Viu, tio?? Cresci!!! - final

Um conto erótico de kithy
Categoria: Heterossexual
Contém 2082 palavras
Data: 10/06/2016 01:03:22
Última revisão: 19/03/2017 01:30:45

*Continuando...

Tentei me mostrar decidida no quanto eu queria estar com ele. Tudo que eu ganhei de volta foi uma risada alta, sarcástica, que deixou claro que eu não teria nada além daquela noite. Fitei Henrique sem acreditar em tamanho desprezo. Que raiva!!! Que fdp!!! De fato, ele era o canalha que meu padrasto sempre comentou. Pude conhecer essa parte dele melhor do que ninguém. Fiquei muito mal. Não consegui dormir bem por mais uma noite. Chorei de raiva, até dar dor de cabeça. Gabi deve ter me ouvido, ou só foi fofocar, porque foi atrás de mim, ainda na varanda.

- Kithy, que foi?

- Acredita que aquele babaca me desprezou?!?! Veio com um mimimi de idade e sei lá mais o que e deu pra trás!! Você acredita, Gabi?!?!?!

- Cara, de verdade, você pensou que isso daria no que? Amiga, ele tem mulher, tem os filhos dela, acho que eles vão casar... Se você estiver muuuuito mal, a gente dá um jeito de voltar pra casa. Teu irmão não tá muito afim de ficar mais tempo mesmo.

- AAAh eu quero, então... Vamos amanhã??

- Tá, vou falar com ele.

Na manhã seguinte, por volta das 9h, minhas malas estavam prontas e guardadas no carro do meu irmão. Não me senti culpada por acabar com a viagem deles porque esse não foi o caso. Meu irmão explicou pra Lorena que iríamos embora porque surgiu uma emergência no trabalho e isso poupou maiores explicações. Me despedi dela apenas com uma aceno, tipo mal-educada mesmo, e não me dei ao trabalho de sequer olhar pro Henrique. Fui direto pro carro, esperar meu irmão.

A porta do lado abriu e, para minha surpresa e ódio, era o peste. Ele não estava com a mesma fisionomia debochada da noite anterior. Estava mais pra preocupado.

- Minha linda, desculpa. Eu não queria ter te tratado daquele jeito. Eu só não soube lidar com a situação... Eu não quero prender sua juventude a mim. Pra mim, você nunca vai ser mais uma. Mas hoje, eu não tenho nada pra te oferecer.

- Sai daqui.

Eu tinha maturidade pra entender a seriedade daquela situação, apesar das pirraças. Mas eu nunca tinha me sentido com alguém como me senti com ele. Ele saiu do carro, meu irmão e Gabi chegaram e partimos de volta pra casa numa viagem silenciosa. Os dias correram... Meu padrasto estranhou, mas pareceu não dar tanta importância pro fato do tio Henrique nunca mais ter ido na nossa casa. Quando saíam, a conversa acabava no portão do prédio. Numa vez, fiquei olhando pela janela e flagrei Henrique olhando na mesma direção. Foi uma das poucas vezes em que nos vimos nos últimos anos.

Mas o tempo passa...

Meus 23 anos, enfim, chegaram. Eu não quis fazer baile de formatura, escolhi viajar. É claro que meu padrasto e minha mãe não concordaram totalmente e organizaram uma comemoração. Entre os convidados, meu namorado, meus melhores amigos, o casal trepadeira, alguns amigos da família... Eu estava muito feliz com o momento, mas, apesar dos fatos e do tempo, tinha um convidado que eu esperava que aparecesse. Horas de festa, e nada. Mal disfarçava minha expectativa. Minha ansiedade estava em crise de ansiedade! Meu namorado me perguntou se estava tudo bem e tal, fingi que sim.

Os convidados, já meio tocados pelas bebidas, dançavam e se divertiam. A música estava nas alturas e o salão estava com um jogo de luzes baixas. Eu estava dançando com Gabi e outras amigas, quando ele chegou. Impecável, sedutor. Seus olhos buscavam algo pelo salão. Ou alguém. Parei de dançar e mal me contive. Meu coração disparou. Gente, que falta de vergonha na cara, podem falar!! Mas fazer o que?! Eu era louca por ele desde a minha adolescência!! Respeitei o espaço dele, me mantive afastada... Mas se ele estava ali... Na minha formatura... Eu importava pra ele, né isso?!?!

Apesar da euforia, ele me viu e acenou apenas. Seguiu em direção ao meu padrasto e minha mãe, sentando-se com eles. O QUE ESSE BABACA PENSA QUE ESTÁ FAZENDO!?!?!?!?!? Pirei com aquilo! Voltei pra pista de dança e me transformei! Era o tal demônio da luxúria atacando de novo... A trilha sonora ajudou e pude sensualizar tudo o que nunca sensualizei na vida! Rebolei até o chão, roçava meu corpo no meu namorado, fazia as mãos dele passearem por mim. Claro, fiz tudo olhando pra cara dele. Aquela cara linda! Ele assumiu a careca e a barba continuava cerrada, sexy, como sempre. Vestia uma camisa social com a manga dobrada, calça jeans e um sapato de bom gosto. Eu também estava linda! Após meu banho de loja com a Gabi, o look foi um vestido grená com decote em v. Estava gata, me sentindo gata, e disposta a atacar. A tequila ajudou na parte de liberar as energias na pista de dança. Eu e meu namorado começamos a nos beijar, um beijo que me lembrava outro beijo... Senti uma mão no meu ombro. Minhas pernas bambearam.

- Atrapalho? - ele perguntou num tom baixo.

- Nunca! - tentei ser discreta com tamanha alegria.

- Você é...? - perguntou Rodrigo, meu atual namorado.

- Henrique, tio dela.

Não me controlei. Pulei num abraço que foi retribuído com a mesma energia. Que saudade daquele corpo! Ele entrelaçou minha cintura com um dos braços e segurou na minha cabeça com a outra mão, afagando meu cabelo. Beijou meu rosto e me perguntou como eu estava, respondi que estava bem. Parecia que só tinha a gente ali... Ele se soltou de mim lentamente, enquanto eu acariciava seu braço que desprendia da minha cintura. Ele voltou pra mesa e trocamos olhares a festa inteira. Tinha planos pra terminar a noite com Rodrigo, mas Gabi entendeu o que se passava e conseguiu despachar o coitado, praticamente bêbado, pra casa. Minha mãe deu a notícia que soou como música nos meus ouvidos: "Henrique vai ficar por aqui hoje". Sorri de ponta a ponta do rosto quando ela virou as costas.

Fomos todos embora do salão no carro dele pra não ter necessidade de chamar um táxi. Chegando em casa, corri pro banho e coloquei um pijaminha curtinho, queria mostrar que a menina cresceu e ganhou curvas. Apareci na sala e Henrique me abordou com aquele sorriso que eu amava...

- Dormir?! Já?! É sua formatura, vou te levar pra comemorar.

Minha mãe pareceu desconfiada, mas ele explicou que a Gabi estava organizando e me levaria ao encontro dela. Fiquei meio desapontada, achei que seríamos só nós dois. Perguntei a ele a ocasião, sem saber o que vestir. Ele me respondeu quase num cochicho:

- Algo fácil de tirar.

Um vestidinho solto e curto foi minha escolha e a temperatura maçarico do Rio de Janeiro colaborou com o visual. Entramos em seu carro, percorrendo todo o caminho em silêncio. Às vezes, ele me olhava e sorria de lado. Espetou o pen drive e tocou "É ela" do Teatro Mágico. Olhei pra ele eufórica.

- Eu amo Teatro Mágico!

- Eu sei, vi no seu Facebook.

Alguns segundos de silêncio...

- Vamos conversar sobre tudo isso? - Não pude deixar de perguntar. Eu era louca por ele, estava absurdamente feliz de tê-lo ali comigo, mas não é só aparecer do nada com minha banda favorita pra ficar tudo resolvido. Eu gostava dele e ele me ignorou por ANOS. Ele encostou o carro e claramente não era nosso destino.

- Você cresceu. Tá linda. Finalmente, né?! - ele deu um riso fraco.

- Essa é a hora em que você se despede e diz que vai ver a Lorenvaca?! - perguntei irritada.

- Não, kithy... Eu queria poder te pedir desculpas pelo sumiço. Eu não estava longe assim. Sempre soube de você pela tua mãe. O que aconteceu na viagem... A Lorena desconfiou. Ela me viu saindo do carro quando só você estava. Eu prometi pra ela que não te veria mais. Achei que entre a gente era só fogo, momento, sabe?! E, pra minha surpresa, eu me peguei querendo mais. Muitas vezes. Eu quero saber se você também quer, se ainda quer.

- Legal você fazer isso comigo antes de encontrar meus amigos! Bacana da sua parte! - tentei parecer firme, só que não.

- Não tem amigo nenhum. Somos você e eu.

O frenesi que bateu há quase dez anos bateu de novo. Me soltei do cinto e nos beijamos. Ele me afastou e prendeu meu cinto de volta. Nosso caminho terminou na garagem da melhor suíte de um hotel na zona sul carioca, em frente ao mar.

Subimos as escadas estreitas de mãos dadas. Entramos no quarto e fiquei encantada com a vista. Ele me abraçou por trás, descendo as finas alças do meu vestido. Apagou as luzes sem fechar as janelas, que nada denunciariam. Eram as ondas as nossas testemunhas.

Somente de calcinha, Henrique beijava suavemente meu pescoço, costas, ombros. Desceu minha calcinha me deixando nua. Virei de frente e nos beijamos mais uma vez. Abri seu cinto e ele desceu a calça, enquanto eu desabotoava sua camisa. O tempo só lhe fez bem. Seu corpo estava mais atlético do que nunca. A idade também me trouxe benefícios.

Henrique sugava meus mamilos, agora com pouca delicadeza, deixando-os extremamente sensíveis ao seu toque. Nus, deitamos na cama. Em um giro, sem parar de beijá-lo, fiquei por cima e cobri seu corpo com beijos. Cheguei na virilha e parti para suas coxas, até que cheguei em seu pênis. Àquela altura, estava firme e pulsante. Antes de abocanhá-lo, passeei com a língua lentamente da glande à base, alternando com leves chupões. Ele dobrava as pernas e, em pouco tempo, estava com a mão amarrada em um nó nos meus cabelos. Guiou minha cabeça e forçou seu pau na minha boca. Chupei vorazmente. Deixei na boca tudo o que eu conseguia. Chupava ora lentamente ora mais veloz, estava sedenta para sentir o sabor dele. Mas, ainda mais, para ser penetrada por aquele homem que desejei por anos. Quando ele pressionava minha cabeça em seu pau, tirei sua mão e me levantei, sentando de uma só vez em seu membro. Carambaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa que deliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiícia!!!! Eu gemi alto involuntariamente, com a sensação dele me invadindo de uma só vez. Rebolava devagar, enquanto ele apertava firmemente minhas coxas e nádegas. Ele me puxou em sua direção e me beijou, me jogando na cama, assumindo a transa.

- Você acha que depois desse tempo todo me segurando, eu iria deixar você brincar sozinha?

- Faz comigo o que você quiser!!! - eu mal respirava, a fala saiu quase como gemidos de tão incompreensível.

- Com certeza farei...

Henrique levantou minhas pernas e apoiou meus pés em seus ombros, me deixando totalmente exposta. Novamente, de uma só vez penetrou seu pau totalmente lambuzado por mim. Eu estava muito lubrificada, foi fácil como deslizar um picolé pela boca... Ele penetrava com força, soltando urros de prazer, me fazendo gemer cada vez mais alto. Agora eu entendia porque a maluca da Lorena gritava daquele jeito! Eu estava quase gozando quando ele resolveu me fazer pirar de vez. Enquanto estocava cada vez mais firme, pincelava com seu dedo o meu mel na entrada do meu ânus. Nunca tinha feito anal, mas por esse homem eu faria de tudo! Ele enfiou um dedo, dois... Ficou num movimento de vai e vem sem nenhuma pressa. Minhas pernas já tremiam pela posição quando ele as soltou e se deitou por cima de mim, me fitando.

- Você gosta assim??

- Tô aprendendo a gostar... - falei com um riso de leve.

- Você vai aprender direitinho e vai pedir mais... - ele respondeu com um ar leve e sedutor. - Agora vira essa bundinha pra mim que eu vou cuidar dela...

De quatro, tentei relaxar. Eu estava com meu homem. Com o cara que eu sempre quis estar. Não tinha como dar errado. Eu queria aproveitar aquele momento.

Henrique começou a penetrar seu pau bem devagar, indo e vindo bem lentamente. Ele acariciava minha bunda e minhas costas. Foi "ganhando espaço" e aumentou o ritmo, me puxando pelos quadris. Ele me puxou contra seu corpo e gozou, arqueando seu corpo sobre o meu. Ficamos assim por um tempo. Temporariamente saciados, tomamos um banho juntos, começando uma nova sessão de oral. Eu fui a premiada da vez. Passamos a noite lá e fomos embora ao amanhecer.

Após essa noite, saímos várias outras vezes. Percebemos que realmente era "algo mais" que rolava e resolvemos nos dar uma chance. A cara do meu padrasto e da minha mãe foi ótima. Rodrigo dançou e Lorena se foi de vez. Estamos planejando morar juntos. De repente, no futuro, conto outras aventuras. Mas por hoje, é só. ;)

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Comentários

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uia, quanto fogo em! e finalmente deu com vontade! q delícia! bjssss

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nossa adorei o conto...nota dez Kithy...adoro ninfetas como vc....

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Obrigada a todos pelas visitas e pelos comentários! Que bom que curtiram!

Bj enorme! ;)

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Caramba... final surpreendente! Contos com este tema me chamam muito a atenção... Leia os meus também, bjs

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Muito b. Nada como saber esperar o momento certo Kithy. Que venham outros contos tão bom quanto esse. Visite os meus. Bjs

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