Destino (?) - Cap 7

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 2681 palavras
Data: 07/06/2016 21:31:58

Gente, estou desde as cinco tentando postar, mas está um entra e saí (uia!) de gente aqui em casa, que só agora finalmente consegui. UFA!! Obrigado pelos comentarios e por lerem...espero que gostem...bjs ;)

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— eu precisava de um banho, minha nossa.

— se você tivesse roupa lá em casa. Não teria que ir no kitnet. Leva umas coisas pra lá.

— vou levar. Vou ficar com a minha mãe até meu pai se recuperar e vou levando minhas coisas aos poucos pra sua casa.

— vai mesmo? Não vejo a hora de você se mudar lá pra casa. — eu me debruçei em seu peito e ele alisava meu cabelo.

— eu vou! Agora me faz um carinho gostoso, eu quero descansar sentindo teu cheiro.

Estávamos sobre as árvores do estacionamento do hospital, mas dentro do carro do Marcos. Fazia cinco dias que meu pai estava na UTI e iam transferir ele para o quarto. Minha mãe estava apreensiva e claro, queria meu pai em casa.

Esperávamos minha mãe no estacionamento. O Marcos e meu tio fizeram uma visita rápida ao meu pai para que minha mãe pudesse ficar mais tempo com ele.

Meu pai estava se recuperando bem. Eu revezava com minha mãe no hospital. Ele já estava no quarto se recuperando e eu o arrumava depois que a enfermeira foi lhe dar os remédios. Ele brincou, disse que com tanta muita mulher bonita seria difícil não infartar de novo.

— pai...toma jeito. — ele deu risada.

— não sei como você não acha as mulheres interessantes. Você nem ao menos olha quando elas entram aqui. — ele dizia calmamente.

— quer mesmo falar sobre isso? Eu as acho lindas, mas não sinto absolutamente nada além de admiração. Não sinto atracão sexual por elas, e olha que já me esforcei muito pra isso. Só que não dá. Não é da minha Natureza.

— eu queria que você fosse homem...entende?

— pai...caramba...eu sou homem. Eu sou tão homem quando o senhor. Eu bato punheta, eu coço meu saco, eu adoro minha pica...

— mas fica embaixo de outro homem. — eu ajeitava o travesseiro e não aguentei, comecei a rir.

— hahaha, sua preocupação é se eu fico por baixo ou por cima? Eu também fico por cima...eu também comando a situação...

— okay...vamos parar com essa conversa. Acho que já fomos longe demais.

— e eu estou muito feliz por termos chegado até aqui. Eu sou o mesmo Thiago que o senhor carregava quando era criança. Eu só cresci um pouco e tenho gostos diferentes. Isso não é o fim do mundo. Pai, eu amo o senhor, mas me aceitar como sou e àquele que eu amo, será o gesto mais nobre que o senhor possa vir a ter comigo. — ele respirou fundo e eu sentia o esforço que ele fazia pra não me fazer calar a boca.

— você está namorado? — engoli seco.

— eu estou amando uma pessoa. Um cara que me faz muito feliz.

— tá bom...já é o suficiente. Obrigado por estar aqui, vou dormir um pouco.

— isso...descansa.

Foi a conversa mais estranha que já tive com meu pai em toda a minha vida. Um pouco admirei ele ter ouvido eu falar todas aquelas coisas sem surtar. Talvez o medo de morrer o fez pensar nas coisas, mas se saber que eu estava apaixonado por alguém não o tenha afetado tanto, me fez ter um pouco de receio de contar que essa pessoa era o Marcos. Ahhh, o Marcos. Se ele não fosse tão amável e compreensivo, eu não estaria tão envolvido, mas ele tinha o poder de me enfeitiçar com apenas um gesto de carinho.

Fiquei o tempo que pude com meu pai naquele dia e tudo estava tranquilo.

Eu e minha mãe revesava seus cuidados até o dia da sua alta. Nesse dia o Marcos achou melhor não ir e meu tio Carlos foi nos buscar.

Ajudei minha mãe a organizar a casa e levei o sofá-cama para a sala, assim meu pai ficaria mais confortável e poderia assistir os esportes na TV de tela grande. Quando ele se cansava, eu o ajudava a ir para o quarto.

Eu ainda não tinha dito que tinha sido demitido, mas no terceiro dia ele reclamou por eu estar ajudando tanto e estar faltando no trabalho.

