A Nova Droga: Amor Cap.6

Um conto erótico de Gustavinho
Categoria: Homossexual
Contém 1140 palavras
Data: 18/07/2016 02:09:59

Cap.6

Eu não esperava que meus pais deixariam ele vir morar comigo de forma tão fácil. Afinal, uma das razões pra que eu me mudasse era ficar longe dele. Mas, o coração de pais dele bateu mais forte, e ao verem que ele estava sofrendo demais sem a minha presença, nos juntaram novamente. Além disso, desde que eu cheguei naquela casa acabei meio que tomando muitas tarefas que eram deles, como cuidar dele quando ele adoecia, ver se estava bem, ajudar nos estudos, entre outras coisas. E sem mim, eles seriam obrigados a fazer tudo aquilo. Mas, isso logo se foi da minha mente. A coisa boa, é que ele estaria perto de mim de novo, e isso me deixava ultra feliz.

4 ANOS DEPOIS

Os 4 anos da minha faculdade acabaram se passando de forma bem rápida. E com ele ali, não foi nenhum peso cursar aquela universidade. Pelo contrário, foi muito bom ter ele ali perto de mim durante aqueles 4 anos.

“Entrávamos pela primeira vez após a chegada dele no meu apartamento.

-Então este é o seu apartamento ?

-Agora ele vai ser nosso... Afinal é do nosso pai, não meu. E vamos morar só os dois aqui... - ele sorria.

-Eu ainda não acredito que a mamãe deixou eu vir morar aqui...

-Muito menos eu. Mas enfim, tem aquele quarto ali que pode ser seu. Eu não decorei ele, pra que você pudesse fazer isso.

-Agora o resto da casa você decorou não é ? - dizia ele, olhando ao redor – porquê será que essas cores e essa decoração não me são estranhas ?

-Porquê eu decorei tudo ao teu gosto. Queria me lembrar de você, então fiz assim. Ficou bom ? - ele sorriu, me olhando.

-Ficou ótimo”

Ele cursou todo o ensino médio dele em Nova York e ficou mais 1 ano descansando no meu apartamento, comigo. Durante esse tempo ele era o meu tranquilizante. A pessoa que conseguia me fazer relaxar sempre que eu precisasse.

“Esperava ele com o carro na frente do Colégio dele. Não demorava muito para que ele aparecesse.

-Oi maninho... - como sempre fazia, ele beijava o meu rosto, e em seguida, por algum motivo meu coração acelerava.

-Como foi a aula ?

-Boa... Alguns amigos estão querendo fazer uma festa, não quer ir comigo ?

-O quê ? Não vão me chamar de vovô nessa festa ?

-Para de graça Flávio, você não tem nem 25 anos ainda. E eles querem conhecer você. Segundo a minha amiga, “ Queremos conhecer o famoso Flávio...”

-Porquê famoso ?

-Porquê eu falo muito de você pra eles ?

-Ah é ? E o que você fala ?

-Que você é um gato ! - olhei para ele de olhos arregalados.

-Renan ! - ele ria .

-É brincadeira... É só pra fazer você rir – girava os olhos em seguida.

-Só você mesmo para me fazer rir em dia de prova”

Saíamos juntos sempre que dava, e como no Brasil fazíamos as coisas um ao lado do outro.

“-Passa o sal pra mim... - dizia ele, enquanto cozinhavamos os dois.

-Não vai colocar demais.

-Você acha que ainda sou criança Flávio ?

-Acho – falei, apertando as bochechas dele. De repente o meu celular tocou. Olhei no visor, era a minha mãe – Alô ?

-Oi filho, como estão as coisas ?

-Tudo bem – dizia, mexendo a comida – e ai no Brasil ?

-Melhor impossível. Como está o seu irmão ?

-Bem mãe. As notas dele estão boas, e ele tem se comportado direito.

-Eu já esperava. As vezes parece que você tem mais poder sobre ele do que nós...”

