Titio é tudo de bom

Um conto erótico de Titio é tudo de bom
Categoria: Homossexual
Contém 5069 palavras
Data: 14/05/2016 17:17:14
Última revisão: 14/05/2016 21:12:18

Eu estava numa ansiedade danada porque meu tio vinha nos visitar provavelmente por vários dias. Era o irmão mais novo de meu pai, meu tio preferido, que eu não via há quase dois anos.

Não só ele era meu tio preferido como eu desconfiava de que a recíproca era verdadeira, eu era o sobrinho predileto dele, entre os muitos filhos de muitos outros tios meus. Era eu o sobrinho que ele mais abraçava e o que ele mais beijava. Era também o que ganhava mais presentes. Eu havia sido muito mimado por ele desde pequeno.

Agora, com esta visita e com a possibilidade de que ele passasse uma boa temporada conosco, eu revivia os mimos, os abraços, os presentes generosos. Eu só não imaginava o quão inesquecível seria o presente desta vez.

E chegou o tão esperado dia da chegada dele. Meu irmão e eu estávamos numa ansiedade danada. Eu mais ainda, porque não o via desde que viajara para o intercâmbio de parte do Ensino Médio fora do Brasil. Nós estávamos devidamente banhados, perfumados e de roupas novas, como se fosse dia de festa.

Ele abraçou e beijou primeiro meu irmão mais novo, depois veio até mim e me agarrou com tal fúria que senti como se ele quisesse me sufocar. Eu me deixei envolver todo por aquele corpo bem maior que o meu, mais largo, mais forte, mais alto. E parecia ainda mais alto do que da última vez que eu o vira.

Para minha surpresa, embora aquela não fosse a primeira vez que ele me abraçava e me beijava, a minha reação desta vez foi diferente. Eu senti um calor mais forte, uma espécie de arrepio que me percorreu o corpo como um choque. Não entendi o que era aquela sensação, mas como não era ruim, não havia porque fugir dela, por isso me deixei envolver por ele, enquanto a barba por fazer de um dia inteiro arranhava meu rosto feito uma lixa e o cheiro forte de homem que viajava desde cedo, misturado com o bom perfume masculino me perturbou.

Finalmente ele me soltou, mas continuou me segurando pelos ombros e me olhando nos olhos, depois de um abraço que pareceu durar muito mais do que seria razoável e bem menos do que eu gostaria que durasse. Eu todo afogueado, vermelho, com o sangue querendo escapar pelas bochechas, ouvi o vozeirão do meu tio:

― Como cresceu! Está um homem já. Não acredito que ficou tão grande assim em menos de dois anos. Que fermento te deram fora do país, garoto?

Eu me encolhi, todo encabulado, enquanto ele tornava a me abraçar, dessa vez de lado, quase me segurando debaixo do braço, e me beijava a cabeça, enquanto repetia sem parar:

― Daqui a pouco não vou mais poder encher você de beijos assim.

Ele dizia isso ao mesmo tempo em que continuava a me beijar e a me apertar a ponto de quase me sufocar.

Finalmente ele me soltou, aos risos e foi abraçar meu pai e minha mãe. Beijou os dois também. Meu tio era um beijoqueiro nato e na nossa família nunca houve qualquer tabu quanto aos homens se beijarem, ainda mais naquele caso, de dois irmãos que se encontravam depois de algum tempo.

― Safado, eu não acredito que faz quase três anos que você não vem nos visitar.

― Ah, deixa disso. É que vocês estão sempre lá, por que eu viria até aqui?

― Só te perdoo porque desta vez vai ficar mais tempo.

― Até resolver aqueles negócios de que te falei. Mas você sabe que eu ainda preferia ficar num hotel. Para que dar trabalho a vocês?

― Com uma casa deste tamanho à disposição? Aí sim eu jamais te perdoaria.

