Toque Aqui - Cap. 9 (Deluxe)

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 2415 palavras
Data: 02/07/2016 01:14:48
Assuntos: Gay, Homossexual

Oii gente, obrigado por estarem acompanhando ainda, estou muito feliz.

Carlos0202, muito obrigado, eu fico muito feliz que esteja gostando. Que bom que acompanha, e que ache foda. De verdade, obrigado. Beijos!

VALTERSÓ, então, é o que expliquei pelo comentário do outro capítulo, Jonathan disse isso num tom como se o Allan tivesse vergonha dele, de falar com ele na faculdade. Está tudo explicado nesse capítulo.

Marcos Costa, que nada! O importante é você estar gostando e aproveitar os capítulos. Obrigado de verdade!

AllexSiilva, e que rolo hahaha

amordestinados2, exatamente isso, siga em frente sempre, se não deu com uma amiga, arrume outra.

FlaAngel, realmente, meus amigos estão lendo também, todos eles falaram pra criar um capítulo com a Ana tomando um tiro na cara, ou sendo atropelada, várias atrocidades hahahah mas não vou fazer isso. Ela vai causar muito ainda.

Hello, its me hahahhaa quem sabe Luan muda? Vamos ver mais pra frente.

ZeCarlos, beijos!

Boa leitura pra vocês e até o próximo capítulo. Obrigado todos vocês que avaliaram, comentaram. E os que estão só acompanhando, não pense que esqueci de vocês, obrigado a vocês também. ❤️

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|Allan Narrando|

Dia 7 de maio. Primeiro dia de aula depois das férias de fim de ano. Estava voltando novamente aquela faculdade, viajei bastante com minha família.

Estava ansioso pra saber o que seria esse ano. Novas pessoas, outras se formaram. Algo me diz que esse ano pode acontecer algo de bom.

Estava sentado na beira da piscina mexendo no celular, quando vejo Thaís chegar em sua BMW. Ela sempre foi insuportável. Meu tio Wallace sempre mimou ela demais, ainda mais depois que sua esposa, minha tia faleceu há alguns anos.

- Thaís: Oi menino. Saudades.

- Allan: Olá Thaís, viajou bastante?

- Thaís: Claro, ainda comprei dois carros novos, são maravilhosos.

- Allan: Pô, maneiro. Vou tomar banho que vou pra aula. - Dei um beijo em sua bochecha e subi pro meu quarto.

Apesar de insuportável, eu gostava dela, ela não era uma pessoa ruim. Na verdade, só quando queria.

Entrei no banheiro e tirei a roupa. Fui pelado até a banheira e entrei. Demorei um pouco pra sair. Fiquei pensando em como minha vida estava andando.

Meu irmão voltaria pra casa nesse verão, estava com saudades dele.

Terminei meu banho, escovei meus dentes e me enrolei na toalha.

Fui até o quarto me arrumar. Entrei no meu closet, não conseguia achar nada, estava uma bagunça que só.

Coloquei uma camisa branca estampada. Uma calça jeans rasgada e um sapatênis. Peguei minha jaqueta e fui pro carro.

Eu tinha uma Chevrolet Trailblazer LTZ Preta. Eu era apaixonado no meu carro. Ganhei quando fiz 20 anos, faz 2 anos.

Dirigi até a escola. Fui até meu grupo e abracei todos. Por último, falei com Ana, que estava linda por sinal. Não lembro dela ser tão bonita assim ano passado. Fui ate meu carro buscar meu material e voltei. Quando me viro, um garoto esbarra em mim e joga tudo que eu tinha na mão no chão. Hoje não era o meu dia.

Ele se desculpou, apenas sorri pra ele. Assim que ele se virou, esbarrou em outro cara. Acabei rindo da situação.

Sabe quando você vê uma pessoa pela primeira vez e já imagina como seria a vida de vocês daqui há 40 anos? Pois é, aconteceu isso comigo.

Fiquei com aquele garoto na cabeça até a hora do intervalo, quando o vi de novo.