Fui com ele para algumas festas da turma dele, assim como ele era a minha companhia nas festas da minha turma.

“Chegávamos na casa de uma das minhas amigas da faculdade. A festa não era pra muita gente, era realmente para os amigos mais próximos.

-Tem certeza que esses seus amigos vão gostar de mim ? - perguntou, assim que eu estacionei o carro.

-Ou eles gostam, ou perdem o amigo – falei, sorrindo.

MINUTOS DEPOIS

Justamente por ser pequena, a festa não tinha muita bagunça. Ficamos na piscina durante algum tempo, comendo e bebendo. Além de conversar.

-E então, seu irmão tem namorada ? - perguntava um dos meus amigos que se dizia bissexual.

-Não... Mas se aproxime do meu irmão e eu te jogarei no Rio Hudson.

-Ciumento...

-Com certeza. Ainda mais neste mundo tão ruim, vai que você seja um pervertido que goste de aliciar jovens garotos ? - ele apenas sorria.

-Mas que ele é bonito, ele é...

-O meu irmão tem 18 anos, e você já tem 28 !

-E daí... Idade nunca foi empecilho para nada...

-Seu tarado... – logo ele veio na nossa direção. Tinha ido pegar salgados para comer – o que você pegou Renan ?

-Acho que esse é de carne... - falava em Português de propósito.

-Hello, vocês estão nos Estados Unidos, falem em inglês por favor...

-Estava dizendo pra ele que você é um retardado, por isso ele deve ficar longe... - Renan riu... E o que você tá bebendo ?

-Acho que é Vodka...

Durante toda a festa eu procurei ficar perto dele, até porquê bastava eu dar dois passos para se encherem de rapazes e garotos ao redor dele e eu sabia bem para o quê. Sim, tinha ciúmes. E apesar de não saber direito o porquê, eu sentia ciúmes e pronto. Pegava uma bebida para mim numa mesa ligeiramente afastada dele, quando de repente chegou uma das minhas amigas, Amanda.

-Animado ? - ela perguntou. Imediatamente olhei para ele.

-Pra quê ?

-Com a festa...

-Sim.

-Vem cá... Até hoje você não me disse se tinha namorada...

-Não, eu não tenho. Sou solteiro... Mas porquê a pergunta ?

-Talvez porquê eu gostaria de ser sua namorada...

-O quê ? - nem tive tempo de me virar, e ela já foi me agarrando, como uma leoa enfurecida.

MINUTOS DEPOIS

Fiquei com a Amanda mais por carência mesmo. Não sentia absolutamente nada por ela. Quando voltei para o meio de pessoal, entretanto, me deparei com uma cena que me assustou.

-Flávio, Flávio, ainda bem que eu te encontrei ! - era ele, completamente bêbado. Tentou se levantar de onde estava sentado, e se não fosse por mim tinha caído no chão.

-Renan ! O que vocês deram para ele ? - perguntei aos meus amigos.

-Nada... Ele só começou a beber e quando nós vimos estava nesse estado.

-Meu pai eterno... Renan, quando essa ressaca passar você me paga...

-Para de brigar comigo, eu só queria me divertir !

-Vamos embora... - fui dando apoio a ele para que pudessemos ir embora.

MINUTOS DEPOIS

Chegamos no apartamento aos trancos e barrancos. Ele estava muito ruim, havia bebido realmente demais.

-Renan, como você foi beber assim ? - dizia eu, vendo ele derrubar algumas coisas.

-Isso, é pra curar as minhas frustrações.

-Do que você está falando !?

-As minhas frustrações, no amor, Flávio...

-E você por acaso já teve alguma frustração no amor ?

-Eu... Tenho uma... Se chama Flávio !

Continua

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Comentários

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affs Flávio não podia ter ficado com a guria na frente do Renan, ele sabe que o Renan gosta dele...

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Claro que ele sabe quais são essas frustações.

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