Embalos de Sabado à noite I

Um conto erótico de SweetHeart
Categoria: Heterossexual
Contém 2420 palavras
Data: 27/03/2016 21:51:22

Nos embalos de sábado à noite minha melhor amiga Rebecca ligou-me algumas vezes. Eu tinha tudo certo para ficar em casa, tinha sido uma longa semana na faculdade, não estava no melhor momento da minha vida, mas, de alguma forma, aquilo me animou.

-Vamos, Milla, você precisa sair dessa bad. - A ruiva falava animadamente do outro lado do telefone.

-O que vai mudar na minha vida saindo hoje à noite? -Pergunto sem muita vontade.

-Cara, foda-se. -Ela fez uma pausa dramática. - Você tem vinte e dois anos, é linda, inteligente e independente. Sair hoje à noite só fará você multiplicar isso tudo que eu disse, confia em mim.

Nossa, ela era realmente convincente.

-Por favor! -Implorou cantarolando do outro lado.

-Tá, tá. - Falei sem demonstrar a pontada de animação que tinha me atingido. - Vou me arrumar.

-Isso ai! -Gritou Rebecca. -Te busco as nove, vamos na balada do Beto, nossa entrada será 0800.

Depois da mini coerção, fiquei mais alguns minutos jogada no sofá. Mudei o canal da televisão e uma musica animada invadiu meus ouvidos. Aquilo realmente me deu um gás.

Sai cantarolando por todo o apartamento até chegar ao banheiro. Retirei toda a minha roupa e percebi que tinha de dar um trato na depilação. Ri de mim mesma e comecei por esse ponto.

Depois de estar lisinha como gostava, admirei-me no espelho por alguns minutos, eu era bonita. Tinha longos cabelos castanhos, pele cor de mel, olhos negros, 1.78metros, belas coxas, peitos médios e uma bunda mais ou menos que sempre marcava nas roupas.

Fui até o quarto, liguei o som no ultimo volume e voltei ao banheiro.

O banho fora longo, mas eu estava tão cheirosa que a casa inteira ficou com o cheirinho de avelã e leite. Enquanto secava meus cabelos tentava criar um look foda para logo mais a noite. Com todo o cabelo, maquiagem e uma leve retocada no esmalte preto da semana passada nas unhas, fui me vestir.

Eu usava um mínimo vestido cinza que não apresentava decote algum, tinha mangas mais cumpridas que a própria barra, porém o charme e toque final estava nas costas. Um fenda transparente enorme que começava no final do pescoço e terminava no inicio da bunda, bem no "cofrinho". Me admirei no espelho e em seguida calcei os sapatos pretos e brilhantes. Chequei se a lingerie não estava marcando no vestido, afinal, só usava a calcinha do par e mandei um beijo para mim mesma. Enquanto arrumava minha bolsinha, recebi uma mensagem de Becca avisando que já tinha chegado. Respondi com um "Tá ok, já desço." E terminei de arrumar a bolsa. Sai do quarto, apaguei as luzes e tranquei tudo.

Assim que peguei o elevador percebi que não desceria sozinha. Meu vizinho de cima também estava lá dentro com a esposa e não parava de olhar minha bunda, mas do outro lado do elevador, um rapaz diferente se encontrava. Ele era alto, usava um jaqueta tão preta quanto seus olhos, cabelos e barba. Eu podia notar o porte físico bastante avantajado pela jaqueta e o abdômen que eu deduzi ser sarado pois a camisa estava "torando" por todo ele. Não consegui checar a calça nem os sapatos pois já estava encarando demais. Meu corpo reagiu de forma engraçada ao encará-lo, mas logo respirei fundo e tentei me concentrar na noitada. O elevador abriu em um pequeno "ding" e o ascensorista logo me percebeu olhando-me dos pés à cabeça. Nos dias normais eu teria me sentido até mal, mas hoje? Bom, hoje, ter todos os olhares em mim era o que eu queria. O casal da esquerda foi direto para o estacionamento, mas o rapaz estranho me seguiu até o portão de entrada. Tinha outro cara em uma motona atrás do carro da Becca, inclusive, a safadinha já conversava com o moço. Quando me aproximei deles, percebi que o rapaz de antes também se aproximou. Ele me olhou estranho, mas para Becca não.

-Rebecca! -Sua voz grosseira soou pelo espaço e minha amiga jogou-se nos braços dele.

Eu não conseguia entender, seria foda ter de sair com eles, tendo um tesão do caralho pelo cara que, pelo visto, minha amiga estava pegan...

Fui interrompida.

-Milla, esse é o Pietro, ele é o meu meio irmão da Califórnia que eu sempre falo. -Disse sorridente. -E esse aqui é o Patrick, nosso primo de lá também.

Puta que pariu, meio irmão?

Sorri meio sem graça, mas cumprimentei os dois. Assim que entrei no carro da ruivinha bombardeei a mesma com perguntas e mais perguntas. A mesma me falou que tinha indicado o apartamento ao irmão pois sabia que o prédio era legal e também por eu morar lá. Tudo foi bem casado, ela disse.

