Por que tem que ser assim? 20 (2-2) Últimos episodios.

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 3176 palavras
Data: 03/07/2016 12:39:22
Última revisão: 03/07/2016 13:22:37

- Mãe????? (falei em alto e bom som, queria que o barão entendesse o recado).

Joana - oiiii. (disse ela se assustando).

Coloquei a carteira na frente da cueca, e tentei esconder minha rola dura.

Joana - parece que viu um fantasma. (disse trancando a porta e pendurando a chave em um cabide).

Eu fiquei estático, sem reação alguma. Pra escapar dessa eu tinha que depender da sorte, coisa que há muito tempo eu não tinha.

Joana - tu ta pálido menino. (disse ela aproximando-se de mim).

Arthur - tava fazendo uns exercícios que o fisioterapeuta me ensinou, por isso to assim, suado e sem cor.

Joana - que ótimo meu filho, você quer ajuda?

Arthur - não precisa. (falei dando ré). Mas por que vocês voltaram tão cedo?

Joana - A julinha queria ficar, mas eu tava tão cansada.

Minha mãe colocou sua bolsa sobre o sofá e sentou ao lado.

Arthur - a senhora não vai dormir?

Joana - agora não. (disse bocejando). Ainda tenho que fazer meus planos de aula.

Arthur - mas por que tem que ser hoje mãe? Não pode fazer amanhã? (falei nervoso).

Joana - e por que esse chilique todo? (disse ela rindo).

Arthur - não é chilique mãe. (falei tentando consertar minha grosseria). Mas poxa, a senhora trabalha tanto. Acho que deveria descansar um pouco.

Joana - eu vou daqui a pouco.

Arthur - a senhora quem sabe. Eu vou tomar um banho.

Joana - eu vou fazer um chocolate quente, você quer?

Arthur - não senhora.

Falando isso fui para o meu quarto. Assim que fechei a porta, passei a chave na fechadura.

Meu coração estava mais acelerado do que o normal. Olhei para cama e o barão estava deitado com a garrafa de wisky sobre o corpo.

- Sr Nícolas? (falei baixo de modo que minha mão não pudesse ouvir).

Aproximei-me da cama e toquei naquele corpo nú.

- Sr Nícolas? (repeti, mas dessa vez movimentando seu corpo).

Barão havia apagado.

- Não é possível. (esbravejei). Sr Nícolas? (continuei o chamando, inutilmente).

Respirei fundo, e tentei pensar em alguma coisa, mas não havia nada que eu pudesse fazer.

Fiquei ali na cama ao lado do barão, velando seu sono. Retirei a garrafa, já vazia, de wisky, que estava jogada pelo seu corpo e a levei para o lixeiro do banheiro. Chegando lá encontrei a camiseta do barão, toda molhada. A recolhi do chão, dei uma espremida e arremessei a mesma no cesto de roupas sujas.

Retornei ao quarto e ouvia leves roncos do barão, aquilo me fez rir.

- você não pode passar a noite aqui. (falei para mim mesmo).

Abri a janela do quarto e observei o carro do barão estacionado, tinha que leva-lo até ele. - Mas como?

Coloquei um short, fui até a sala e peguei meu celular que havia ficado próximo a tv.

xxxXXX

- Ainda acordado? (perguntou minha mãe).

Arthur - sem sono, e a senhora?

Joana - sono eu tenho, mas sem condições de eu ir dormir agora. (disse ela mexendo no not).

Arthur - entendi. Eu vou deitar pra ver se o sono vem.

Joana - ta bom meu amor, durma bem.

Arthur - a senhora também mãe.

Dei um um beijo em minha mãe e retornei, com meu celular, ao quarto.

xxxXXX

Assim que passei pela porta meus olhos brilharam ao ver o barão. Toda vez que eu o via deitado em minha cama, era como se fosse a primeira vez.

Sentei na cadeira em frente ao computador e disquei o número do Ben.

****

- Oi Arthur, (disse ele atendendo).

Arthur - oi Ben.

Ben - o que você manda?

Arthur - to enrrolado mano.

Ben - pra variar. (disse ele rindo).

Arthur - pois é.

Ben - mas diga lá o que aconteceu?

Arthur - o barão ta morgado na minha cama. (falei sem enrolação).

ben - o que? (perguntou Ben espantado).

Arthur - o barão pô, ele ta dormindo na minha cama. (enquanto falava ao telefone, meus olhos estavam fixos no corpo daquele homem).

Ben - como é que ele foi parar aí?

Arthur - ele chegou aqui meio bebido, e daí eu acho que a cachaça derrubou ele.

