O fim que a gente merece (parte 1)

Um conto erótico de Lice
Categoria: Homossexual
Contém 2326 palavras
Data: 29/03/2016 14:46:00

Como tínhamos combinado, fui ao apartamento de Tamires durante a semana para levar algumas coisas dela que estavam na minha casa e também pegar uma coisa ou outra minha que tinha ficado no apartamento.

Meu relacionamento com Tamires foi conturbado em 2 dos 3 anos. Ela passou por alguns problemas de saúde muito fortes, problemas de família que eu acabei me envolvendo e não deveria.. Teve um pouco de tudo. Por isso (assumo eu) nós nos afastamos um pouco e nos tornamos mais amigas e companheiras, acho que cúmplices seria o mais apropriado, que namoradas. Nossa química estava muito fraca, sexo já não existia há meses e o carinho tinha se transformado em compaixão uma pela outra.

Nos últimos meses nós brigamos bastante, discutíamos quase todo dia e cada vez nos machucamos mais, até que ficou mais claro que o dia que não deveríamos ficar mais juntas. Nosso amor era muito intenso, nenhuma das duas conseguia imaginar a própria vida sem a outra. Sabíamos que uma era a mulher da vida da outra, que nós tínhamos que ficar juntas, mas naquele momento não. O quer mais assustava e fazia com quem não tivéssemos forças para terminar era o medo de nos perdermos, de encontrarmos outras pessoas pelo caminho e nosso reencontro ser mais tarde do que imaginávamos.

Apesar disso tudo, estava muito pesado continuar como estávamos. Eu já tinha certeza que o final chegaria até o ultimo dia do mês, mas a corajosa foi ela. Me ligou numa quinta feita pré feriado prolongado, chorando muito, me pedindo pra que eu fosse livre. Trocamos algumas juras de amor e fiquei de passar no apartamento dela pra fazermos de uma maneira decente.

Eu já estava com uma vontade imensurável de pegar uma amiga minha, o que aconteceu no mesmo dia que Tamires nos libertou. Aquilo me deixou pelos próximos dias num misto de excitação, vontade, tesão e melancolia e saudade.

Chegou o dia de encontrar Tamires. Eu tinha a chave do apartamento, mas toquei a campainha alegando que não estava achando a chave. Tamires raramente chorava na minha frente, mas pode ver seu rosto inchado e vermelho. A abracei muito forte e comecei a chorar também. Passamos um bom tempo assim, com nossos corpos colados e só percebemos que a porta ainda estava aberta quando ouvimos a vizinha chegando. Desvencilhamos-nos e fui mostrar o que tinha trazido dela. Eram poucas coisas. Ela também já tinha separado as minhas, mas antes de ela ir pegá-las eu a segurei pela mão e puxei para um beijo. Que saudade daquela boca! Há muito tempo que não dávamos um beijo como aquele. Passei a mão por seus cabelos que eram na altura das orelhas, castanho com mechas loiras. Macio como seu beijo. Dava pra sentir lágrimas se misturando as nossas salivas.

Quando fiz menção de parar o beijo Tamires me puxou mais para ela, segurando meus pulsos. Percebi algo que também não acontecia há muito tempo. Um tesão avassalador! O beijo tinha mudado. Apesar de ainda lento, tinha volúpia, tinha desejo. Ela soltou meus punhos para passar as mãos em toda a extensão das minhas costas, sempre fazendo nossos corpos colarem cada vez mais, parecia que ela me queria dentro de si.

Foi quando escutamos a porta de um dos quartos abrir. Era Caroline, a menina com quem Tamires dividia o apartamento. Ela era uma loica muito bonita, com seios pequenos, mas bumbum enorme. Lembro que quando ela se mudou para lá, eu e Tamires babávamos nela, mas logo que mostrou a moleca que era, a excitação passou. Carol me cumprimentou com um abraço muito forte, pois não nos víamos há meses. Perguntou se podia pegar o carro de Tamires emprestado para ir no mercado. Tamires disse que sim e deu a lista do que ela queria que fosse comprado, junto com o dinheiro. Percebi que aquilo já estava ensaiado entre elas, era pra podermos ficar sozinhas.

Quando Carol saiu, ao invés de continuarmos de onde paramos, começamos a conversar, dizermos como nos sentíamos, o quanto uma sentiria a falta da outra, num clima muito triste, pois nós sabíamos que os próximos meses não seriam nada fáceis pra nenhuma de nós. Combinamos de ficar um tempo sem nos falar, que apenas procuraríamos uma a outra para saber como estamos, nada alem disso. Dito isso, surgiu O beijo. Muito melhor do que a gente tinha dado antes. As lágrimas já não caiam mais e ele era tão intenso que comecei a sentir minha respiração falhando. Me faltava o ar.

