IM07 – Despedida na cama

Um conto erótico de Pequeno Anjo
Categoria: Heterossexual
Contém 1572 palavras
Data: 04/04/2016 22:23:29

— Tio tu leva a gente pra ver os fogos?

Inês pulou nos braços de Claudio.

— Depende de tua vó... – olhou para Dolores.

— Ei? Ela tem mãe, lembra? – Valeria beliscou o braço do tio – E porque minha molequinha não veste uma camisa?

A menina era tal a mãe, se alvoraçava toda vez que o tio chegava em casa. Dolores abraçou o cunhado.

— Ia vestir o biquíni pra ficar de molho na piscina... – se apressou em defender a neta e deu o rotineiro beijinho nos lábios do cunhado – E... E a mãe quase mudou pra casa no namoradinho...

— Tu tá namorando mãe? – Inês fremiu as pernas abraçando quase forte o corpo do tio avô e acariciou o cangote – Quem é tio?

— É brincadeira de tua avó, filha... – Valéria fuzilou a mãe com olhar de desagrado e Dolores jogou beijinhos antes de voltar para a labuta na cozinha – Deixa teu tio tirar essa roupa suada...

Inês apeou dos braços de Claudio visivelmente a contra gosto, mas seguiu o tio e a mãe até o quarto.

— A vó convidou tia Suelen e Langinha, mãe – correu e se atirou na cama – Parece que tia Joana vai vir com o tio Pedro...

— Tua mãe é uma festeira... – tirou a camisa suada e sentou na cama – Bem que desconfiei quando ela ligou pedindo o telefone de Joaninha...

— Vê lá o que vocês vão aprontar! – Valéria não esquecia e sempre alfinetava quando iam encontrar as amigas dele – Lembrem que hoje tem criança...

— Não sou criança, mãe... – Inês ajoelhou na cama – Sou mocinha, né tio?

— Você cesta muito saidinha, dona Inês... – olhou para a filha, realmente não era mais criança – Vai vestir uma blusa menina!

Os pequenos seios já mostravam que já tinha iniciado a passagem, não era mais sua pererequinha e se ressentiu de não ter dado a atenção que a afilha merecia. O tio já havia sugerido que a levassem para morar com eles, mas tinha um pouco de receio pelo atiramento da menina para com Claudio mesmo sabendo que ele jamais faria nada que a machucasse.

— Será que mamãe não vai se chatear se ela fosse morar conosco? – esperou que a filha saísse do quarto.

— Não sei amor... – Claudio tirou a calça e vestiu uma bermuda – Apesar de querer que Inês fique conosco...

— E se a gente viesse morar aqui? – cortou.

— Pode ser, mas...

— Tu tira de letra amor... – tirou o vestido suado e deitou só de calcinha – E... E vocês não iam mais ter que foder escondidos, seu merdinha...

— Eita! Lá vem você com suas coisas... – sorriu e deitou abraçando a sobrinha – Cê não tira isso dessa cabecinha desmiolada, né safada?

— Mamãe contou, tio... – girou e deitou sobre ele – Ela ficou meio aperreada quando puxei o assunto... Olha! Não acho ruim isso não, afinal ela foi primeiro... – riu.

— Não ia dar certo Lerinha... Não por Dolores, somos adultos e sabemos muito bom o que queremos...

— E tu quer quem? Eu ou ela?

— Você ainda duvida, minha moleca gostosa... – suspirou – É tua filha...

— Qual é Dinho, mete o pau nela siô!

— Deixa de ser doida menina, não basta você?

— Ela é como eu, te ama sem regras... – lembrou de como era quando criança – Um dia tu vai ter que aceitar, não me aceitou?

— Era diferente...

— Era nada? – suspirou sentindo o corpo arrepiar com as carícias que ele lhe fazia – Eu te queria... Sempre te quis...

— Tua mãe...

— Tem nada a ver Dinho, mamãe já sabe... Já viu como ela atazana seu cunhadinho... Como eu mesma fiz...

●●●●●●●●●●●●●●

— Tu tá de piroca dura tio? – Valéria sorriu e sentou no colo do tio – Tá durão, né?

— Está, moleca, está... – suspirou agoniado – Sai filha, deixa o tio banhar direito...

Tinham chegado em Carutapera na sexta-feira de noite depois de uma viagem atribulada, Dolores foi quem mais sentiu os solavancos do carro tracionado embrenhado naquilo que chamavam de estrada. Estavam tão cansados que nem tomaram banho antes de se jogarem nas redes atadas no salão, na casa de Joana.

— Também vou tomar banho... – continuou sentada sentindo a rola dura do tio – Tu sabe que a mamãe tá de bode?

— Sei Lerinha, mas... Sai, levanta... – segurou na cintura da sobrinha tentando fazê-la levantar.

— Só um pouquinho tio, só um pouquinho... – falou como se estivesse gemendo – Ai! Tio... Tá bonzinho... Ui! Tio, isso é bom...

Claudio notou o que estava acontecendo com ela e levantou, ela tentou segurar em seu ombro, mas ele não deixou.

Estava cada dia mais difícil driblar os desejos de Valéria e Dolores parecia querer que a filha fosse em frente, mesmo sabendo que aquele joguinho de Valéria era mais perigoso para ele que para ela.

O restante da manhã transcorreu quase que sem nenhum atropelo, a família de Joana era humilde mesmo morando em um casarão imenso o que não poderia ser diferente se levar em conta as oito irmãs – de dois casamentos do pai – além de uma infinidade de crianças e adolescentes que enchiam a casa de sons, risos, brigas sem fim.

— Essa é minha família, Dinho... – de mãos dadas apresentou um a um – Meu noivo não vem agora, tá arrumando as coisas.

Os pais de Joana, já idosos, não escondiam a satisfação em terem feito aquela viagem, de quase seiscentos quilômetros, para o casamento da caçulinha.

— Pai, o Dinho me ajudou muito no Educandário... – apertou a mão do amigo – Sem ele...

— Que nada seu Sálvio, ajudei nada... – sentaram no parapeito – Joaninha, agora quase minha afilhada de casamento, sempre foi a mais estudiosa da turma...

— Joana contou um casos de vocês quatro, vala meu deus, coitada das freirinhas do Educandário... – Dona Flor cortou e atalhou – Pena que as duas não puderam vir...

— Suelen está às volta com uma gravidez complicada e Bia vive em Recife... – Claudio acariciou o braço da negrinha que se postara entre suas pernas – Falei com Su anteontem, menina, que barrigão?

— A gente pensava que vocês iam casar... – Joana se empurrou para trás já sentindo o cacete ficar maior – Viviam se esfregando, mãe... Foram até suspenso...

— Não era assim não, Dona Flor... – beliscou o braço da amiga – A gente andou paquerando, mas não passou disso...

Conversaram um tantinho mais antes de ouvirem berros e choros, os pais de Joana saíram.

— Fomos nos dois que fomos suspenso, sua faladeira... – sussurrou no ouvido da negrinha – E não foi só uma vez...

— E eu lá ia falar disso, Dinho... – riu e virou, Claudio lhe abarcou com as pernas em um abraço que fazia lembrar das loucas aventuras no depósito do Educandário – Vamos no meu quarto, quero te mostrar os presentes.

Era o maior quarto dentre os dos irmãos, requinte por ser a caçulinha paparicada por todos.

— Tu tá com Dolores? – trancou a porta com chave e deitou na cama.

— Não... Somos amigos e... Cunhados... – ficou em pé, do lado da cama, olhando a amiga deitada – E o noivo?

— Esquece isso cara, não quero falar sobre ele... – tirou a saia e a calcinha – Vem cá meu dindinho...

— Tu sempre foi a sonsa da turma... – riu e tirou a bermuda, o pau duro apontou quase para cima – Deixa de ser doida Joaninha, tu casa amanhã! – reclamou por reclamar, a negrinha sabia o que fazer para lhe dar prazer...

— Mas não é tu, meu branquelo gostoso... – abriu as pernas, a vagina vermelha constatava da pele ébano – Vem meu dindinho gostoso, me dá essa rola gostosa...

Ele sorriu e deitou sobre ela, acariciou o rosto bem feito, o nariz europeu e meteu, ela suspirou e buscou sua boca, o beijo, não aquele beijo roubado na porta do banheiro feminino e nem aqueles muitos outros que haviam dado durante o período no Educandário. Foi um beijo carregado, não era aquela mocinha calada do tempo da escola, era mulher carregada de desejos.

— Ai! Meu deus, que saudade desse pau... Hum! Hum! Dinho... Te adoro Dinho... Isso amor, isso... Mete na tua negrinha, me faz gozar...

Sempre foi assim desde a primeira vez no depósito do Educandário, Joana tinha a xoxota mais quente dentre todas e gemia feito uma cadela no cio.

— Ai meu deus... Isso Dinho, pau gostoso, ui! Ui! Um porra, porra vai, mete... Hun! Hun! – abraçava o corpo do padrinho amante, rebolava ensandecida a cada estocada – Hun! Dinho, merda... Olha Dinho... Olha... Ui! Meu... Deus...

E gozou como sempre gozava, parecia que ia desmaiar. E ele continuou metendo, metia e tirava para novamente meter até seu gozo e ela sentir a xoxota cheia de gozo, o gozo que tinha lhe acostumado, que lhe fazia subir aos céus antes de cair em uma letargia sem vida.

— Porra Dinho... – respirou resfolegando – Pensei que nunca mais tu ias me foder... – riu e apertou os músculos da vagina como se mamasse o cacete dentro dela.

— Doida... Minha doidinha depravada...

— Só contigo... Só gozo assim contigo...

●●●●●●●●●●●●●●

— Tio? – Valéria sorriu ao ver o tio – Mamãe tava te procurando...

— Estava resolvendo uns negócios – acariciou os cabelos da sobrinha – Tu sabes o que ela quer?

— Parece que a gente vai tomar banho no rio... – viu Joana sair do quarto ainda arrumando os cabelos – Teu namorado tava te procurando...

Ainda bem que não tentaram ir no quarto da negrinha, pensou e não estranhou quando Joana lhe abraçou pelas costas.

— E aí princesinha? – acariciou a barriga de Claudio – Vai mergulhar no Gurupi?

— O vô Sávio vai nos levar... Tu vai também?

— Claro que vou... Tenho que curtir muito meu padrinho... – sorriu e mordiscou o lóbulo da orelha de Claudio – É bom tomar um banho antes, Dinho...

Ficaram conversando brincadeiras antes que Dolores aparecesse...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Santo Anjo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários