Dominado pelo ódio - #05 - A manhã seguinte...

Um conto erótico de Math
Categoria: Homossexual
Contém 879 palavras
Data: 28/06/2016 20:26:11

Eu acordei, senti o cheiro local, ouvi o seu batimento cardíaco. Pensei "Como fui parar aqui?", cena e sensações começarão a se passar na minha cabeça, mas rapidamente voltei ao meu presente ou então, meu brinquedo ficaria em riste. No entanto meu presente, era num momento onde estava abraçado a um cara muito gostoso, sentindo o cheiro de porra e sexo no quarto, meu brinquedo ficou em riste.

Com muita dificuldade sai daquele abraço, e fui ao banheiro, eram sete horas da manhã, sempre acordo nesse horário. Olhei-me no espelho, meu corpo doía e estava cheio de marcas. Comecei a passar a mão em cada uma delas lembrando do fogo anterior.

"De repente sinto ele nos levantar sem descolar a boca da minha, era como se fosse tão leve como uma pena, enrolei minhas pernas em sua cintura, eu já não resistia mais e ele sabia disso." Lembrei disso, vendo a marca de seus dedos em minha cintura, não me lembro disso ter doído, mas agora doía. Era uma dor boa, abri um sorriso e me observei, era meu primeiro sorriso verdadeiro em meses e esse eu não sabia o motivo.

"Descolamos nossas bocas, eu arfei alto e nisso ele começou a chupa meu pescoço descendo e mordiscando meu ombro, logo depois subindo e mordiscando minha orelha, eu só sabia gemer." Lembrei-me disso vendo as marcas em meu pescoço, me perguntei: "Como ele me dominou assim?". Eu não sei como responder essa pergunta...

"Ele me beijou, eu tentei me desvencilhar, mas meu corpo, minha força, não obedecia. E ali sentindo sua língua brincando com a minha, eu fui derrotado e cedi. Até pensei em apenas soltar minha cabeça e ela sairia do beijo, mas agora ele me abraçava mais firme, e sua mão estava em minha nuca, me dando a sensação de que eu não iria escapar. O outro braço na minha cintura me puxava contra ele, era como se precisasse de mim, acabei por retribui o beijo. Era calmo e não me deixava pensar, a boca dele tinha um gosto que nunca havia sentido, o cheiro dele entrava pelas minhas narinas e me deixava extasiado, testosterona, o cheiro doce e afrodisíaco de um homem." A resposta está ai: Insistência e no final, eu também queria.

"Não vou continuar com isso" foi o que pensei e fui tomar um banho e tirar o suor e cheiro dele de mim. Enquanto a água caia eu senti meu anus arder: "Então ele virou meu rosto e me beijou, aquele beijo, calmo e terno, então eu relaxei e ele forçou a entrada do pau dele em mim de uma vez só, senti rasgar e queria gritar, no entanto ele não me deixou sair do beijo que me acalmava." Lembrei-me que foi culpa disso e me irritei, foi a minha primeira vez de verdade com alguém, sem ser abuso. E no final foi com ele, o cara folgado, que desde o primeiro dia só me irritou e que no primeiro dia me fodeu.

"Para" pensei alto batendo minha cabeça na parede na intenção de tirar esses pensamento da minha cabeça. Ouvi ele se mexer no quarto, ele acordou:

- Matheus - gritou, eu não respondi. Ele não chamou mais, acho que percebeu que eu estava no banho.

Me concentrei, precisava me limpar, e precisava lutar pra não ceder mais. Seria o meu fim. Terminei meu banho e sai. Ele estava lá sentado em minha cama e encostado na parede de pernas abertas me esperando, aquele maldito olhar ainda estava ali:

- Por que não me acordou? - ele perguntou, parecia chateado.

- Logicamente eu iria tomar banho e tu também, então resolvi tomar banho primeiro. Afinal, não vou ficar disputando isso. - Disso desviando o rosto e indo em direção ao meu guarda-roupas.

- Logico que não iriamos disputar nada, iriamos juntos. - "Que coisa gay" pensei eu, acabei por abrir um leve sorriso.

- kkkkk, não é por causa do que aconteceu que vamos agir como um casal agora, eu sou eu e você é você. Não somos nada, não existe nós nessa história. - Por incrível que pareça, aquelas palavras parecia ser mais pra mim que pra ele.

- Isso não parece que foi dito pra mim. - Eu olhei pra ele e ele abriu um sorriso. - Eu já imaginava.

- Vai te catar, e pior vai tomar banho que tu ta cheirando a porra azeda. - Voltei-me ao guarda-roupa escolhendo a roupa que iria usar. Não haveria aula naquele dia e durante toda a semana, para termos tempo de escolher clube entre outras coisas.

Eu ouvi ele se mexer, pensei que ele iria ao banheiro e ignorei, no entanto o seu cheiro aumentava causando todo um misto de emoções e tesão:

- Diz isso mas gosta desse cheiro até mais do que eu. - Ele sussurrando no meu ouvido, cheguei a gelar de susto, mas meu pau pulou em resposta ao tesão. Ele então se afastou e eu me virei para vê-lo. - De toda maneira vou banhar sozinho, já que tu já banhou. - E entrou no banheiro trancando a porta.

Aquele garoto tinha poder sobre mim e sabia disso. Algo me dizia que iria usar e abusar disso, então fiquei determinado a não ceder. No entanto duvido que eu consiga...

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Olá gente gostosa, me digam o que acharam do conto, calma que os novos capítulos prometem...

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