O que a vida me ensinou - Bônus Mel 3 - (2)

Um conto erótico de Mel
Categoria: Homossexual
Contém 3362 palavras
Data: 15/06/2016 14:15:54

Tive alguns problemas então estou postando atrasada aqui gente, sinto muito.

*

*

- Caio volte aqui menino – diz a senhora – Caio...

- Deixa, eu vou atrás dele. – digo e em seguida saio em sua busca. Não sei direito o que falei para ele ficar assim, mas com certeza foi algo muito grave.

Depois de dez minutos indo de um lado para o outro consigo acha-lo embaixo de uma árvore que dá acesso ao pátio principal da escola.

- Oi... – digo cansado – eu não sei o que eu falei de errado, mas se você me permitir sentar aqui do seu lado eu posso escutar. – ele não me responde nada, mas me permite sentar.

- Eu não vou falar nada a ninguém, e agora você é meu assistente, também pode confiar em mim.

Ouço seu suspiro alto.

- Nunca mais eu vou querer ter uma mãe na minha vida. - sinto tanta amargura nas suas palavras que chega a beirar o ódio.

Aquilo é de congelar minha espinha. Foram às mesmas palavras que eu usei quando descobri como foi na verdade que meu pai me achou. Fui tão egoísta, disse a ele que nunca iria querer uma mãe na minha vida e hoje morro de remorso, pois acredito que papai nunca se envolveu seriamente com nenhuma mulher com medo que eu interpretasse que seria uma mãe que ele queria pôr em minha vida.

- Eu sei como se sente.

- Não sabe não. – diz e sinto além da dor na sua voz um tremular. Arrisco-me a olha-lo e vejo pequenos lagos se formando em volta de seus olhos castanhos, é uma visão que me parte o coração.

- Talvez não, com certeza nossas experiências são diferentes. - decido falar um pouco de mim - Bem minha mãe me teve até quase os dois anos, ela me carregava com ela pela rua, você sabe o que são drogas, Caio?

- Sim, a tia Mara disse que são coisas que destroem a vida e os lares e... – diz com o lago nos olhos transbordando – eu via ela... ela usava e ficava mau, me batia, ela virava o mostro que Caleb tinha medo.

Meu coração aperta seguro sua mãozinha e aperto firme. É como se cada palavra que esse garotinho falasse fossem punhais entrando e saindo de meu peito. Como pode alguém tão novinho sofrer tanto.

- Minha mãe usava - falo aos poucos - e ao que parece até durante a gravidez, eu nasci doente, minha expectativa de vida era apenas até os seis anos, mas o bom é que ela entregou-me ao meu pai e ele me salvou.

- Eu queria ter uma pai. – fala tão fracamente mais como se fosse um sussurro ou uma prece ao vento. Meu coração se alegra com isso. – queria que o Juca fosse meu pai. – diz soltando minha mão e cobrindo o rosto e chorando.

Meu mundo entra em choque. Como assim o Juca?? Meu Juca?

Decido deixar meu choque de lado e amparar esse pequeno ser. Ficamos ali um tempo até ouvir sua vozinha fraca.

- Promete que não conta a ninguém que me viu chorando? – me pergunta agora com aquele mesmo olhar firme de antes.

- Nunca ninguém saberá pela minha boca. Juro.

- O sinal já vai tocar, tenho que ir preciso pegar o lanche do meu irmão traze-lo para cá para ele ver as outras crianças brincando. Você vai ficar aqui?

Sei que deveria, mas não consigo é emoção demais para um dia apenas.

- Infelizmente eu não vou poder Caio. Mas eu posso conhecê-lo outro dia tudo bem? – ele faz um pequeno sinal afirmativo – sexta feira eu vou estar aqui, vou pedir a coordenadora que possa te liberar para me ajudar ok?

- Sim. Preciso ir. – sinto um calorzinho dentro de mim ao ter minha cintura rodeada pelos seus bracinhos. Depois sai correndo.

Fui a coordenação e além de descobrir toda a história triste dos meninos descobri também que sim foi Juca a quem Caio se referia, não sei o que ele fez para aquele menino se sentir tão protegido a ponto de desejar ser seu filho, já que soube que Caio aterrorizava a maioria dos que se aproximavam na intenção de adota-lo.

Não falei nada a Julia aquilo seria meu segredo por enquanto. Eu senti algo tão profundo por Caio, não queria deixa-lo só, não queria que ele se sentisse magoado com nada, não queria que ele carregasse o peso do mundo em suas pequenas costas. É tão injusto!

Passei a quinta inteiramente pensando nele, imaginando como estaria, mas não tive coragem de ir no abrigo, pois até onde entendi o Juca tem visitado não só ele mais o irmão também e estava frequentando o lugar, mesmo não querendo acabo tendo que saber sobre ele.

- Mel, posso entrar? - fala Joaquim. Ele sempre vem me perguntar como estou se comi algo. Percebo que ele quer falar sobre o Juca, mas enfim ele respeita minha vontade de não tocar no nome dele.

-Oi Quim – digo com um sorriso enorme porque apesar de tudo estar perto dele me faz sentir como se Juca estivesse aqui. - queria aproveitar e te pedir algo.

Ele me olha curioso.

- Entenda que não se trata de uma traição ao seu irmão – ele faz uma cara de raiva momentânea.

- Quer se envolver com o Marcos? - fala altivo – me dê algum tempo e eu provo que meu irmão é inocente, Mel.

- Quim, me viu dando trela para ele em todos esses dias que ele veio atrás de mim? - ele apenas acena negativamente – então não tire conclusões precipitadas.

- Então me explica isso direito. - diz sentando na minha cama como sempre. - pode começar.

- Eu conheci um menino que me encantou - vejo Quim ficar novamente com uma expressão fechada - o nome dele é Caio - digo sorrindo - parece até perseguição né.

- Caio? - diz de forma estranha.

- Ele tem um irmão. Oh Joaquim a história é tão triste e eu quero me aproximar deles, na verdade eu me aproximei do Caio, o Caleb que é o menorzinho ainda não conheci, mas quero muito. - falo com o coração na mão as palavras seguintes. - eu quero ir ao lar.

Não consigo conter a alegria em minha voz, de alguma forma só em pensar em fazer algo bom para eles é como uma injeção de ânimo em minha vida.

- Então o que quer? não consegui entender Mel.

- Sei que seu irmão vai ao abrigo, eu quero que me fale os dias em que ele estará lá - digo sério - não quero encontrar com ele, não estou preparando. Eu o amo Quim, mas não posso encontra-lo agora.

- Tudo bem Mel - fala baixando a cabeça - mas você vai me prometer que estará disposto a escuta-lo em algum momento e esse momento será em breve.

- Eu prometo desde que não seja tão breve assim. Mas não quero que fique falando dele, me faz sofrer. - digo voltando ao meu estágio de tristeza - eu me lembro de todas as coisas que sonhei, mas que não se realizarão.

- Talvez se realizem, é muito cedo e prematuro demais para falar algo assim tão definitivo Mel, só não permita que o Marcos se aproxime, não estou confiando nele neste momento.

- Não vou permitir, Marcos deixou de ser confiável para mim a muito tempo, porém não tem como ele ter algo a ver com tudo isso apesar dele ter culpa sim - digo com amargura - não fale com a Julia, por enquanto é um segredo nosso.

Convencer Quim a não falar para a Julia foi horrível, tive que prometer até que iria tentar conversar com um terapeuta para entender o porquê eu não consigo dar o benefício da dúvida para o Juca já que já fiz antes a outros.

Fiquei ansioso até a sexta-feira chegar, queria encontra-los.

Acordei às cinco da manhã, apesar de não querer admitir, ou melhor, não admitir para os outros, o meu corpo reclama pela ausência do meu homem. Acordei totalmente ensopado com o corpo trêmulo em desejo, sonhei com suas mãos me tomando apertando-me, me dizendo no pé ouvido falando as sacanagens que só ele é capaz de falar e me fazer ficar a ponto de explodir e não em um gozo qualquer, mas num orgasmo que mais parece um abalo sísmico.

- Não é justo. - falo enfiando a cabeça nos travesseiros e esmurrando a cama - porque Júlio, porque? aaaahhhhh!!

Começo a liberar as lágrimas sem freio.

- Você é meu mundo mesmo que eu não queira - meu coração dói - eu vou ter que apreender a engolir isso, não vou aguentar ficar muito tempo assim.

Sento-me por um minuto e em seguida decido levantar-me e fazer algo que acalente minha mente pelo menos durante o dia. Tomo um banho gelado para além de esfriar meu corpo que ainda se mantinha excitado, ajudar a disfarça o inchaço do meu rosto do choro persistente ao dormir e ainda fazer ao acordar.

Quando estou de saída apenas deixo um bilhete para Ju dizendo que iria um pouco mais tarde para o restaurante.

Chamo um táxi mais que apressado e só então me dou conta que nunca adquiri um carro, sempre Juca fez questão de me levar onde quer que fosse ou então fazia Quim ter o trabalho de me deslocar pela cidade. Enquanto vão se passando pela janela na carro a paisagem da cidade que mudava do verde para o cinza me via preso em meus pensamentos em duas criaturas de cabelos e olhos castanhos, Caio principalmente me fazia desejar tê-lo por perto, eu via tanto do meu marrento.

- Senhor, chegamos. - estava tão entretido com meus pensamentos que não notei que já havíamos chegado próximo ao colégio.

- Desculpe a distração - digo com um leve sorriso - quanto lhe devo pela corrida?

- Você não me deve nada além da promessa que irá pegar meu cartão e todas as vezes que precisar ir a algum lugar irá me ligar - disse o rapaz que só agora noto o quão másculo e bonito é. No mesmo instante sinto minhas orelhas queimarem, odeio essas abordagens, nunca sei como me comportar.

- Éhh... ahh - dane-se, se eu nunca ligar ele que não vai me achar mesmo. - claro obrigado. - digo pegando seu cartão e saindo do seu carro.

Não estou olhando, mas pelo tanto que sinto minha bunda queimando esse cara deve estar me secando.

Como sou um voluntário e líder do projeto voluntariado, tenho acesso ao colégio mesmo antes do seu horário de funcionamento. Hoje sei que quem irá cuidar da horta será uma turma do período da tarde já no fim do dia, então decido fazer um esquema para trazer mais voluntários para novas áreas como esportes e artesanato estão na minha linha de frente.

Fotografo alguns espaços como salão e quadra poliesportiva e vejo como está a sala de vídeos, acabo descobrindo que só é uma imensa sala com bancadas e nada mais, nem cadeiras tem.

Quando percebo que os alunos já estão em salas de aula, decido começar a trabalhar no meu plano.

Bato a porta mais uma vez da pedagoga e coordenadora do ensino fundamental.

- Olá bom dia, Querida - Querida era o seu apelido, aprendi com a convivência. Dou dois beijinhos e me sento. - Bem, eu te passei aquela mensagem e queria saber o que mais você sabe. – falo sem medo de mostrar minha curiosidade exacerbada.

- Mel... - diz desconcertada - eu não sei o que houve entre vocês, mas espero que passe logo porque homem gostoso, viril e amoroso mesmo as vezes sendo bruto está difícil no mercado, além do que ele trata tão bem os meninos. Olha não me interprete mal, mas a maioria vem os irmãos como o rebelde selvagem e o aleijado.

Me dá um nó na garganta e um embrulho no estomago horrível de saber que falam em tais termos com meus meninos.

- Isso é grotesco. - solto.

- Sim Mel, mas como lhe disse homens como seu – diz apontando para mim - deus faz e quebra a forma depois - dou um sorriso torto.

- Sabia que ele viu os meninos naquela primeira vez que vieram aqui.

- Como? - digo espantado, ele nunca me falou nada. Porque ele nunca me falou?

- Sim, acho que talvez quisesse lhe fazer uma surpresa? - diz animada.

- Talvez - digo não tão certo desta afirmação.

- Tá, você me disse que estão momentaneamente separados - apenas afirmo, pois nem em sonhos vou sair por aí dizendo que não estamos mais juntos, apesar de não conseguir ficar com ele não quero ninguém próximo!