Meu tio preferia o interior de Goiás, a fazenda da família. Era o tipo que nascera para lidar com terra e com gado. Jamais havia sequer cogitado a possibilidade de se estabelecer em São Paulo de vez, como meus pais. E salvo os anos de faculdade, nem para Goiânia ele gostava de ir. Meu pai costumava brincar dizendo que sequer o diploma ele havia esperado depois de terminar o curso.

Mais tarde naquela noite, depois do jantar, enquanto tentava sem sucesso me concentrar no videogame, eu pensava no porquê de o abraço do meu tio ter me perturbado tanto. Aquele fogo que subiu pelo meu corpo me era desconhecido e a perturbação que me consumia e não me deixava jogar era inteiramente nova.

Eu estava nessa desatenção total, perdendo uma partida atrás da outra, quando ele entrou no meu quarto, puxando um assunto qualquer sobre o jogo que eu tentava jogar, brincando que ainda ganharia de mim e perguntando se eu continuava tão ruim como sempre fora.

― Será que a temporada nos Estados Unidos serviu para te ensinar a usar direito o console?

― Não sei do que você está falando, tio. ― eu falava em meio a risadas, porque ambos sabíamos quem era o ruim de nós dois no videogame. Ele podia ser muito bom com cavalos e com bois, mas era uma negação no videogame. Sempre perdia para mim de lavada.

― Chega pra lá. ― disse ele.

Então ele pulou na cama e se pôs ao meu lado, meio sentado meio deitado, assim como eu estava. Pegou o segundo console e sugeriu que disputássemos uma partida.

Estava um calor absurdo de fevereiro e ele estava só com a parte de baixo do pijama, assim como eu. Ambos nus da cintura para cima e de pernas de fora, com a diferença de que tanto as pernas quando o peito e a barriga dele eram cobertos por uma camada espessa de pelos escuros, ao passo que eu ainda tinha o corpo quase infantil. Apesar de não ser mais criança, era quase tão pelado quanto um bebê.

Eu aceitei o desafio e começamos o jogo. Mas desta vez a presença dele a meu lado, que normalmente não me causava efeito algum a não ser o conforto gostoso de estar ao lado uma pessoa tão querida, perturbou tanto mais minha concentração que perdi de lavada a primeira partida.

Pouco depois minha mãe apareceu na porta do quarto, para recomendar que não ficássemos até tarde jogando, ao que ele respondeu aos risos que agora que estava ganhando, não ia me dar sossego tão cedo. Ela reiterou a recomendação, disse que meu pai e ela já iam dormir e que eu não devia abusar da companhia do meu tio, que devia estar cansado da viagem, encostou a porta e saiu.

Começamos mais uma partida, mas desta vez perdi ainda mais rápido. Estava totalmente desconcentrado. A gota d’água foi quando em vez de olhar para a tela da tevê onde era reproduzido o jogo, olhei para as pernas dele, comparando-as com as minhas. As dele grossas, musculosas, escuras de pelos, enquanto as minhas eram bem mais finas e brancas.

Ele percebeu e colocou a mão imensa sobre a minha coxa.

― Diferentes das suas, não? Não se preocupe, um dia as suas também serão assim.

Eu estremeci com o contato da mão dele muito quente sobre a minha perna. Depois ele tirou a mão da minha coxa e a colocou sobre o meu peito magro.

― Também vai ter pelos aqui ― ele desceu um pouco a mão e descansou-a sobre minha barriga. ― e aqui.

― Sei lá, tio, acho que não. Sou pelado mesmo. Um monte de garoto da minha idade já é cheio de pelos.

― Que nada, daqui a pouco, em vez de liso assim, seu peito vai ficar áspero igual a uma lixa, como o meu. Olha só.

Ele tomou minha mão e a colocou sobre o próprio peito. Eu não o achei áspero. Para mim era macio e sedoso. Eu fiquei sentindo os pelos sob meus dedos e a pele dele, que me pareceu pegar fogo, pareceu transmitir o calor para o restante do meu corpo. Uma onda, como se todo o calor de fevereiro irradiasse dele, invadiu-me.