-Pelo visto a noite vai ser foda! -Digo tentando demonstrar minha animação assim que colocamos nossas pulseiras VIP's e entramos na boate do Beto.

-Com cerveja, minha amiga! -A doida grita e já corre para a pista de dança se requebrando toda.

Suspiro e peço uma cerveja, sentando-me em uma das mesas da área vip. Passei um tempo conversando com o Patrick que mais se embolava no português que conversava e isso nos causou boas risadas, mas isso logo acabou quando uma garota, bem bonitinha por sinal, veio chama-lo para dançar.

E, foi ai, que eu percebi o famoso climão.

Pietro era o tipo de cara sem graça e mal-humorado. Ele ficava secando a irmã com desaprovação enquanto a mesma dançava pornograficamente com um cara na pista. Encarei o mesmo que tomava um gole do scotch. Revirei os olhos sentindo a idiotice misturada com beleza e arbitrariedade se espalhando por todo ele.

-Quer dançar? -Pergunto em uma forma de quebrar o gelo, mas morrendo de medo.

-Tanto faz. -Respondeu sem muita cerimonia.

-Quer ou não? -Perguntei ficando brava.

Ele me olhou com desprezo e se levantou da mesa sem nem falar porra nenhuma. Saiu do meu campo de visão tão rápido que tive até medo. A presença dele me causava raiva, mas não ter a presença me causava ainda mais. Muito puta da vida, joguei minha bolsa ao lado do chapéu de Patrick e da bolsa de Becca e fui em direção as escadas, iria dançar sozinha mesmo ou quem sabe achava alguém melhor e até dava para esse ser.

Porém, assim que saltei para o ultimo degrau da escada, uma mão forte me puxou para o canto. Meu rosto foi direto para um peitoral duro com cheiro de Whisky, cigarro e loção pós-barba. Perdi os sentidos com toda aquela mistura e alvoroço, mas uma musica bem sexy começou a tocar e assim que constatei de quem era o peitoral fiquei ainda mais animada...Ainda mais excitada.

Era ele, Pietro.

-Pensei que tivesse ido embora.

-Cala a boca. -Ele diz sério e me puxa.

-Como é? Você acha que...

E me beija. Sim, do nada, por nada. Sua boca é morna e tem gosto de tabaco, logo, logo teria gosto de outro tabaco se continuássemos naquele ritmo. Sua língua invadia minha boca e se enrolava a minha, suas mãos enormes apertavam ora minha cintura, ora minha bunda. No ultimo segundo do beijo, suas mãos puxaram meu cabelo e logo eu estava de costas para ele. O mesmo segurava meu cabelo embolado em uma das mãos e na outra ele obtinha meu quadril. Quadril esse que começou a se mover no ritmo de Kingdom Come, bem na hora do " Oooooh, você é meu futuro reino." Meu corpo inteiro estava colado ao dele e quando o mesmo percebeu que no refrão eu rebolava ainda mais, ele fazia uma fricção por trás, onde eu podia sentir totalmente sua ereção no meio de minhas pernas. Quando parei de rebolar, sua mão puxou meu cabelo com força fazendo minha cabeça ir para trás, doeu, mas aquilo foi mais quente que o inferno.

Sua boca voou para meu pescoço onde o gostosão deixou boas chupadas e mordidas, sentia tudo inundado lá embaixo, se ele quisesse dava para ele ali mesmo, no meio de todo mundo, bem gostoso.

Continuamos naquela dança, beijos para cá, sarradas para lá, até que Becca avisou que iria comprar cigarros com Patrick. O primo perguntou se Pietro ainda tinha, mas o mesmo negou. Achei aquilo estranho, ele tinha cheiro de cigarros, deveria ter, pois pelo que entendi tinha saído para fumar naquela hora.

-Por que disse que não tinha? -Me viro e o encaro.

-Porque não tenho. -Disse simples e cínico.

-Certeza? -Estreito os olhos.

-Foda-se, esquece isso.

Fico olhando-o. Aquele cara fodia minha cabeça, mas eu queria que ele me fodesse outras coisas. Mordi o lábios e dei uma boa checada no cara. Ele era muito mais alto que eu e seu volume ainda era perceptível. Acabei tendo uma ideia bem foda. Sutilmente, aproximei-me dele e abracei o mesmo que ficou sem entender, desci minha mão esquerda até a calça do mesmo e segurei seu pau. Ele estremeceu um tanto, mas continuou quieto. Tomei aquilo como um "continue" então continuei. Eu o apertava e sentia o cumprimento ir crescendo, quando o mesmo não aguentou mais e eu já tinha passado da linha "cuidadosa" o mesmo me puxou para os fundos da boate e entramos em um dos banheiros interditados. Pedro retirou a jaqueta jogando sobre a pia e me olhou.

-Eu te deixei fazer o que quisesse comigo, agora é a minha vez...

-Su-sua vez? -Gaguejei. -Como assim?

-Vai saber, Milla! -Ele sorriu safado. -Vai saber!

Fico observando os movimentos dele até que sinto suas mãos me puxando. Ele me deixa de costas para si e logo sinto meus pulsos serem apertados por algo grosso, era o cinto dele. Ele tinha amarrado meus pulsos com o próprio cinto e aquilo só piorava as cosias dentro da minha calcinha.

Com um leve empurrão, Pietro me colocou de cara na parede e roço sou ereção em minha bunda. Levantou meus braços deixando meus pulsos amarrados sobre minhas cabeça. Em seguida, desceu beijos por todo o meu pescoço e mordidas pelo meu ombro coberto, aquilo só causava ainda mais arrepios em minha medula. Arqueei a coluna tentando um contato maior da minha bunda com o pau dele, mas em troca, recebi um belo de um tapa na bunda.

-Ah!

-Shii...Nada de se mover, quem manda, por hora, sou eu. -Ele sussurra em minha audição. -Agora fique bem quietinha que já,já ,darei as coordenadas.

Concordei com a cabeça gostando da brincadeira e esperei.

Fui virada bruscamente e tive a bela visão de seu pau enorme e branquinho com uma bela cabecinha cor-de-rosa sendo masturbado por sua mão direita. Sua boca estava em um leve "o" e seus suspiros me deixaram ainda mais louca.

-Ajoelhe-se.

Fiz o que ele pediu, sabia o que ele queria e iria fazer.

Logo tive seu pau em minha boca. Era salgado e morno, sem poder usar as mãos eu impulsionava meu corpo e ele estocava em minha boca. Chupei toda a extensão de seu pau deixando-o molhadinho. Pietro segurou minha cabeça fazendo com que seu pau descesse até minha goela e antes que eu pudesse reclamar ou engasgar ele saiu. Seu pau voltou para minha boca e eu voltei a chupa-lo bem gostoso, pelo visto ele estava gostando, eu também, mas o queria me fodendo, enterrado em mim.

-Levanta. - Ele diz de súbito.

Faço o que ele pede me desequilibrando um pouco. Pietro me empurra contra a parede mais uma vez e sobe meu vestido até a barriga. Ele sorri de canto ao ver minha calcinha vermelha e me vira de lado para poder ver atrás que era fio dental. Sinto o tapa. Um de cada lado, ardeu e foi gostoso.

-Você gosta disso? -E bateu novamente. -Gosta? -Outro tapa.

-Gos-gosto...-Sussurro.

Ele deu outros dois tapa e logo puxo minha calcinha com tanta força que a mesma se rasgou em um estalo forte em minha pele. Senti quando afastou minhas pernas com o próprio joelho e sem aviso prévio entrou em mim. Ele não se preocupou com camisinha, nem nada, apenas entrou, com tudo, forte e duro e aquilo me deixou ainda mais louca.

Com os pulsos amarrados, Pietro colocou meus braços ao redor da cabeça dele, sobre seus ombros. Os primeiros movimentos foram bem leves, eu só conseguia sentir minha carne pulsar, mas após um minutinho, seus quadris começaram um vai e vem forte. Era ritmado, cheio de tesão. Nossos corpos se chocando o prazer aumentando. Suas mãos subiram para os meus seios, apertando-os com toda a força. Pietro procurou meus lábios e os beijou com voracidade, procurou também minhas coxas e logo me levantou por elas, colocando-me em seu colo, contra a parede. Sua boca gostosa envolvendo a minha, nossos corpos movendo-se juntos, gemidos, estocadas fundas, reboladas lentas e o ar foi ficando rarefeito, meu corpo totalmente molhado de suor, os gemidos dele ainda mais grossos e que quase ficavam contidos por completo na garganta, tornando-se quase em um urro.

Movi meus quadris um pouco mais forte, sentindo seu pau todinha dentro de mim, ele também já não se aguentava e logo gozamos, juntos, entre berros, uivos e gemidinhos. Ele se deixou derramar por completo antes de sair de dentro de mim. Soltou minhas pernas, mas me segurou assim que cheguei ao chão, não tinha forças. Ele agarrou minha cintura e baixou meu vestido. Me colocou sentada na pia e desamarrou minhas mãos. Assim que o fez, foi procurar por suas roupas e finalmente prendeu o cinto novamente na calça.

Encostei meu corpo na parede atrás de mim e com as mãos em concha peguei um pouco de água na pia, molhando minha face. Desci da pia quando estava um pouco mais contida e calma, ajeitei toda a maquiagem como pude, prendi meu cabelo no alto com uma das pulseiras de elástico que estava em meu pulso e o encarei pelo espelho. Pietro sorriu e saio do banheiro sem nem ao menos se despedir. Me olhei no espelho incrédula e fechei os olhos, ficando puta da vida. Sai do banheiro, tentando formular um pouco de calma na minha mente e encontrei os três na ponta da escada.

-Ah, olha ela ai. -Becca veio parecendo preocupada. -Pietro disse que você tinha passado mal...Me desculpa, eu não devia ter te trazido.

Paro por um segundo, tentando proceder com as informações. Mordo o lábio para não gritar, ele tinha mentido, tudo para não dizer que tínhamos transado.

-É, pois é, eu não deveria ter vindo mesmo.

Passo por eles de cabeça baixa e vou para fora da boate.

Continua...

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