Ben ...

Arthur - ben?

Ben - to ouvindo. Tu deve ta se amarrando né!?

Arthur - em que?

Ben - o Nícolas ta ai dormindo na tua cama. Tudo o que tu mais queria.

Arthur - to curtindo sim mano, você sabe o tanto que gosto desse cara, mas porque ta falando assim comigo?

Ben - é que eu já te aconselhei a esquecer esse cara. Ele não presta Arthur. Eu fico preocupado com você.

Arthur - ele não é como você pensa Ben. Isso é só uma armadura que ele usa. Ele gosta de mim, ele gosta de mim. (falei empolgado).

Ben - esse cara não gosta de ninguém alem dele mesmo. Tu já sentiu na pele o que ele pode fazer com alguém.

Arthur - mas ele me disse que vai mudar.

Ben - e tu acredita?

Arthur - sim, eu acredito.

Ben - Bem, eu não posso tomar nenhuma decisão por você, apenas te aconselhar.

Arthur - e eu agradeço mano, mas eu sei que agora vai ser diferente.

Ben - tomara né!?

Arthur - vai ser cara, vai ser. Agora eu to precisando da tua ajuda.

Ben - fala aí.

Arthur - preciso levar o barão pra casa dele, mas sozinho eu não vou conseguir.

Ben - e o que tu quer que eu faça?

Arthur - queria que tu viesse aqui me dar uma mãozinha.

ben - mas como vai ser essa mãozinha? (sua voz soou como se ele fizesse uma aspa).

Arthur - tu me ajuda a levar o barão ate o carro, e a depois me segue ate a casa dele. Na volta eu venho contigo.

Ben - e quem vai dirigindo o carro dele?

Arthur - eu!

Ben - não sabia que tu dirigia.

Arthur - só não tenho carro, mas carteira eu já tenho. (falei rindo).

Ben - se tu quiser eu posso levar ele em casa, pra não te dar trabalho.

Arthur - esse trabalho eu faço questão de ter. (falei malicioso).

Eu e Ben falavamos do barão, e ele, ali deitado, parecia a pessoa mais inocente do mundo.

Ben - se você quer,então beleza. Daqui há meia hora eu tô aí.

Arthur - Não! (exclamei rapidamente). Tem um probleminha.

Ben - qual probleminha?

Arthur - minha mãe ta na sala, e não ta sabendo que o barão esta aqui. Temos que esperar ela dormir.

ben - porra Arthur, mas aí tu me quebra. Que horas ela vai dormir?

Arthur - não faço a menor ideia. Mas se não der pra você vir, de boa, eu dou meus pulos.

Ben - não, eu vou. Faz assim, quando ela dormir você me liga.

Arthur - beleza. Eu vou ter que desligar aqui, to falando escondido pra ela não ouvir.

Ben - ta bom, a gente vai se falando.

Arthur - falou.

*****

Assim que desliguei o telefone caí na cama agarrado ao barão. Minhas mãos percorriam por todo seu corpo, enquanto eu ouvia a musica que era o seu ronco. Encostei minha cabeça em seu peito e sentia cada batida do seu coração. Fiquei por um tempo ali, até cair em um leve cochilo. Quando acordei, meu primeiro estimulo foi ir ate a sala, a barra tava limpa então eu resolvi ligar para o Ben.

*****

Ben - já?

Arthur - dormiu, pode vir.

Ben - já to aqui na esquina.

Arthur - beleza. Sobe aqui que eu to te esperando.

Ben - cinco minutinhos to aí no teu andar.

Arthur - ta certo. Não toca a campainha pra não acordar minha mãe.

Ben - ta, assim que eu tiver na porta eu ligo pra ti.

Arthur - beleza.

*****

Fiz um grande esforço para vestir a roupa do barão, e fiquei aguardando pelo Ben.

Pouco mais de dez minutos uma ligação.

****

Ben - to na porta.

Arthur - beleza, to abrindo.

*****

- entra aí. (falei abrindo a porta).

Ben - cade o capeta? (disse Ben entrando).

Arthur - fala baixo porra, o apartamento é pequeno e minha mãe pode ouvir,

Ben - foi mal. Cadê ele?

Arthur - no meu quarto. Vem. (disse isso e o Ben me acompanhou).

xxxXXX

- caralho, o cara apagou mesmo! (disse ele de frente pra cama).

Arthur - claro pô, tu achou que eu tava mentindo?

Ben - mentindo não, mas não achei que a situação fosse tão drástica.

Arthur - também não é pra tando não cara.

