Boa noite leitores, afirmei que postaria um capítulo por dia não é?Então, como viajei não pude publicar antes, e pra não deixar vocês na mão , decidi publicar só a a parte que ocorre entre a surpresa do Fernando ao encontrar o Marcos no quarto e a saída do Fernando pra casa do Felipe.
Anjo carente de mg: Obrigado pelo seu comentário ,confesso que fiquei muito , mas muito feliz com ele, como havia falado ao responder antes, os votos e comentários são muito importantes pra mim.Fico feliz que tenha gostado do meu conto e que seja daqui de MG mesmo e que eu tenha feito sua madrugada mais feliz.Não sou mineiro mas moro aqui em BH e resolvi utilizar ma cidade desse estado tão belo como cenário. Realmente O Felipe está com ciúmes, tio do Fernando é um boçal, mas não é por que ele quer. Meu amigo isso é o que eu posso falar pra você por enquanto, espero que goste desse próximo capítulo.
aos outros leitores, se divirtam e aproveitem o próximo capítulo.
Boa leitura
Ação e Reação – Excitando meu Primo.
- Marcos! O que você esta fazendo aqui? – perguntei assustadoMe responde? – perguntei agora com raiva.
Esperei alguma resposta ou reação vindo dele, mas ele não fez nada, ao invés disso por alguns segundos ele só me olhou sério e confuso e depois sorriu, sorriu de uma maneira que me deixou arrepiado, me analisou como se eu fosse uma presa, um pedaço de carne e ele um predador pronto pra atacar.Estava visivelmente bêbado, o cheiro de álcool que vinha dele e se espalhava no meu quarto estava denunciando isso, creio que esse sorriso durou alguns minutos.
Marcos então se sentou na cama e continuou me encarando, agora com uma feição séria, é como se tivesse sido acordado de um transe em que estava a poucos segundos atrás.Seus peito muito peludo e seus braços fortes atraíram a minha atenção fazendo eu olhar discretamente enquanto andava de um lado pro outro do quarto. Odeio meu primo, mas ele tem um belo corpo, um belo rosto e o mais interessante é peludo muito peludo, vi em sua cueca um volume se formar, fiquei com medo, me senti exposto e comecei a ficar envergonhado, sim envergonhado pois você estar praticamente pelado na frente de um cara bêbado e que está visivelmente excitado e que te odeia, com certeza não é a melhor situação pra se passar.
- Marcos – disse olhando pra ele sem medo – você não vai me responder não? – estava impaciente já.
Ele baixou a cabeça rindo de deboche da minha reação, eu do outro lado ainda tentava entender o por que dele no meu quarto.Estava distraído pensando nisso quando ele se levantou rapidamente e veio em minha direção. Me assustei, pois não esperava essa reação imediata dele,com o susto acabei indo pra trás e bati com as costas na parede, ele veio pra cima de mim e seu peito se chocou no meu de forma intensa, senti seus pelos roçarem nos meus,olhei pra ele que ele me encarava. Sua respiração estava ofegante, sentia seu hálito quente de choop no meu rosto e isso me dava nojo, mas também senti seu perfume misturado com suor,eu estava tenso e ele estava também.
- Você quer que eu responda o quê priminho? – perguntou ele me encarando, rindo e me segurando pelos braços.
- Para Marcos! Me solta, se você veio no meu quarto pra me encher o saco perdeu seu tempo – disse tentando se desvencilhar dele – você não me da mais medo! – completei.
Ao ouvir isso ele me pegou e me arrastou pra cama onde me jogou,eu já tinha perdido a toalha na hora que ele me prensou na parede então fiquei pelado de buda pra cima. Ele veio por cima de mim e senti os pelos do seu peito nas minhas costas e seu pau duro na minha bunda, eu não estava acreditando eu ia ser estuprado.
Quando pensei em reagir ele se levantou , olhou pra mim e começou a rir apontando pra mim.
- Você realmente achou que eu iria transar com você? – disse ele agora me olhando como cara de nojo – olha a sua cara de medo ai, bem capaz que eu ia comer um viadinho que nem você, ainda se fosse gostosinho mas está mais pra uma bicha gorda – disse ele com nojo pegando no meu queixo. Tirei a mão dele do meu queixo e olhei com ódio pra ele.