Tamires se levantou do sofá onde estávamos conversando e me puxou. Foi quase um salto pra mim. Ela me envolveu com aquela pegada dela que me fazia derreter. Segura, firme, mas ao mesmo tempo delicada. Ela me deu um leve puxão de cabelo para que pudesse beijar meu pescoço. Ora beijava, ora apenas cheirava-o todo. Parece que aquilo foi como adrenalina pra ela. Logo começamos a andar em direção ao quarto dela, sem desgrudar nossas bocas, parando pelo caminho para me jogar na parede.

Ela sabia exatamente como me deixar louca. Ela me conhecia como ninguém. Apoiou a mão na parede para que minhas costas não sentisse o impacto. Com a outra começou a levantar minha blusa, passando a mão pela minha barriga, até alcançar os seios, que ela simplesmente amava. Envolvia meu seio esquerdo com sua mão, procurando sentir meu mamilo pelo tecido do sutiã, o que conseguiu, me fazendo soltar um gemido baixo. Isso fez com que ela tirasse minha blusa e antes que pude perceber meu sutiã também já estava no chão. Ela começou a chupar e depois o outro. Enquanto a boca estava em um, sua mão estava bolinando o outro, brincando com meu mamilo, mordendo-o de leve, me fazendo suspirar cada vez mais alto.

Não conseguindo me contar, Tamires pelo cabelo e joguei-a na parede da frente (estávamos no corredor dos quartos), trazendo uma feição nela de um misto de tesão com raiva. Não perdi tempo e tirei sua blusa e seu short. Ela raramente usava sutiã, o que me facilitava. Passei a unha desde o começo da coxa esquerda dela e fui subindo, passei pela sua virilha, barriga, fui para as costas e terminei puxando seu cabelo. Tamires gemeu fechando os olhos e assim que sentiu minha língua quente em seu seio, prendeu a respiração, só soltando quando a palpei sua buceta quente por cima da calcinha de algodão que ela vestia. Dava pra sentir a umidade.

Rapidamente ela voltou a si e tirou o meu short com tamanha rapidez que só quando ela agarrou minha bunda percebi que estava sem. Ela quase me tirou do chão enquanto a apertava. Logo começamos a caminhar coladas, até que senti a cama atrás das minhas pernas. Em fração de segundos Tamires já tinha me jogado nela e vinha por cima de mim, parando para tirar minha calcinha. Ela passou a mão pela minha perna direita, subindo até encontrar meu seio. Com a outra não ela se apoiava na cama e me beijava com tanto desejo que sentia sua língua invadindo minha boca. Mordeu e puxou meu lábio, fazendo com que eu arranhasse suas costas levemente. Enquanto ela beijava meu pescoço e colo, eu gemia chamando-a pelo nosso apelido de namoradas.

Quando percebi que seus beijos e mordidas começaram a descer pelo meu corpo, fiquei inteira arrepiada. Mal podia esperar pela sua língua me chupando. Mas Ela sabia como me provocar. Ao chegar no meu púbis ela pulou para o interior das minhas coxas, mordendo com certa força até perto da virilha. Foi para a outra coxa e repetiu a ação. Parou de frente pra minha buceta e me olhou nos olhos. Eu que não conseguia gemer, apenas suspirar, quase implorando pra que ela caísse de boca de uma vez, acompanhei ela descendo a boca, sem tirar os olhos dos meus e lambendo toda a extensão da minha vulva, de baixo até chegar no meu clitóris.

Soltei um gemido manhoso que a fez sorrir só com os lábios. Ela começou a me torturar. Ela chupava meus grandes lábios, passava a língua por dentro deles, mas mal tocava no meu clitóris ou na entrada da minha buceta. Ela arranhava toda a lateral da minha barriga enquanto isso, fazendo eu me contorcer e finalmente falar:

- Pelo amor de deus, Tamires, me chupa logo! E não aguento mais

Foi o tempo de eu terminar de falar entre suspiros que ela simplesmente colocou sua boca toda em mim. Lambeu de novo toda a extensão da minha buceta, mas com a boca encaixada nela. Parecia que ela estava dando um beijo de língua. Mas quando ela chegou, finalmente, no meu grelo, eu gemi que chegou a ecoar dentro do quarto. Ela sabia como me fazer gritar e adorava isso. Ela fez pressão com a língua e começou a chupá-lo com vontade. Suas mãos me seguravam pelo quadril, não me deixando fugir dela, me fazendo ficar mais dentro o possível de sua boca. Ela se deliciou com meu grelo, me fazendo gemer cada vez mais alto, até que colocou minhas coxas pra cima, deixando meu joelho na barriga, deixando meu buceta completamente exposta pra ela. Ela lambeu a entrada, fazendo uma pressão deliciosa e começou a me penetrar com a língua. Ela sabe o quanto eu gosto disso, o quanto me deixa louca. Só consegui soltar um palavrão:

- Puta que pariu, Tamires!!