Ana, que estudava comigo, estava com ele. Eu teria que dar um jeito de o conhecer. Como que alguém pode entrar na minha cabeça assim do nada?

Paixão à primeira vista. Na verdade não sei se isso existe, mas só de ver aqueles olhos castanhos me dá um frio na barriga.

Ele olhou pra mim e eu olhei pra ele. Ele dei um "Oi" com a cabeça e virei a cara. Não podia deixar a faculdade saber que eu era gay, era complicado no momento porque tinha acabado de me assumir pros meus pais e meu irmão. Estava um clima pesado em casa. Fomos viajar pra ver se mudava e melhorou um pouco. Mas era aquilo né.

No final da aula descobri que seu nome era Jonathan. O dono daqueles olhos castanhos que me encantou no primeiro momento que esbarrou em mim.

[Semana Passando]

A semana foi passando e eu cada dia pensando nele mais e mais. Ele passava e eu ficava o olhando passar. Eu precisava falar com ele, eu precisava saber mais sobre ele. Eu estava obcecado.

Porque será que estou desse jeito? — pensei o porque disso.

[Sexta Feira]

Imprimi vários folhetos em casa e daria uma festa. Levei até a faculdade e fui de sala em sala.

Por último fui a sala de Jonathan, precisava entregar em sua mão o folheto e o olhar de perto.

Entreguei, falei sobre a festa, sorri pra ele e sai.

Todos sairiam cedo da faculdade hoje, então daria tempo de ir pra casa tomar um banho e me arrumar.

[Tempo depois]

Terminei de me arrumar e desci. Já tinha bastante gente, som alto, pessoas conversando, dentro da piscina, na churrasqueira e tudo mais.

Subi de novo e fui mandar umas mensagens.

Uns 30 minutos depois que desci, Jonathan estava arrumando um prato com algumas coisas.

Pra onde ia aquilo tudo? Deve ir pra bunda, porque nossa, que bunda linda!

ALLAN — me repreendi pela mente.

Até que ele começa a puxar assunto. Foi o pivô. Comecei a conversar com ele. Até a voz dele me atraía, aquele cabelo, os olhos castanhos que nem verniz. Que garoto lindo.

Chamei ele pra ficar com a gente porque ele disse que veio com Ana e ela o deixou sozinho.

Apresentei alguns amigos da faculdade a ele. Ele se enturmou bem na hora, o pessoal gostou dele pelo visto, e eu ainda mais encantado com ele.

Meu irmão chegou. Vi Jonathan o olhando e meio que fiquei com ciúmes. Não queria ele olhando e voltei a falar com ele.

[Um tempo depois]

Pedi o número dele, não gostava muito disso de WhatsApp, mas precisava fazer um pra conversar com ele. Aquela boca linda rosa dele. Eu queria me afogar ali.

Eu estava surtando por dentro. Precisava dele comigo.

Ele disse que ia ao banheiro e depois não o vi mais. Foi quando ele veio se despedir de mim. Fiquei triste, mas não podia demonstrar, afinal, estava falando com ele pela primeira vez e já sabia que estava apaixonado pela pessoa que ele era. Tanto por dentro, quanto por fora.

Vi Ana saindo e fui até ela perguntar se ele era gay. Ela disse que sim e sorriu. Lembro dela com meu irmão há um tempo atrás, mas ela não era tão bonita quanto é hoje.

Fiquei pensando nele o tempo todo, como tirar alguém que você não tem da cabeça? — fiquei me perguntando.

Subi e pensei em convidar ele pra festa de amanhã de volta do meu irmão, mas fiquei com vergonha e resolvi não chamar. Pedi Ana que chamasse. Ela disse que não iria chamar porque ele deixou ela plantada na faculdade.

Fiquei com raiva, como iria chamar ele? Que merda!!!

Subi e me deitei. A festa acabou uma hora depois que me deitei, então consegui dormir.

No dia seguinte que acordo, faço minhas higienes, tomo um banho, coloco uma bermuda e desço.

Fiquei sentado o tempo todo até que vejo Jonathan vindo com meu irmão.

Espera, com meu irmão? — fechei a cara no mesmo momento.

Jonathan veio até mim e perguntou o que estava acontecendo, eu não podia mais negar, hesitei um pouco de contar, mas contei. Estava apaixonado, ele perguntou por quem, e eu o beijei. Pelo visto assustei ele.

Nossa, VOCÊ É MUITO BURRO ALLAN, agora que você nunca vai ter ele. — e me xinguei de tudo pelo pensamento.

Fui atrás dele e pedi desculpa, que não devia ter feito isso, pra ele me perdoar, foi quando ele me beijou.

Aqueles lábios quentes e molhados. O beijo foi intenso, fiquei de pau duro na hora e até tentei disfarçar. Sua língua macia passava entre a minha. Seus braços no meu pescoço. Abracei sua cintura e continuei o beijo. Foi um dos melhores beijos que já dei na minha vida. Na verdade o melhor.

Depois disso precisava desse garoto. Eu queria ele pra mim. E o beijei de novo. Paramos ofegantes. Foi quando ele parou e viu Luan e foi atrás dele. Fiquei sem entender. Uns minutos depois fui atrás dele e perguntei se estava tudo bem. Ele disse que sim. Ficamos quase uma hora se beijando e conversando, quando ele disse que ia ao banheiro.

Falei que esperaria ele por aqui e sentei no jardim. Foi quando vi meu ex entrando.

- Allan: Peterson? O que você está fazendo aqui?

- Peterson: Vim te ver bebe.

- Allan: Não sou teu bebe. Para de me chamar assim. O que você quer?

- Peterson: Eu já disse, vim te ver. — E me beijou, eu empurrei ele e vi Jonathan correndo.

Dei um soco com toda minha força em Perterson e sai correndo atrás de Jonathan.

Mas já era tarde, ele havia pego um táxi. Tentei ligar pra ele e nada, liguei umas 10 vezes e ele não atendia.

Entrei no WhatsApp, boa hora pra ter feito e fui falar com ele. Isso não podia estar acontecendo. Justo agora que consegui? Que caralho mano.

Estava com ódio. Ódio de Peterson, ódio de mim, ódio de tudo.

Entrei no meu quarto e comecei a chorar desesperado pensando que ele nunca iria me desculpar.

Perdi ele e mal comecei a ter. Não pode estar acontecendo isso. — falava pra mim mesmo.

[Domingo]

Domingo se passou e nada dele me responder ou me atender.

Fiquei trancado no quarto o dia todo, só sai pra comer.

[Segunda-Feira]

Resolvi ir até a casa dele. Ele apareceu na janela e a fechou na minha cara. Coloquei o alarme no carro e fui bater na porta. Fui recebido por uma senhora simpática que me deixou entrar e disse onde era o quarto de Allan.

A casa era confortável. Muito bem arrumada e organizada. Não era grande, mas também não era pequena.

Bati na porta do quarto e ganhei um tapa no rosto.

Allan: Aí... Porque me bateu? - Perguntei ofendido.

Jonh: Você ainda tem a cara de pau de aparecer aqui depois daquilo?

Allan: Daquilo o que?

Jonh: Você disse que estava apaixonado por mim, depois estava aos beijos com outra pessoa. Você tá achando o que? Que você pode fazer o que quiser comigo porque você tem dinheiro? Qual é o seu problema?

Allan: Jonathan, deixa eu explicar. - Pedi a ele.

Jonh: Explicar o que Allan? O QUE? Eu vi, ninguém me contou. Eu vi com meus próprios olhos. Não nega o que você fez porque fica feio pra você. - Disse com lágrimas nos olhos.

Allan: Jonathan, não foi nada disso que você está pensando... Deixa eu explicar. É que... O cara que me beijou, é o meu ex, o Peterson. Ele veio até minha casa, ele estava viajando pela África e achou que eu voltaria com ele e me beijou a força. Se você tivesse ficado você teria visto o soco que dei nele. Tanto que tentei te ligar pra te contar o que aconteceu e você não me atendeu, liguei umas 10 vezes.

Jonh: 9 vezes.

Allan: Então...

Jonh: Então o que?