- Eu te odeio, seu estuprador, seu espancador de viado – disse gritando pra ele – sai do meu quarto agora – perdi a calma.
Eu percebi que isso de algum modo mexeu com ele, pois por alguns instantes ele ficou aéreo como se estivesse pensando em alguma coisa. Só que o que eu não tinha entendido, foi o porque dele fazer isso comigo, será que ele queria me assustar, ou será que ele queria me estuprar mesmo, pois ninguém fica excitado de uma hora pra outra se não tem incentivo.
- Lembrei o que vim fazer aqui – disse ele me olhando.
- Fala – disse com raiva – e some daqui – completei.
- Eu vim te dar um aviso Fernando – falou ele apontando o dedo na minha cara, eu tratei de logo de tira-lo com um tapa – se você envergonhar meu pai de novo, ou me envergonhar na frente dos outros ta me ouvindo..eu acabo com você. Nunca mais grite de fiasco e nos exponha ao ridículo que nem você fez hoje no bar hoje a tarde, o meu pai não merece passar por isso – completou.
Foi ai que eu entendi tudo, eles vieram pra casa bêbados e meu primo como não conseguiu engolir o fiasco que eu havia dado no bar veio tirar satisfação comigo e como ele está de fogo por causa do álcool resolveu brincar e bancar o machão pra cima de mim.Eu fiquei com nojo dele, com nojo de mim mesmo, pois o pior de tudo é passar pelo medo de ser violentado, e pior ainda eu ter olhado com interesse nele.
- Eu te odeio – disse dando um tapa e cuspindo na cara dele.
- Seu viado escroto de uma merda – disse ele limpando o cuspe de seu rosto – eu vou te pegar ainda e terminar o que eu não terminei há 5 anos atrás, disse ele tetando me pegar pelo braço de novo.
- Eu te odeio, seu doente – disse me esquivando dele e fazendo cara de nojo – não encosta em mim, seu patético – completei.
- Olha o respeito comigo porra – disse ele bancando o sério.
- Respeito! – disse surpreso - Sai do meu quarto ou eu ligo pra policia e digo que você tentou me estuprar – disse pra ele.
- Você não faria isso? – disse ele incrédulo – antes de você fazer isso eu mato você – completou.
- Tenta – disse – agora eu sou grande, não mais o menino indefeso que eu era, bater em você vai valer a pena- completei.
- Isso não vai ficar assim – disse ele me apontando o dedo – não vai mesmo - completou.
- Enfia esse dedo no cu e cheira – disse debochado – agora saia do meu quarto, anda – ordenei.
Ele foi em direção a saída do meu quarto, se virou e olhou pra mim me fuzilando com seus olhos castanho claro, logo depois se virou e sumiu no corredor, ouvi a porta do seu quarto bater e depois tudo ficar quieto. Fiquei mais calmo mas só então me dei conta que eu ainda estava nú, tremendo de raiva e que eu quase tinha sido estuprado pelo me primo. Não sei realmente se foi brincadeira ou se realmente ele queria fazer algo comigo, só sei que eu ia reagir, nunca me imaginei passando por tal atitude sem pelo menos tentar fazer algo, e o meu primo excitado me deixou com medo, pois se ele não gostava de “viado”como ele sempre fala, por que ele estava se excitando com a situação, ele estava excitado de me ver de toalha, com certeza e uma coisa a bebida só deu coragem pra ele fazer isso.
Comecei a chorar, aliás mania essa que tem se tornado frequente comigo. Eu não estava chorando por ser fraco, ao contrário eu estava frustrado, eu estou com muito ódio do Marcos, eu consegui enfrentá-lo, não tenho mais medo dele, mas estou com raiva da vida, de raiva de tudo mas principalmente em estar me sentindo exposto, humilhado.
Era certo, eu precisava sair logo dessa casa até pela minha segurança.Começava a perceber que ali havia se tornado uma área hostil pra mim, justo o lugar que era meu porto seguro, é a toca de uma cobra chamada Marcos pronta pra dar o bote.
Sou tirado dos meus pensamentos quando ouço meu celular tocar, vou até a minha mesa de estudos, pego meu celular e olho na tela pra ver quem está me ligando.Vejo que é Felipe, abro um sorriso tímido, e atendo.
- Nando! – disse ele.
