Eu, puto! - Cap 3

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 2376 palavras
Data: 19/03/2016 23:50:48
Assuntos: Amigos, Amor, Gay, GP, Homossexual

Olá, muito obrigado pelos comentários e por lerem. Acho que amanhã consigo postar mais um capitulo de Meu chefe, meu príncipe. Espero que gostem dessa parte. Beijo no coração de todos VCS..

;)

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

" Acha que vou deixar você por sua cara linda a tapa nesses becos da vida? Des, lindinho, posso não ser Rica, mas tenho meus mimos. Sabe como é, nessa vida encontramos amigos de diferentes classes. Vou te levar no Spa de um amigo meu. Quero que ele te deixe mais lindo do que já é. Um coisinha: nada de bater calçada, você é melhor que qualquer um daqueles becos da Oliveira Mota. Vou te apresentar um pessoal que agencia, "modelos" . Amanhã é sábado, vamos sair e comprar umas roupas novas pra você. Ah, cultura, isso é um fator muito importante, ninguém gosta de gente ignorante. Passe na banca do Arruda e compre jornais e revistas. Agora, se você acha demais, pode garantir vinte pratas com algum velhote qualquer, naquele beco fedorento que você já conhece".

Ela me deu boa noite, deu um tapa na minha bunda descoberta e foi dormir. Ou eu seguia as recomendações da Cassandra, ou juntaria migalhas pelo resto de minha vida.

Eu sabia que a vida de Garoto de Programa não era só flores. Eu poderia muito bem continuar trabalhando como servente e ter a mesma vida miserável, mas honesta... Espera aí, eu não deixaria de ser uma pessoa de caráter por fazer homens satisfeitos sexualmente, deixaria? Certeza que não. Só mudei o rumo da minha história de vida.

Acordei com a, Cassandra? Eita! " Vai sair comigo de Cassandra?". Ela gargalhou e deu um giro em seu próprio eixo, me puxando pela mão e dei de frente com seu corpão. Abracei minha dama e enfiei meu nariz perfeitinho em seu pescoço. Ela riu. " Pare com isso seu protótipo de gente. Sabe, meu amore, eu estava aqui pensando, você tem certeza que quer mesmo entrar nessa vida? Digo, se quer mesmo vender seu corpo a quem tiver prazer em comprar? Esse mundo é uma delicia, mas há ruas escuras onde não se deve caminhar. Eu vou e tenho que te apoiar qual for sua decisão, não importa, mas está certo disso?"

Continuei abraçado a ela e senti um puta medo em suas palavaras. Ela me olhou de cima e ficando na ponta dos pés, alcancei sua boca carnuda e num gesto de agradecimento por sua proteção, lhe dei um longo selinho. Senti suas mãos enormes afagando minha alma. " Ah, lindinho, se você fosse dez anos mais velho, barbudinho, gordinho e peludo, eu te dava uma chance. Agora vá tomar seu café. Não demore, temos coisas a fazer. Se vai mesmo entrar pra esse "ramo". que entre com o pé direito". Eu me estribuchei de rir com sua sinceridade em dizer que eu não fazia seu "tipo". Eu amava a Cassandra, perdidamente. Amava o modo como ela me fazia sentir alguém. Amava seus cuidados exagerados e odiava (amava) quando me acordava aos cutucões de madrugada somente para me desejar boa noite. Ela havia se tornado meu porto seguro, minha alma-gêmea-amiga.

Tomei café e me arrumei em vinte minutos. Entramos no possante Del Rey e fomos cantarolando Gloria Gaynor em alto e bom tom. Não ousei nas notas altas e ela ria feito hiena em show de comédia.

Ela estacionou em frente uma loja de roupas masculinas e uma vendedora baixinha veio praticamente correndo quando a viu. Fiquei esperando os cumprimentos afoguetados, beijinhos melequentos; depositados em bochechas rosadas, até a Cassandra descer de sua nuvem e lembrar que eu existia. Ela nos apresentou (finalmente) e do nada, soltou o vozeirão alá Sandro e pediu a baixinha que me vestisse decentemente. Adoro sua sinceridade.

Quilos de roupas foram depositados sobre um balcão de madeira. Eu nem sabia por por onde começar e de repente fui empurrado pela Cassandra para dentro de um provador cheirando-a-macho, onde apenas uma cortina nos separava. Vamos lá!

Experimentei variados modelos de jeans, camisas, camisetas, etc...até que fui com a cara de algumas peças e decidi que levaria. " Experimenta esse jeans...quero ver sua bunda nele", ela disse, com sua voz macho-mandão. " É apertado demais, meus ovos vão dar cria aqui dentro". Ela riu, me virou e apertou minha bunda. " Uhum, leva esse! Vai arrasar". Quando a Cassandra falava, faça! Eu fazia sem perguntar o porquê. E se ela disse um "uhum" como aprovação, é porque ela tinha uma boa razão.

Era a hora de nos aventurar pelas peças íntimas. Peguei logo de cara um fio dental masculino, okay, parece estranho, mas homens gays também usam e depois que comecei a usar, dei (quase) adeus as minhas boxers. Levei várias, cada uma de uma cor e modelo diferente. A Cassandra já adiantou que ira se esbaldar em me ver andando pela casa rosada só de fio dental. " Fala na minha cara que não faço seu tipo, mas ficar admirando minha bunda você quer, né?". Ela deu de ombros e pediu pra baixinha somar tudo que eu havia separado. Lotamos o porta malas do Del Rey com sacolas recheadas com o meu novo estilo "puto-chic" e fomos para a casa.

Levei tudo para meu quarto e a Cassandra apareceu "desmontada". Perguntou se eu me lembrava de seu amigo, dono da Agência que lançava novos "modelos" ao mundo dos prazeres. Disse que sim e me surpreendi quando ele me disse que eu tinha uma entrevista marcada na segunda-feira. Agradeci a ajuda e fui obrigado a vestir todos os fios dentais pra ele ver. Nunca me diverti tanto.

O Sandro foi para a cozinha preparar o almoço e lembrou que passaríamos a tarde toda no tal Spa de beleza.

Eu fiquei tentando acomodar todas as roupas novas na cômoda, quando ouvi meu celular tocar no bolso do meu short. Atendi.

"Oi, você não me conhece, mas conhece o Dimy. Somos amigos, ele me passou seu número e garantiu discrição de sua parte, será que poderia me encontrar agora?"

Era um cliente, indicado pelo Dimitry. Disse que estaria pronto em meia hora e pediu que eu o encontrasse na Praça da República. Disse que tudo bem e que estaria de jeans apertado, t-shit branca e blazer cinza.

Tomei um banho, fiquei bonitinho para meu cliente de número dois, e indo até a cozinha, me despedi do Sandro e pedi que cancelasse o tal Spa. Antes que eu saisse, me obrigou a dizer para onde eu iria, antes de botar meus pés no carro do cliente.

Tentei não ficar nervoso, mas a puta ansiedade tomou conta dos meus sentidos. Comecei a pensar em assuntos variados e quando dei por mim, estava na Praça. Sentei meu traseiro em um banco de madeira, onde senti minhas bolas reclamarem por conta do jeans apertado e, fiquei esperando o tal, sei lá quem aparecer.

Exatos quinze minutos depois, uma moto esportiva parou e o cara de jaqueta preta, jeans escuro e cuturnos, desceu. Ele deu uma olhadela para lá e para cá; levantei, me fiz visível e um sorriso arrebatador veio vindo em minha direção. " Vejo que o Dimi não estava exagerando". Sorri de volta e nos permitimos um rápido abraço. " Fico feliz em atender suas espectarivas" disse em seu ouvido. Seu cheiro natural, impactante, me revelou seu espírito aventureiro. Com um sinal firme de cabeça, me convidou a subir em sua garupa. Pedi licença, liguei para o Sandro e pedindo permissão ao meu motoqueiro, lhe passe a placa da moto. " Aonde você vai", ele perguntou com tom de curiosidade. " Não sei, mas te aviso se for demorar". Desliguei o celular e subi na motocicleta convidativa. Ele se apresentou, Jonathan, era seu nome. Puxou meus braços em torno de si e me prendeu a ele dando a partido, rumo a nossa estrada dos prazeres. Nossos corpos unidos se esfregavam em cada curva. Eu adorava o roçar de minha pica no traseiro empinado do Jonathan. Delicia!

Fomos para o Bosque do Jsrdim Dom Pedro. Um lugar verdejante e brisa fresca; proporcionado pelo riozinho que desaguava em lugar nenhum. Naquela época do ano quase não via uma viva alma aos arredores. Adentramos e o cheiro de natureza enraizada nos invadiu por completo. Assim que ele percebeu estarmos longe o suficiente de olhos curiosos, parou a moto. Descemos. Tiramos os capacetes e nos olhamos de forma carinhosa. Encostei na moto e fui pego por uma boca dengosa. Era o beijo mais carente que eu já havia sentido até então. Lhe tirei a jaqueta e meu blazer, queria encostar meu corpo no dele. Éramos da mesmo altura e nos cabiamos um no outro sem espaço para nos escaparmos. Fui tomando conta de seu desejoso e terno coração. Lhe proporcionei minutos de carinhos infinitos em meus braços acolhededores. Seus lábios doces me convidavam a conhecer sua alma necessitada de amor. Ele era uma puta homem, necessitado de carinhos sinceros; por mais que me fosse pago, não era justo eu lhe vender mentiras.

Fomos até um banco e ele repousou a cabeça em meu colo servil. Se aconchegou em minha barriga, afundando a cabeça, pedindo por proteção. Minhas mãos lhe acariciavam a face morena.

" Engraçado, mas me sinto um adolescente de novo. Você me faz voltar no tempo". Me inclinei e procurei seus lábios. " Bom se sentir jovem, a velhice está no corpo, não na alma. O espírito sempre permanecerá jovem se você lhe der corda o suficiente para que ele viva. Tem que idade? Uns 38, no máximo?". Ele se sentou e encostou a cabeça no meu ombro. " Além de bonito, simpático e carinhoso, você também é vidente? Pois sim, tenho exatos 38, muito bem vividos em segredo. Alguns tropeços pelo caminho, mas quem nunca?"

Puxei seu corpo em direção ao meu e o abracei, lhe dando o máximo de carinho. Enquanto ele falava sobre suas aventuras secretas, meus lábios passeavam sobre a pele macia de um "pescoçim" convidativo. Sentia sua pele arrepiando junto com a minha. Amei!

Começamos a trocar carícias mais provocantes. Me desfiz de sua camiseta e pude me deliciar em seus mamilos durinhos. Ele se encostou, relaxou o corpo e pude ofercer meus serviços. Cai por cima dele me deliciando em seu tórax, senti logo a baixo uma pica ganhando vida. Não me fiz de rogado. Abri o ziper do jeans e botei a mão no espaço quente que acolhia uma picona cabeçuda, não tão grossa quanto a minha, mas que ocupava espaço junto com um sacão firme e cheio de leite fresco. Fui forçando jeans para baixo, até que me livrei por completo e o fiz sentar sobre o mesmo. Queria seu cu limpo, intacto. Com o corpo largado e pernas abertas, me ajoelhei aos seus pés e sentindo seu cheiro de homem, cai de boca no pau cogumelo. Ele gemeu, se contorceu; eu sentia suas veias vibrarem com o toque certeiro de minha língua amalucada. " Deixa eu mamar você? Ele pediu arfante". Subi no banco com as pernas postas uma de cada lado e tirando a t-shirt e desabotoando minha calça, ofereci meu pau empinado. Ele me puxou com volúpia e me chupou a pica com a fome de um leão. Me sucumbi em sua boca. Meu pau era sugado de tal forma, quase me arrancando a alma. Quase gozei, mas pulei do banco e completamente nu, o convidei a travar comigo um combate de corpos e picas duras. Em pé, nos tomamos por completo na mais perfeita sincronia. O guiei até o banco e o colocando de quatro, vislumbrei a rabo mais carnudo que já havia visto até então. Vi sua gruta piscando, me convidando a entrar. Mordi, separei as nádegas e senti o cheiro recém lavado de um cu comportado. Lambi, ele gemeu. Chupei aquele pedaço de céu e fui abrindo espaço com meus dedos generosos. " Faz amor comigo?". Eu não esperava por outra pergunta, sendo ele tão carente de amor. Peguei a camizinha na minha carteira surrada e encapei meu pau.

Fui entrando devagar, sem muita dificuldade. Minhas mãos acariciavam seu corpo de curvas perigosas. O cu apertava com sofreguidão meu cacete rijo. Eu o amei, dei tudo de mais bonito e sincero que eu tinha naquele momento. Senti seu corpo se retesando e ondas eletricas faziam vibrar seu corpo. O liquido de um branco marcante fora lançado no encosto do banco de pedra. " Vou gozar, agora!", disse com a voz tomada pelo desejo de meu motoqueiro gracioso. " Des, aqui, quero sentir o gosto do teu néctar. Na minha boca, termina na minha boca. Ah, Des...como pode ser tão amável?. Tirei apressado meu pau que já explodia. A boca recebeu meu generoso e suculento leite morno. Ele ria. Eu amolecia. Cai por cima dele e ficamos embebidos em suor e porra que compartilhada em um beijo celestial. Era o início de uma amizade pra lá de treslocada.

Ele perguntou se eu queria beber algo antes de entrar em casa, disse que não bebia. Foi chegando mais perto e me pediu um abraço. Nos despedimos e colocou o dinheiro no bolso do meu jeans. O Sandro estava em casa, tirei o dinheiro do bolso e dei a ele. " Quatrocrntos? Porque não nasci bonito?". "Você é bonito, um gatão", disse e me joguei no sofá. " Me deu esse dinheiro para?", ele colocou de volta na minha mão. " É pra ajudar nad despesas da casa, pega vai. ". Ele pegou duzentos e mandou eu guardar o resto.

Na segunda-feira a Cassandra mandou eu ir no tal Spa. Fui. Fiz massagem, pedicure, manicure, cortei o cabelo e limpeza de pele. As coisas começaram a melhorar e a cada dia fui recebendo ligações de amigos dos amigos dos meus primeiros clientes. O boca-boca começara a movimentar minha "carreira profissional". O Sandro me levou até a agência de seu amigo e eu iria começar um curso de etiqueta. Puto tem que saber se comportam em eventos importantes com clientes mais importantes ainda. Conforme o tempo foi passando, fui aceito na agência em definitivo. Iniciei um Supletivo a noite e fazia curso de Inglês pela manhã. Minha vida estava mudando. Eu sempre procurei manter uma boa relação com meus clientes, mas sempre tinha um querendo bancar o esperto.

Independente de qualquer coisa, eu estava me estabilizando financeiramente e começara a juntar dinheiro pra poder ter meu querido e aconchegante cantinho.

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive LuCley a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível