O Ensino Médio de um Bissexual - Parte VIII

Um conto erótico de Iago ♥
Categoria: Homossexual
Contém 1297 palavras
Data: 17/07/2016 03:20:26

*Continuação*

***

- Você acha o que, Gabriel? - indaguei ele.

- Nada não, dorme aí que você parece que está com sono. - ele me diz, me abraçando e meio que me enconchando.

Então eu dormi, sentindo aqueles braços me abraçarem e aquele perfume dele que mesmo após uma transa exaustiva ainda permanecia no ar e em seu corpo. Acordei e olhei direto pro meu celular, lá marcava cerca de 12:30, era hora do almoço e eu ainda estava deitado na cama dele. Levantei, vesti minha calça e meu tênis, ficando só sem camisa, me dirigindo até a sala onde ele estava vendo séries na TV. Olhei pra ele e sorri dizendo:

- Eu dormi de mais...

- Dormiu nada. - me responde sorrindo.

Sento do lado dele no sofá e dou um beijo caprichado nele de surpresa, ele retribui e ficamos ali dando alguns pegas no sofá. Depois de alguns minutos ele me taca pro lado, dizendo:

- Ala, você me fez perder metade da série!

- Desculpa. - lhe respondo.

Ele sorri de novo e me abraça. Ficamos ali abraçados assistindo alguns episódios de Supernatural, até que surgiu novamente a fome e eu fui pra cozinha preparar algo pra comermos. A mãe dele não almoçava em casa, e só voltava a tarde, então tínhamos toda a tarde pra aproveitarmos.

Eu estava ali, preparando um macarrão ao molho quando ele vêm e me abraça por trás, chupando meu pescoço e dizendo:

- Seu pescoço tá todo vermelho e roxo.

- O QUE? - digo a ele assustado.

- É, ué, tá todo roxo.

- Deixa eu ver isso no espelho. - segui em direção ao banheiro.

Chegando lá pude constar outros chupões no meu pescoço de novo. Eu grito:

- GABRIEEEEEEEEEEEEEL!

E ele lá da cozinha começa a dar risada, rindo sem parar, eu fico desesperado mas fazer o que, a merda já estava feita. Volto pra cozinha e digo:

- Cara, você tem que parar de fazer isso...

- Por que? HAHAHAHHAAHHA - ele ria desesperadamente.

- Nada não. - respondo ele.

Após eu preparar o almoço, sentamos na mesa e almoçamos. Após acabarmos eu ajeito toda a louça que havia deixado na pia, afinal, a ideia foi minha e eu tinha que assumir toda a responsabilidade. Nisso já era umas 15:30 e eu estava triste por ter que ir embora dali. Eu realmente não estava se importando com famílias e amigos que havia deixado na minha cidade, ficar ali com Gabriel era perfeito. Eu e ele tínhamos um laço muito grande, algo que atraía ele pra mim e eu era atraído pra ele. E esse laço estava cada vez mais forte, algo mais intenso que o normal. Aquele desejo que tinha começado na balada estava aumentando a um ponto de eu confundir sentimentos do Pedro com ele. Eu não sabia se gostava do Pedro ou do Gabriel, mas acho que o Gabriel estava tocando mais meu coração. Então eu liguei pro meu pai, pedi pra ele vir me buscar. Gabriel diz:

- Você já vai mesmo?

- Vou, amanhã eu tenho aula cedo e a semana é complicada. - respondo ele triste.

Após eu dizer isso ele me abraçou forte, me deu um beijo e disse:

- Eu quero você sempre perto de mim, não importa o que aconteça. Eu te amo!

Eu fiquei meio que sem reação mas no final disse:

- Gabriel, eu também te amo.

E ficamos ali, eu sentindo aquele corpo quente dele grudado ao meu com o amor que rolava entre nós dóis. Eu realmente estava amando aquele moleque e não tinha como mudar isso, de forma alguma. Ficamos ali abraçados por minutos, até que ouvi a buzina do carro do meu pai. Peguei meu celular e minha camisa, dei um beijo demorado no Gabriel e saí.

Olhares surpresos não faltaram do meu pai, ao ver eu sair de mãos dadas com Gabriel. Na hora de eu entrar no carro, dei outro beijo nele, na frente do meu pai afinal, nada mais importava pra mim. Eu só queria ver ele bem e ninguém ia me fazer mais feliz que ele, nem mesmo Pedro e nem Ruy. Adentrei ao carro e meu pai saiu e logo perguntou:

- Iago, você é gay?