― Então todo seu corpo vai ficar coberto de pelos e você vai achar uma merda. Começa por aqui ― ele pousou a mão sobre o meu púbis e em seguida ergueu meus braços para mostrar minhas axilas. ― depois aqui.

Eu baixei depressa os dois braços. Não sabia se estava mais perturbado pela breve pousada da mão dele no meu púbis ou pela falta de pelos nas minhas axilas. Ele tentou me fazer cócegas para que eu erguesse os braços outra vez e ficamos alguns segundos lutando e sorrindo.

― Não precisa se envergonhar, que bobagem! Falando sério, aqui já tem?

Para minha surpresa, ele baixou meu calção antes que eu pudesse me defender e expôs minha modesta penugem em volta do pênis. Eu dei um pulo e puxei o calção de volta, enquanto ele ria até não poder mais.

― Ah, viu só? Já existe um bosquezinho aí.

Aquela brincadeira me deixou sem qualquer reação, imóvel ao lado dele, roxo de vergonha de ter sido exposto assim na minha adolescência mal cumprida.

― Calma, não precisa ficar se envergonhar. Começa assim, com um pequeno bosque, depois vira uma grande floresta. Assim ó.

E ele baixou o próprio calção do pijama e me mostrou uma floresta de pentelhos muito bem nutrida, junto com ela avistei a base do pênis dele, com o qual, pelo pouco que pude ver, também ganhava de lavada de mim.

Mas agora, em vez de vergonha, o que eu sentia era vontade de jamais deixar de olhar para aquela floresta densa e, muito mais que isso, de descobrir o que mais havia dentro daquele calção sem cueca. Essa vontade fez meu pau dar sinal de vida instantaneamente dentro do calção. Eu tratei de disfarçar a ereção o mais rápido, puxando o lençol para cima, antes que ele percebesse minha animação. Eu queria ter o prazer de olhá-lo à vontade, sem a desvantagem de ser denunciado pelo volume que começava a crescer entre minhas pernas.

Ele, entretanto, acabou de repente com a minha alegria, pois nesse momento disse que já era tarde, que era hora de encerrar a brincadeira senão ambos apanharíamos de minha mãe no dia seguinte. Ele me beijou outra vez e levantou para sair. Percebi que também tentava disfarçar alguma coisa, esconder-se, como se temesse me mostrar algo. Mas quando ele levantou não pude deixar de notar que também o volume sob o calção do pijama dele não era o mesmo de quando entrara no meu quarto.

Nessa noite custei a pegar no sono. Não conseguia tirar da cabeça a cena entre nós na cama. Os pentelhos dele não me saíam do pensamento e, mais do que qualquer coisa, o pouco que eu conseguira ver do volume sob o calção dele não me deixava dormir. Eu enlouquecia de vontade de olhar só mais um pouquinho aquilo tudo. Só depois da melhor punheta da minha vida eu consegui finalmente adormecer.

Nos dias seguintes mal o vi. Ele passava o dia inteiro em reuniões de trabalho pela cidade, enquanto minhas aulas do terceiro ano já haviam começado e com elas inglês, judô, natação, futebol e o que mais minha mãe pudesse inventar. À noite eu estava tão cansado que fatalmente dormia cedo, logo após o jantar, enquanto ele ficava na sala conversando com meus pais.

Uns dias depois eu passei em frente ao quarto dele logo cedo pela manhã, pouco depois de acordar para a escola. A porta estava semiaberta. Pela fresta eu o observei. Ele dormia seminu, todo arreganhado, bem à vontade, de bruços e sem lençol, apesar do ar condicionado. Eu o observei com calma durante alguns minutos, sonhando em me aconchegar naquele corpo, mas não tinha coragem de me jogar na cama dele como fazia quando era criança.

Meu irmão, que passava naquele momento, desfez minha hesitação. Ele disse baixinho no meu ouvido que o último que chegasse à cama do tio era uma mulherzinha e correu para lá. Eu corri junto e nos jogamos os dois quase ao mesmo tempo por cima dele.