- Oi Lipe – disse tentando disfarçar minha voz – o que manda? – perguntei.
- Nando você vem mesmo né? – perguntou ele.
- Sim – disse.
- Ótimo – disse ele animado – já estou preparando tudo aqui, você quer que eu vá te buscar? – perguntou.
- Não, eu me viro – disse.
- Beleza então – falou ele sem graça – qualquer coisa é só me ligar – disse ele se despedindo e finalizando a chamada.
- Felipe está mais estranho que o normal – pensei alto – por que será que ele está assim? – me questionei.
Como ainda estava pelado, fui ao guarda-roupa e escolhi uma roupa casual mesmo para ir a casa do Felipe, já que a ideia era ficar na casa dele mesmo montando o quebra cabeça de 5 mil peças, bebendo e jogando conversa fora.
Me vesti e fui arrumar minha mochila com uma muda de roupa, pois bem provável que eu dormiria lá.Peguei chave, celular e carteira e sai do quarto indo em direção as escadas para descer pra cozinha por que eu estava com fome e antes de sair comeria alguma coisa.
Quando entrei na cozinha dei de cara com meu tio Geovane que estava de costas pra cozinha escorado na porta de acesso a área de lazer da casa com um copo de whisky na mão e a cabeça escorada no
- Tio, está tudo bem? – perguntei a ele.
Ele fez menção em se virar mas não se virou, percebi que ele coçou os olhos, provavelmente estava chorando.
- Sim está tudo bem – disse ele seco – não se preocupa não – completou.
Odiava aquela situação, eu sabia que o meu tio estava tentando ser seco, frio, indiferente comigo, mas eu conheço ele bem, o que eu falei no bar deve ter machucado ele, mas eu não vou me arrepender agora foi ele que começou com isso. Eu sabia que pra ele não estava fácil também, pelo jeito estava machucando muito ele tudo ter que me tratar assim.
- Tio – disse chegando mais perto dele – eu vou pra casa do Felipe, devo voltar só amanhã tudo bem? – perguntei.
Se ele tivesse falado pra ficar com ele ali com certeza eu tinha desistido e ficaria fazendo companhia com ele, estava digno de dó.
- Pode ir Fernando, divirta-se – disse ele.
- Então tchau tio – disse dando as costas pra ele e indo em direção a sala.
- Tchau – ouvi ele dizer, tive a impressão que ele se virou pra me ver saindo.
Passei pela sala que estava toda escura e liguei a luz pra deixar o ambiente mais convidativo, me virei pra sair e quando passei próximo a escada percebi que meu primo me observava com os braços cruzados a presença de alguém, olhei pra cima e vi meu primo que ainda estava de cueca só e me encarava com os braços cruzados e uma feição séria.
- Aonde você vai – perguntou ele de forma grosseira.
- Não é da sua conta – respondi seco.
- Olha como você fala comigo, eu exijo respeito - disse ele descendo as escadas – no mínimo ta indo dar pra Felipe – disse ele parado ao pé da escada.
- É – disse irônico – estou indo dar pra ele sim – retruquei.
- Que nojo – disse ele me olhando com deboche – não tem mesmo vergonha de ser uma putinha não é?– completou.
- Olha Marcos – disse cruzando os braços e olhando de forma irônica pra ele – se eu não soubesse que você me odeia, eu diria que você está com ciumes de mim – completei.
- Ciúmes – disse ele rindo nervoso – eu tenho raiva e ódio e você – disse ele aproximando seu rosto do meu.
Meu tio nessa hora aparece na sala.
- O que está acontecendo aqui – perguntou ele sério.
- Nada tio – eu disse – estamos nos despedindo não é Marcos? – olhei pra ele esperando sua resposta.
- É – disse ele cerrando os dentes de raiva – só estamos nos depedindo pai – completou.
- Tá bom...- disse meu tio desconfiado – você precisa de dinheiro Fernando – perguntou meu tio mudando o rumo da conversa e se virando e olhando pra mim.
- Não tio – disse sorrindo pra ele – eu tenho aqui, obrigado – completei.
Me virei e sai de casa, meu tio e meu primo ficaram me cuidando enquanto eu saia pelo portão e ganhava a rua.Acenei mais uma vez e fui em direção a casa do Felipe.
Cheguei a casa do Felipe e apertei o interfone.
Continua...
