Apenas mais um conto

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 1076 palavras
Data: 21/04/2016 22:50:25
Última revisão: 23/04/2016 22:48:28

Bom, esse é o meu primeiro conto, por isso peço a compreensão de todos vocês. (Ignorem os erros ortográficos e coesão textual). Sou novo aqui, mas achei interessante a ideia de escrever um conto, se eu gostar eu continuo ele. Creio que essa vai ser só mais uma estória clichê, mas espero que gostem. :DO despertador tocou, mostrando que mais um ano letivo iria começar – “Nossa, como eu odeio esse toque” – pensei. Sem enrolação, eu me levantei e ainda com no meu estado zumbi fui para o banheiro do meu quarto. Tomei um banho rápido, vesti o uniforme, coloquei meu alargador de 3 mm e desci para tomar café.

- Bom dia, Gabriel! – dizia meu pai se pronunciando.

- Bom dia... – respondi, ainda morrendo de sono e comecei a tomar café, em silencio junto ao meu pai.

Bom, eu nem me descrevi. Meu nome é Gabriel Carvalho, tenho 16 anos, curso o segundo ano do ensino médio em uma das melhores escolas da minha cidade. Como eu me descreveria fisicamente? Tenho 1,75. Sou branco, corpo relativamente malhado; tenho olhos castanhos escuros, quase um preto; meus cabelos são negros. Não me considero um garoto bonito, mas as meninas com que eu fico não reclamam. Moro com meu pai, o Dr. Rodrigo Carvalho, ele tem um escritório de advocacia – ele e minha mãe são divorciados desde os meus 8 anos.

Minha mãe optou por me deixar morar com ele, com medo que o novo relacionamento dela pudesse me atrapalhar. Minha relação com minha mãe nunca foi muito ruim, o nome dela é Cristina, ela me visitava frequentemente e em razão do emprego dela eu a via todos os dias – ela era Diretora do colégio onde eu estudava, tinha fama de brava. Eu tinha um irmão de 6 anos, chamado Davi, resultado do casamento dela com meu padrasto.

Terminei meu café e fui para o carro com meu pai – coloquei o fone de ouvido e comecei a ouvir algumas musicas aleatórias da playlist. Meu pai era um homem de poucas palavras, sempre fui muito aberto com ele, mas o trabalho sempre o deixava afastado, chegando tarde ou muito cansado para termos uma conversa longa. O trajeto da minha casa até a escola não levou mais do que 20 minutos.

-Tchau pai, me busca mais tarde? – perguntei, mas já sabia qual seria sua resposta.

- Hoje não dá filhão! Tenho uma reunião marcada com um novo cliente e ele pode ser muito importante para o escritório. – Ele se despediu me dando uma nota de cem e me disse para ter juízo.

Eu sabia que meu pai se sentia culpado por não me dar muito atenção, então ele tentava compensar isso me enchendo de presentes e me dando dinheiro à vontade. Eu não reclamava disso, já estava acostumado e poderia zoar bastante sem ele ligar. Me virei para o portão e vi uma faixa pendurada desejando um ótimo ano a todos, no outro lado vi meu grupo de amigos sentados conversando- corri até eles.

-Fala vadias! – falei cumprimentando os gêmeos, Marcel e Manuel. Eu não sou muito bom em diferenciar os dois, ambos têm 1,6o, morenos e o corte de cabelo idêntico, mas graças a uma aposta Marcel teve que pintar o cabelo de azul, dando pra reconhecer ele a metros de distancia.

- Eae Biel! Achei que tinha morrido parça, não dava notícias às férias todas. – Disse Manuel.

- Que nada, esse aí devia tá é aprontando – disse Bruna. Bruna era a namorada de Daniel, ela tinha por volta da minha altura, cabelos ondulados e olhos castanhos claros. Já Daniel era baixinho, usava um cabelo estilo emo, era branco, mas tinha puxado os olhos azuis do pai.

- Gabriel? Aprontando? Só nos seus sonhos né – Daniel falava rindo.

- Qual é você sabe que esse aí é o maior pegador – brincou Marcel

- Vocês tão colocando esperanças de mais na cabeça do Biel tadinho, daqui a pouco ele tá se achando o gostosão do colégio. – Disse Vick. Ela era minha melhor amiga desde que eu entrei no colégio. Seu nome era Victória, loira, olhos verdes, simpática e muito popular na escola por liderar o grêmio estudantil.

Tá, ela não estava errada, posso ficar muito convencido fácil, fácil. Eu também era popular, conhecido como filho da diretora, eu também já tive meus dias de gloria na escola, quando eu tinha uma banda com mais dois amigos – tá nem tão amigos Lucas e Caio - hoje eu diria que são os dois maiores FDP que eu já conheci. O motivo? No fim do ano passado eu peguei os 2 fazendo sexo em grupo com minha namorada, foi a maior decepção que eu já tive. Não foi tão difícil superar, nem gostava muito dela, mas aquilo quebrou totalmente a confiança que eu tinha nos 2, além de me deixar com a fama de corno para toda a escola.

O sinal tocou e fomos para a sala do segundo ano, sentamos no fundão, os gêmeos na minha esquerda e vick a direta, Daniel e Bruna na frente. Sobrando dois lugares vagos atrás de mim. A primeira aula era de química. Não era uma das minhas preferidas e não tinha nenhum aluno novo aquele ano, então eu resolvi colocar os fones e me isolar do mundo - meu plano estava indo muito bem até minha mãe entrar pela porta acompanhada de dois alunos. Aquilo chamou muito minha atenção – eles eram ruivos, um menino e uma menina, ele tinha olhos verdes, usava óculos meio nerd. Ela tinha os olhos azuis, cabelo curto e era uma forte candidata a uma das garotas mais gatas e gostosas da turma. – mas não era para ela que a minha atenção estava voltada e sim para o garoto. Minha mãe explicou que eles haviam se mudado para a cidade recentemente devido a um caso de perseguição da cidade passada deles e pediu nossa colaboração para que eles se adaptassem a nova escola. A professora perguntou quem era e as idades – acabei descobrindo que eles eram irmãos, a garota se chamava Kara e o garoto Lucas. Ambos com 15 anos, mas já estavam próximos de completar 16.

-Ele é um gato – disse Vick se virando para mim – vai até competir com você pelas novinhas da escola.

Eu ri e pensei – “é ele é realmente um gato”- pera o que eu estava pensando. Aquilo era estranho e novo para mim, Lucas tinha conseguido a minha atenção e esses meus pensamentos, essa situação estava começando a ficar estranha.

continua...

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Comentários

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Legal... Aquele velho clichê do garotinho "hetero" pegador que de repente sente aquela coceirinha encantada e muda de lado rsrsMas continua, coloca um pouco de emoção que da certo.

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