Sereia do Rio

Um conto erótico de Kamila Teles
Categoria: Heterossexual
Contém 2764 palavras
Data: 08/03/2016 19:40:10

O dia seguinte ao da troca do meu cliente pela dondoca milionária foi punk ao extremo, ouvi cobras e lagartos do meu chefe assim que cheguei ao evento naquela tarde de quinta-feira. Ele parecia uma serra elétrica cortando partes do meu corpo sem piedade. O esquartejamento ficou light quando entreguei os 2 mil para cobrir parte do prejuízo que causei, mas de maneira alguma eu diria quanto realmente ganhei com a troca de programa, ou teria que "doar" muito mais que os 2 mil.

O esporro chegou ao fim e fui para o stand cumprir minha jornada. O coroa que dispensei no encontro da última noite ligou para o booker antes da minha chegada e me fodeu grandão. Eu já esperava por isso, fui alertada várias vezes que os clientes (principalmente os muito ricos) tinham poderes dentro da agência. Fiquei muito preocupada com meu futuro, realmente estava balançando no emprego, ou seja, perceberia logo que eu seria menos requisitada para programas. Os agendados para quinta rolou normal, o da sexta também, pois era com o meu coroa de Blumenau (o Matheus), porém o de sábado, que a gente sempre ficava sabendo com antecedência, ainda não havia sido confirmado... E nem seria. Era o momento de começar a agitar com urgência meu negócio de Freelancer, ou não ganharia nem para o salão de beleza no final do mês.

Enfim chegou a sexta-feira e o encontro com o Paulo Henrique. Coloquei todos os problemas dentro de uma gaveta e tranquei com chave, eu só queria curtir aquele dia.

O tão esperado novo encontro não teve o mesmo requinte do nosso primeiro, uma vez que o anterior ele tinha preparado especialmente para o amor de sua vida, sua mulher, que ele tentava reconquistar. Eu, naquele momento, era apenas sua curtição e esforçava-me para não cair de cabeça, sabia o quanto seria difícil nosso envolvimento amoroso e que nossa relação não passaria de um negócio.

Ser a profissional me bastava naquele momento, precisava ter uma renda para cumprir meus compromissos mensais e tentaria fazer um pé de meia.

Nosso encontro foi em um restaurante escolhido por ele, daqueles que você paga até para respirar. Não consegui ver o valor da conta, mas tenho certeza que foi superior, em algumas vezes, ao valor que ele me pagaria por duas horas de sexo. Durante o almoço, entre um assunto erótico e algumas perguntas sobre minha vida pessoal, eu deixei que soubesse algumas coisas sobre meu passado e presente, "pero no mucho", como diriam os "hermanos". Gostei do seu interesse e achei que ele não me via apenas como uma garota de programa. Considerei sua atitude como uma demonstração de carinho.

Pouco depois seguimos para sua casa que naquele dia estava sem as velas, os incensos e o clima de mistério, todavia, continuava linda e aconchegante. A banheira cheia d'água e perfumada pelos sais aromáticos estava nos esperando. Ele colocou um som para rolar e a música agradável sugestionava um strip-tease; não o decepcionei e dancei para ele enquanto tirava meu vestido.

Ele interrompeu momentaneamente minha dança, tirou uma caixinha do bolso do blazer e abriu lentamente exibindo um par de brincos com pingente... Gente! Que coisa linda, deu para perceber que era uma joia. Ele diria depois que era de ouro 18K com pontos de brilhantes - ou seja, não era para dar mole ostentando em qualquer lugar - Na hora imaginei que faria conjunto com alguma gargantilha que ele daria para sua ex-esposa no dia em que nos conhecemos no restaurante - o dia em que ela deu o bolo nele - Não demonstrei falsos princípios dizendo que não poderia aceitar, eu amei e quase gritei de felicidade ao receber o presente. Era o maior mimo que já havia recebido em minha vidinha.

Depois de substituir as bijuterias em minhas orelhas pelas preciosidades que acabara de ganhar, continuei com minha dança maliciosa. Ele tirou seu blazer e dançou comigo.

Aos poucos nos despimos entre muitas carícias preliminares e novamente fui carregada em seus braços até o interior da banheira. Ele repetiu o ritual do abraço por trás e fui imediatamente penetrada e cavalguei em seu membro curtindo meu orgasmo precoce, era somente o primeiro de muitos que teria naquele dia.

E nos amamos até o anoitecer... Caraca! Eu teria que me mandar rapidão, havia marcado com o Matheus às 20 horas, em seu hotel, e eu só tinha mais meia hora.

Infelizmente tive que recusar o convite do gato quarentão para continuarmos nossa diversão. Expliquei que teria que correr para o trabalho e que não poderia faltar de maneira alguma, pois a minha permanência na agência estava por um fio. Ele disse que era uma pena, tinha planos de passarmos o final de semana juntos. Putz! Ele me balançou, queria muito ficar com ele, mas no momento só pensava em sobreviver financeiramente. Deixei claro que sua companhia era tudo o que eu queria no momento, mas infelizmente tinha que cumprir compromissos agendados. Fiquei muito sentida e foi com esforço que falei que estava indo.

Ele me deu mil reais, era quatrocentos a mais do combinado, ainda tinha os brincos que deveriam valer por muitos programas. Estava com medo do que ele me pediria em troca, mais tarde, por ser tão generoso comigo.

Ele não permitiu que eu fosse de táxi, fez questão absoluta de deixar-me no hotel onde eu teria meu encontro. Acabei aceitando para não chegar muito atrasada, e como eu temia, o imponderável aconteceu: o Matheus desceu de um táxi, logo atrás de nós, no exato instante em que eu descia do carro do Paulo Henrique. Os dois trocaram um cumprimento frio, para não dizer ameaçador... Aff! Até gelei. Depois fiquei sabendo, pelo Matheus, que eles se conheciam, mas não de suas áreas de trabalho, e sim de buffets e outros tipos de encontros em que circulam o pessoal da high society.

Meu coroa até que tentou esconder sua irritação após me ver saindo do carro do meu novo cliente, mas o par de brincos é que foi o ponto alto da sua irritação... Na pressa esqueci-me de tirar e não julguei necessário inventar uma mentira; contei que ganhei do meu cliente.

Os acontecimentos das últimas horas influíram em nossa noite de sexo - felizmente para o bem - quando ele ficava com raiva de mim, ele me fodia com estocadas brutas e tapas na minha bunda para me castigar. Tentava fazer com que eu me sentisse humilhada me xingando de putinha e vagabunda. Se ele soubesse que tudo aquilo só aumentava o meu tesão ele ficaria com mais raiva... rs.

Quando ficou mais calmo, depois de deixar minha bunda vermelha, ele comunicou que iríamos para Camboriú pela manhã e voltaríamos no domingo à tarde. Eu achei que o convite de última hora foi apenas para não me deixar solta naquele final de semana. No entanto, eu amei, adorava aquele lugar, curtia principalmente a noite que é bem animada e cheia de opções.

O dia naquele paraíso serviu para repor as energias, estávamos em uma pousada distante do centro, o homem parecia estar mais relaxado, mas ainda com o semblante sério. Ao final de uma tarde de praia e degustação, retornei sozinha para a pousada enquanto meu coroa permaneceu na praia papeando com dois homens que eram seus conhecidos.

As luzes do fim de tarde, aroma de praia e a brisa gostosa, faz a gente imaginar que o paraíso deveria ser igual aquele lugar. Deitei em umas das redes da varanda e fiquei apreciando o por do sol que deixava o mar com tons de dourado. Adormeci com a tranquilidade do lugar.

Acordei assustada ouvindo alguém chamar meu nome ao mesmo tempo em que senti uma mão alisando meu bumbum e a mesma foi retirada rapidamente. Tive a impressão de ver um vulto correr para detrás da varanda assim que abri os olhos, já era noite. Fiquei atordoada e tentei entender se o que tinha acontecido foi real ou sonho.

Ouvi novamente uma voz, era o Matheus, ele adentrou a varanda para dar más notícias: Mais uma vez teria que dar uma corridinha até Blumenau, pois era solicitado por sua família. Voltaria pela manhã... Que merda! Teria que ficar sozinha novamente e não curtiria a noite animada do lugar.

Para variar, já chegou apavorando dizendo para eu tirar o biquíni e vestir algo apropriado, pois iriamos jantar com seus amigos.

Depois do jantar em que os homens só falaram de política e negócios, ele partiu para sua casa. Eu fui novamente para a varanda sentir a brisa e ficar me lamentando, já que perderia outra noite de agito. Acreditava que a mão em minha bunda horas atrás tivesse sido um sonho... Aff! Quase desmaiei de susto quando senti duas mãos cobrindo meus olhos, entretanto, apesar de surpresa, fiquei tranquila ao reconhecer a voz que disse:

— Adivinha quem é?

Era o Nícolas, meu coração acelerado pelo susto, agora batia de alegria. Eu quis enchê-lo de beijos, mas antes perguntei se foi ele que me tocou horas atrás. Após sua confirmação... Eu o enchi de beijos e só então olhei ao redor preocupada em saber se alguém nos observava.

Ele não era hóspede da pousada, achei prudente irmos caminhar e beber algo em algum barzinho discreto e distante.

Nícolas é o gato sarado que eu recebi na suíte do resort em que eu estava com o Matheus a uns três meses atrás (conto: Pausa para Namorar). Naquela manhã (no resort), após uma noite de sexo dos bons, adormecemos e o meu coroa quase flagra a gente chegando de repente quando iniciava o dia. O gato teve que sair pela janela do segundo andar e nunca mais eu soube notícias suas... Até aquele momento.

— Então você sobreviveu à descida da janela naquele dia.

Ele riu e disse que não foi difícil. Lembrou-me das nossas camisetas trocadas e disse que ainda guardava a minha com carinho. No entanto, ele foi muito evasivo quando perguntei o que ele veio fazer naquela pousada, já que revelou não ser hóspede. Disse que teria negócios em Itajaí segunda-feira e aproveitou para relaxar na praia no final de semana. Achei que era muita coincidência, mas não fiquei procurando fantasmas, já que nosso foco mudou rapidamente para um monte de barcos ancorados logo à frente no rio Camboriú.

Trocamos olhares com cara de cumplicidade e falamos ao mesmo tempo:

— Que tal uma volta de barco?

Sorrimos por termos a mesma ideia maluca. Antes passamos em um bar e pedimos duas bebidas em copos descartáveis e a seguir fomos para o ancoradouro.

Ele examinou para ver qual barco era o mais viável de ser pego "emprestado". Escolheu um pequeno dizendo que chamaria menos a atenção e nós o invadimos. Estava adorando a ideia e a adrenalina, porém percebi que teríamos que sair rápido ou seríamos vistos facilmente.

— Você sabe manejar este bagulho?

— Claro linda, navego desde moleque.

Ele não teve dificuldades para ligar o motor. Temerosa, fiquei observado se alguém se manifestava enquanto a gente se afastava rio adentro.

Seguimos com o barco até um lugar ermo, havia casas na margem escura que pareciam abandonadas. Não perderíamos mais tempo navegando, entre beijos e amassos ele ergueu minha regata e meu top para sugar carinhosamente meus mamilos enrijecidos. Ajudei-o a se livrar de sua camiseta e deslizei minhas unhas pelo seu peito de pele parda e bíceps avantajados enquanto o enchia de beijos e mordidinhas. Cheguei ao seu membro duro e sufocado pela bermuda que foi retirada em segundos e matei sua vontade e a minha devorando seu pau.

O desejo da penetração era maior que o receio de sermos flagrados. Tirei o meu shortinho junto com a calcinha e me acomodei sentando em seu colo e sentido seu corpo quente durante um abraço gostoso e um beijo cheio de desejos.

Me livrei da regata e o top, peladinha tentei me acomodar sobre ele naquele barco de pouco conforto, afaguei seus cabelos cheios de cachos e soltei gemidinhos sentindo nossos sexos se encaixarem e a sua pegada firme.

Aiii!!! Não foi um gemido de tesão, e sim de dor, já que em um movimento mais brusco bati com meu joelho na quina de uma madeira, foi um choque medonho e de muita dor. O gato deve ter pensado que me fez chegar ao orgasmo em tempo recorde, então aumentou suas estocadas e urrou tentando chegar ao gozo. Eu procurei acomodar minha perna de um modo que aliviasse a dor, não queria quebrar o barato dele, porém senti uma cãibra da porra na perna dolorida, pedi pelo amor de Deus para ele ficar em pé. O despreparado achou que era um jogo sexual, levantou comigo em seus braços, segurando em minha bunda. Com seu membro ainda dentro do meu sexo, deu-me estocadas alucinantes e chegou ao gozo entre urros e movimentos que balançaram muito o barco... e não deu outra... caímos na água.

Fomos para a margem e consegui explicar que meus gemidos eram de dor e cãibras. Depois de muita risada comentei que o barco era muito desconfortável para ter relações sexuais. Ele concordou.

O desejo me consumia, queria muito transar com ele naquela noite. A casa logo à frente parecia estar desabitada, então chegamos próximo à janela para sondar e deu para notar que era um quarto e cozinha parecendo estar abandonado. Decidimos entrar (no caso, invadir) e enquanto ele se virava para abrir a porta, eu curtia a situação: pegar um barco sem permissão, transar em público e invadir a casa de alguém. Era lenha para minha fogueira.

Entramos e vimos uma casa simples e sem eletrodomésticos, somente alguns móveis sendo que tinha o principal: uma cama de casal.

Terminamos de reconhecer o local, ele achou um brinde que o morador deixou para nós, uma garrafa de Ypióca Ouro pela metade. Servimo-nos e sem perder mais tempo continuamos com nossa atividade sexual enquanto bebericávamos o veneno.

Talvez não fosse pelo nível de bebida e sim pelo frenesi da situação que abrimos mão de preservativos — mesmo porque não tínhamos nenhum conosco — eu curti de montão meus momentos de êxtase e cada pegada em posição diferente. Ele me finalizou após colocar-me de quatro na cama daquele casebre, prendi a respiração quando começou a enfiar em minha bunda e só soltei o ar e voltei a inspirar quando o senti bem no fundo. Suas primeiras estocadas vigorosas me levaram ao paraíso... Ahh! Sentir seu gozo e seu sêmen preencher cada vãozinho do meu rabinho, não tem preço.

Apaguei e não sei por quanto tempo dormi. Acordei assustada, pensei ter ouvido o motor de um barco. Chamei baixinho pelo Nícolas enquanto virava o rosto para o lado, vi que estava sozinha na cama. Repeti seu nome algumas vezes e não obtive resposta. Fiquei mais preocupada ainda quando não vi minhas roupas. Putz! Lembrei que as deixei no barco.

Enrolei o lençol em meu corpo nu e sai procurando o danado. Quando cheguei aos fundos da casa e não vi o barco, bateu o desespero. Não sabia se chorava ou xingava o FDP.

Já era dia e precisava ir para a pousada antes do Matheus voltar. Mas como? Sem o barco demoraria horas para chegar. No entanto, poderia dizer que acordei cedo e fui andar na praia. O problema é que ninguém sai para passear vestindo apenas um lençol, e pior, um lençol cheio de manchas de porra

Por sorte um barco passava em frente a casa e eu gritei desesperada para o homem que pilotava para que me desse uma carona até próximo à praia. Ele se aproximou o quanto deu, eu tive que pular na água para chegar ao barco (pelada, claro).

O homem ficou todo babão ao me ajudar a subir na embarcação. — Você é muito bonita, até parece uma sereia — falou em um murmurio.

Depois de algumas perguntas do homem, e de minhas respostas vagas, a sua filha, que o acompanhava naquela embarcação, disse que pegaria algumas de suas roupas para mim. A garota usava pelo menos dois números abaixo do meu, emprestou-me uma camiseta que ficou apertadinha e um shortinho que exibia com perfeição os lábios da minha xoxota e as bochechas da minha bunda. Para completar, meus cabelos molhados gotejaram na camiseta rosa-clarinho a deixando praticamente transparente e exibindo meus mamilos. Sussa, o homem já me viu pelada mesmo.

Continua...

Caso não tenha lido o “Primeiro Programa” (é o conto que inicia esta série)

Continua com:

"Noiva de Mentirinha"

"Ficha Rosa"

"Pausa para Namorar"

"Jogos Sexuais - Noite de Terror"

"Profissão Puta"

"Cantinho dos Prazeres"

"Bacanal Beneficente"

"Encontros e Desencontros"

"Adestrando um Cavalo"

"Cadelinha de Madame"

Beijos e até o próximo conto!

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Foto de perfil de KamilaTelesKamilaTelesContos: 174Seguidores: 108Seguindo: 0Mensagem É prazeroso ter você aqui, a sua presença é o mais importante e será sempre muito bem-vinda. Meu nome é Kamila, e para os mais próximos apenas Mila, 26 anos. Sobrevivi a uma relação complicada e vivo cada dia como se fosse o último e sem ficar pensando no futuro, apesar de ter alguns sonhos. Mais de duas décadas de emoções com recordações boas e ruins vividas em períodos de ebulição em quase sua totalidade, visto que pessoas passaram por minha vida causando estragos e tiveram papéis marcantes como antagonistas: meu pai e meu padrasto, por exemplo. Travei com eles batalhas de paixão e de ódio onde não houve vencedores e nem vencidos. Fiz coisas que hoje eu não faria e arrependo-me de algumas delas. Trago em minhas lembranças, primeiramente os momentos de curtição, já os dissabores serviram como aprendizado e de maneira alguma considero-me uma vítima, pois desde cedo tinha a consciência de que não era um anjo e entrei no jogo porque quis e já conhecendo as regras. Algumas outras pessoas estiveram envolvidas em minha vida nos últimos anos, e tiveram um maior ou menor grau de relevância ensinando-me as artimanhas de uma relação a dois e a portar-me como uma dama, contudo, sem exigirem que perdesse o meu lado moleca e a minha irreverência. Então gente, é isso aí, vivi anos agitados da puberdade até agora, não lembro de nenhum período de calmaria que possa ser considerado como significativo. Bola pra frente que ainda há muito que viver.

Comentários

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Muito agradecida pelo carinho de vocês, Carlos Roberto e Alec W. Muitos beijos para os dois!

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Em se tratando de sincero elogio a uma mulher maravilhosa, penso ser lícito parafrasear e cantar: 'Sereia do rio... calor que provoca arrepio... toma esta canção como um beijo!' Partindo da premissa de que sonhar é permitido, sou navegante completamente enfeitiçado pelos encantos da sereia que és! Já ansioso pela continuação. Beijos!

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