A demanda por swing

Um conto erótico de Bernardo; Yuri e Fabrícia
Categoria: Grupal
Contém 551 palavras
Data: 13/06/2016 22:29:22
Última revisão: 14/06/2016 09:23:45

(Bernardo; 31 anos; fotógrafo; recatado):

Homens estão cada vez mais problemáticos, só falta eles desenvolverem vagina. Recordas do tempo em que precisávamos apenas de um banheiro? Olhares rápidos, uma gozada como resposta natural e instantânea; você não vê hoje?, degeneramo-nos! E sem a sombra do politicamente correto: decaímos a reles tricoteiras. Qualquer cara com um pinto biológico, se ama a imagem do homem, deveria conservar-se longe de assuntos banais da vida cotidiana; e portanto, não perder sua autenticidade masculina. Jogo de futebol televisionado costumava funcionar.

Cansado de “gente” assim, degenerada, aventurei-me entre os casais heterossexuais loucos da cabeça. Com eles, cuja falha moral não lhes desadéqua o gênero e a orientação sexual natural do sexo, experimentei o homem e a mulher, plenos.

A mulher quando vinha, segura de si, ao se abrir me engolia; nada me negava; cu, boceta e boca à disposição. O lindo rosto maquiado, avermelhava-se, como que por vergonha, ao som dos tapas solicitados a mim. Enquanto o pobre homem, ali de corno, assistia a tudo! Imaginem, só, de pau duro; mas através da insígnia do matrimônio, héteros podem tudo.

Outra sequência não sucedera; sempre as mulheres na cama, e maridos na punheta! Nalgumas vezes, [os maridos] bebiam a porra despejada na camisinha, fazendo desta um sacolé. Exatamente como um homem deve se comportar, afinal, gay é quem sente atração por homem, e não quem porventura, venha a provar porra alheia em um saco de látex, alright?

(Yuri; 25 anos; solteiro; freelancer):

A gente alugou uma suíte acústica, com vários brinquedos espalhados no quarto; era coisa de pornô alemão! Tinha até uma moto dentro do quarto, com medo de quebrar, não [a] usei. Deve ter custado mó grana; o maluco que conheci no swing (minha segunda casa, há três anos) bancou tudo.

Eu estava no início do relacionamento com minha atual ex; ela fodia muito. Unir a minha simpatia por aventuras, o espírito imoral da minha ex, mais um veado pervertido – que conheci pelo whatsapp – resultou num produto esdrúxulo, do qual fiz parte enquanto aventureiro, entusiasta... estranho no ninho? Talvez; como ele era de cobra.

A cadela atende por Fabrícia; seu pai tinha problemas de dicção. Se o patriarca soubesse da moralidade da filha... era capaz de querer voltar no tempo, para coser na tenra idade da garota, os orifícios da filha. OU a levaria mais vezes à escolinha dominical, o que daria no mesmo.

(Fabrícia; 18 anos; solteira; mãe; auxiliar de escritório):

Assim que “passei dos dezoito”, jurando amor a troco de banana pra mim, o meu namorado veio com uma conversa de swing. Conversa que não recusei, porque não penso em outra pessoa senão em Telma; era preciso dar um pai a Tezinha, para que as suas amigas vissem o pai da minha filha, e parassem de rir da coitada na hora do recreio. Como mãe me vi obrigada a ceder aos caprichos, de quem se mostrou disposto a ser o pai de minha filha. O swing, foi só mais um requisito; mais um pedido que não neguei por devoção a minha filha.

A TRANSA

Como vês, nenhum dos três é capaz de narrar a transa, pois esta, narrou-se através dos corpos nela envolvidos, no momento do ato. Mas se exprimir o vivido, for direito isonômico; que a narrativa dos três seja publicada! Por hora, FIM.

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Comentários

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Que diferente... adorei e estou bem curiosa!

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