Ele acordou de um pulo, assustado, e se fingiu de muito bravo, enquanto, morrendo de rir, dava-nos cascudos imaginários e falsos puxões de orelha. Em determinado momento minha mão roçou de leve sobre o volume entre as pernas dele. O pau meia bomba pelo xixi matutino esquentando minha mão irradiou o calor para o restante do meu corpo. Eu tive ganas de agarrá-lo. Ele fingiu que não percebeu minha roçada e eu fingi que aquele movimento era casual.

― Rapazes, deixem seu tio em paz. Ele nem pode acordar sossegado. ― era meu pai à porta, acabando com a festa matutina. E, dirigindo-se para meu tio: ― Eles agem como se tivessem quatro e oito anos, e não mais que o dobro disso. Já que se comportam como crianças: já para o banho, os dois!

Droga, no melhor da festa meu pai tinha que estragar tudo. Nós saímos do quarto do meu tio cabisbaixos, fingindo-nos de muito envergonhados, mas tentando segurar o riso que teimava em explodir. Depois que passamos pelo meu pai na porta, não havia mais o que segurar e corremos às gargalhadas para nossos respectivos banheiros.

Vários dias depois, o que pareceu uma eternidade, finalmente chegou o fim de semana mais esperado do ano, feriadão, todo mundo só voltaria a trabalhar na quarta-feira seguinte. Meus pais iriam viajar para a casa de praia. Um fim de semana prolongado, todos nós juntos, inclusive meu tio. Mas bem no primeiro dia, o sábado, a escola de judô resolveu marcar exame de faixa, de surpresa.

Foi aquele pandemônio. Eu não poderia ficar sozinho, pois sem carro não teria como descer para a praia depois, meu pai havia marcado uma churrascada com amigos da empresa na nossa casa e minha mãe não poderia faltar, pois o churrasco nada mais era do que uma reunião de trabalho disfarçada de reunião social e ela teria que fazer sala para as esposas dos colegas de trabalho de meu pai, o papel típico de dona-de-casa para agradar grandes executivos antiquados, que ela fingia odiar, mas no fundo adorava.

No fim ficou decidido que meu tio me levaria ao judô e desceríamos os dois de carro, mais tarde. No início ele pareceu chateado, porque também havia marcado compromissos com amigos para o primeiro dia de praia, mas depois de alguma conversa ficou estabelecido que era ele o que menos teria a perder profissionalmente por não estar na praia já no sábado.

Na sexta à noite meus pais e meu irmão viajaram e ficamos os dois sozinhos em casa. Eu, como sempre durante a semana, estava cansado e me recolhi cedo para meu quarto, para jogar um pouco de videogame, mas principalmente para me concentrar e para dormir cedo por causa do exame no dia seguinte.

Mas nem bem havia me recolhido, ele apareceu e puxou assunto:

― E aí, muita ansiedade para amanhã?

― Eu nem pude treinar direito. Marcaram muito em cima da hora.

― Seu pai acha que você vai se sair bem. Eu também.

― Tomara que sim, tio.

― Uma partidinha para relaxar?

Ele disse isso já subindo na minha cama e pondo-se ao meu lado. Estávamos bem próximos um do outro. Em dado momento ele encostou a perna dele à minha e deixou-a lá, grudada. Eu tentei afastar minha perna, mas ele tornou a aproximar a dele, de modo que não havia mais para onde eu ir. Então deixei nossas pernas permanecerem assim grudadas, a dele exalando um calor gostoso para a minha.

Quando ele percebeu que eu relaxara, ergueu um pouco a perna e em seguida a depôs sobre a minha, de modo que fiquei preso sob o peso da perna dele. Em tudo isso ele não tirava os olhos do jogo, comentava os lances, vibrava com os pontos, como se aquele movimento fosse casual. Meu tio me assediava, eu tinha certeza, mas era a discrição em pessoa.

O que não era discreta era a reação do meu pau dentro do calção. Eu sentia que ele queria explodir de desejo. Eu mesmo também estava a ponto de estourar de alegria. Mas também procurei disfarçar. Quando comecei a ficar animado, apoiei os braços sob o colo e fingi que mudava de posição, sentado quase debruçado sobre a cama, concentrado também no jogo. De rabo de olho, no entanto, eu percebi quando meu tio enfiou a mão dentro do calção e deu aquela arrumada no cacete. Aquele gesto só aumentou ainda mais minha tensão e eu perdi outra partida.

― Você está desconcentrado, hein? Deve ser a expectativa de amanhã. Relaxa.

Ele me abraçou de lado e esfregou a palma da mão no meu ombro. Em seguida desceu um pouco a mão pelas minhas costas e ficou me acariciando, sem falar nada. Depois subiu novamente a mão, desta vez até meu pescoço e começou a massagear minha nuca. Aquilo estava me deixando louco. Eu fazia o possível para esconder minha ereção, mas todo mundo sabe que nessa idade isso não é fácil.

― Você está mesmo muito tenso. Olha só esses músculos contraídos. ― ele disse isso dando um apertão na minha nuca, o qual fez com que eu me encolhesse todo. ― Que tal uma massagem?

Eu não respondi. Continuei na mesma posição, enquanto ele prosseguia com a mão quente no meu pescoço.

― Vamos, vai te relaxar. Deita aí.

Então meu tio praticamente me forçou a me deitar de bruços. Eu me deixei conduzir, afinal estava adorando toda aquela atenção e de fato não seria nada mal uma massagem relaxante na véspera de um evento tão importante quanto o do dia seguinte.

Depois que eu estava bem posicionado na cama, meu tio montou nas minhas pernas e começou a massagear minhas costas com bastante calma, mas com vigor. Ele sabia o que estava fazendo, porque comecei realmente a relaxar e a curtir o que ele fazia.

Mas a certa altura da massagem ele começou a descer os movimentos até minha bunda. Começava nas costas, apertava, e ia descendo até parar bem no início das minhas nádegas, na altura da injeção. Nesse movimento meu calção desceu um pouco, de modo que eu fiquei com o cofrinho bem à mostra, metade do bumbum de fora.

― Acho que fica melhor se a gente tirar isso, não é?

Sem qualquer outro aviso ele baixou meu calção. Lá estava eu, nu em pelo, de rabo para cima, com meu tio montado nas minhas pernas. Ele tinha a visão de meu corpo inteiro nu bem embaixo dele.

Ele então continuou a massagem, desta vez manipulando bem minha bunda e descendo para o posterior das minhas coxas e em seguida até a panturrilha e dali para os pés, repetidas vezes. Nem preciso dizer que a esta altura meu pau estava praticamente rasgando o colchão de tão duro.

Mas de repente ele deu a massagem por encerrada. Debruçou-se outra vez sobre mim para me beijar, deu-me umas palmadas de leve nas costas e saiu sem mais. Eu fiquei lá abandonado e morto de tesão, pronto para me acabar outra vez na punheta, mas sem sinal algum de relaxamento.

No dia seguinte, no carro a caminho do exame, eu estava mais tenso do que nunca, enquanto meu tio conversava amenidades, como se nada diferente houvesse acontecido na noite anterior, para tentar me descontrair. Será que nada daquilo havia tido algum significado para ele? Teria sido mesmo só uma massagem relaxante no sobrinho, para desfazer a tensão às vésperas de um exame importante?

Nem preciso dizer que nesse estado de confusão, eu me dei mal no exame. Apanhei como um cachorra velha e só não apanhei mais porque o mestre teve compaixão de mim e parou a luta no meio para evitar um derramamento de sangue. Mas sua compaixão não o impediu de me perguntar se eu estava dormindo, em coma, morto ou o que. Eu desci para o vestiário, tomei banho, troquei de roupa e saí da academia, seguido pelo meu tio, ambos calados. Não trocamos uma única palavra até a casa.

Voltei massacrado, humilhado e confuso. Nem bem entramos em casa corri para o meu quarto, tranquei a porta e caí no choro. Não sei o que me doía mais, se a surra no judô ou o fato de que meu tio parecia completamente indiferente ao que acontecera na noite anterior.

Em vão ele bateu à porta e quase implorou para entrar. Eu sequer me movi de cima da cama e continuei chorando até adormecer de exaustão. Dormi por várias horas. Acordei com novas batidas à porta do quarto. Dessa vez levantei e o deixei entrar.

― Mais calmo? Sua mãe acabou de ligar para saber se já estávamos na estrada. Ficou uma fera de descobrir que ainda estamos por aqui. Eu expliquei a situação e disse que desceríamos mais tarde.

― Não quero descer. Quero morrer neste quarto. ― disse eu, dramático.

― Deixe disso. Também não é para tanto. Logo você faz outro exame e resolve isso.

― Nunca mais volto para aquela academia. ― drama, drama, drama.

― Calma.

Então ele me abraçou bem apertado, beijou várias vezes meus cabelos e acariciou minhas costas. Isso afastou toda minha tristeza pela humilhação no judô. Sobretudo me confortou o coração contra o abandono que eu sentia por parte dele.

E o que era tristeza, com aquele abraço tão apertado e demorado, no qual eu me sentia aconchegado por inteiro, todo mergulhado naquele corpo imenso, que parecia me engolir, transformou-se como por milagre em tesão. Meu pau deu sinal de vida mais vigoroso do que nunca. Eu não tinha como evitar e tive a confirmação definitiva de que meu tio não era indiferente a isso quando senti o seu de encontro a minha barriga, querendo escapar de ser esmagado contra nossos corpos tão apertados um no outro. Ele me afastou um pouco, pôs as mãos nos meus ombros, bem de frente para ele, olhou bem fundo nos meus olhos e falou:

― Já sei do que você precisa, garoto.

Tomou minha mão e a levou até o próprio pau sob a roupa. Pela primeira vez senti toda aquela pujança entre meus dedos. Quente, rijo e muito grosso, como eu jamais havia imaginado. Apertei-o de leve, depois mais forte. Ele fechou os olhos e gemeu baixinho. Então eu dei novo aperto. Ele me puxou contra ele e apertou o pau contra mim, como se quisesse me invadir ali mesmo, através de nossas roupas.

― Tenho um presente para você.

E ele me beijou. Meu primeiro beijo de verdade. Nada daquelas bobagens com as meninas da escola. Mas um beijo de macho, quente, guloso, cuja língua sedenta me invadia como se quisesse explorar cada canto escondido de minha boca. Um beijo longo, que me violou cada centímetro dos lábios. Eu sentia os pelos do bigode e da barba, que ele deixara crescer e sorvia cada gota de saliva que meu tio compartilhava comigo como um néctar dos deuses da putaria em família.

Meu tio esmagava seu pau no meu corpo, grudado a mim, enquanto se mexia devagar de encontro a mim, para que eu sentisse toda sua pujança. Mais uma vez tomou minha mão e novamente levou-a até o cacete duro, que eu agarrei, desta vez sem mais timidez, aceitando de coração o presente que ele tão generosamente me oferecia.

No meio do beijo ele também aproveitava para encher as duas mãos na minha bunda, em concha, amassando-a e apertando-a por cima da roupa. Mas em seguida ele enfiou uma das mãos dentro da minha bermuda e se apossou de vez da minha bunda, explorando-a até encontrar meu rego e massagear meu cu com um dedo. Eu me arrepiava inteiro, queria gritar de excitação, mas o beijo quente continuava a me silenciar.

Ele me fez sentar na cama e em seguida, com um só gesto urgente, arrancou minha camiseta pela cabeça. Quase a rasgou, tamanha parecia ser sua pressa de me ver sem roupa. Depois puxou minha bermuda pelas pernas abaixo, com cueca e tudo. Eu me expunha diante dele sem qualquer disfarce, meu corpo magro e liso diante de um homem feito, adulto e sedento por sexo. Estava um pouco apreensivo, confesso, mas o desejo era tanto que eu teria me entregado a qualquer vontade dele naquele momento. Eu também sou homem e também tenho minha urgência sexual. Naquele momento mais do que ele, por ser bem mais jovem, em pleno auge da adolescência, e virgem.

