COM DOIS NA CAMA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1518 palavras
Data: 21/03/2016 11:30:17
Última revisão: 23/03/2016 15:53:34
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O AFRICANO – Parte XIV

Voltei várias vezes ao bar onde encontrei meu esposo com outra, mas não mais o vi. Estava decidida a ir só aquela última vez, depois desistiria da minha busca. Iria tratar da minha vida. Voltar a trabalhar no hospital, pois a licença que eu havia pedido expiraria já no dia seguinte. No entanto, eu iria sair mais uma vez frustrada, pois ele não apareceu. Quando eu já estava disposta a pagar a conta, eis que vejo chegando o rapagão bonito que eu havia saído com ele, e que o vira conversando com a moça que saíra com meu marido, e que me deixara bêbada no motel. Quando me viu, ele veio diretamente ao meu encontro.

- Está melhor?

- Nem me pergunte. - Respondi envergonhada – Aquela noite foi horrível.

Eu estava decidida a dizer que havia sido estuprada pelo gerente do motel, mas desisti. Não valia a pena. Perguntei se ele havia pego o meu dinheiro. Ele, imediatamente, levou a mão ao bolso e retirou de lá um envelope dobrado ao meio. Quando abri, este continha várias cédulas de dinheiro, inclusive uns trocados em moedas. Não contei, mas era visível que faltava alguns reais. Ele, no entanto, me adiantou-se a me dizer:

- Falta a quantia que tive que tirar para pagar o motel, como você havia feito questão. O resto, está todo aí...

Puta que pariu! O pessoal do motel surrupiou o dinheiro pago e ainda fui fodida pelo gerente! Por outro lado, e eu me lembrava mais de que havia insistido em pagar a conta? Mas procedia, pois eu havia saído de casa naquela noite com bastante grana. Agradeci e ele me disse que fora ali só para me devolver a grana. Tinha um compromisso, e só poderia ficar comigo um pouco menos de uma hora. Perguntei se o tal compromisso era com a atual amante do meu marido. Ele negou. Disse que, desde aquela noite, os dois haviam se decidido a nunca mais se encontrar. Ela dizia-se satisfeita com o meu marido. Ouvir isso me feriu como um punhal. Eu ainda amava Sérgio, apesar de que já o considerava meu ex-marido. O rapagão me disse que o encontro era com um casal. Depois que o dono da mansão foi preso, e a dona foi hospitalizada, após levar o tiro, ele herdou a clientela da dupla de milionários. Mas não usavam mais a mansão como local de encontros. Ele criou uma página na Internet, e distribuiu o endereço com todos os clientes daquele grupo seleto de amantes do sexo grupal. Eu quis saber mais, e ele prometeu me dar umas aulas de computação, para que eu pudesse navegar na tal página, pois eu não entendia nada daquilo. Raramente, eu usava o computador do hospital, mas só para acessar dados relacionados a algum paciente, armazenados na máquina. Portanto, eu deveria comprar um computador. Prometi isso ao rapaz, que nem sei o nome, antes de ele ir embora.

Fiquei novamente só. Deu-me vontade de me embriagar novamente, e pedi mais um cálice de vinho. Bebi-o todo, de um só gole, e o garçom me trouxe outro. Olhou para mim, consternado. Arriscou perguntar:

- Perdoe-me a indiscrição, mas o encontro não deu certo, senhora?

- Por acaso, o senhor tem algum interesse em saber? – Eu já estava um pouco irritada, então, beber o vinho de uma vez me fez ficar logo embriagada.

- Desculpe-me novamente, mas tenho interesse, sim – E ele se inclinou para perto de mim, para não ter que falar alto – Eu costumo arranjar encontros entre casais que frequentam este bar. Se algum dos clientes daqui for do vosso interesse, posso facilitar uma aproximação hoje mesmo com a senhora.

Aquelas palavras me deixaram curiosa. Olhei em volta, não tão discretamente como o garçom me recomendara. Sim, a maioria das mesas estavam ocupadas por casais, ou por trios onde predominava uma quantidade maior de mulheres. Vi um jovem sozinho numa mesa do canto. Quis saber mais sobre ele. Perguntei ao garçom, mas a resposta foi desfavorável:

- Aquele não é cliente da casa, portanto nem o conheço. Mas posso arriscar a dizer-lhe que está interessada. Porém, o resto é com a senhora. No entanto, terá que me pagar uma pequena gorjeta por isso...

- Que seria de quanto?

Ele riu de forma simpática. Respondeu-me que eu pagasse o quanto achasse que ele merecia. E não precisava pagar-lhe se o rapaz se mostrasse desinteressado dum encontro. Topei. Havia ficado curiosa com a possibilidade de testar meu fascínio sobre o jovem. O garçom retirou-se, mas não foi imediatamente em direção ao rapaz. Desapareceu por trás do balcão e logo o vi caminhando em direção à mesa do jovem, com uma bandeja com um papel dobrado sobre ela. O garçom acercou-se do jovem, que disfarçou um olhar em minha direção. Percebi que ele demorou a se decidir. Isso significava que eu não lhe tinha sido tão atraente. Verti o resto do segundo copo de vinho de uma só vez, me sentindo frustrada e envergonhada. Nem olhei mais em direção ao cara. Então, ouvi uma voz perto de mim:

- Se continuar tomando vinho desta maneira, não vai estar sóbria para nos conhecermos melhor.

Era um outro rapaz. Não tão bonito quanto o que eu ficara interessada, mas muito mais viril, com certeza.

- E o senhor, quem é?

- Oh, desculpe, ainda não me apresentei. Meu nome é Ronaldo Lima, encantado com a sua beleza. – Disse-me ele, apertando suavemente minha mão.

- Estive observando-a, desde que chegou. Eu estava naquela mesa ali, mas gostaria que me desse a honra de sentar-me consigo.

Fiz-lhe um sinal de consentimento. Começava a ficar interessada nele, principalmente por causa do seu jeito “pegador”. Aí, para a minha surpresa, o jovem que o garçom havia entregado o bilhete aproximou-se da minha mesa e disse, se dirigindo ao que estava comigo:

- O cavalheiro me desculpe, mas esta bela senhora já está acompanhada.

O cara que estava comigo foi cordial:

- Infelizmente, o jovem é que terá de me desculpar, pois eu permanecerei no meu lugar, já que cheguei primeiro.

- Calma, rapazes, dou para todos. – Eu até estranhei a minha afoiteza, mas acho que já era o efeito do vinho – Pode, também, se sentar, meu jovem. Sinto-me lisonjeada em estar sendo disputada por dois cavalheiros tão empolgados. Gostaria muito de conhecer os dois.

O rapaz se chamava Pedro. Ronaldo logo fez amizade com ele, e a conversa entre a gente ficou muito animada. Parecia que já nos conhecíamos havia tempos. Eu, infelizmente, ficava cada vez mais baqueada com a bebida. Deixei cair a taça de minhas mãos e o vinho derramou-se sobre a mesa. Enquanto Pedro se preocupava em impedir que o vinho escorresse e sujasse minha roupa, Ronaldo acenou para o garçom, fazendo-lhe um sinal para que tirasse a conta. Depois, lembro-me vagamente que me ampararam até o carro de um deles e depois fomos, os três, para o motel mais próximo. Coincidentemente, era o mesmo cujo gerente havia me estuprado. Mas não me lembro de tê-lo visto na recepção. Aliás, eu não me lembro de quase nada depois que saí do bar. Mas acho que foi mais ou menos assim:

Primeiro, me deram um banho gostoso, com direito a ensaboada pelo corpo inteiro, inclusive entre as nádegas, seios e na minha racha. Mesmo assim, o efeito da bebida não passou. Acho que até piorou, talvez porque a água estava morna, e não fria, como deveria.

Em seguida, me suspenderam pelos braços e pernas e me levaram para a cama. Lembro-me, vagamente, de terem feito par e ímpar e Ronaldo perdeu. Pouco depois, ele assumiu sua posição entre minhas pernas. Deu-me uma chupada tão maravilhosa que eu gozei várias vezes em sua boca. Então, fizeram par ou ímpar novamente. E, de novo, Ronaldo perdeu. Aliás, nem sei dizer se eu poderia dizer que ele perdeu pois, quando assumiu o seu lugar de perdedor, fê-lo deitando-se sob mim. O outro veio por cima, encaixando a piroca na minha gruta. Só então, Ronaldo se encaixou, também. Senti-me invadida por um caralho grosso e de tamanho considerado grande, sem cuspe. Só não doeu muito porque eu já estava gozando com Pedro metendo na minha boceta. Logo na minha primeira gozada, relaxei o cu e Ronaldo aproveitou a chance de me empurrar toda a bimba. Senti-me empalada pela frente e por trás. Foi muito gostoso sentir os dois se movimentando dentro de mim.

Ficaram se revezando nas posições, e eu adorando levar ferro. Lembro que tentei chupar o caralho de algum deles, mas me engasguei e desisti. Conseguiram me colocar de quatro e Pedro veio por trás. Tinha uma bilola menor, porém mais gostosa do que a de Ronaldo. O rapaz, apesar de mais jovem que o outro, metia muito bem. Ronaldo, porém, metia com mais força, e eu demorava menos a gozar quando ele introduzia seu pau em mim. Antes de apagar de vez, recordo-me vagamente que ambos me davam um banho de porra, os dois ao mesmo tempo. Então, exausta, adormeci candidamente, ainda com um caralho ou dois na boca, tirando com a língua o restinho do esperma que insistia em escorrer das glandes.

FIM DA DÉCIMA QUARTA PARTE

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