— eu fui demitido, pai.

— e só agora você me fala? — ele ficou sentido.

— eu não queria que o senhor se preocupasse. Além do mais, não é o fim do mundo e eu posso cuidar do senhor.

— eu queria que você voltasse pra casa, mas não desse jeito.

— eu não estou reclamando, pelo contrário, estou até pensando em fazer enfermagem. Vai dizer que não levo jeito?

— leva sim. Acho até que dois enfermeiros que cuidava de mim, eram iguais a você.

— bonitos? — ele riu.

— não... Gays.

— hum, viu só... não dói dizer que sou gay.

— é...até que eles eram bem cuidadosos...

— aposto que sim.

— sabe, eu acho que o Marcos é gay. — nessa hora minhas pernas tremeram.

— acha? Por que? Pode ser só impressão.

— não... eu tenho certeza. Quem tem um filho gay, sabe. Ele é como você, voz normal e tudo, mas quando fica irritado...os trejeitos aparecem, igual você.

— hahaha, fica afetadinho?

— isso...fica...como vocês dizem? hum..."toda loka".

— hahaha, ai...ai...ai...pai.

— mas ele é gente boa...

— ele é sim. Bom, vamos tomar banho?

— vamos, mas eu lavo minhas partes...

— hahaha...okay...o senhor lava.

Nunca estive tão próximo do meu pai. Confesso que estava gostando do jeito dele tentar falar com mais naturalidade sobre a homossexualidade. Ele estava se esforçando e isso me deixava muito orgulhoso.

Fazia uma semana que eu não via o Marcos, mas ele me ligava.

No sábado a noite estávamos vendo tv e conversando, quando meu pai teve a ideia de pediu pra minha mãe ligar pro Marcos e o convidar para almoçar no domingo. Minha mãe me olhou preocupada...

— assim, de última hora? — minha mãe quis evitar, mas ele insistiu.

— sim, ele é um cara bem simples, não tem com o quê se preocupar. Liga pra ele, Tito.

— eu?

— liga e pergunta...ele nunca tem nada pra fazer...liga e me passa o telefone.

Gzuis me assopra...peguei meu celular e meu pai ditava o número que eu já conhecia há muito tempo.Liguei e ele atendeu.

— alô?

— oi, amor. Bom que ligou, vem dormir comigo hoje...

— oi...Marcos? É o Tito... meu pai quer falar com você. — disfarcei e ele começou a rir.

— rsrs...oi? quê?

Passei o celular pro meu pai e fui pro meu quarto. Eu não consegueria vê-lo falando com o Marcos e saber que ele não sabia de nada.

Dez minutos depois e minha mãe foi até o quarto. Eu estava deitado.

— ele precisa saber...

— eu sei. Mas não quero que ele passe mal de novo. Eu não me perdoaria.

— não pense assim. A gente vai dar um jeito.

— vai ser dureza.

— porque você não liga pro Marcos e chama ele pra sair?

— ele já me chamou...você fica bem com o pai?

— não se preocupe...vai tranquilo.

Liguei pro Marcos e disse que pegaria um taxi até a casa dele. Ele adorou a ideia e disse que pediria uma pizza. Achei mais oportuno não ficar desfilando com ele já que mantivemos tudo no sigilo até o momento, então, seria melhor.

Antes de sair, meu pai perguntou se eu dormiria fora e disse que ainda não sabia, mas se não voltasse, eu estaria de volta no dia logo pela manhã.

— vai sair com ele?

— pai...

— eu só estou perguntando...

— vou.

— então se cuide.

— o senhor também e tome os remédios ou vou ficar Alôka.

— cruzcredo...vou tomar.

— hahaha...xau, pai.

******************

Como sempre, ele me esperava na porta da frente. Assim que entramos, ele me abraçou. Sua boca veio de encontro com a minha e me tomando em seus braços, ele apertava minha bunda.

— saudade do teu beijo — disse.

— saudade da tua boca.

— saudade do teu cheiro...

— e eu, do teu corpo... — ele me apertava.

— saudade da tua pica...

— também... da tua pica... — eu comecei a rir.

— gosta de dá pra mim, né?

— hahaha...gosto. Agora, fiquei sem graça. — ele ficou vermelho e beijou meu pescoço.

— seu garoto está carente.

— a gente resolve isso na cama. Dorme comigo? Diz que sim...

— vai ser um prazer.

— está muito cansado? — foi o pedido de sexo mais fofo que já ouvi.

— hahaha...nem tanto. Como andou se virando sem mim?

— não me virei, to te esperando até agora. Estou literalmente de saco cheio.

— então somos dois.

Fomos para o quarto. Eu adorava o modo sensual que ele me conduzia até a cama. Na verdade, eu me sentia um príncipe ao seu lado. De todos caras que eu me relacionei, o Marcos era o mais companheiro; talvez o único que dedicava de verdade suas preocupações para comigo.

Me joguei na cama. Fiquei de bruços. Ele ficou um tempo parado, só me olhando. Senti ele tirando meus tênis e em seguida, as meias. Seus lábios tocaram meu pé e ele foi subindo, me deixando completamente duro. Ele mordia minhas pernas e abriu minhas nádegas. Relaxei, deixando sua língua sentir a textura do meu cu desesperado pela língua dele.

— ahhh, que saudade desse cheiro...saudade do meu garoto.

— isso...enfia a língua... mais fundo...mais!!

Ele me virou. Veio sobre mim e me beijou. Eu me livrei de suas roupas. Cobri meu homem de beijos e carícias. Ele ergueu minhas pernas as colocando em seus ombros. Seu pênis roçava em meu cu, me deixando maluco de tesão. Ele forçou, eu gemi. Ele foi entrando devagar e eu segurava os lençóis. Meus olhos estavam fechados...

— olha pra mim. — ele disse e abri meus olhos lhe jogando um beijo.

— eu to apertado...

— to sentindo...ahhhh...todo dentro...

— delicia.

— eu vou ai...

Ele se abaixou e se deitou em meu peito e começou a mexer. Ele estava todo dentro. Eu adorava. Nos fundimos em perfeição. Éramos apenas um. Seus beijos me acalmavam, suas mãos relaxavam meu corpo por inteiro. Sua boca encontrou meu ouvido...

— casa comigo? — seu pedido me fez explodir em um gozo alucinante. Ele se veio junto... eu adorei.

— caso! — disse, tentando recuperar meu fôlego.

— eu amo você, Thiago.

— eu te amo mais... — ainda com dificuldade para respirar.

— cansou?

— eu não... eu estou bem relaxado...

— hahaha, safado. Aceita mesmo vir morar comigo?

— aceito. Falando nisso, a gente precisa conversar, mas depois. Me leva pro banho. Daqui a pouco a pizza chega e me deu fome.

— você vive com fome...

— me deixa!

Nos levantamos e ele viu sua barriga toda lambuzada com a minha porra. Ele passou o dedo e lambeu e veio na minha direção. Se ajoelhou na minha frente e lambeu minha barriga. Depois ele limpou minha pica me fazendo tremer. Ele riu. Tomamos banho e descemos.

A noite estava linda e ficamos no jardim dos fundos. Estava meio frio e subi rapidamente pegar um cobertor. Eu descia as escadas e ele já estava com a pizza nas mãos. Voltamos para os fundos e fui na cozinha pegar o guardanapo e os copos, enquanto ele ajeitava a mesa debaixo da área.

Nos servimos e ele me perguntou que história era aquela de passar o celular pro meu pai. Comecei a rir e expliquei que ele pediu pra eu ligar. Ele disse ter aceitado o convite de ir almoçar lá em casa e disse que me mandaria de táxi e iria logo em seguida.

Terminamos de comer e ficamos observando as estrelas enrolados no cobertor. Ele acariciava meu corpo por debaixo da minha roupa e eu me sentia tão seguro ao seu lado.

Conversamos por horas. Ele queria saber se eu tinha recebido meu acerto e disse que só a metade, mas que no mês seguinte iria receber o resto. Ele ficou pensativo e perguntei o porquê de estar tão quieto. Senti um abraço apertado e ele segurou forte a minha mão. Ele estava preocupado comigo.

— Tito, se você precisar de dinheiro...promete que me avisa?

— Marcos...você não tem obrigação em me ajudar, mas como eu sei que você vai ficar com isso na cabeça, eu te aviso. Prometo.

— fico mais tranquilo. Vamos entrar? Meu bigode já está começando a congelar.

— hahaha, amor...você não tem bigode.

— hahaha...venha, eu estou com frio...

— bruuuú....eu também.

