Dominado pelo ódio - #01 - Eu não sou uma pedra de gelo, eu sou o iceberg inteiro.

Um conto erótico de Math
Categoria: Homossexual
Contém 853 palavras
Data: 20/06/2016 20:40:54
Assuntos: Gay, Homossexual

Sabe aquele dia em que você acorda querendo ser outra coisa, ou outra pessoa, ou então voltar no tempo e mudar tudo. Pois é. Era assim que eu me sentia e tinha apenas doze anos. Tudo culpa de um idiota que ando eu tinha oito anos, quis brincar de transar e filmar eu fodendo meu irmão. Eu não sei classificar se isso foi uma experiencia ruim ou boa, porque na época era tudo brincadeira pra mim, e eu achava divertido, pelo menos até ver meu irmão sangrar e chorar pedindo pra parar. No entanto aquele cara que na época tinha uns catorze anos, ameaçou de mata-lo e me matar se eu parasse. Ele tinha uma câmera em mãos filmando tudo. Era uma pena que eu não entendia o que isso significava na época.

Anos se passaram daquele acontecimento, meu irmão ficou distante e fechado. Já eu fiquei digamos "diferente", vou tentar explicar da melhor forma possível. Meus pais me criaram com aquela base de ser o macho orgulhoso que não chora, no entanto eu era depressivo e triste por ser solitário e ninguém se importar comigo. Eu era o mais velho e deveria segurar e proteger meu irmão (Que na época era um só) de tudo e todos. O problema é o que isso causou em mim, meio que como era apenas ele que recebia atenção, apenas ele que recebia carinho, apenas ele pedia e ganhava, eu me senti tão sozinho que comecei a ter depressão, mas ninguém nunca se importou e isso inclui meus pais que foram de todos a pior parte desse processo, pois nunca pensaram em como eu me sentia, eu era apenas obrigado a atingir a meta deles. O tempo passou e em algum momento (Eu realmente não lembro quando, mas sei que aconteceu) eu decidi: "Eu não vou mais chorar por nada nem ninguém". E a partir dai nunca mais eu chorei, e como quase que por consequência, todas as outras pessoas perderam importância real pra mim, a um nível que se eu achasse que alguém era inútil eu literalmente tirava qualquer importância a ponto de ignora-la totalmente. Eu me tornei frio e com isso mais um dos meus irmãos nasceu.

Uma recém-nascido não tem culpa pelo que aconteceu antes dele chegar, mas isso nunca me foi importante. Minha mãe certa vez pediu pra mim cuidar dele, eu me recusei dizendo: "O que ganho com isso?" ela me ameaçou de me bater com vara de limoeiro (Quem conhece vara de limoeiro sabe as consequências de uma surra dada pela mesma). Eu ameacei de mandar prende-la através do conselho tutelar, acreditem eu tinha coragem pra isso, na verdade nem coragem era necessário, porque no final eles não eram nada pra mim. Ela se assustou e acho que a partir dai ela teve noção de que eu realmente não me importava com ninguém. Naquele mesmo dia tivemos uma longa discussão em que no final eu acabei com um acordo de ganhar duzentos reais (O que na época era muito dinheiro) pra cuidar do meu irmão menor. Tudo que tinha eu estava conseguindo sozinho, sempre foi assim antes e agora eu tinha uma facilidade a mais.

A minha estrada começou quando percebi que gostava de garotos, a um ponto em que o cheiro de testosterona me agradava, já mulheres, tentei ficar com algumas, mas o cheiro do "líquidos provenientes da vagina" (É assim que chamo) me dava náuseas e como não bastava mais de um minuto e meio pra alguma delas "molhar a calcinha" (Como muitas dizem por ai) eu tinha que sempre criar uma desculpa pra sair dali, o meu nariz sempre foi muito bom. Até hoje me pergunto como alguém pode gostar do cheiro. No entanto com homens eu nunca cheguei a se quer ficar, pois odiava a atração que sentia pelos mesmos e até odiava-os, e acho que a culpa é pelo que aconteceu aquele dia quando eu tinha oito anos.

Muitos anos se passaram e agora eu estava entrando no ensino médio com catorze anos (Chupa sociedade, eu nunca repeti e nunca precisei colar) um estilo meio "Fique longe de mim", que se resumia a tênis preto, calça preta, cinto preto, camisa (Nunca me importei muito com a cor, contanto que não tivesse estampa e fosse de cor bem viva tava ótimo), uma jaqueta preta de tecido fino (Pra não esquentar muito), e um colar de corrente prateada com um pedra da lua de pingente (Era uma das poucas coisas que eu achava importante, foi a primeira coisa que comprei sozinho e só com meu esforço). Já meu corpo era algo interessante, na época eu tinha 1,70 era musculosinho, branco até demais pro meu gosto, cabelo castanho virgem (Chora sociedade), olhos castanhos. Não parecia ter catorze, excerto pelo meu corpo, meu rosto era muito jovem. Vamos deixar bem claro que isso é propriedade da minha mãe que sempre foi mais jovem do que a idade dela.

Meu nome é Matheus. E meus maiores problemas começaram aqui...

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Oi gente, espero que gostem do conto. Comentem o que acharam da ideia e se querem que o conto fique.

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Comentários

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Não gostei muito da idade, mas o Matheus tem um poder bem interessante, gostei!!

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se for veridico q continue se nao

foraaaaaaa

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