O Amor mora ao lado? || Cap. 16

Um conto erótico de Max
Categoria: Homossexual
Contém 2315 palavras
Data: 24/03/2016 21:05:46

*COMENTÁRIOS*

TRenattoZ: obrigado seu lindo por comentar <3

Carlos0202: relaxa fofo não vai ser pra tanto bjs

prireis822: kkkk neh, tudo bem obrigado por acompanhar e bjs sua linda ~<3

David R.:kkk tudo bem :3 obg por comentar <3<3

VALTERSÓ: só um diferencial kkk mas obrigado fofo <3

BDSP: obg seu lindo <3<3

Muh.21: tudo tem seu fim, mas as vias sempre dão uma continuação imaginaria rsrsrsrsrsrs, e meu lindo obrigado pelas palavras, mas é mais coisa de familia, pessoas enfim só questão de eu deixar de lado e quando ao meu eu e o texto bem... só um dos meus lado rsrsrsrsrs o mais dramatico e fofo pelo menos kkkk.

*CAPÍTULO DE HOJE*

*NARRADO POR MAX*

Conforme esperado os dias passaram rápido e já estávamos no último dia de aula antes das férias do meio do ano, se estava animado? Muito, afinal viajaria junto com meus amores para Porto Seguro, duas semanas de pura curtição.

- Vamos seus bundões, tenho que terminar de arrumar minhas malas para amanhã – eu falei um tanto eufórico.

- Amor, calma Porto Seguro não vai sair do lugar – Gus falou me abraçando de lado e dando um beijo na minha bochecha.

- Eu sei, mas nos temos que sair do lugar né – respondi tirando algumas risadas deles.

- Relaxa ai Max, nos vemos amanhã no aeroporto – a Cecilia falou antes de nos separarmos cada um para seu lado.

Caminhava com o Gus, conversando como essa viagem seria ótima e como eu estava achando tudo perfeito, ele só me escutava e dava risadas fofas, admito eu sou muito ansioso não sei esperar muito pelas coisas me lembro de quando eu era criança que começava a falar do dia das crianças uns dois meses antes sem falar do meu aniversário, passava horas azucrinando os ouvidos da mamãe que sempre manteve a paciência comigo coisa que quase ninguém teria se me ouvisse vinte quatro horas do dia falando a mesma coisa sem parar, como diz meu pai, rádio velho com pilhas novas.

Assim que cheguei em casa corri para o meu quarto pegar tudo o que achava necessário para duas semanas, shorts, bermudas, camisas, sungas, óculos, protetor, cueca, e por ai vai não queria esquecer nada. Quando terminei minha mãe veio me chamar para o jantar, de prontidão atendi seu pedido e desci, chegando lá em baixo meus pais já me esperavam para comer.

Conversamos muito sobre a viajem, como devia me comportar e coisas assim, melhor presente que eu poderia ter ganhado, agora com 17 e a faculdade batendo na porta, estava um pouco aflito, mas ao mesmo tempo ansioso para tudo isso, uma viajem agora me fazia aliviar essa tensão e pensar um pouco no futuro, quem sabe se não tenho surpresas por lá?

Aquela noite se arrastou lentamente e junto com ela meu sono se arrastava para chegar a mim, de muito mexer na cama acabei adormecendo, não sei ao certo quanto tempo de sono, mas um pouco antes do despertador tocar já estava de olhos abertos, aquele toque agudo invadiu meu quarto e meus ouvidos e como resposta dois cliques e o som cessou e o silêncio outra vez reinou me levantei eu fui tomar um bom banho para despertar, era pouco mais de cinco e meia da manhã.

Após meu banho vesti minha roupa já para a viagem e desci para tomar café antes de sair, estava muito animado com tudo, comi muito rápido apressando meus pais, que iriam nos levar ao aeroporto, terminamos e saímos com as malas para o carro, coloquei tudo no porta-malas e quando me virei me deparei com aquele garoto de olhos azuis me encarando e rindo muito fofo.

- Vai ficar ai? – disse me afastando e me fazendo de difícil.

- Vou quem sabe passe alguém que me dê mais atenção – ele revidou dando uma risadinha e me pegando de costas pela cintura – pena que só tenho olhos pra você.

- Ai assim eu me derreto – disse virando e lhe dando um beijo.

- Vamos meninos isso não é hora para beber saliva – meu pai falou rindo – não sei como conseguem...

- Como não? Sempre me acorda babando na minha boca – minha mãe revidou nos fazendo rir.

Despedimo-nos dos pais do Gus e saímos de carro para o aeroporto, conversando e contando piadas distraindo o caminho até o aeroporto. O clima estava muito alegre, afinal só porque íamos viajar por duas semanas, não era motivo para chororô, se fosse para viajar para fazer faculdade já até imagino os rios que meus pais iriam fazer.

Chegamos lá e já fizemos logo o chek-in, ficamos esperando meus amigos chegar, o que não demorou muito, logo só esperávamos pelo chamado do voo que iria sair ás nove. Vinte minutos para as nove e nosso voo é anunciado e nos encaminhamos para o embarque, seria um voo de pouco mais de duas horas, que eu morreria de ansiedade.

Já no avião sentamos todos próximos, Gus ao meu lado, não trocamos muitas caricias afinal a criatura dormiu o voo todinho, enquanto isso eu conversava sobre o que faríamos na viagem, com a Cecilia, que estava bem animada também.

- Espero que tenha coisa boa pra se ver – ela dizia.

- Respeita meu amigo sua vaca – eu falei sério.

- Credo nem disse nada – falou dando uma risadinha.

- Vou até fingir que não sei de que tipo de visão tu falou – e rimos juntos.

O voo foi muito tranquilo, conversei muito com a Cê e com a Bianca que logo se meteu na nossa conversa de idiotas, os meninos todos dorminhocos, só o Pablo que escutava calado sem dar palpites, desembarcamos e minha tia esperava no desembarque, minha tia era bem bonita, quase chegando aos trinta, ninguém da família entende o motivo de ela ainda ser solteira, afinal era bonita, bem de vida e dona de um corpo de dar inveja a qualquer uma.

- Oi meu sobrinho lindo – dizia ela vindo me abraçar – que saudades.

- Tia quanto tempo – falei abraçando ela – tá gostosona hein!

- Que isso, você que tá um lindinho – disse rindo – e esse rapaz dos olhos azuis, deve ser o Gustavo, que bom gosto hein sobrinho.

- Que isso tia, tira o olho que tem dono – rimos juntos.

Apresentei todos os meus amigos e seguimos para o carro dela, e que carro, grande espaçoso ainda bem ou não daria nós nove dentro dele, seguimos para casa dela, que era bem próximo ao mar, para dizer a verdade, a areia da praia era o quintal dela, dois andares e muitos cômodos, chegamos e seguimos para arrumar nossas coisas, passava do meio dia e estávamos com fome, após um banho todos desceram e fomos comer claro que cada casal ficou com um quarto, minha tia só disse para não fazer aquilo que ela não faria isso levou todos aos risos.

Almoçamos com o mesmo clima de alegria, o almoço estava muito bom, mas o que me chamou atenção foi que minha tia mesmo fez, ele nos contou que só tem empregada para limpar a casa porque da cozinha ela cuida, lembro que meu pai dizia que ela era formada em gastronomia, só não imaginava que cozinhava tão bem.

- Nossa tia isso está muito bom.

- Melhor comida que já comi – emendou Bianca.

- Obrigado meninos.

- Quando vamos poder ir à praia? – Alex perguntou.

- Depois das quatro a praia está perfeita até o por do sol, como já viu é quintal de casa – ela riu.

- Segura ai maninho já, já estamos lá.

Terminamos de almoçar e fomos conversar na varanda, batia um vendo agradável que trazia todo o frescor do mar, uma sensação incrível, por um instante me desliguei do que eles falavam e fiquei só ali viajando nos meus pensamentos, lembrava de muitas coisas que já aconteceram até hoje, tanto com meus amigos, tanto depois que conheci meu vizinho esse guri que ama invadir meus pensamentos, aliás não só os pensamentos, penso quando o mesmo toca meu ombro me tirando do transe.

- Me ama hein?! – falei um tanto ríspido só para ver a cara dele.

- Imagina, só que te amo tanto que você nem imagina e tirar você dos devaneios já virou hábito – riu me dando um selinho.

- Eu sei meu anjo, não me importo de você fazer isso – disse irônico – só tenho vontade de corta teu pinto, mas ai ficaria sem meu brinquedinho – ri da cara que ele fez.

- Ok! Você ganhou – rimos juntos.

A praia de onde estávamos era linda de se ver tinha alguns coqueiros e um quiosque mais a frente, onde fomos pegar alguns drinks naturais, tudo estava perfeito, como não estar? Estava com meus amigos, com meu amor, aproveitando uma praia magnífica, pena que minha tia não quis se juntar aos, como disse ela, “Meio-Adultos”, o que nos tirou algumas risadas, mas na verdade ela tinha que sair e nos que ficássemos a vontade, nada melhor.

Os meninos foram colocar toalhas sobre a areia enquanto Bianca, Cecilia e eu ficamos conversando no quiosque.

- Estão gostando? – perguntei dando um gole no meu drink.

- Eu estou amando – disse a Bianca.

- Tá muito bom, e sua tia é uma ótima pessoa.

- Concordo, ela devia arrumar um namorado – ri.

- Que nada, mulher independente não tem por que ter homem colado no pé – a Cecilia falou deixando seu copo sobre o balcão.

- Sei... – falei ironicamente.

- É verdade Max, tem que pegar e não se apegar – Bianca falou.

- Mas vocês duas estão grudadas nos seus, tomem vergonha – falei com desdém.

- Você não entende, a gente ama nossos namorados e nem somos independentes, entende? Se não fosse o amor e a situação eu seria assim – Cecilia falou me arrancando risadas.

- Eu também – emendou Bianca.

