A Janela

Um conto erótico de Jovem Escritor
Categoria: Heterossexual
Contém 996 palavras
Data: 28/06/2016 15:43:05

A Janela

Para muitos as janelas são portas, portas para outros mundos, outras vidas,outras sensações. Para observadores de janelas indiscretas ela são o refugio de seus prazeres, de seus desejos, de seus anseios , de suas fantasias mais sublimes, o que irei contar são as visões da janela que tive, da vida que entrei, das sensações que senti, das fantasias que observando aquela janela pude realizar.

Era noite e olhar a janela era algo que fazia com freqüência, me vi de frente com a paisagem escura sem luzes e isso me instigou a continuar olhando, por curiosidade ou por vontade pura e simples , nunca tive certeza, apenas tive certeza da luz que acendeu e fez meu coração acelerar, das mãos suadas que segurava a cortina tentando esconder o rosto como um reflexo instintivo do medo, mas sem deixar o aspecto curioso de olhar.

A luz acesa logo criou uma silhueta, o corpo feminino estava de fronte para algo a se admirar, pude ver cada curva e cada movimento que o corpo fazia ao respirar, como poderia descrever se não como “belo e impecável”, bem a certeza que tive de sua perfeição foi no momento que de perfil observava o seu abdômen, pude constatar os seios medianos mas tão uniformes que criavam um semi-circulo perfeito na imagem da silhueta que observava, desejei, admito que mordi os lábios e pude sentir uma suave excitação no momento que vi que as mãos tocaram o seios em busca de medi-los.

O desejo aumentou ao ver que na janela ao lado a luz foi acesa, maior, não era só uma silhueta, podia ver objetos, podia ver onde estava, o corpo passou para o lado e foi nesse momento que pude de fato me entregar a excitação, uma musica suave pode ser ouvida, pude concluir uma única coisa, ela dançaria e como previsto ele dançou.

Os movimentos sublimes do corpo dançante me fez arfar durante alguns instantes, como um corpo tão simples, com proporções tão naturais poderia me fazer perder tanto o controle? Não tinha certeza, mas de uma coisa tinha certeza, aquela bela mulher seduzia apenas com o mexer de seus quadris em movimentos semelhante a uma dança do ventre. Pude sentir meu sexo rijo quando toquei as calças (E me questionei por que ainda estava com elas ), a excitação de tudo aquilo o fizera enrijecer mais rápido do que quando provocado diretamente, seria o prazer de ver sem ser visto? Ou de desejar sem poder? Nunca soube ao certo minha única certeza foi de que naquele momento eu a queria.

O corpo continuou a se mexer, a musica de fundo foi acabando e quase pude concluir que nada mais viria, mas como sempre a bela mulher me surpreendia, sentou-se em uma cadeira (Que não podia concluir com precisão de frente para janela ou não ) passava a mão por seu corpo, pude presumir como era cada pedaço daquele ser, seu sorriso excitante ao sentir-se só e acariciada, seu desejo de tocar-se, como era suas belas pernas levemente arqueadas para isso, como era seus seios tão simétricos, como era sua pele, como eram os seus lábios suspirados, como eram profundos os seus olhos com prazer, foi nesse momento que não resisti, tive que retirar meu sexo para fora, ele não conseguia se conter dentro das calças que o prendia , instintivamente o toquei, o toquei suavemente, o acariciando enquanto imaginava e via a cena dos toques suaves da mulher ao longe do outro lado da janela.

Pude ver os cabelos sendo jogados para trás, pude ter a certeza de que a mesma tocava seu sexo com desejos lascivos e únicos, pois o prazer que sentia era genuíno, foi nesse momento que acelerei as caricias que fazia a mim, pude constatar que o ritmo era semelhante, pois aos meus gemidos, podia ver as reações similares vindo da bela mulher. Como a desejava, sentia seu gosto em meus lábios, sentia seu toque em minha pele, sentia seu aroma, sentia o calor de seu corpo, ela era um com o real em meus pensamentos, era como se eu estivesse do outro lado das sombras e luzes e foi quando pude perceber a mesma ajoelhar-se na cadeira, não pude descrever quanto desejo senti, queria segura-la pelos quadris, queria penetrá-la, senti as mãos mais rápidas a me acariciar, senti o desejo de possuir aquele corpo mais e mais, vi suas mãos tocarem seu corpo, senti seu sexo molhado ser tocado, senti o desejo , arfei junto com o corpo que movimentava-se a medida que delirava, no fim me vi perdido, louco a desejando-a.

O prazer tomava conta de meus pensamentos, o desejo tomava conta do meu respirar, pude ver o corpo sutil soltando suas amarras ao sair do de joelhos e ficar em pé de pernas abertas, enlouquecido assim como a silhueta não me preocupei tanto com o que estava a fazer apenas sentir, logo a cobertura da cortina tornou-se um artifício falho, eu estava tão concentrado que não me era importante, apenas o desejo era, apenas ela era. Ela, a musa que admirava, que fazia aquele momento de toques solitários tão prazerosos, por fim vi as pernas irem cedendo, não pude acredita no que vi, nem mesmo no que não vi , apenas senti a pontada de prazer sublime que me fez gozar em conjunto, que me vez desejar e enlouquecer, apenas segurei firme a cortina e gemi alto, gemi de prazer entregue as sombras, fechei os olhos e imaginei, a preenchendo por dentro com tudo que tinha, a vendo feliz e satisfeita por ter tirado de mim todo o controle, de me ver entregue a ela, de me ver perdido por ela, por fim abrir os olhos e pude ver a janela sem silhueta , sem cortinas, sem nada, apenas os grandes olhos e o corpo nu observando a noite na minha direção, de longos cabelos cacheados , de pele bela e escura, de beleza surreal, apenas sorrindo provocativamente, me enlouquecendo na noite propositalmente e como presumi, ela me teve.

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