- Bem então não deve saber nada sobre os meninos, vou te explicar - fala se apoiando com os cotovelos na mesa e olhos brilhantes me encarando. - Caio e Caleb saíram da fila de adoção a poucos anos, pois eram rejeitados, bem Caleb era e Caio se transformava num demônio para ninguém quere-lo - não consigo ver meu lindo anjo como um demônio, não mesmo!

- Mas então o que houve? Como assim eles não estão mais na fila, mas não tem pais?

- Migo você tá lerdo - e ela já vem com esse "migo", nossa, mas esse pessoal se afeiçoa rápido. – eles moram no lar das irmãs da Luz, ou seja, eles não estão num orfanato e sim num lar, na tutela delas e sendo assim elas são como as tutoras, mas podem passar a guarda e até acelerarem o processo... - fala entusiasmada.

- E?? - digo ainda não entendendo o ponto.

- Seu namorado irá adota-los.

- O que? - digo num misto de alegria e terror.

Me sinto alegre porque eles terão um lar, mas eu queria fazer parte disso. Sim eu quero, só vi Caio uma vez e nem me encontrei com Caleb, mas mesmo sem entender e nem pretendo saber como, há um sentimento de pertencimento.

Como Juca pode fazer isso justo depois de nossa separação?

- Oh deus! - digo cobrindo minha boca. - não!

- Mel... - sinto leves tapas - lindinho, eu falei demais né?

- Pode me deixar sozinho por alguns minutos? - digo sem olha-la - sei que a sala é sua, mas...

- Nem se justifique, vou dar uma volta e já trago uma surpresinha.

Quando ouço a porta bater não me aguento, por mais que não queira saber de nada, é inegável que preciso ter conhecimento de alguns fatos. Ligo de imediato para alguém que tem sido um suporte para mim, não desmerecendo minha amiga e prima, mas ele tem me ajudado a não pirar.

No segundo toque ele atende – Bom dia senhor Lobos - lobos? - me dê alguns segundos que lhe retornarei a ligação.

Ele desliga e eu fico encarando o telefone - hã?? – no primeiro toque eu atendo.

- Desculpe-me Mel, estava com o cara que você não quer que eu pronuncie o nome e por ironia do destino é meu irmão. – diz em deboche.

- hahaha - digo secamente - pronto já ri Joaquim, agora me responda se possível. Seu irmão está com aquela naja branca?

Ele demora um pouco e isso aumenta brutalmente meu medo da resposta.

- Mel eu ainda não entendi - saber que era isso me causa um tremendo alivio, até minha respiração torna-se mais fluída.

- A Fernanda.

- VOCÊ TÁ LOUCO CARA? - fala berrando - porra ele te ama para caralho e aquilo foi armado por ela! Poxa mel, já basta ter deixado ele esmurrando sua porta na terça e você nem aí!

- Como é?

- Ele te ama? - fala meio questionando.

- Não! você disse que ele ficou esmurrando minha porta. Isso é impossível, eu não lembro desse fato e também não tranquei a porta.

Eu não fiz nada disso, do que ele está falando?

- Mel ele te ama e ele foi... sim claro, senhor eu acredito firmemente no potencial dessa empresa e lógico que eles nunca investiriam no seu rival, sim são umas cobras no negócio, mas acredito que eles querem continuar fielmente com o senhor seu lobos - do que ele está falando? será que chegou alguém? - eu acredito que ele queira forma uma família juntando os negócios de vocês senhor Lobos.

- Chegou alguém? é ele?

- Sim, sim. - diz fazendo uma pausa em seguida. - até mais senhor Lobos.

Fico cinco minutos tentando absorver tudo. Juca me procurou, mas eu não lembro disso, ele não quer formar uma família com outro, então ele ainda quer formar comigo? será que está arrependido?

- Mel, olha a surpresa que eu trouxe, vou dar meia hora para vocês.

- Caio. - digo me levantando assim que meus olhos batem nele. O abraçando com uma saudade nem conhecia que sentia – meu amor que saudade eu senti suas - digo o apertando firmemente.

- Eu também senti, e senti mais ainda quando eu descobri que você é o namorado do meu pai.

