10 anos de amizade - 2

Um conto erótico de A Escritora!
Categoria: Heterossexual
Contém 1385 palavras
Data: 09/07/2016 22:29:08
Assuntos: Heterossexual

Na segunda feira decidi buscá-la na faculdade. Saí do escritório um pouco mais cedo, passei no apartamento para tomar um banho e descansar um pouco. Por volta das 21:30h resolvi sair. O prédio da universidade era a algumas quadras de onde eu morava, então não demorei muito para chegar.

Achei uma vaga para a moto do estacionamento e segui em direção a entrada. Resolvi não avisar, talvez ela gostasse da surpresa. Percorri alguns corredores lotados de alunos que acabavam de sair das salas. Um pouco mais à frente encontrei Cintia, uma amiga a qual ela me apresentou a algum tempo.

"Olha quem apareceu. O deus loiro!" Me abraçou rindo. "Nem precisa perguntar porque eu já sei que você veio atrás dela. Ela tá lá na sala de áudio e vídeo com o Léo"

Agradeci e me afastei seguindo a direção que Cintia havia me indicado. Meu coração batia descompassado e minha barriga revolvia-se.

A sala estava um tanto escura mas era possível discernir os rostos na penumbra. Abri a porta e vi a cena que eu prefiria não ter visto nunca. O moreno alto de costas largas segurava-a pela bunda e devorava seus lábios com a boca com urgência. Ela estava com as mãos apoiadas em seu peito como se tentasse repelir mas não tivesse forças.

Eles se afastaram e eu deveria ter saído antes que me notassem, mas já era tarde. Ela moveu a cabeça e seus olhos me encararam com uma expressão aturdida.

Me forcei a falar sentindo o bolo na garganta.

"Vim te buscar, mas acho que minha carona não será necessária. Boa noite"

Me virei e com passos apressados retornei pelo mesmo caminho que havia passado a pouco.

"Will!" Gritou, mas eu não a quis olhar. Senti vontade de chorar e a odiei por isso.

"Will, por favor!" Ela quase corria desviando das pessoas que nos encaravam sem entender.

Segui pelo estacionamento em direção a moto.

"Você não entendeu nada. Por favor me escute" sua voz era trêmula.

Cheguei na moto e passei uma perna por cima. Ela se qproximou e tocou a manga do meu casaco.

"Deixe-me explicar" ela implorava.

"Não tem que me explicar nada. Ele é seu noivo, se casarão em breve. Estavam somente trocando beijos, casais fazem isso." Puxei o capacete pendurado na moto e fiz menção de colocá-lo na cabeça mas ela me impediu.

"Não somos mais um casal. Não podemos ser, não depois do nosso final de semana. Eu.." Ela parou e seu lábio tremeu. Senti vontade de mordê-los, ignorei o pensamento e puxei o braço pra que ela me soltasse.

"Acho melhor eu ir." Disse por fim. Ela me olhou e pude ver o brilho das lágrimas nos seus olhos.

"Eu pensei em você o dia todo" seus olhos fixaram-se no chão.

Apertei minhas mãos na motocicleta, meu coração não aguentaria declarações dela.

"Somos amigos. Não vamos deixar de ser. Eu só preciso pensar um pouco, tenho que ir" ela apertou os olhos e fez uma careta.

Cinco minutos depois e eu já estava a caminho do apartamento. Ela estava de carro e eu não podia me dar o luxo de ser gentil em oferecer carona. Só em pensar naquele corpo tocando minhas costas eu já sentia-me excitado.

Cheguei em casa, tomei um banho para relaxar e deitei nu na cama. Lembrei do beijo que havia presenciado, da expressão abatida que ela tomara, e do pedido de desculpas que gritou assim que dei partida.

Acordei suado e assustado, olhei o relógio que marcava 2h da madrugada. Ouvi as batidas na porta, enrolei uma toalha na cintura e segui rumo a sala. As batidas eram fortes e insistentes, olhei oelo olho mágico e vi a figura com a cabeça apoiada na porta enquanto goloeava a madeira.

Abri com um puxão e tive que segura-la para que não caísse.

"Por Deus! Você cheira a alcool"

Ela resmungou algo com a cabeça afundada em meu peito. Fechei a porta e a guiei até o sofá.

"Eu bebi sozinha. Pensei em você. Me des-desculpe" ela soluçou e arrotou alcool.

Não falei nada. Deitei ela no sofá e deixei-a descansar enquanto preparava um banho para ela. Pus café na cafeteira e me dispus a despi-la, fiz minha mente trabalhar ignorando a excitação que eu sentia brotar em outra parte.