Enquanto ele fechava a casa, eu arrumava a cama. Quando ele entrou no quarto e me viu ajeitando as coisas dele, veio me abraçar. Ele me beijou, mas se virou de costas pra mim. Engraçado é que ele era mais alto e minha cabeça batia em sua nuca. Eu tirei sua camisa e beijava suas costas. Minhas mãos passeavam em seu tórax e seu corpo roçava no meu. Fiquei duro. Tirei seu jeans e encaixei minha pica em seu rego. Ele esfregava a bunda em mim, eu pirava.

— quer? — ele disse baixinho.

— pede...

— pare...eu fico sem graça...

— eu amo você... vai...pede pra eu te foder. — me fode! Vem...

Tirei minha pica e segurando seu quadril, o levei até a cama. Ele puxou um travesseiro e colcando embaixo da barriga, arrebitou a bunda. Dei um tapa e abri as bandas. Lambi meu dedo e o penetrei devagar...ele adorava. Coloquei mais dois dedos e ele piscava o cu o fazendo alargadar. Ele gemia...

— gosta? — perguntei, lambendo sua bunda.

— gosto. Ahhh... que delicia. Você adora me ver assim, né?

— rsrs, adoro...vou meter!

— hummm...vai garoto, fode teu homem.

Assim que ele gozou, eu gozei em seguida. Amoleci sobre ele e o safado mexia a bunda. Minha pica estava sem vida. Ele me fez meter por quase uma hora e não me deixava gozar. Se bem que eu não tinha com o quê reclamar, eu adorava saber que ele amava que eu o penetrasse. As vezes eu tinha a impressão que ele gostava mais em receber minha pica do que qualquer outra coisa. Isso me deixava com muito tesão na hora.

Ele estava quase dormindo quando sai devagar de dentro dele. Tirei a camisinha e tomei uma ducha. Ele continuava na cama e me deitei ao seu lado.

— ei...está tudo bem?

— agora eu estou...ai...ai...quero mais.

— hahaha...quer nada...você quer dormir, isso sim.

— humm...chato. Vou tomar uma ducha, já volto.

Ele levou sua bunda linda pro banheiro e quando voltou, eu já estava deitado. Ele se enfiou debaixo do edredom e estava pelado. Senhor, o Marcos estava impossível e disse que queria dormir com minha pica no meio da bunda dele. Abracei dele por trás e dormimos.

De manhã, depois que tomamos café, ele chamou um táxi. Percebi que ele estava nervoso. Certamente era pelo almoço que teria em casa. Nos despedimos e quando virei a esquina da casa dos meus pais, vi meu pai caminhando na calçada com a minha mãe. Desci e quando ele me viu, abriu um sorriso gigante de felicidade. O abracei e minha mãe disse que iria entrar para organizar a cozinha.

— que bom poder ver o senhor assim...

— eu não aguentava mais ficar naquela cama e no sofá.

— mas era pro seu bem ter que repousar.

— eu sei. Como foi seu encontro?

— foi tranquilo...

— ele te ama?

— pai...eu sei que o senhor não gosta de falar sobre isso e juro, não quero que se obrigue.

— não estou me obrigando a falar. Falo porque eu quero. Então...

— ele me ama, sim.

— como você sabe? Digo, como tem tanta certeza?

— quando ele me vê chegando. É essa hora que eu sei o quando ele me ama. Ele esfrega as mãos e depois as coloca no bolso do jeans e sorri de orelha à orelha. Aí ele me dá um beijo na testa e me abraça quase me sufocando.

— caramba...nossa!

— é! Quer ir pra casa?

— vamos até ali na esquina...

— tudo bem...

Percebi que ele estava se cansando e o chamei pra entrar. Ele disse que só ia porque o Marcos iria chegar e queria ter disposição pra conversar com ele.

Eu estava começando a achar que meu pai estava mesmo disposto a me aceitar por completo e por um breve momento eu sorri de felicidade.

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Continua...

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Comentários

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Ansioso pra próximo capítulo! Espero que o pai dele aceite-os!

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tomara msm que o pai e Tito aceitem eles.. mas acho que o pai dele está desconfiado...e talvez seja por isso essa repentina aceitação, pra ver se o filho conta...

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Sei não, o Thiago deu muitas dicas e isso pode ter sido um problema já que quando Marcos chegar ele vai esfregar as mãos, colocar no bolso e abrir um enorme sorriso, aí não terá mais jeito kkkkkk

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Que bom, tudo indica que não haverá estresse no momento de apresentar o namorado!

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