Meu coração não estava batendo num nível normal, ele fazia inveja ao coração do menor beija-flor. apenas aquelas duas declarações fizeram meu mundo tremer.

- Co..como sabe? - pergunto incerto - está chateado? eu não sabia antes... - tento me justificar com medo do seu afastamento.

- Não. - diz timidamente - eu gosto de você - fala todo tímido ainda me abraçando e todo carente - o senhor me entende mesmo sem palavras.

Impossível minha cara inteira não tremer num esforço magnânimo para não chorar com mais está declaração que atingiu tão fundo e íntimo.

- Meu lindinho - digo o apertando. - você não me contou que o Juca queria adota-los.

Vejo seu rosto afundar-se um pouco mais no meu peito. Acho que eu tenho um doce, para abraços.

- Eu não estava acreditando - diz dando uma leve fungadinha - já mentiram tanto para mim, mas eu gosto tanto dele e ele de Caleb, volta pra ele, por favor.

- Como? – digo um tanto irritado, que o Juca falou para eles aquele cabeça de vento. – o que ele andou falando a vocês?

- Ele diz que ama você. – fala me olhando e não a nada mais sincero que isso.

- Caio, não se importa de ter como pais dois homens. - de repente me toco do que falei, eu assumi que quero estar não só com o meu Juca, mas com eles.

- Não - diz sorridente - eu gosto porque quando tive apenas minha mãe - diz mudando a expressão para uma dolorosa - eu sofri e quase perdi meu irmãozinho.

- Oh Meu amor não pense nisso. - digo abraçando forte - já passou, eu e Juca vamos lhe proteger sempre a você e a Caleb, mas eu preciso conhecê-lo... - digo com um leve sorriso - eu sei que vou ama-lo. – o sorriso que Caio dá a cada vez que ele sente o quanto o irmão é amado é totalmente contagiante.

- Então vai falar com o meu pai? - a cada vez que ele chama Juca de Pai, meu coração se derrete e eu sinto vontade de enche-lo de beijinhos.

- Vou, mas não hoje e nem amanhã. - digo e vejo seu rostinho murchar. - eu preciso de um tempinho meu amor, os adultos são complicados e precisam de um pouco mais tempo para se acertarem.

- Tudo bem. - diz com o sorriso travesso.

Fico todo o tempo conversando com ele sobre sua vida, a tanto nele que simplesmente as pessoas ignoram por acha-lo marrento demais, fechado demais, mas ele é apenas um menino assustado que precisa de amor e carinho para desabrochar toda a doçura e sensibilidade que nele tem.

Quase no fim de nossa conversa resolvo pedir lhe ajuda.

- Meu amor eu preciso que você mantenha em segredo que me conhece por enquanto, eu preciso de um tempo para me acertar com o seu pai, mas me prometa que não ira falar que me conheceu.

- Tudo bem - diz convicto, parece até que ele compreendeu isso tudo como uma missão.

- Quero conhecer Caleb, mas para ele vamos falar o meu primeiro nome que eu Juro que futuramente ponho vocês de castigo se ousarem me chamar assim. Vamos dizer que sou Eugenio.

Caio faz uma careta horrorosa.

- Ah caio eu não gosto, mas não é tão feio assim.

Ele apenas rir - é que não combina.

Querida chegou e disse que precisava levar Caio de volta, eu juro que quase me jogo no chão e digo para ela deixar o meu bebê comigo. Ah senhor, acho que tenho um fraco para esses homens estressados e doces.

Mando uma mensagem para meu espião e pergunto se aquele que não pronunciamos o nome, adoro harry, irá estar no lar no sábado. E recebo a resposta quase imediata perguntando por que eu estava tão interessado assim. Lógico que ele sabia, mas só iria dizer que veria os meninos, sei que fiz uma promessa a Caio e vai me tirar à alma cumprir, mas preciso tentar.

Quim me confirmou que daria um jeito de prender o Juca na empresa pela manhã até às duas da tarde.

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Comentários

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Eu já havia lido, mas não posso deixar de reler sua história e comentar sempre que puder, minha amiga vc arrasa muuuito! <3

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