A Sociedade Secreta 2/3

Um conto erótico de ALinda
Categoria: Heterossexual
Contém 1510 palavras
Data: 13/05/2016 17:07:30

O que Carlos estava tentando me mostrar é que era possível criar uma Sociedade Secreta, onde caras como ele poderiam encontras mulheres como eu... Mas será que eu estaria preparada para isso?

Enquanto eu conversava online com o Carlos as ideias iam brotando, comecei a pensar nas mulheres que conheço, mas não foram tantas, pelo menos não tantas que eu reparei que poderiam ser como eu, mas ao mesmo tempo comecei a reparar em caras mais novos, que talvez não se importassem em ter uma aventura. Eu não sabia como começar a minha caça, eu não sabia como descobrir como encontrar um novinho disposto a se arriscar comigo, mas era necessário descobrir se o meu poder de conquista também funcionaria com eles.

Lá na minha faculdade tem um cara, André, 21 anos, lindinho ele, malhado, esportista, do tipo que eu não pegaria se tivesse a idade dele. Ele sempre foi gentil comigo, sempre me tratou muito bem e foi uma das primeiras amizades que fiz quando comecei o curso, comecei a pensar que ele poderia ser a minha primeira escolha, o primeiro cara para ver se eu sou mesmo gostosa para os novinhos.

Pensando no André eu acabei me lembrando de quando estava na escola e de como ainda sofria bulliyng por causa da minha aparência, eu era muito magra, cabelos desgrenhados, mal penteados, não era popular, depois dos 15 anos comecei a encorpar, mas não percebia que eu já tinha passado a ser o desejo de caras e talvez por isso tenha feito muitas escolhas erradas, aos 20 acabei topando casar mesmo sem conhecer direito meu marido e depois disso já se passaram mais de 11 anos de casamento e em algum momento o tesão foi embora... e agora eu tinha o André... ele estava na cabeça, mas somente por causa da tara de Carlos.

Fui olhar meu whatsapp, caramba, ordem alfabética, o nome de André é um dos primeiros que aparecem, como ignorar aquilo? Talvez fosse um sinal, algo para começar a Sociedade Secreta, não, não, eu tinha que encontrar mulheres, não caras, se muito poderia conhecer algum dos amigos de Carlos, não teria esforço para conquistar, seria chegar, fuder, gozar e pronto... esse era o objetivo, não era?

O whatsapp continuava me mostrando o nome dele e eu ficava olhando, pensando no que poderia fazer, eu precisava contar pro novinho que ele era gostoso, principalmente agora... na semana passada ele me abraçou e eu consegui sentir o abraço quente dele, agora eu queria ver o que mais poderia ser quente, conhecer todas as sensações com este novinho.

Offline, eu conseguia ver que o André não estava conectado já fazia bastante tempo, era a hora de mandar uma mensagem, ele demoraria para ler e se soasse estranho poderia dizer que enviei para pessoa errada... simples... já fiz tanto isso, mandar a mensagem certa e falar que foi errada porque não deu tão certo assim. Ok, coragem, enviei um texto simples, nada demais, seria a deixa para começar o assunto.

- Oi, tenho uma pergunta para você, uma que não posso fazer em sala de aula, poderia me ajudar com isso?

Pronto, tá feito, agora é esperar ele ficar online e ler, a ansiedade já estava me consumindo, o desejo já era muito forte e eu já não conseguia parar de pensar na resposta dele, ocupei minha mente com trabalhos até a resposta.

- Claro Linda, pode falar!

A resposta veio tão tranquila... será que poderia falar sobre qualquer coisa com ele? Será que ele iria falar comigo depois de contar que sentia atração por ele? Será que ele mudaria comigo depois daquilo?

Continuei falando com ele e perguntei se teria problema se fosse uma pergunta íntima e particular demais e ele me respondeu que poderia falar sobre tudo com ele, fiquei mais tranquila, menos receosa e então disse.

- Sabe, eu fiquei sabendo que quando uma mulher mais velha se relaciona com um cara mais novo a chamam de milf...

A resposta foi bem rápida... mais até do que eu esperava.

- Você quer comigo?

Visualizei a mensagem e demorei um bom tempo para assimilar as coisas, eu estava saindo de algo virtual para o real, só que em algumas horas a gente se encontraria na faculdade, não daria para fingir que nada havia acontecido, já estava acontecendo.

Eu então respondi que queria, não prolonguei o papo, tinha que me arrumar para a faculdade e logo logo nos encontraríamos.