Allan: Foi isso.

Jonh: Você acha mesmo que acreditei nisso? Eu não sou idiota Allan.

Allan: Eu não disse que é, eu só quero que confie em mim. Me dê a chance de te provar o contrário, por favor. Eu quero tanto você.

Jonh: E eu você. Mas como vou confiar? Você me diz uma coisa e minutos depois já está beijando outro. Fica difícil Allan.

Allan: Eu sei que é chato, mas não foi eu que beijei, foi ele. E eu não quis. Por favor, acredita em mim.

Jonh: Eu vou tentar, ok?

Allan: Tudo bem. - E sorri, me aproximei pra beijar ele e ele virou a cara, então beijei sua bochecha. - Tudo bem, não vou insistir, só passei aqui pra te ver mesmo. Vou indo.

Jonh: Tá.

Allan: Até a noite. Se cuida.

Jonh: Até.

Desci, dei tchau a sua mãe e entrei no carro. Tinha certeza que o havia perdido. Estava fodido, e agora? Eu precisava dele.

Voltei pra casa e me fui pro quarto.

A segunda feira foi a mesma coisa de sempre, não mudou nada. Cheguei em casa e não resisti, mandei mensagem pra ele.

Allan: *Ta acordado?*

Jonh: *Não, estou dormindo, é minha alma que está on-line aqui.* - Ele parecia bravo ainda comigo. Porque me deu uma patada feia.

Allan: *Nossa, que grosseria. Ainda está chateado?*

Jonh: *O que você acha? Nem olhar na faculdade pra mim direito você olha, porque está se importando de vir falar comigo?* - Ele disse de um jeito que deu pra perceber que ele achava que eu tinha vergonha dele. Muito pelo contrário. Ele estava é muito enganado.

Allan: *Eu falo sim.*

Jonh: *Você nunca falou Allan. Agora se você não se importa, boa noite que estou indo dormir. Passar bem!*

Fiquei pensando nisso. Realmente, não disse um Oi pra ele a semana inteira. Só o fim de semana, hoje o vi, ele falou oi e eu não respondi, mas não foi por querer, foi porque quando fui perceber que ele falou comigo, ele já estava lá atrás.

Acabei dormindo com meus pensamentos nele. Ele quem tomava meu tempo, até meus sonhos.

Acordei disposto a pedir o perdão dele, nem que eu corra pelado pela faculdade por ele.

[Algumas horas depois]

Vi ele chegando, ele estava com uma cara de dúvida, cheguei perto dele e não disse nada, apenas o beijei na frente de todo mundo. Esse beijo foi melhor que o primeiro.

Ele usou mais a língua, parecia que estava precisando de mim o tanto quanto eu precisava dele. Ele se soltou mais, pegou de um lado na minha cintura e eu agarrei a nuca dele.

[Tempo depois]

O levei em casa, o beijei e voltei pra casa. Ganhei meu dia, como eu precisava dele. Eu realmente estava gamado naquele garoto loiro.

Todas as partes do meu corpo diziam que era ele. Podia sentir o corpo dele junto ao meu. Acabei me aliviando sozinho mesmo pensando naquela bunda linda dele. Gozei na barriga e fui tomar um banho.

Sai do banho, escovei os dentes e fui deitar, dormi pensando em como o beijo dele era perfeito e o quanto ele me fazia bem.

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Beijos.

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Comentários

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Tá muito romantiquinho, daqui a pouco começa as tretas!!! U_U

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estou adorando ❤️ sera que vai haver uma disputa dos irmãos pelo coração do john ?

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GOSTARIA DE LER ALGO DA ANA. QUAIS EXPLICAÇÕES ELA DARIA. MAS O COTO ESTÁ PERFEITO.

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Adorei ler a versão do Allan! Ansioso pra ler a continuação!

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Bem legal a versão do Allan, achava que ele era um babaca que nem o irmão.

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Amei! Concerteza vou acompanhar. Vc escreve bem pra caralho

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Gostei da versão dele mostrou que ele gosta dele e não é traíra feito a outra que pagava de amiga

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