O Primo Desconhecido Cap.17

Um conto erótico de Gustavinho
Categoria: Homossexual
Contém 1056 palavras
Data: 24/03/2016 02:02:31

Cap.17

Olhei para ela, para Márcio, para Bruno. O que eu podia fazer ? Não tinha nada para fazer mesmo.

- Tudo bem. Só vou trocar de roupa...

- Ah, que bom. A chave do carro tá em cima do balcão - falou, praticamente arrastando Bruno para o escritório dela. Olhei para Márcio, ele parecia atônito. Apenas entrei no quarto, troquei de roupa e peguei a chave.

- Vamos !

MINUTOS DEPOIS

Como quase tudo em Santarém, a faculdade ficava próxima a casa da minha tia. Não foi necessário muito esforço para chegar lá.

- Qual é o curso que você vai fazer ?

- Odontologia.

- Ah, legal. E está animado ?

- A gente sempre fica né. Uma nova fase na nossa vida, as responsabilidades começam a aparecer. Só espero que goste do curso.

- E quais são seus planos para depois ?

- Bem... Queria montar uma clínica. Mas ainda tenho que lutar muito.

- É... Tem mesmo. E nunca se interessou pela área de Exatas ?

- Na verdade não. Sou muito ruim em matemática então...

- É. Entendo... Mas você também vai ter que usar Matemática nesse curso.

- Sim. Mas não é o foco principal do curso.

- É... Pensando por esse lado. E então, namora alguém ?

- Ah... Namorar Sério mesmo não. Eu tinha uns rolos lá pela colônia mas... Nunca firmei compromisso com ninguém.

- Também. No seu caso não deve ser muito difícil conseguir alguém.

- O que quer dizer com isso ?

- Ué, com esse corpo. As mulheres devem cair aos seus pés... - ele riu naquela hora.

- É... Caem... Mulheres... - estranhei quando ele falou aquilo, como se estivesse usando de sarcasmo. Era estranho... - e você ? Vai ficar mais quantos dias aqui ?

- Uns 15 dias no máximo. Depois vou viajar para a Europa.

- Europa ? Sério ?

- É... Tenho que aproveitar para curtir. Depois minhas viagens serão apenas dentro da cabine, se estressando com números.

- Mas você disse pra mim que gostava da profissão.

- E eu amo a minha profissão. Mas não posso negar o quanto que ela é estressante. Mas mesmo assim eu amo, não sei viver sem.

- É... eu entendo - estacionei o carro e saímos. Fui com ele até a secretaria, aonde ele fez a matrícula e logo estávamos voltando.

MINUTOS DEPOIS

- Quando começa ?

- No início de fevereiro. Ah, Lucas, você se importaria de ir comigo até o shopping ?

- Fazer o que ?

- Comprar um sapato novo.

- Ah, tudo bem. Kkkk ainda bem que eu não vim de qualquer jeito - falei. Andamos mais alguns minutos, e logo chegamos no shopping. Descemos do carro, começamos a andar, e logo encontramos um sapato que ele gostou.

- Você achou bonito ?

- É... Bonito sim.

- Então vamos ver - estranhei quando ele segurou o meu braço para me puxar. Olhei para aquilo, para ele e logo ele percebeu - Ah... Desculpa. É a força do hábito - falou, se retraindo novamente.

- Não... Não importa... - entramos na loja, ele experimentou, compramos. E andando de volta ao carro vi uma loja da Cacau Show. Minha alma chocolatra já foi chamando, e eu entrei. Escolhi algumas poucas trufas, e ri quando vi uma barra com os dizeres "Inesquecível !" - vou levar - falei, pegando.

- Ué, mas para quem você vai dar ?

- Para o Bruno...

- O Bruno ? Mas ele é inesquecível assim ? - sorri.

- É uma longa história. Mas é sim, inesquecível.

A NOITE

Esperei o dia todo para dar a barra a ele. Como ele fazia quase toda noite, eram umas 22hrs quando ele entrou no quarto, apenas de toalha na cintura.

- A água estava muito gelada.

- E porquê você não ligou o aquecedor ?

- Porquê não sei ligar e tá todo mundo jantando, não queria atrapalhar...

- Sei - mais uma vez ele se trocou na minha frente, colocando o short e uma camiseta.

- Já comeu ?

- Sim. Ah... Já ia esquecendo - falei, pegando a barra - é para você - ele sorriu, quando eu entreguei a ele.

- Para mim ? Mas... - ele olhou os dizeres e olhou novamente para mim - eu sou inesquecível ?

- É... Você sabe que é... - falei, deitando novamente na cama. Quase que imediatamente ele pulou sobre mim, me abraçando.

- Obrigado ! Você também é inesquecível ! - falou, beijando o meu rosto - praticamente nessa mesma hora a porta foi aberta por Márcio. Ao nos ver ele arregalou os olhos.

- Atrapalho ?

- Não... Não Márcio, entra - falei. Ele rapidamente saiu de cima de mim.

- É que a tia disse para eu dormir aqui com vocês, já que o ar condicionado lá do quarto não tá funcionando, acho que pifou - Bruno arregalou os olhos.

- Mas... Como você vai dormir aqui ? - falou

- Ela disse que era pra eu trazer um colchão de solteiro e colocar no chão.

- Bem... Então traga logo, já estamos nos preparando para dormir - falei, mexendo novamente no celular. E então ele saiu.

- Você vai deixar ele dormir aqui ? - Bruno perguntou.

- Ué, se não for aqui, aonde mais ?

- Sei lá. Talvez no quarto da vovó.

- Para incomodar ela ? Não, melhor que ele durma aqui ! - falei. De repente então ele se jogou na cama, virou de costas e olhou para a parede. Não entendi de forma alguma porquê ele estava agindo daquela forma - o que foi ?

- Não... Nada... Apenas vou dormir ! - falou. Em alguns segundos, Márcio entrou no quarto com o colchão na mão. Apenas jogou no chão, colocou um lençol e também se deitou.

- Já está com sono ? - ele perguntou.

- Sim... Boa noite ! - Boa noite - passou se alguns minutos a mais e então eu peguei no sono.

MINUTOS DEPOIS

Acordei depois que senti alguém se mexer. Abri os olhos lentamente, olhei ao redor e então vi alguém bem próximo a mim.

- Vai mais pra lá... - falei, empurrando o Bruno.

- Lucas ? - só então notei que aquela voz não era do Bruno. Abri melhor os olhos para ver e então vi quem se tratava.

- Márcio ? O que você está fazendo aqui ?

- Ué ? Eu quem deveria saber, você está no meu colchão - olhei ao redor e vi que não estava aonde devia estar dormindo.

- AHHHH... Como eu vim parar aqui ?

- Não sei - bocejei, olhei a hora, já eram 08hrs.

- Já vou levantar, quero ir a praia hoje.. - falei, olhando para ele, que de repente então firmou o olhar nos meus olhos, me deixando sem entender - porque está me olhando ?

- Não... Por nada... Posso ir com você para a praia hoje ?

- Pode... - falei, olhando o celular. Quando de repente escutei o grito - Lucas ! Márcio ? O que estão fazendo aí tão juntos ? - era Bruno, de olhos arregalados.

Continua

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Comentários

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Amei o capítulo! Vc ñ pode demorar a postar a continuação! Abraços!

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O Bruno precisa tomar uma posição. Abraços 😄

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aiaiai, precinto que se Bruno não tomar nenhum atitude, algo vai acabar acontecendo entre Márcio e Lucas, que venha o próximo cap o mais rápido possível...

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