Quando cheguei em sala de aula ele não estava, não chegou depois também, acabou não indo para aula, achei que poderia ter sido pelo o que eu disse, mas não quis comentar com ele, não nos falamos mais por mensagem a partir daí.

Na outra noite fui para a faculdade mas ao invés de ir direto para a sala eu fui primeiro falar com alguns professores, tenho o costume de chegar cedo e acho muito chato ficar esperando em sala, principalmente quando as pessoas da sala tem assuntos desinteressantes. Fiquei meia hora conversando com as pessoas até que quando deu a hora da aula eu fui para a sala. Ele já estava lá, normalmente ele não chega cedo assim, estava sentado, me olhou de baixo para cima enquanto eu organizava minhas coisas, estava usando um vestido um pouco acima do joelho, que levantava um monte quando eu me abaixava, deixei que ele me visse um pouco. Como estávamos com muitos colegas em sala eu acenei para ele, tentei não dar nenhum vacilo e nos falamos da mesma forma de antes. Depois ele acabou indo mais pra perto de mim, conversamos sobre um trabalho que teríamos que entregar e aproveitei a oportunidade para esbarrar nele, mas sem manter o contato visual. Ele é um gentleman, ficou na dele, quieto, quieto até demais.

Depois da aula voltei para casa louca, conversei online com o Carlos, continuamos conversando sobre como conseguir pessoas para compor nossa Sociedade Secreta, mas eu via que o tesão dele era por mim, começava a achar que todo aquele papo era para ele me ver de novo. Fui tomar banho e tirei meia dúzia de nudes, escolhi duas fotos mais bacanas e mandei para ele, ele retribuiu a gentileza me mostrando o quanto havia gostado... ele tem um pau bem cabeçudo, grosso, me deu vontade na hora de atravessar a tela do celular e avançar para cima daquele pau, chupar gostoso... mas não dava para fazer aquilo.

Enquanto conversava com o Carlos o André me mandou mensagem, pediu para me ver, perguntei se ele queria nudes e ele disse que sim, fiz com que ele usasse todas as palavras para ele ganhar o que queria, mas acho que a inexperiência em enviar este tipo de mensagem o deixou constrangido, ele pediu os nudes mas não deu nome as partes. Como eu já havia feito as fotos para o Carlos só fiz enviar também para o André. Ele curtiu e pediu para me foder no dia seguinte.

Foi a primeira vez que eu consegui marcar algo tão rápido, a primeira vez que eu topava sair a noite e a primeira vez em anos que topava subir numa garupa de moto. Ele ficou insistindo por mensagens, me lembrando o tempo todo que, se eu quisesse, teria que falar logo pra ele levar um capacete para mim. Topei mas estava morrendo de vontade de falar não... e se alguém nos visse? E se alguém contasse que eu havia pegado uma carona de moto? E se ele me deixasse no meio do nada sem saber voltar pra casa quando todos pensavam que eu estaria na faculdade?

Arrisquei, não me arrependo disso!

Fui pra faculdade, assisti a primeira metade da aula, o combinado era ele sair primeiro e depois eu iria, mas o ar condicionado estava ligado no máximo e eu estava com um vestido curto, de alcinhas, estava ficando com frio, me segurando pro tempo passar depressa e ele se levantar e sair da sala, como o combinado, mas nada! Estava demorando um bocado e eu ficando com os dedos roxos, o frio já estava me dando náuseas, já não estava mais conseguindo ficar em sala, precisava sair, sentir o bafo quente do lado de fora. Levantei e saí.

Quando eu saí dois outros colegas vieram falar comigo, coisas da faculdade, dei papo e sui andando com eles, entrei no banheiro, lavei o rosto e as mãos, pra começar a corar de novo, quando saí do banheiro fui em direção ao bebedouro, precisava de um gole de água para relaxar, ele ainda não tinha aparecido. Quando estava quase chegando ao bebedouro ele apareceu e pediu para eu ir na frente. Atendi sem questionar, fui andando e o coração aos pulos, ainda sem acreditar no que iria fazer, fui me dirigindo até o estacionamento, agora não ia ter volta, olhei para trás e ele já tinha me alcançado, era chegada a hora de conhecer alguém nascido nos anos 90.

***

Obrigada pelas leituras, eu acredito que este seja o conto mais detalhado e excitante que eu estou escrevendo, na terceira e última parte colocarei como tudo aconteceu. :D

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Comentários

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Estou adorando!!! Esperando o capítulo final ansioso!

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Contunua muito excitante, mesmo sem ter o ato em sí. Você tem talento menina! Não demore!

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