- Não pai e não teria problema algum se eu fosse.

- É que...

- Pai, deixa isso pra lá.

Ele me olhou de forma séria e serena e disse:

- Saiba que eu tenho muito orgulho de você, eu te amo filho. *(Tô chorando ao lembrar disso gente. :') )*

- Obrigado por ser esse pai que você é. Te amo. - disse a ele, dando um beijo e abraçando ele dentro do carro.

Ao chegar em casa eu só quis tomar um banho pra relaxar, após o banho eu me deitei na cama e cochilei, até receber uma mensagem no wpp de Ruy:

- Oi meu lindo. - dizia Ruy.

Eu apenas visualizei e não respondi, eu não queria Ruy nem Pedro, eu só queria o Gabriel, eu queria o jeito do Gabriel, o estilo dele, o cheiro dele, a pegada dele...

Resumindo: TUDO DELE. Eu realmente estava amando e após ver a mensagem do Ruy mandei um áudio pro Gabriel dizendo:

- Saiba que eu te amo pra caralho!

E voltei a dormir.

SEGUNDA FEIRA: ESCOLA, RUY E PEDRO:

A segunda de manhã chegou. Eu acordei descansado, totalmente feliz e de imediato fui verificar o celular. Continha uma mensagem de Gabriel que dizia:

- Eu te amo e muito Iago.

Aquilo bastou pra animar meu dia que estava apenas começando. Me troquei, tomei meu café da manha e segui pra aula; chegando lá encontrei Ruy sentado no banco em frente a entrada da escola. A manhã estava gelada e eu estava com uma blusa de frio preta. Ao me ver Ruy foi logo entrando na minha frente, atrapalhando meu caminho e falando em tom alto:

- ENTÃO SR.IAGO, VAI FICAR ME EVITANDO E TUDO MAIS?

Nesse momento várias pessoas que estavam ao redor olharam com cara de espanto. Eu só respondi:

- Ruy, só me da licença por favor.

- TE DAR LICENÇA, ENTÃO É ASSIM QUE VOCÊ ME TRATA? LOGO APÓS AQUILO?

Eu olhei pra cara dele de forma em que ele ficou surpreso. Eu realmente estava irritado, aquele merda naquele momento havia acabado com meu dia. Respondi ele dizendo:

- SE VOCÊ NÃO ME DER LICENÇA RUY, EU VOU TE ESPANCAR. - em tom mais alto ainda. Nesse momento ele faz uma besteira: Ele dá um tapa na minha cara. Eu não me segurei e fui revidando com um soco no meio do nariz dele, ninguém de maneira alguma vai bater na minha cara e sair ileso. Após o soco ele meio que desequilibra e quase cai no chão, apoiando na grande que havia na entrada da escola. Após o soco eu ia partir pra cima dele pra bater ainda mais nele só que alguns amigos me seguraram. Eu realmente havia perdido as estribeiras e estava fora de controle, mandando ele se fuder e procurar os machos dele porque eu já tinha quem me amava de verdade. O segurança da escola chegou e me pegou pelos braços, me segurando e me levando até a diretoria. Um garoto desconhecido riu e disse:

- Olha o viadinho...

Pronto, naquele momento eu me livrei do segurança e dei 2 socos na boca daquele garoto folgado que ficou meio atordoado e com um pouco de sangue saindo da boca. Bastou pro segurança me imobilizar de forma em que se eu mexesse meu braço, certamente eu o quebraria. Na sala da diretora, vejo professores meus entrando e perguntando o que havia acontecido... o barulho de conversa tomava todos os corredores da escola; eu ainda estava em fúria com pensamentos a mil em minha cabeça. Mas eu tinha uma única certeza, aquela segunda iria ser muito longa.

***

Ps: A história foi mais curta hoje por causa dos acontecimentos que ocorreram, obrigado aos leitores fiéis deste conto verídico.*

Parte IX em breve,

Beijo!

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Comentários

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Então LukinhasS, eu agora estou no meu segundo ano do ensino médio, então tudo isso ocorreu ano passado. E sim, foi muita coisa que ocorreu em 2015, e só contei parte do começo. Beijo

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Muito bom, adorando o conto, que adolescência emocionante rsrs! Conte-nos tudo, me responde uma coisa, faz muito tempo que isso tudo ocorreu? Abç!

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O Gabriel parece ser um cara legal, espero que de tudo certo pra eles rs

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Adorei o capítulo! O soco em Ruy foi muito merecido, ñ decido logo o que quer, assim como Pedro!

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