O que a vida me ensinou - Bônus Mel parte 2-(6.1)

Um conto erótico de Mel
Categoria: Homossexual
Contém 1550 palavras
Data: 14/02/2016 23:14:46

Gente não liguem para os parenteses () que vao aparecer no meio dos textos, ocorre que estou tendo dificuldades para postar, pois há uma cena que se repete do primeiro capitulo e a CDC está bloqueando. então estou tentando burlar o reconhecimento.

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Estive no automático até o momento que entrei naquela sala que estava cheia de pessoas que eu amava demais, um em especial, algumas pessoas que eu conhecia por fotos e outras que eu realmente nem sabia quem era.

Mel agora não é hora de deixar transparecer nada. Volte há ter quinze anos e veja que é só sua família com mais alguns estranhos que agora fazem parte da sua família também.

(- Boa noite a todos, Júlia amor da minha vida a quanto tempo princesa? Quero pedir perdão mais uma vez, eu sinto muito por não estar aqui no seu casamento, até toparia ser sua dama de honra.)

(- Melllllllllllllllllllllll – nos abraçamos tão forte, há quase três anos que ela não ia me ver.) – quanta falta você me fez. – diz meio chorosa.

Falo baixinho no seu ouvido. – ah tá bom, tanta falta que desde que essa encarnação de Apolo atrás de você apareceu você nunca mais foi me ver.

-( Menino quanta saudades) – fala minha tia enquanto meu tio nós envolvia com o abraço de trio como ele mesmo falava.

- Mel você fez falta filho, principalmente para esses velhos aqui.

- Ah tio assim o senhor me emociona.

- Oi Melzinho. – quando ouço a voz de marcos institivamente meus olhos se enchem. Olhos traidores.

- Oi primo – abraçamo-nos, porém não foi nada do imaginei para o nosso primeiro contato físico.

Ele cochicha no meu ouvido que depois falaremos.

Horas foram se passando e em nenhum momento vi esforço dele me sequestrar para conversarmos, aquilo estava me deixando triste, porém não poderia demonstrar.

- Mel vem quero te apresentar a alguém que você não conhece nem por fotos.

- Tá. – ela me levou para perto de um cara que mesmo o Marcos sendo meu foco não poderia ignorar uma beleza daquela. Ele estava com uma camisa de botão grafite que estava totalmente agarrada ao seu corpo, meu deus e que corpo, parecia um Apolo, tão bonito como o marido da Ju. Olhos verdes vibrantes, cabelos escuros muito escuros, rosto quadrado lábios nem finos nem grossos totalmente beijáveis, cílios longos, pele clara, e essa malicia de menino mal nos olhos.

- (Mel,) esse (é meu cunhado e irmão Júlio. )

- Sério que clichê! – quando Ju fala isso não aguento, era tudo que ela queria.

- (Se é clichê ou não é meu nome, sou Júlio Caio de Almeida Villar )– droga Mel você falou besteira! E agora que eu faço?

- (Me desculpe se de alguma forma eu lhe ofendi, eu só achei clichê,) pois Júlia disse que era seu irmão e se chamava Júlio, ela sempre quis ser gêmea assim como seus irmãos então ela dizia que seu irmão teria que se chamar Júlio. Desculpe mais uma vez com licença, por favor.

Sai de lá totalmente envergonhado. Droga como que eu posso ser tão atrapalhado, mas o que foi que eu fiz mesmo?

Fui para o terraço, nem sabia que tinha um só queria me esconder de certa forma.

- Vou me esconder aqui até o Marcos se dar conta que sumi e vir me ver.

Mas não foi ele que apareceu. Quem apareceu foi o outro...

- Eu sinto muito mesmo se eu lhe ofendi... – falei enquanto ele sentava-se na cadeira ao meu lado.

- (Não, me desculpe, eu fui meio grosso sabe achei que você fizesse o estilo de sair fazendo graça de tudo sabe por você serGay?) – falei olhando de canto.

- Não que isso, você é gay cara? – ele fez uma cara tão bonitinha como se estivesse se espantando, mas era totalmente mentirosa.

-( Você é péssimo para mentir, sabia?)

- (Me desculpe não sou preconceituoso, bem é que, é, olha me desculpe você não me deve desculpas alguma, mas eu sim reconheço que devo a você e não é só porque a Júlia me mandou aqui, eu sei reconhecer quando estou errado às vezes demora um pouco, mas eu sempre reconheço, eu...) – não aguentei com ele continuar a falar então pus o dedo nos lábios dele, mas aquilo me deu um arrepio que não compreendi naquele momento.

- Eu já entendi – e sorri, foi diferente. – posso ser seu amigo?

Ele fez uma cara estranha então resolvi explicar melhor meu ponto de vista.

- (Eu não gosto de me intrometer na vida de ninguém então eu pergunto se posso ser amigo dela.)

- Como se alguém fosse negar na sua cara – ele dá um risinho. Se ele soubesse como algumas pessoas dão valor ao status de homofóbico como se fosse algo bom.

- Sim alguns negam e eu não me ofendo, cada um tem direito de querer ou não a amizade de outro alguém, desde que haja respeito ninguém precisa ser obrigado a aceitar o que o outro é. Só precisa respeitar.

- Você já sofreu um bocado com preconceito né?

- Sim, mas não quero falar disso e você não respondeu a minha pergunta.

- Sim eu quero.

Aquele sim quis dizer tanta coisa e eu só não sabia. Julia foi nos chamar. jantamos e em nenhum momento o Marcos trocou olhares comigo, ele parecia preocupado, mas ainda me agarra a esperança que quando o jantar terminasse eu iria para a casa dele, pelo menos eu achava que ele estava morando aqui.

Mas ele foi embora, foi embora sem falar nada. Ele aproveitou quando eu e Juca fomos pegar a bebida que meu tio queria.

Acabei indo parar na casa de Juca e isso foi maravilhoso.

Acordar e dormir com alguém tão estranho estava sendo um desafio, principalmente por causa de cada pérola que ele soltava e eu sempre contava ao Pat e por causa da sua especialização fazíamos mais trocas de e-mail do que falarmos ao telefone, mas estava conseguindo domesticar o Ogro, o único problema nisso tudo foi que eu estava começando a gostar de mais, gostar além do que devia de cada momento que passávamos juntos.

Juca me deu como seu primeiro presente seu tempo, ele dedicava as manhãs para tomarmos café e para que possamos nos conhecer. Achava lindo o jeito que ele comia, parecia um esfomeado. Ele me escutava e estava ali por mim.

Decidi que iria ajuda-lo a ser um homem melhor, então passamos a nos tocar, abraços e beijos que eram esporádicos passaram a ser constante. Lembro-me que no dia que me acidentei foi tão fofo, tão lindo a forma que ele ficou furioso com a ideia de alguém ter me machucado, ele olhava tão profundamente dentro dos meus olhos, ele dominou a minha alma e eu não podia negar que algo dentro de mim havia acordado, só não tinha entendido ainda.

No dia seguinte nem sei explicar, fiz a maior cara de paisagem e agi normalmente, principalmente porque a Julia me contou os “podres” dele, mas saber que algo poderia acontecer e amanhecer com a bunda cheia de gozo era coisas totalmente diferentes. Confesso que sim eu gostei meu deus do céu só posso ter virado um pervertido.

Dias foram se passando, meses foram indo e eu só conseguia confirma que eu tinha caído na maior cilada que qualquer gay pode cair, eu estava não somente apaixonado como também amando aquele cara. Eu estava amando um hetero.

Julia já tinha conversado, ou tentado pelo menos, mas eu não queria confessar que era verdade, às vezes eu achava que sim deveria tentar, pois ele me dava alguns sinais e era tão carinhoso, mas depois era como se eu estivesse forçando algo que não devia.

Quim disse que o irmão estava diferente, que como ser humano estava melhor.

No dia que ele me ligou para falar que estava levando a Isa em casa eu fiquei tão furioso, mas quando ele me explicou quase chorei de alívio e Ju como sempre me cutucou, ela dizia que ele só não enxergava que também sentia algo por mim, mas eu não conseguia acreditar, eu não queria me magoar e de quebra ainda perder a companhia dele acho que foi por isso que não me incomodava com o fato dele sabotar a reforma do meu apartamento.

Meses se passaram o restaurante já estava aberto e num dia em que ele e o Quim foram almoçar ele me falou algo que me deixou arrasado.

Estávamos falando sobre as loucuras que a Ju e o Quim fazem e o vejo mudar sua fisionomia. Quando o questiono ele diz que precisávamos conversar e eram coisas do coração.

Meu mundo desabou naquela tarde. Fui até o deposito com a desculpa que iria verificar a validade de alguns produtos e que não queria que ninguém me interrompesse.

Assim que bato a porta desmorono.

- Não acredito que ele quer falar comigo sobre isso – falo sentado no chão deixando meu choro livre. – que droga Mel, você deveria fugir de sentir paixão aí o que você faz? Vai lá e se apaixona pelo hetero que tinha caso com a vaca da Fernanda.

- Meu deus!! – falo percebendo que o problema pode ser pior. – por favor, não deixe ele está com ela. – caio ainda mais no choro.

Quando volto para casa estou tão arrasado que não me dou conta que a casa está totalmente linda aquela foi minha primeira noite com o homem da minha vida.

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Comentários

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Gostei de saber as coisas que o Mel sentia, mas por incrível que pareça, o primeiro encontro deles foi mais mágico pelos olhos de Juca. Não consigo imaginar esses dois separados por muito tempo, me dá uma dor só em pensar nisso. Espero que eles descubram todas as falcatruas de Fernanda o mais rápido possível. Odeio essa mulher.

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Lendo pelo ponto de vista do Mel tudo consegue se tornar ainda mais lindo do que já é, nesse resumão que tu fizeste.

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