O Amor mora ao lado? || Cap. 15

Um conto erótico de Max
Categoria: Homossexual
Contém 2949 palavras
Data: 22/03/2016 13:14:27

*COMENTÁRIOS*

VALTERSÓ: obrigado pelo comentário seu lindo x3

Muh.21: obrigado e sinto muito pela minha falta de ambientação, mas do próximo eu faço melhor bjs lindo.

esperança: obrigado linda por estar acompanhando bjs

BDSP: obrigado pelo comentário no cap 13 xD não foi meu melhor como já disse não é meu forte, mas tentei e desculpa essa formalidade xD como disse não revisei e as vezes o corretor aplica dessas para dizer que esta certo ¬¬ mas obrigado pelo comentário seu fofo beijos.

TRenattoZ: kkkk nem sou, mas obrigado mesmo assim fofo bjs

R.Ribeiro: kkkkk obrigado <3

David R.:desculpa amore é que já tinha publicado quando você comentou, mesmo assim brigado por estar acompanhando um abraço e um beijão heheheh.

*NOTA*

Estou um pouco decepcionado com a reputação dos ultimos capitulos que postei, não sei se fiz algo de errado ou sei lá kkkkk, estamos a alguns passos do fim e não pretendo dar uma segunda temporada, não agora, se eu der mais tarde terá outro nome, mas será uma continuação, tenho que estudar as opções, vou terminar de postar constantemente sem me importar pela repercussão é que sou muito critico a deixar coisas pela metade então logo estaremos na reta final, não digo quantos caps mais para não matar os que acompanham do coração kkk, mas voltarei em breve com outro conto digamos assim, mais exótico se possivel kkk bjs e aproveitem <3.

E o capítulo de hoje está um pouco maior que de costume por uma surpresinha heheheheh

*CAPÍTULO DE HOJE*

*NARRADO POR ALESSANDRA*

Engraçado como as coisas mudam, de uma hora para outra vi a vida do meu pequeno correr o risco de deixar de existir, foi difícil não nego, mas aguentei isso firme e forte com meu marido e claro com os meninos, nunca pensei que os amigos dele teriam uma ligação assim tão forte, uma coisa rara e linda de se ver, afinal encontrar bons amigos hoje em dia é uma tarefa bem difícil. Com o passar do tempo às coisas foram amenizando e Max só melhorou em pouco mais de dois meses já tínhamos meu garoto meigo dentro de casa novamente e assim fiquei pensando como eu estava certa que ele sempre saberia o que era melhor para ele, claro a Bia estava certa, ele só precisava saber que não importa o que aconteça a sua família sempre o amaria e assim ele abriria os espaços que ele insistia em manter escondidos de nós, digo hoje que a mudança dos meu vizinhos foi uma das melhores coisas que já me aconteceram, por vários motivos, um. Meu filho estava muito feliz com o Gustavo, dois, ganhei dois amigos formidáveis, os pais do Gustavo, três, não existia coisa melhor que a família aumentar além do sangue, enfim vários.

Por que será que os jovens são tão instáveis? Ainda me pergunto isso, pelo simples motivo de uma hora para outra dizem não gostar de uma coisa e só virar as costa lá está falando mil maravilhas da tal coisa, alguém devia fazer um manual de adolescentes, facilitaria muito a vida das mães, é que ás vezes fica difícil entender o meu garoto, mas já percebi que tudo o que eles buscam com essas instabilidade é mais atenção, isso mesmo só querem ser notados e amados por aqueles que julgam ser importantes nas suas vidas e claro que os pais estão na lista, de alguns pelo menos.

Os meses estão correndo, meu bebê fez aniversário mês passado e de presente eu e o seu pai demos uma viajem de férias no meio do ano, quer dizer daqui dois dias, no inicio ele ficou muito animado, passou sua festa toda dançando e conversando com seus amigos, mas assim que tudo acabou lá vinha àquela carinha triste.

- Não sei se vou querer ir mãe...

- Mas por quê? – perguntei mesmo sabendo sua resposta.

- Ah sei lá, não vai ser divertido...

- Já sei, esse drama é porque seus amigos e nem o Gustavo vão né?

- Mãe! Já disse para não ler minha mente – demos uma risada juntos – é sim, não vai ter graça eu ir só né?!

- Quando foi que alguém disse que você iria sozinho? – ele abriu um sorriso e veio me abraçar.

- Mãe a senhora é a melhor mãe do mundo te amo – falou já grudado em mim – Mas... Quem vai então?

- Todo filho fala isso para sua mãe – ri e logo lhe respondi – Já sabia que você iria reclamar de ir só e coisas do tipo, falei com a maioria dos pais dos seus amigos e concordaram em mandar seus filhos juntos, só não falei com os pais da Bianca e do Alex, mas como sei da situação família dele eu e seu pai também pagamos a viajem dele.

- Obrigado mãe, sabe a situação da Bianca é um pouco difícil, já li contei que ela a mãe dela tá presa né? – fiz cara de espanto, pois não sabia – Pois é foi umas coisas ai, maltrataram ela enfim – ele não quis se aprofundar no assunto, percebi que estava protegendo a amiga.

- Sei, mas ela deve estar se, mantendo de alguma forma né?

- Sim, ela mora com o Pablo, e pelo que ela disse ele ganha bem e ela tá num espécie de proteção da justiça que ganha uma grana legal todo mesmo, ela falou que nem gasta esse dinheiro só poupa, vou falar com ela para ir junto com a gente, convencer a Bela a largar a Fera por uns dias – rimos, pois ele se referia ao namorado dela, só não entendi a comparação, pois ele me parecia um rapaz muito bonito, vai entender esses jovens.

Em dois dias meu menino estaria de partida para Porto Seguro, ficaria na casa de uma irmã minha, com seus amigos, a casa era grande o suficiente para todos, ademais minha irmã ainda não tinha filhos só recebia familiares nas férias mesmos, bem era esperar para eles terem juízo por lá.

*NARRADO POR BIA*

Eu estava certa, tudo o que minha família precisava era sair do meio daquela gentinha esnobe, na nossa nova casa estávamos bem mais felizes, sempre fazíamos coisas juntos e com o namoro dos meninos nossa família praticamente virou uma com a da Alessandra, eram jantares, barzinho, só para os adultos, domingos de lazer, eu não podia desejar vida melhor, também passamos uma barra com o ocorrido de meses atrás que não vale mais a pena comentar, nós cuidamos da parte dos advogados e coisas com a justiça, afinal os pais do Max não andavam com cabeça para isso, os bandidos iriam passar um bom tempo preso, a pena deles foi maior porque se enquadraram em várias arbitrariedades com a lei, assalta a mão armada, tentativa de homicídio, bullying, e outras coisas que não é melhor citar.

Acho que a união de duas pessoas pode significar bem mais que isso, quando casei com meu marido, nunca pensei que ficaria tanto tempo casa e feliz, certo que a certa de um ano atrás as coisas entre nós não andavam as melhores, pelo seguinte fato, a infelicidade do Gustavo refletia em nós, isso era inevitável, mas quando meu menino mudou totalmente por estar junto com o Max, isso também refletiu e meu casamento está mais forte e feliz que nunca fora a relação com meu filho, meu genro, a família do meu genro, até com os amigos dos meninos, é viramos uma família gigantesca dá para imaginar né? O importante é a paz e felicidade reinantes e por incrível que pareça as brigas são mais raras que um raio cair duas vezes no mesmo lugar.

Meu desejo para nosso futuro? Bem toda mulher quando casa sonha em ter filhos e ainda estar viva para ver seus netinhos correndo pela casa, a opção sexual do meu filho não impedia meu sonho se realizar, pois o mesmo já dizia que queria no mínimo dois filhos e que eles seriam com o seu namorado, claro ouvir isso era minha alegria, mas ainda iria demorar, no mínimo até eles estarem formados em uma faculdade, mas paciência de mãe vale ouro, saberia esperar.

*NARRADO POR BETO*

Olá como já é de se esperar é difícil entender por que fiquei na vida do Alex assim, sem ao menos conhecer ele bem, bem vou contar um pouco da minha história espero que entendam, como já sabem me chamo Beto, tenho 17 anos, sou um carinha até que bonitinho, pelo menos é o que dizem, não gosto de me descrever, pois não sou ligado nesses lances de corpão ou coisas do gênero só gosto de estar entre amigos, me divertir e andar de skate, sou assim tranquilo e da paz, mas nem sempre foi assim.