Já havia à visto bêbada diversas vezes e isso sempre me desagradou.

Carreguei-a nua até a banheira, ela balbuciava algumas frases incoerentes e eu decidi ignorar.

Esfreguei seu corpo considerando a maciez da pele. Ela era perfeita, magra onde deve ser magra e bastante volumosa onde necessário.

Assim que terminei de banha-la levei-a para cama enrolada numa toalha. A fiz deitar e ela se aconchegou no colchão, puxei a toalha do corpo e cobri com o edredom. Deitei do lado dela por cima do cobertor, era tentador demais o corpo dela perto do meu, mas foquei na situação. Ela tinha bebido demais e parte daquilo era minha culpa, me senti culpado. Toquei o rosto dela, uma mecha de cabelo tocava a ponta do nariz, coloquei atrás da orelha e acariciei a bochecha. Tão linda!

"Will" a voz dela na minha cabeça. Doce, sussurrada sensualmente. "Will" sorri. "Will, acorde. Porque você está sorrindo?" Abri os olhos e fui atingido pela luz que atravessava as persianas. Ela sorria enrolada no lençol. Os cabelos emaranhados e o rosto amassado.

"O que sonhava?" Me espreguicei e puxei ela pra mim. "Com você" ela se ruborizou. Abracei-a e rocei o nariz em sua bochecha.

"Ontem.. Eu.. Me desculpe" ela afundou o rosto no meu pescoço, aquilo me deixou arrepiado e excitado.

"Eu não deveria ter te deixado sozinha" beijei a cabeça dela e alisei os cabelos. Eu não sei se deveria mas lembrei de como ela estavs nua se apertando no meu corpo seminu e aquilo foi extremamente excitante.

"Não foi culpa sua, eu bebi demais. Vim aqui pra te seduzir e ... Bom, não foi muito como esperava" aparentemente envergonhada ela girou o rosto e afundou o corpo um pouco mais no colchão.

"Não é a melhor forma" assinalei. Ela assentiu. Ficamos abraçados durante um tempo que pareceu ser uma eternidade. Ela precisava de conforto e eu seria seu conforto.

Fechei os olhos e tentei ignorar o fato de que logo teria que levantar para trabalhar. Senti as mãos dela deslizando sobre meu peito, tocou meu rosto e acariciou meus cabelos. Aquilo me excitou instantaneamente. Distribuiu beijos pelo meu peito e rosto. Que mulher incrível! Agarrei e forcei minha boca contra a dela que aceitou de imediato. O ar esquentou ao redor e senti meu corpo vibrar, eu precisava dela com urgência, precisava estar dentro dela, arranquei o lençol e virei o corpo dela de costas pro colchão, ela soltou um risinho e mordeu meu lábio.

Me afastei e olhei seu rosto, estava corada e ofegante.

"Tem certeza?" Ela sacudiu a cabeça afirmativamente. Levantei rápido em busca da caixinha de camisinhas. Achei dentro do armário de cabeceira. Ela pediu e fez o trabalho de colocar em mim. Que tesão! Beijei-a, suguei os bicos do seio e fiz um caminho de beijos pela barriga até o centro de suas pernas. Passei a língua e a vi afundar as mãos no lençol da cama. Era maravilhoso vê-la assim. Beijei, suguei e lambi, ela se contorcia e segurava meus cabelos com força. Ela era doce, incrivelmente doce e saborosa.

"Por favor, Will!" Gemeu

"Por favor o quê?" Disse me aproximando de seu rosto.

"Por favor me come" seus olhos permaneceram fechados. Mordi um lóbulo de sua orelha, ela ofegou.

Encaixei meu pênis na entrada dela e entrei. Apertada, quente. Eu queria sentir a pele dela na minha, mas não seria prudente sem proteção. Não queríamos um bebê.

Com movimentos leves eu sentia seu corpo me apertar. Beijei seu pescoço e sua boca. Depois de um tempo ela me agarrou com força e aquilo foi o impulso para agir mais rápido. Com estocadas fortes e longas fodi aquela buceta apertada. Gozamos juntos. Ela respirava rápido. Me arrastei para o lado livrando-a de meu peso.

"Isso foi.. Ó, maravilhoso" ela sussurrou. Beijei sua bochecha e puxei-a pra mim.

"Você é minha" e assim dormimos abraçadosDemorei mas voltei.. Mais uma parte, a última será o fim deste conto. Em breve outros!

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