Ben - não é pra tanto? O cara ta quase pelado. Cade a camiseta dele?

Arthur - ta molhada.

Ben - e tu não tem nenhuma que caiba nele?

Arthur - já testei, e ficaram apertadas.

Ben - então vamos levar ele assim mesmo.

Ben pegou o barão e o levantou apoiando em seu ombro.

Arthur - porra. Como você consegue suportar esse cara nas tuas costas?

Ben - esqueceu que eu passo o dia carregando caixa pesada? isso aqui é o de menos.

Eu ri.

Fui na frente limpando o caminho para que o Ben pudesse transitar sem ser surpreendido por minha mãe ou minha irmã.

Conseguimos chegar ate o carro, e a única pessoa que nos viu foi o porteiro do edifício.

xxxXXX

- Cadê a chave do carro? (disse Ben ainda com o barão no lombo).

Arthur - aqui. (falei balançando o chaveiro).

Destravei as portas, e o Ben deitou o barão no banco de trás.

- tem certeza que da conta de ir dirigindo? (disse ele batendo a porta).

barão - tranquilo, da pra conduzir ate a casa dele.

ben - beleza, vou indo atrás de vocês.

Entrei no banco do motora, e dei partida no carro, o Ben veio logo em seguida.

xxxXXX

Assim que chegamos, chamei no interfone.

- Pois não? (disse uma voz feminina).

Arthur - Maria?

Maria - sim.

Arthur - sou eu o Arthur.

Maria - oi Arthur, tudo bem?

Arthur - to bem. Maria eu to com o sr Nícolas aqui, só que ele ta bêbado, você pode pedir pra alguém liberar a passagem?

Maria - ai, graças a Deus, eu já estava ficando preocupada. Vou mandar abrir o portão.

Arthur - eu vou ficar aqui esperando.

xxXXXX

Voltei ao carro e não demorou muito para o portão ser aberto. Entrei com o carro e o Ben ficou me esperando do lado de fora.

Assim que parei com o carro em frente a casa, Maria e outros funcionários já estavam me esperando.

Maria - Arthur! (disse a mulher, assim que me viu sair do carro). O que aconteceu?

Arthur - pois é. Eu encontrei ele bêbado e resolvi traze-lo pra casa. (falei abrindo a porta traseira).

Maria - fez bem meu filho, ele já saiu bêbado de casa.

Arthur - agora ele ta entregue. (falei sorrindo).

Maria - Deus lhe pague meu filho.

Arthur - amém. Agora eu vou voltar pra casa Maria.

Enquanto conversávamos, alguns funcionários retiravam o barão do carro.

Maria - nada disso, já ta tarde e você vai passar a noite aqui.

Arthur - até dormiria aqui Maria, mas minha mãe vai ficar preocupada.

Maria - eu ligo pra ela e explico.

Arthur - Não! eu prefiro voltar pra casa.

Minha mãe iria fazer um grande interrogatório ate entender como eu tinha ido parar na casa do barão.

Maria - mas então vou pedir para o Damião leva-lo.

Arthur - não carece Maria, eu to com um amigo lá fora esperando.

Maria - ah então ta certo. Mais uma vez, muito obrigada!

Barão - Arthur cadê a camisinha que você foi buscar? (perguntou barão nos braços dos funcionários).

Barão não havia despertado totalmente, e mesmo inconsciente, falava palavras desconexas.

Maria - o que ele disse? (perguntou a mulher, curiosa).

Arthur - a camisa que ele perdeu e eu fiquei de procurar, mas não encontrei.

Barão - Arthur?

Arthur - é melhor deita-lo. Ele bebeu demais e agora ta delirando.

Maria - eu acho que ele ta querendo agradecer. (disse a mulher sorrindo).

Arthur - acho que sim. (falei sem graça). Agora eu tenho que ir Maria.

Melhor sair agora, antes que o barão deixasse escapar alguma coisa.

Maria - ta bom meu filho, vou pedir para o Damião te levar ate o portão.

Arthur - obrigado. (disse a abraçando).

Maria - eu que agradeço, e boa noite. ( disse ela passando a mão na minha cabeça).

xxxxXXX

- Que demora pô. (disse o Ben assim que eu entrei no seu carro).

Arthur - tava explicando onde encontrei o barão.

Ben - disse a verdade? (perguntou ele dando partida no carro).

Balancei a cabeça que não.

Arthur - tive que inventar uma historia.

Ben - to ligado.

Arthur - hoje foi perfeito Ben. O barão disse que gosta de mim. (falei com os dentes do lado de fora).

Ben - que legal. (disse ele sem muitas perspectivas)

Arthur - que tu tem pô?

Ben - eu nada. Por que?

Arthur - ta meio azedo.

Ben - só cansado.

Arthur - era pra ter falado mano. Jamais teria pedido ajuda se soubesse que tu tava nesse estado.

Ben - e tu acha que eu ia vacilar contigo? Tamos juntos meu amigo.

Dei leves tapas em seu ombro.

xxXXXX

Arthur - mais uma vez valeu mano. (disse assim que Ben estacionou o carro).

Ben - precisa nem agradecer meu amigo.

Sorri.

Arthur - boa noite. (disse abrindo a porta).

Ben - Arthur, espera um pouco.

Olhei para o Ben.

- Fala.

Ben - já ta sabendo que o Loupan recebeu alta?

Arthur - não. Foi mesmo?

Ben confirmou.

Arthur - que bom cara. De verdade.

Ben - ele perguntou por ti.

Eu fiz um minuto de silencio.

Ben - ele gosta de você Arthur, você deveria ao menos ir visita-lo.

Arthur - eu gosto dele Ben, mas não da forma que ele gosta de mim.

Ben - e você não poderia ao menos fazer um esforço?

Arthur - Não! (saiu de imediato).

Ben - Então ao menos vai ve-lo, tenho certeza que ele vai gostar.

Arthur - ta bom! (benjamim realmente me convencerá). Me passa o endereço pelo whats que eu vou lá essa semana.

Benjamim sorriu.

Ben - você não perde nada fazendo o bem mano.

Retribui o sorriso.

Arthur - você tem razão. Boa noite Ben.

Ben - ah, Já ia esquecendo. (disse ele passando a mão nos bolsos). Isso é pra você

Arthur - O Loupan quem mandou? (perguntei assim que vi que tratava-se de um cheque).

Ben - foi sim.

Arthur - não quero.

Ben - mas você não precisa dormir com ele.

Arthur - mesmo assim, vai que um dia ele resolve cobrar, e outra já me meti em confusão por causa desses cheques.

Ben - ele não vai cobrar nada, você não ta assinando nenhum contrato. Ele só ta querendo te ajudar. (disse ele colocando o cheque em minhas mãos).

Arthur - eu to sem grana, mas to sossegado. (tentei devolver o cheque, mas o Ben não aceitou).

Ben - é seu, não é meu. (disse ele negando o cheque).

Abri o porta luvas para colocar o cheque, e uma arma havia la dentro.

Arthur - o que é isso pô?

Ben ficou meio sem graça.

- saiu com muita gente, Arthur, nunca se sabe néh!? (disse ele abrindo os braços e erguendo os ombros).

Joguei o cheque lá dentro e fechei o porta luvas.

Ben - Hey. (Ben segurou pelo meu braço). Você não ta pensando que eu vou matar alguém ta?

Arthur - não. Claro que não! Agora eu tenho que ir mesmo, tou cansadão.

Ben - qualquer coisa me liga. (disse ele tocando em minha mão).

Arthur - ta. Falou!

Ben - falou.

xxxXXX

Saí do carro e vi Ben sumindo no horizonte. Um arrepiou passou pelas minhas pernas chegando até minha nuca.

Subi a meu quarto, e assim que passei pela porta, senti uma nostalgia ao ver a ausencia do barão naquela cama. Deitei de barriga para baixo, sentindo o seu cheiro.

- Se isso não for amor eu não sei que porra é essa. (eu falei pra mim mesmo). Adormeci e esqueci de tomar banho

xxXXXX

- Filho, filho? (ouvia o som da voz de minha mãe).

Arthur - mãe?

Joana - eu to saindo com sua irmã, vamos ao shopping. Quer ir com a gente?

Arthur - quero não. Que horas são?

Joana - já passa das 14.

Arthur - o que? (levantei-me no susto). Por que a senhora não me acordou?

Joana - até tentamos. O Fredson já veio aqui e deixou uns medicamentos pra você tomar, os horário estão na porta da geladeira.

Arthur - o Fred teve aqui foi? (perguntei levantando por completo da cama).

Joana -foi, mas não quis te acordar.

Arthur - ta bom. Vou tomar um banho e depois vejo esses medicamentos.

Joana - tem estrogonofe no microondas, é só esquentar. (disse ela dando um beijo em meu rosto).

Arthur - ta bom mãe, qualquer coisa me liga.

Assim que minha mãe saiu de casa, eu entrei no banho. Fiz minha higiene de costume, e depois fui almoçar. Peguei um prato limpo e comecei a me servir, foi quando meu celular tocou.

- Barão! (meu coração acelerou).

*****

Arthur - alô.

Barão - Oi Arthur.

Arthur - oi senhor Nícolas.

Barão - tua mãe saiu né?

Arthur - pois é! ( como assim ele sabia que minha mãe havia saído?).

Barão - o que tu vai fazer agora?

Arthur - vou almoçar.

Barão - quer dar uma volta comigo?

Arthur - pode ser. Pra onde?

Barão - A gente pode ir almoçar.

Arthur - ah beleza!

Barão - então desce rapidão que eu já to aqui te esperando.

Arthur - ta bom! (falei animado).

*****

Vibrei com o convite pra almoçar. Coloquei uma bermuda tactel, uma regata vermelha, um par de havaianas e desci.

xxxxXX

Arthur - oi Sr Nícolas.

Barão - e aí meu garoto. (disse ele passando as mãos por meus cabelos).

Arthur - como é que o senhor tá?

Barão - ótimo.

Barão ligou o carro e deu partida, sentido a saída da cidade.

Arthur - achei que o senhor não fosse lembrar de ontem a noite. (falei aliviado).

Barão - mas o que aconteceu ontem a noite pra eu me lembrar?

Arthur - o senhor esqueceu?

barão - não lembro. Foi algo importante? (ele dirigia e me olhava concentrado).

Arthur - Não. (falei triste). Nada de importante.

barão - você chupa gostoso. Tem uma boca macia. (ele falou depois de um tempo em silencio).

Por baixo dos óculos espelhados o barão começou a sorrir.

Arthur - o senhor lembra. (falei sorrindo).

Barão - claro que lembro Arthur.

Atrevi-me a passar a mão pela coxa do barão. Em nenhum momento ele foi grosseiro comigo.

xxXXX

Depois de um tempo na estrada, ele estacionou o carro. Ali era o porto, e eu não conseguia associar nada de comer.

barão saiu do carro e colocou uma mochila de aventura nas costas. Ele usava apenas uma sunga, um óculos e uma sandália.

Barão - vamos? (disse ele fazendo com que eu o seguisse).

Arthur - pra onde vamos?

Barão - surpresa. (disse ele jogando a mochila dentro de uma lancha).

Arthur - nós vamos dar uma volta de barco? (perguntei empolgado).

Barão - exato. Já andou de lancha?

Arthur - nunca.

barão - então a primeira vez vai ser comigo. (disse ele orgulhoso).

Arthur - sim. (falei sorrindo).

Enquanto eu entrava naquele veiculo aquático, barão desfez um nó que parecia ser o que segurava a lancha.

Em seguida barão entrou na lancha também.

Arthur - quem vai dirigindo?

Barão - nós dois. Não é o suficiente? quer que eu chame mais alguém? (disse ele entrando na cabine).

Arthur - é mais que o suficiente. (falei entrando em seguida).

barão - por que você acha que eu te trouxe aqui Arthur? (disse ele no volante).

Arthur - pra almoçar? (falei encarando seus lábios).

barão - Eu vou almoçar. (disse ele firme) E dessa vez nada vai atrapalhar a minha refeição.( ele deu um sorriso de canto de boca).

Arthur - e o senhor ainda disse que não sabia ser romântico.

Nós gargalhamos.

♫♫♫

Me apaixonei, perdidamente.

E o que eu sei, é que daqui pra frente...

Vai ser nossa cidade, Nosso telefone,

Nosso endereço, Nosso apartamento.

Sabe aquela igreja?

“Tô” aqui na frente, imaginando chuva de arroz na gente!

♫♫♫

Continua...

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Comentários

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Amo demais esse conto, pena já estar no fim. Barão deu uma mudada gritante!

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cap incrível, o conto ta maravilhoso... parabéns Berg... caso esteja chegando ao fim espero que vc tenha mudado de idéia de abandonar a cdc, no término do conto, vc tem uma escrita maravilhosa, uma narrativa incrível....

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Pena que está chegando ao fim, tanto o conto quanto a permanencia do Berg na casa. Muito triste. Volta atras na sua decisão não abandona a gente não, por favor

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Tudo está ótimo. Pena que está chegando ao fim :(, abracos man...

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Ai mds quando penso que vou ver o balaco baco acaba aff sos

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Gente, cada vez melhor, só tu Berg, o conto está perfeito. Abraços.

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Acho que Ben vai fazer algo com Barão pra vingar o acidente deo Loupan! Adorei o capítulo!

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