Alguns anos atrás eu morava em São Paulo, lá as coisas são bem diferentes daqui, tudo mais agitado, furioso, caótico, enfim eu desde pequeno fui da igreja assim dita, meus pais não eram do tipo carrascos e viciados em igreja, digamos que tinhas uma convivência sociável com a igreja, quando entrei na adolescência as coisas começaram a mudar de rumo, duvidas que já me tinham sido apresentadas vinha a minha mente de forma mais frequente e perturbadora até, sim eu me sentia atraído por garotos, nesse inicio eu não entendia nada disso, e acabei optando por não compartilhar nada disso com ninguém e para afundar minhas possíveis deixas, fui aos poucos me distanciando da igreja, dos meus pais, com meus pais as conversas passaram a ser monossilábicas uma coisa assustadora para eles e reconfortante para mim, pelo fato de não ser obrigado a explicar o que se passava pela minha cabeça conturbada, dai em diante as coisas só pioraram, entrei numa faze meio Emo/Gótico de dar medo, meu visual mudou para quase totalmente peças pretas e muitos adereços de metal, além do cabelo grande, cada vez eu me afundava mais nessa minha falsa proteção eu imaginava que com essa imagem as pessoas teriam medo de mim e nem pesariam em perguntar nem como tinha sido meu dias, realmente foi assim, melhor foi ao contrário, era eu que tinha medo, era eu que me isolava e evitava falar com as pessoas.

Com essa fase veio muitas coisas ruins, passei a andar com um grupinho barra pesada que mexiam com drogas e coisas assim, cai na besteira de experimentar algumas vezes, mas graças a Deus nenhumas daquelas porcarias me seguraram. Meus pais me levaram em um psicólogo e foi dentro daquelas quatro paredes que eu senti que podia finalmente ter alguém para me ouvir sem me julgar ou compartilha isso com mais alguém, claro demorou algumas sessões, mas no fim cedi e botei tudo pra fora, chorei muito e o cara só me olhava, eu entendia ele só estava ali para escutar, mas parecia uma pedra de gelo de tão frio, então decidi que era hora de abrir o jogo com meus pais, nesse tempo que me martirizei a preocupação era tanta que não tinha olhos para ninguém, contei tudo para eles, como de esperado regiram com negação. Com o tempo eles viram que só me faziam sofre, nesse ritmo ia mal na escola, na vida, em tudo, aos poucos foram mudando seus conceitos e passaram a me aceitar mais, meu pai sempre foi mais compreensivo que minha mãe, não demorou muito e ela viu que oferecer resistência só piorava nossa relação.

Minha salvação nesse período de aceitação familiar foi conhecer uma galera sague bom, não abandonei meu visual meio Emo, só incorporava mais cores e coisas mais descontraídas, eles conseguiam me entender, eles foram os únicos que me apoiaram mesmo sabendo dos meus instintos, sim instintos, porque você gostar de alguém do mesmo sexo é natural do seu ser você não escolhe isso, mas sofre com sua exposição. Depois das coisas estarem mais calmas com minha família veio uma noticia nada confortável para mim meus amigos estavam de partida para outra cidade, eles eram de maiores e muito já andavam juntos sempre mudando, me convidaram para ir com eles, prometi pensar já que tinha todo esse lance com minha família ficava difícil, depois de muito pensar cheguei a uma conclusão, iria convencer meus pais a mudarem ou pelo menos me darem para outro lugar, claro nunca mencionei meus amigos nessa historia ou já iam pensar que eram como os outros uns drogados e coisas assim.

Um mês amolando meus pais, ele enfim decidiram que uma mudança seria realmente bom para todos nós, respirar novos ares, começar do zero, meu pai pediu transferência na empresa dele e minha mãe também, sorte a cidade que meu foram tinha filiais das empresas que meus pais trabalhavam. Malas prontas tudo organizado só esperando o dia da mudança, assim que chegamos à nova cidade liguei para meus amigos e marcamos de nos ver algum dia depois que terminasse de arrumar as coisas na casa nova.

Admito que só queria permanecer com meus amigos, nem que fosse um tempo curto, pois já estava sobre aviso que quando desse na telha eles pulariam para outro lugar e eu já cogitava a ideia de me juntar a eles, isso seria só uma experiência de meses nessa cidade se não fosse pelo fato de alguém pela primeira vez ter me prendido a tenção e feito meu peito dispara, sensações novas, eu não entendia só senti uma curiosidade enorme de conhecer essa pessoa que prendeu meu olhar.

Não estava nos planos me apaixonar, sei que já possam estar começando a entender minha história, mas eu não estava disposto a arriscar qualquer coisa que fosse só porque o idiota do meu coração bateu mais forte, não que eu odeie o resultado disso pelo contrário, só o chamo de idiota por não me obedecer e se não fosse ele escolher eu não saberia escolher alguém melhor.

Já havia terminado de arrumar a casa com meus pais e iria dar uma volta no bairro para conhecer quando vi aquele garoto muito fofo e lindo, estava com o rosto vermelho e olhos inchados, é deveria ter chorado um bocado, ele entrou numa casa um pouco antes da minha, é ele era meu vizinho, e ver ele daquele jeito também mexeu comigo, eu iria me dar essa chance de descobrir o incerto e deixar rolar, já estava na hora. Passei dias com aquele menino na mente, eu estava gostando da sensação de estar pensando em alguém involuntariamente, recebi uma mensagem dos meus amigos dizendo que estavam em uma praça a umas cinco quadras do meu novo endereço, disse que já chegava lá, eram umas seis da noite, estava um clima frio, o dia tinha sido daqueles que você prefere ficar agarradinho com alguém numa coberta vendo algum filme.

Batia um papo legal com meus amigos matando a saudade e contando algumas piadas, quando vi dois rapazes atravessando o parque e um deles era meu vizinho, o que estava entrando nos meus pensamentos, eles pararam e pude ver os olhares para mim, claro que gostei, mas ai veio o outro garoto na nossa direção e bateu certa frustação.

- Oi Galera – o pessoal o cumprimentou e eu também – posso falar com você bonitinho? – disse apontando para mim.

- Claro, diz ai gatinho – o pessoal deu aquela zoada básica.

- Tá vendo meu amigo ali? Ele se chama Alex e ficou na tua, tem chance? – nessa hora o pessoal fez aquele ar de expectativa esperando minha resposta.

- Chance? Hmmm quem sabe, manda ele me ligar – a galera foi ao delírio e de lá ele observava um pouco envergonhado e se tivesse ouvido seu amigo falar daquele jeito teria enfiado a cara num buraco.

- Desculpa minha grosseria, mas qual seu nome? – ele perguntou enquanto eu escrevia em um pedaço de papel meu número.

- Beto Daniel, sou de São Paulo, pera porque falei essa merda? – nos rimos ele me deu também o número do carinha que eu estava de olho, claramente não mencionei isso, contei pro Alex algum tempo atrás.

- Não sei kkkk, me chamo Max prazer, melhor até mais – e saiu andando normalmente.

Claro que depois disso vocês sabem o que aconteceu, marcamos um encontro e toda aquela situação começou, agora vocês vão saber meus motivos para não ter desgrudado do Alex, bem é meio difícil explicar, porque envolve sentimentos e coisas muito profundas em mim, mas ai vai.

Quando chegamos ao hospital o desespero deles era uma coisa de dá dó, o Gustavo já tinha sido sedado, eu não ia nem ao hospital para inicio de conversa, porque um eu mal conheci eles, dois eu era novo na cidade e fora outras coisas, mas assim que a ambulância saiu naquela noite pro hospital e o policial fez mil perguntas o Alex desabou nos meus braço eu sem entender só firmei ele e um sentimento muito bom me abraçou junto com ele, senti que eu tinha que ficar com ele naquele momento pro que der e vier, avisei meus pais e fiquei com ele o tempo todo no hospital e o jeito como ele se acolhia em mi só me despertou mais admiração e paixão por ele, foi demais não resisti ele me cativou de me deixou arriado por ele, depois daquele fatídico acontecimento não desgrudei dele e ao pouco o conheci mais, estávamos na mesma escola, porém não na mesma sala, o tempo passou tomei coragem e oque já parecia virou namoro e assim ficamos, nunca disse juras de amor para ele, sempre me passa ele pensamento nunca tive a chance, mas com uma viajem de férias eminente decidi que era hora de provar meu sentimentos por ele, ele merece só por ser tão legal com um cara chato como eu, também não tive chance de contar essas coisas sombrias da minha vida, o faria, mas não agora, então essa viajem promete...

#CONTINUA

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Comentários

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Vai acabar T-T,amei o capítulo e espero que não demore a voltar.

E li no outro capítulo a sua ""introdução"" e meu querido fica bad nao kk se alguém te deixou assim, essa pessoa nao merece lágrimas ou pensamentos profundos kk kkk se voce é o que passa pelos textos então voce é incrível,espero que fique bem.....:-)

Beijao.

Aguardo ancioso pela continuacao.

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MUito perfeitoooooo, amei pra cacete!

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EXCELENTE ESSES RELATOS DE FAMILIARES E DE AMIGOS.

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Sorry eu não tinha prestado atenção nesse detalhe >< Capítulo maravilhoso!! <3

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Amei. Muito bom. Sem problemas querido pelo meu nick nao da pra saber se é homem ou mulher rsrs. Estou amando o conto e ta sendo muito bom ver os outros pontos de vistas o especial pra cdc foi excelente e muito bem escrito. bjos

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so nao emora ate o ano que vem pra posta outro conto 1-1

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