― Como você é lindo. Todo lisinho, todo delicioso. Bebezão do titio.

Ele tornava a repetir “bebezão do titio, bebê do tio, nenê do tiozão…” enquanto explorava meu corpo centímetro por centímetro. Mas ainda continuava vestido, de calça jeans e camiseta branca, a mesma roupa com que tinha me levado à academia mais cedo.

Em dado momento me virou de bruços e lambeu minha nuca, deitado sobre mim, e pressionando o pau muito duro contra minha bunda. Em seguida foi descendo pelo centro das minhas costas até alcançar meu cóccix. Lá parou por uns instantes e massageou minha bunda com ambas as mãos.

― Que rabo gostoso você tem, garoto!

Ele massageava meu rabo e forçava o dedo a entrar no meu cu, tentando sem sucesso me violar com o dedo.

― Calma! Relaxa. Empina o rabo pra mim, empina.

Eu obedeci e levantei um pouco a bunda para ele. Então meu tio machão colocou bem de leve a língua na entrada do meu cu e tentou forçá-la para dentro. Eu fui à loucura com isso. Empinei mais o rabo para ele e me ofereci inteiro àquela boca, aberto e exposto à exploração ansiosa de sua língua.

Ele caiu de boca de uma vez. Mamava de verdade meu cu, enfiava a língua. Eu estava perdendo parte de minha virgindade anal naquele exato momento, com meu tio me explorando a fundo e lambuzando meu cu de uma saliva morna e espessa.

De repente, no melhor da festa, ele parou de me chupar, me virou de frente para ele e me deu mais um beijo demorado. Em seguida arrancou a própria camiseta, desnudando bem próximo ao meu rosto o peito largo e peludo que eu jamais imaginara que pudesse ser meu daquela forma.

Ele me empurrou outra vez de volta para a cama, de barriga para cima, mas se manteve de joelhos na cama diante de mim e me prendia entre as pernas. Eu estava deitado de costas e o tinha acima de mim, diante dos meus olhos.

― Vamos, não vai desembrulhar seu presente? ― disse ele, dando um apertão com vontade e aquela arrumada no pau, que só os homens de verdade sabem dar com a devida categoria. Essa arrumada é na verdade uma oferta. E foi justamente assim que eu entendi: “toma, que meu pau é teu”.

Eu não esperei ele mandar outra vez. Com cuidado soltei-lhe o cinto e o botão calça e baixei o zíper. O pau estava inteiro virado para o lado esquerdo de seu corpo e onde findava a cabeça havia uma marca molhada de baba na calça. Ele latejava, quase aos pulos, como se quisesse escapar a força da prisão que o mantinha longe de mim. Então eu baixei-lhe a calça e o expus só de cueca na minha frente. Em seguida parei diante dele e o admirei. Todo aquele macho diante de mim, louco de paixão e pronto para ser meu estava me levando à loucura. Meu próprio pau doía de tão duro.

Eu ainda o apertei sob a cueca, brinquei com ele um pouco, sentindo todo o calor que emanava do meu tio, cheirei-o. Mas por fim não resisti mais à tentação de ver o que ele escondera de mim durante os últimos dezesseis anos e o libertei também da cueca.

O caralho saltou na minha cara, finalmente livre, e tremeu diante de mim, como se fosse um prisioneiro feliz de sair finalmente de uma longa prisão.

― E então, gostou do presente?

Eu não tinha palavras para expressar o quanto aquele presentão era especial. Estava mudo de emoção e de tesão. Era muito além do que eu jamais poderia ter sonhado. Como expressar isso?

― Sabe o que fazer com ele?

Eu já havia visto filmes pornôs. É óbvio que, àquela altura da vida, já sabia o que se fazia com um cacete posto diante dos lábios. Mas não respondi. Na verdade ainda queria admirá-lo mais um pouco. Estava hipnotizado pela abundância de carne que tinha bem ao alcance de minhas mãos, sobretudo de minha boca. Devo ter parecido que hesitava, pois ele tomou meu queixo com uma das mãos, ergueu meu rosto para ele, e disse:

― Faça de conta que é um sorvete bem gostoso. Pode se deliciar com o sorvetão do titio.

Eu lambi de leve a cabeça do caralho e senti o gosto levemente salgado da baba abundante que escorria dele. Ele me enganara. Não parecia um sorvete, pois jamais na vida eu havia provado um que sequer se parecesse minimamente que fosse com aquele. Era muito melhor, muito mais gostoso e o prazer que eu sentia de sorvê-lo era indescritível. Tanto que eu quis experimentar mais e desci os lábios mais um pouco, abocanhando toda a cabeça com gula.

Ele estremeceu outra vez na minha boca. Eu desci mais um pouco e forcei para dentro de mim, tentando alcançar a base do pau com meus lábios. Mas não cabia. Era demais para engolir, então eu tirei-o da boca e percorri-o com os lábios por toda a extensão, começando pela cabeça e chegando até a base, enquanto o segurava e punhetava.

― Brinque com meu saco. Dê uma lambida, abocanhe as bolas.

Eu fiz isso também. Mas o saco, como o resto, era imenso. Não cabia na minha boca assim como o pênis, e eu fiz o que pude com as ferramentas que tinha. Não sei se era instintivamente habilidoso naquela tarefa inédita ou se meu esforço realmente estava sendo recompensado; só sei que meu tio gemia baixinho a cada movimento meu e seu pau estremecia e babava como nunca.

― Ponha a cabeça toda na boca, quero te mostrar uma coisa.

Eu obedeci. Engoli a cabeça do pau dele e suguei-o com carinho, mas com firmeza. Poucos segundos depois, senti o líquido viscoso e quente me invadir a garganta com tal fúria que achei que fosse engasgar. Tentei afastar a boca, mas ele me segurou a cabeça.

― Engole.

Não tive alternativa. Era engolir ou morrer sufocado, então eu sorvi cada bocado daquele néctar até a última gota, enquanto ele estremecia com quase espasmos diante de mim.

Em seguida ele se jogou para o lado, de barriga para cima, o pau ainda duro, respirou fundo e gritou.

― Uau, garotinho!

Moro em São Paulo

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Comentários

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Este tal samukasafado21 está plagiando descaradamente os contos de www.putariafamiliar.com.br Está publicando os contos de outra pessoa como se fossem deles, sem autorização e sem dar o devido crédito. O cara não sabe escrever, escreve respostas nos comentários cheias de erros de português. Não sabe escrever um comentário de duas linhas e tem coragem de agradecer por um conto desses como se fosse dele. Plágio é crime, dá cadeia e indenização pesada. Por isso, tanto o site casadoscontos, que publicou indevidamente os contos, quanto o samukasafadinho21 serão processados e vão pagar caro por esse crime. O site já foi devidamente notificado.

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Este conto é um plágio descarado de www.putariafamiliar.com.br. Este tal de samukasafadinho21 está publicando indevidamente os contos de outra pessoa sem dar o devido crédito. E o pior, não tem vergonha de publicar comentários cheios de erros de português por aqui. O cara não sabe escrever um comentário e tem coragem de agradecer pelos contos como se fossem dele. Serão processados o samukasafadinho21 e a casadoscontos, para aprenderem a não plagiar. Plágio é crime e dá cadeia e indenização pesada. Vão pagar muito caro a casadoscontos e este impostor.

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SIMPLESMENTE FANTÁSTICO. ESPERO OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS. QUERIA UM TIO ASSIM. TENHO CERTEZA QUE DA PRÓXIMA VEZ VAI GANHAR NO JUDÔ.

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Uau digo eu. Gente, o que foi isso. Que tesão... Continua Please!

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