Encontros da vida

Um conto erótico de Agente do Destino
Categoria: Heterossexual
Contém 1293 palavras
Data: 18/05/2016 22:49:35

É delicado narrar uma estória, há nela muitos por menores que devem ser ditos com uma narrativa que permita que o “ espectador ” consiga visualizar pelo que aquele que escreve vivenciou. Poucas vezes estive em uma cena que me movesse a deixar um registro escrito do episódio, porém, a vida e seu senso de humor permitiu me sentir um agente do destino.

Me chamo Melquíades, sou natural do Rio mas atualmente vivo em Belo Horizonte/MG. Estou aqui a poucos meses o que ainda não me permite dizer que conheço a cidade como deveria conhecer um novo morador. Vim para cá à trabalho e não tinha antes disso nenhum vínculo com a cidade, estou naquele momento de, “ e agora, o que eu faço! ” para conhecer pessoas e para fazer novas amizades, afinal, sou solteiro, e tenho as infinitas necessidades carnais que todos nós temos, por conta disso costumo nos fins de semana frequentar os bares da cidade em busca daquele peixe de água doce tão saboroso de comer, as vezes, poucas, me dou bem, mas na maioria das vezes é como toda e qualquer pescaria, tentativas e tentativas para alguns acertos.

Mas o que me moveu a vir ditar palavras foi uma experiência digital que em apenas uma semana se tornou analógica por assim dizer, vendo e sendo visto em um desses aplicativos que nos coloca em contato com quem de certa forma está perto, porém não é visto que surgiu essa surpresa que aos meus olhos foi um tanto quanto excêntrica. Eu, um homem comum de 35 anos sem qualidades especiais que apenas tem certa facilidade para se expressar, acabei por encontrar uma mulher com seus 40 anos e com todas as características que me atraem, traços fortes, generosa nos quesitos que deixam um homem com tesão e o melhor de tudo, decidida!

Quando vi seu perfil um ponto que me chamou atenção além dos outros já descritos foi o seguinte: “ Saí de um relacionamento e quero viver! ”. Por sorte ou talvez destino começamos a conversar sobre as amenidades da vida, e assim nossa afinidade foi aumentando e devagar ficamos cada vez mais próximos, sabíamos muito pouco sobre o outro, fomos pouco além do estado emotivos, profissão e motivos que me trouxeram para a cidade, nossa conversa girava sim, sobre o tema sensual/sexual sempre em linguagem figurada o que tornava tudo mais divertido, uma verdadeira brincadeira de adultos que riam em imaginar as sacanagens que estavam por vir.

O ritmo da nossa interação foi aumentando ao longo dos dias, cinco ao total, quando em uma sexta-feira após o expediente de cada um, já em casa começamos a conversar de forma intensa sobre a possibilidade de tornar o desejo em contato de fato, tendo como combustível de cada lado o álcool esse inibidor da censura. De um lado eu, adorando ser vítima de provocações feitas por voz e admirando curvas da nudez que não revelava o objetivo dos meus desejos, do outro ela tentando se segurar em me convidar para casa dela, um completo estranho que apenas tinha visto por uma foto de perfil escutado minha voz e tendo como verdade apenas o que eu tinha dito.

Não sei dizer em que ponto que a razão foi vencida pela emoção mas quando dei conta estava pronto, esperando um táxi e indo para o endereço que ela tinha passado, confiando também apenas no que foi falado por ela, e pensando será que esse endereço existe, será que ela é ela, será que ela de fato estará lá e tudo vai rolar como foi imaginado nas nossas expectativas, só sei dizer que após alguns minutos estava em uma rua de prédios procurando o número com a ajuda do taxista, quando ao sair tentando olhar melhor onde eu estava escuto um psiu da janela do primeiro andar, era ela, com um sorriso no rosto me dizendo, pode entrar!

Como segurar as emoções sendo personagem principal de algo assim, sentir seu coração na boca, a mesma seca, suando frio com as pernas tremulas subindo um lance de escada e ver na porta, aquela mulher, com sorriso no rosto, e no olhar as mesmas emoções que você e pensando como sou louca a esse ponto, já na porta, não dei tempo para um oi, estava ali por um beijo e foi exatamente isso que fiz, me entreguei tentando tirar o ar daquela mulher e após uns instante escuto ela dizer, como somos loucos, não tenho ideia do que me fez te trazer aqui mas já que está aqui, o que você bebe, apenas disse que beberia o que tinha deixado ela tão feliz e assim, partimos para o vinho. Como é boa a sensação de relaxamento que isso dá. Após a primeira taça já estávamos jogados no sofá, conversando, beijando e explorando o corpo do outro, sem pressa e deixando rolar, e assim com mais e mais vinho tudo começou a fluir como se tivesse havido um ensaio anterior, quando me vi de pau pra fora sentindo os prazeres do talento que os anos lhe deram, taça de vinho na mão pensei, que sorte, tenho uma puta em minhas mão e assim, literalmente a segurei pelas mãos, puxando seus cabelos para trás para admirar seu rosto, não consegui mais me segurar e dei um tapa na sua cara e como recompensa, ganhei um sorriso, qualquer homem na minha condição teria dado mais tapas, eu ao contraria lhe dei um beijo, afinal uma puta além de sentir seu sangue ferver ao apanhar também gosta de carinho, ela é mulher!

Sentindo onde aquilo iria terminar ela me ofereceu um copo d’água pensando que eu deixaria ela esfriar, ledo engano, já na cozinha beijando seu pescoço e falando putarias em seu ouvido baixei sua calça e pude ver o presente dos meus sonhos, um rabo delineado que merecia nada além de um corretivo por achar que iria fugir de mim, e assim cada vez mais ela foi ficando submissa aos mandos do seu novo macho. Mas eu queria que aquela mulher ficasse completamente relaxada e entregue a emoção, assim, trouxe ela de novo para a sala e deitada no carpete, vestida apenas com uma blusa, comecei a fazer uma massagem dos pés à cabeça indo e vindo até que com a língua explorei sua bunda encontrando o que eu queria, o cu dela, e assim dediquei todo o tempo do mundo ali, lambendo e vendo ela se contorcer de gozo, enquanto uma mão se dedicava a dedilhar sua buceta a outra puxava seu cabelo e não permitia que ela virasse para mim, eu queria que ela ficasse naquela posição sem me ver, apenas me sentindo até que chegou o momento que eu queria quando ela disse: chega, come esse cu.

Desse momento em diante fui o senhor daquele rabo, metendo com o carinho que exigia naquele momento e prevendo que eu iria castigar aquele cu como qualquer homem deseja, forçando a entrada, socando a piroca para escutar aquele estalo que só nos faz sentir mais tesão e sem ter mais o que me segurar, bati como um feitor naquela mulher que apenas pedia mais e mais, meus joelhos já demostravam a dor de estar a tanto tempo naquela posição, metendo naquela bunda de quatro, quando coloquei ela de pernas para o alto no sofá metendo sempre no cu dela cheguei ao ponto alto daquela noite para mim, gozei me libertando daquela porra que havia dentro de mim e, corpo sobre corpo riamos da situação que nos levou até ali. Vesti minha roupa, fui até a cozinha para beber aquele copo d’água que ela tinha enchido para mim, fui até a porta me despedi e voltei para rua em busca de um taxi para ir para casa e tentar dormir.

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Comentários

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Olá!! Parabéns pelo ótimo relato,muito bem escrito, demonstrando ser uma pessoa de cultura, e principalmente como conduzir uma mulher para chegar ao clímax. Nota 10.

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Olá Amora, muito obrigado por ter dedicado seu tempo para ler o que escrevi, fiquei muito feliz com seu comentário e, me comprometo a ler seus relatos que pela quantidade de comentários se percebe que são muito bons.

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