam arregalados, e ao notar que o grito viera da minha garganta, coloquei as duas mãos sobre a minha boca.

Estávamos em uma rua deserta, sem nenhuma casa, nenhum carro, e muito menos um posto de abastecimento. Apenas uma estrada rural, umedecida pela garoa fina que começava a cair.

— Me perdoa. — Robert disse ofegante, se soltando do cinto de segurança — Eu sinto muito, me perdoa. — Ele disse enquanto soltava o meu cinto também, me puxando para o seu colo em seguida — Eu sou um idiota. Me desculpa.

Robert me abraçava com força, beijando o meu pescoço e pedindo desculpas sem parar.

— Tudo bem. — Falei monótono, acariciando o seu cabelo — Não precisa pedir desculpas.

— Eu te amo. — Ele sussurrou, colando sua testa na minha — Eu te amo, muito muito muito.

— Eu também te amo. — Sussurrei de volta, roçando meu nariz no seu e tocando nossos lábios brevemente — Vamos pra casa, okay?

Voltei para o banco do carona, apoiando meu braço na janela e me deitando sobre ele.

Robert respirou fundo e voltou a dirigir, desta vez sem passar da segunda marcha. Parecia que ainda estava na auto-escolaRobert estacionou o carro no meio-fio da minha casa e respirou fundo, olhando pela janela. Repeti seu gesto, olhando para a casa branca onde mamãe morou quase a vida inteira, e onde eu pensei que moraria também pelo resto da minha vida.

Desci do carro, e Robert veio atrás de mim logo em seguida. Entrei na casa em silêncio, sem acender as luzes, nem abrir as cortinas, como de costume.

— Eu vou tomar banho. — Minha voz saiu embargada, e só então eu percebi que a vontade de chorar havia retornado.

— Eu vou com você. — Robert repondeu instantaneamente, como se tomar banho comigo fosse algo natural. O olhei confuso, com um sorriso que nem eu sabia definir o que transmitia — Se você não se importar, é claro. — Robert complementou, provavelmente percebendo o que ele havia dito. Eu nunca nem sequer o vira sem roupa, quem dirá tomar banho com ele.

— Eu não me importo. — Assenti com um sorriso compreensivo e me virei, andando em direção à escada de mármore.

Eu tentava parecer confiante, ou pelo menos indiferente, mas o fato era que o meu namorado acabara de se oferecer para tomar banho comigo, e isso me deixou desestabilizado.

Andei devagar até o banheiro, evitando olhar para Robert. Seu olhar queimava o meu pescoço, e ele certamente já notara o tom vermelho que se instalara na minha pele.

Peguei uma toalha e a lancei para trás, esperando que Robert a agarrasse, e depois peguei uma para mim.

Olhei para o chuveiro e respirei fundo. O box não era pequeno, mas com certeza não fora feito para duas pessoas utilizarem ao mesmo tempo.

— Vem comigo. — Me virei para sair do banheiro, dando de cara com Robert, apoiado no batente da porta. Paralizei, e se meu rosto já estava vermelho antes, agora ele provavelmente estava roxo.

Robert sorria inocentemente, com a toalha que eu joguei entre seus braços cruzados.

— Não precisa ficar nervoso. — Ele disse ainda sorrindo, em uma tentativa frustrada de me acalmar — Não vamos fazer nada de mais. Só tomar banho. Eu juro.

Eu não sabia se aquilo era frustrante ou aliviador, mas me deu forças para curvar os lábios em um sorriso e continuar andando, indo em direção ao quarto de mamãe, evitando olhar para os cômodos. Eu ainda podia sentir o cheiro dela ali.

Robert me acompanhou, mas entrou na suíte antes de mim.

— Pode deixar comigo. — Ele sorriu e foi até a jacuzzi, ligando a torneira de água quente. Definitivamente era mais fácil observar ele fazendo aquilo do que fazer sabendo que ele estava me observando.

Enquanto a jacuzzi enchia de água, Robert analizava os cremes, shampoos e sais que estavam por ali. Ele pegou um pote azul e o despejou na banheira, criando espuma conforme ela enchia. Ele deixou que a água preenchesse metade da banheira, e então desligou a torneira, andando até mim em seguida.

Respirei fundo e dei um passo em sua direção, não deixando que a insegurança me dominasse. Robert sorriu e beijou minha testa enquanto desabotoava a camisa preta que eu usava. Ele a tirou sem pressa e a pendurou em um gancho. Andei até a beira da banheira e me sentei no pequeno degrau azul, retirando o sapato e depois as meias.

— Vai você primeiro. — Pedi envergonhado.

Robert assentiu e tirou sua camisa, revelando seus músculos e seu peitoral definido. Depois ele tirou o sapato e as meias, seguido da calça. Robert hesitou antes de tirar a boxer branca, mas por fim a removeu. Desviei meu olhar para o seu rosto, ignorando a vontade de ver o seu membro.

— Pronto — Robert disse ao entrar na banheira — Agora é a sua vez.

— Okay. — Falei sentindo meu estômago embrulhar. Essas eram as famosas "borboletas" que as pessoas costumam dizer. E elas não eram nada agradáveis.

Tirei a calça e entrei na banheira, ainda com a cueca. Robert sorriu e aproximou-se, prendendo seus dedos na minha cueca e a tirando devagar.

— Você está bem? — Ele perguntou enquanto jogava a boxer vermelha para fora da jacuzzi.

— Acho que sim. — Deixei um sorriso nervoso escapar.

Robert ficou quieto, e eu agradeci mentalmente por isso. Seria menos embaraçoso se ambos ficassem em silêncio.

Fechei os olhos e respirei fundo, esquecendo a presença de Robert por um longo segundo. Meus olhos encheram de lágrimas, mas eu as sequei antes que caíssem. A água ficou agitada, indicando que Robert fizera algum movimento. Permaneci de olhos fechados, até sentir um líquido frio tocar meus ombros e escorrer pelas minhas costas.

Abri os olhos. Robert estava ajoelhado, derramando sabonete sobre mim.

— Fica de costas. — Ele pediu, indo para o canto oposto. Obedeci, e logo em seguida senti suas mãos me puxarem pela cintura, me aproximando dele — Conversa comigo.

— Sobre o que você quer falar? — Perguntei olhando para a água, observando o meu reflexo.

— Sobre você. — Ele respondeu, derramando sabonete sobre a sua mão e espalhando pelos meus ombros e costas — Você está bem?

— Eu já disse que sim.

— Não. — Ele insistiu, passando seus braços por baixo dos meus e ensaboado meu peito e minha barriga — Não quero saber se você está se sentindo bem agora. Quero saber se você está bem. O que se passa na sua cabeça...

— Eu não sei. — Murmurei, soltando um suspiro demorado — Eu quero estar bem, mas não sei. Quero ser forte. Eu preciso ser. Mas como eu posso ser forte?

— Você não precisa ser forte. — Robert sussurrou no meu ouvido, passando as mãos com sabão pelas minhas pernas submersas — Pelo menos não quando eu estou por perto. Eu quero ser forte pra você.

— Você já é. Eu nem sei o que seria de mim se eu não tivesse você aqui. Eu te amo muito.

Robert me abraçou pela cintura e me puxou para trás, tocando seu peitoral nas minhas costas.

— Faz amor comigo. — Ele sussurrou no meu ouvido, seguindo com seus lábios para o meu pescoço.

— O que aconteceu com o casamento? — Respondi fechando os olhos, sentindo os beijos de Robert descerem para o meu pescoço, depois para as minhas costas.

— Eu prometo amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença... — Ele pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos — Até que a morte nos separe.

— Eu prometo amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, até que a morte nos separe. — Repeti, apertando sua mão.

— Muito bem... — Robert disse se levantando e me puxando junto com ele para fora da banheira — Agora vamos fazer amor.

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FINISH.....

Gente, eu só queria deixar claro que eu não tô fazendo drama nem enrolando pra postar a cena de sexo, eu só não coloquei nesse capítulo por que ficaria muito grande e capítulos grandes são exaustivos tanto para quem escreve quanto para quem lê.

Comenta aí o que você achou do capítulo okay? beijos no core.

Você também pode entrar em contato comigo pelo meu email, realbienutt@gmail.com. Aceito propostas de trabalho como roteirista, secretario, acompanhante de luxo e garoto de programa.

Então é isso. Recapitulando:

• COMENTEM POR FAVOR

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• COMENTEM POR FAVOR

Papai ama vocês.

Beijos.

Fui.

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Comentários

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Ta muito beom mas eu axo que vc podia deixa mas longo kkkkk

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