Não satisfeita, me sentindo rebolar em sua boca, tirou sua língua de lá e passou do meu cu até meu grelo, me fazendo delirar. Nesse momento eu percebi o quanto eu estava entregue àquela mulher que me fazia gozar como ninguém! Perdi o controle e tudo o que eu queria era gozar na boca dela. Ela me deu um tapa na bunda e passou os dedos indicador e médio da mão direita no meu grelo, massageando ele, mas eu já sabia qual era sua intenção. Dei uma risadinha ofegante e senti os dois dedos dela me penetrando. Ela sabe que é quando ela me come que eu me transformo em sua puta.

Ela colocou de uma vez, me fazendo soltar um gemido com certa raiva, porque eu sabia o que me esperava. Quando ela viu, me disse:

- Você gosta né, safada? Mostra que você é minha, Alice..

E comecei a rebolar nos dedos dela, movendo meu quadril pra frente e pra trás e cada vez que eu fazia isso eu sentia os dedos dela fundos em mim, que com a ponto pressionavam a parede da minha vagina, fazendo ela se contrair inteira, me deixando cada vez mais com um tesão inexplicável. Naquela altura eu já não respondia mais por mim, eu apenas me deixava levar pelos dedos e pelo voz de Tamires. Minhas mãos procuravam a borda da cama ou o lençol pra eu me agarrar. Minhas costas se projetavam pra cima, me deixando apenas com a cabeça apoiada na cama. Assim ela me puxou pela cintura e me deixou sentada, me segurando. Me comia olhando nos meus olhos que mal conseguiam ficar abertos. Ela me deu um beijo que não consegui corresponder direito. Eu gemia dentro da boca dela. Ela me segurou pelo pescoço e aumentou o rítimo, indo mais fundo e com mais forço. Eu me joguei na cama e ela veio por cima de mim, chupando meus seios.

- Isso, gostosa, quem é a minha puta? Fala pra mim, Alice!

Eu ficava raivosa com ela me deixando tão subordinada. Como eu não respondi, ela parou, me deixando possessa!

- Caralho, Tamires, não para! Quer me foder¿

- Já to, mas você não ta se comportando..

Ela fez que ia tirar seus dedos de mim, quando eu peguei sua mão e segurei o mais dentro de mim possível. Escutei ela gemendo, olhando o que eu tava fazendo.

- Quer me fazer sua? Então me faz gozar, vagabunda!

Senti o olhar de Tamires me comendo com os olhos e logo veio um tapa forte no meu rosto, me fazendo mexer o quadril e sentir os dedos dela fundos em mim. Tamires, sem parar de me foder, desceu sua boca e passou a chupar meu grelo com muita vontade. Sabia que agora seria questão de minutos pra eu gozar. Eu gemia muito, me entregando cada vez mais pra ela, oferecendo meu corpo. Ela viu minha barriga se contraindo e acelerou a chupada e me penetrando com força, mas não rápido. Quando ela segurou meu grelo com os lábios e passou a língua nele, senti aquele orgasmo maravilhoso percorrer todo meu corpo, fazendo eu me contorcer inteira de prazer. Ela parou de movimentar os dedos, mas não parou sua boca, que aumentou a pressão.

- Tamires! Não.. para.. por...

Ela parou de me chupar, me olhou com uma cara de satisfação e tesão e empurrou seus dedos mais dentro de mim, pressionando a ponta deles, que fez com que minha buceta prendesse os dedos dela, tamanha força. Soltei um último gemido e relaxei todos os músculos do meu corpo. Ela tirou devagar seus dedos de mim e deitou ao meu lado. Nós duas estávamos suadas. Eu ainda estava desorientada também.

Tamires passou o braço envolta de mim, trançou sua perna na minha e sussurrou no meu ouvido:

- Minha vadia gostosa! Você é a mulher mais gostosa que eu já vi.

Ao mesmo tempo que eu fiquei arrepiada, sorri ofegante.

Escutamos baraulho de chave na porta e Tamires se levantou apenas para fechar a porta do nosso quarto, mas na mesma hora eu indaguei:

-Onde você pensa que vai? Volta aqui agora!

Depois de me fazer puta eu fico com aquela sensação de ter que revidar, com um pouco de raiva até e me sinto na obrigação de fazê-la provar do próprio veneno

Ela riu, fechou a porta e veio em minha direção..

Por hoje é só, porque só de relembrar esses momentos eu já me excitei. Mas ainda essa semana posto a continuação. Espero que gostem, porque eu não deixo esse tipo de orgasmo sair barato rs

Por favor comentem!!

Beijos ;)

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Comentários

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OMG! Mal posso esperar!!! Perfeita nos detalhes!

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