OXITOCINA 01

Um conto erótico de Júnior
Categoria: Homossexual
Contém 880 palavras
Data: 08/03/2016 19:25:32

Oxitocina

Nós nunca esperamos que algo especial aconteça conosco, até que acontece.

Minha sexualidade foi definida na adolescência. Eu sempre fui apaixonado por uma prima, porém vez ou outra sentia curiosidade no corpo masculino, mas não levava isso a sério.

Tudo complicou quando eu parei de gostar dessa prima, após muito sofrer por ela. Fomos criados juntos e tivemos muita história, mas esse não é o objetivo desse relato.

O objetivo desse relato é falar sobre o improvável amor que encontrei na igreja.

Sempre fui religioso, não só por ter sido criado na igreja batista, mas também por minhas convicções, eu sempre me identifiquei com muito do que a religião dita - lógico que não tudo, eu tenho senso crítico.

Eu já havia beijado um rapaz em um carnaval quando estava bebado, mas eu me arrependia profundamente disso. O rapaz não fazia meu tipo, era do tipo que saia pegando geral e eu esperava algo mais especial, com uma história por trás, aliás, quem não?! Eu tinha por volta de 15 anos.

Após isso, eu procurei me afastar de coisas do tipo.

A igreja batista na qual fui criado era igreja de bairro, logo minha mãe não gostava muito das fofocas e panelinhas que rolavam. Então passamos a frequentar a igreja metodista, no centro da cidade e foi aí que minha história começou.

A metodista tinha bastante jovens, e logo eu me encaixei e socializei. Dentre todos esses jovens simpáticos, havia um homenzinho branquelo de cabelos lisos castanhos e olhos também castanhos, magro e alto, um dos caras mais lindos dalí. Uma das pessoas mais lindas dalí.

Quando você se interessa por alguém, você passa a prestar mais atenção nessa pessoa, e eu sempre o procurava quando chegava na igreja. Nos cumprimentávamos normalmente, mas eu não via nenhum olhar dele para mim, e eu também não me aventurava para fazer tal. Eu não sabia se ele era gay, não sabia se ele tinha desejos gays, mas eu tinha certa impressão, sabe?! Aquele tal do gaydar.

Toda vez que eu o via, eu procurava me aproximar. Lembro que a primeira vez que ele me tocou foi quando houve uma festa de aniversário na igreja e ele veio me dar uma bala. Eu achei o toque dele em minhas mãos a coisa mais gostosa do mundo, olha como eu era idiota. Eu estava em meus 16 anos.

Assim a história se desenrolou por uns dois meses. Ele não me olhava, mas eu sempre estava de olho nele.

Até que um dia, na escola dominical, uma das raras que fui, pois não acordava cedo nos domingos, o pessoal do teatro da igreja estava recrutando jovens, e entre eles estava Henrique. Após a aula, na entrada da igreja, ficamos conversando em grupo, e Henrique, o branquinho gatão, ficou insistindo para que eu entrasse no grupo. Foi a primeira conversa direta que tivemos. Nem preciso dizer o quanto fiquei empolgado. Conversamos bastante e ele se mostrou um cara extremamente legal, atencioso com os amigos.

Nesse mesmo domingo, durante a tarde, recebi uma solicitação de amizade do Henrique no facebook. Fiquei extasiado. Nem preciso comentar que já havia olhado seu perfil anteriormente por diversas vezes. Aceitei a solicitação e logo ele puxou assunto comigo, insistindo no assunto do teatro.

Eu esquivei o máximo que pude. Eu não queria fazer parte, mas não queria deixar nosso assunto acabar. E eu consegui manter nosso assunto.

Não relatarei o papo pois não lembro. Descobri que ele tinha 23 anos, era formado em RH, trabalhava em uma empresa perto de sua casa, era católico e estava na igreja evangélica por um pouco mais de um ano... Disse a ele que estudava no colégio perto de sua casa e trabalho, e incrivelmente conhecia seu irmão, apesar de não conversarmos. Me assustei por seu irmão não ser nada parecido com ele fisicamente.

Tivemos que encerrar o assunto por conta do culto da noite, mas o papo estava tão bom para ambos que trocamos número de celular e combinamos de trocar sms - o whatsapp não tinha surgido ou ainda não era a febre que hoje é.

A partir daí, começamos a criar uma amizade. Nos falavamos o dia inteiro por sms. O dia inteiro mesmo. Na escola, na academia, no cursinho, no dentista...

Nossos assuntos eram os mais variados: ele me falava dos problemas no trabalho, compartilhavamos gosto por séries e músicas - nos quais ele era um pouco desantenado - , falavamos o que comiamos, o que estavamos fazendo no momento...

Nesse meio tempo eu já duvidava de seu interesse por mim, mas o problema é que sempre fui muito inseguro. Então eu pensava, o que um cara lindão desses vai querer com um moreninho de olhos e cabelos castanhos como eu?!

Certo dia um amigo meu que sabia sobre minha opção sexual e é mais velho do que eu puxou assunto comigo.

Luís: Hmmmm... To vendo que virou amigo do Henrique.

Eu: Ele é da minha igreja, rapaz.

Luís: Uhum. Sei.

Eu: Pq está me dizendo isso?

Luís: Nada. É só que o Henrique costumava sair conosco, mas de repente entrou pra igreja, foi se afastando...

Eu: Henrique beijava rapazes?

Luís: Sim, já ficou com alguns meninos nas festas que dávamos, inclusive na casa dele.

Eu: Eita, não imaginava isso. Ele é tão correto.

Continua...

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Comentários

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Sua história é interessante, vou acompanhar. Com meus 15 anos eu já dava o cú, para 14 meninos na fazenda da mãe, com 14 anos comecei a dar para 3 garotos, que eram filhos dos funcionários da fazenda, depois disso fui chantagiado pelos 11 garotos, mas foi muito gostoso dá para os 14 moleques no meio do Bambuzal, até fiz um relato.

https://ello.co/leandrobraga/post/pl3hundbkbwfolkuobrk7q

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ATÉ QUANDO VÃO INSISTIR NA PALAVRA OPÇÃO? É ORIENTAÇÃO SEXUAL.

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