- Sonhe meninas, mas sonhe mesmo, quem sabe um dia, por enquanto vocês arrastam manadas pelos boys de vocês – eu falei rindo.

- Não fale da gente não tá mocinho, que você também arrasta lua se possível por aquele menino dos olhos azuis ali – falou levando a direção do olhar aos meninos.

- É... – não pude continuar a falar com aquela cena diante dos meus olhos.

- Aí meu fígado, segura ele Cecilia – Bianca falou vendo a mesma cena que eu.

- Amigo, oi não vai fazer besteira não tem nada de mais ali – Bianca disse após olhar naquela direção e ficar na minha frente.

Os meninos estavam sentados na areia, o Gustavo voltava da água só que tinha sido parado no meio do caminho, entre as toalhas e o mar, ficando de papo com uma piranha com um biquíni que era menor que o da Maria de “Biquíni amarelinho”, ver aquilo me subiu o sangue nos olhos, sem dúvidas estava dando em cima dele e ele se fazendo de “inocente” e não percebendo, as meninas me mantiveram ali sentado por alguns minutos, mas a guria não se afastava dele pelo contrário, só se chegava mais, deixa essa piranha comigo vai aprender a não ciscar em terreiro de galo.

- Max tu vai fazer o que lá? Só estão conversando – Bianca apaziguava as coisas.

- Conversando?! Faça-me o favor, conheço aquele tipo de piranha, tá dando em cima dele e ele com aquela cara de pau não percebe.

- Se fosse eu já tinha arrancado os cabelos daquela vaca se fosse com o Murilo – Cecilia falou.

-CECILIA! – advertiu Bianca.

- Tá certa, ela vai ver o que dá mexer com macho que tem dono, mas vou me controlar, bater em mulher jamais, pra isso tenho vocês de amigas, venham – disse puxando elas pelos braços em direção aos dois.

Alex vendo minha aproximação já percebeu e tentou chamar a atenção do Gustavo sem sucesso, para o azar deles, eu ia pisando com tanto ódio, já estava de olhos neles há uns dez minutos, já tinha passado de uma simples conversa para quem mal se conhece, e ela se insinuando era evidente a quilômetros. Alex veio até eu tentar me parar, mas o Gustavo ainda não percebia toda essa movimentação.

- Max, você não vai fazer nada – dizia ele.

- Você tem razão, mas a Cecilia vai – disse saindo de trás dele e puxando a Cecilia junto e continuei a ir à direção dos dois.

Aproximei-me e fiquei bem do lado dos dois e olhando com uma cara indescritível, logo a atenção deles se voltou a mim, só os encarei e não falei uma palavra até a Cecilia tomar a frente.

- O que tá rolando aqui? – falou olhando a piranha.

- Só estamos conversando querida, algo contra? – a piranha revidou.

- Que eu saiba ele não está disponível para você ficar dando em cima dele nessa cara de pau – Bianca continuou em um tom mais agressivo.

- Não perguntei, e se ele está com você, pelo amor está muito mal servida – a vaca disse com desdém.

- ELE TÁ COMIGO SUA PIRANHA – falei tomando a frente da Cecilia, já pronto para voar naquela vaca.

- Max calma não precisa nada disso, só estávamos conversando, nada de mais – Gustavo falou.

- ELA TÁ DANDO EM CIMA DE TU NA MAIOR CARA DE PAU E TU NÃO PERCEBEU? – falei gritando.

- Ele é bobinho, mas ser gay é demais pra mim – a piranha disse dando as costas.

- Espera ai que daqui tu não sai sem antes tirar as palavras que tu disse sobre mim – a Cecilia falou.

- Me obrigue vaca – ela provocou.

- Com prazer vadia – e voou nela caindo na areia e batendo nela.

- Nada disso Max, você sabe que eu só amo você meu amor – ele disse olhando pra mim e logo vendo a Cecilia voando na garota – para com isso vocês duas.

- Sei, agora vai defender a piranha? – disse ironicamente – acaba com essa vadia Cê – eu gritava incentivando – e quer saber não quero ouvir não tá – dei as costas e sai.

Cecilia deu uma bela surra na guria que correu assim que o Murilo veio tirar ela de cima da vadia, e eu sumi das vistas de todo mundo, por que tenho que ser tão ciumento? Me dá raiva de mim mesmo, precisava respirar, tempo para me arrepender do vexame e voltar, já escurecia quando...

#CONTINUA

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Comentários

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E como assim ? Todos o lados sao dramáticos e fofos kkkk

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Quando..........OQUEEE!!!!!!!!!!! KKK muito bom kkk.

Cara,te desejo o melhor e para sua família tbm :-) volta logo >\\<

Beijo

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Sentiu tanto ciume, pq ama o gus simples assim. Meus ex ficou enchendo meu saco quando um cara tava quase se jogando em cima de mim, e eu nem me ligando que tava sendo cantando kkkkkkkkkkkkk to com o gus, cagando pra quem ta de olho em nos (agora nem tanto).

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