O Primo Desconhecido Cap.12

Um conto erótico de Gustavinho
Categoria: Homossexual
Contém 874 palavras
Data: 09/02/2016 06:34:49

Cap.12

5 ANOS DEPOIS

Muita coisa havia mudado desde aquelas férias maravilhosas e inesquecíveis. Não nego, nunca mais esqueci cada beijo e cada abraço que aquele primo me deu não saíram da minha mente. Tenho ido a Brasília de vez em quando visitar a minha prima, porém nunca o encontrei, já que sempre ele está cumprindo a escala dele. Apenas nos comunicavamos pelo Whats. De vez em quando ele mandava fotos, me deixando com saudade daquela boca vermelha e daquele corpo branquinho. Mas o tempo foi passando, e aos poucos eu só pensava nele com saudade. Meio que aquele sentimento avassalador que eu senti por ele adormeceu dentro de mim. E eu imagino que com ele tenha sido a mesma coisa. Apenas as boas lembranças ficaram. No ano seguinte as férias, me inscrevi para fazer o curso de Piloto Privado. Fiz o curso, fiz a prova da ANAC passei. Consegui as horas de vôo necessárias, parti para o curso de Piloto comercial e no mesmo esquema, passei. Enfim consegui realizar o meu sonho, me tornar um piloto de verdade, como aqueles que eu via e admirava. Alguns vôos em companhias de táxi aéreo, aulas de inglês e enfim eu consegui um emprego em uma companhia aérea. Era a completa realização da minha vida. O meu orgulho completo era ter conseguido o brevê... Soube que ele também fez o curso, quase que na mesma época que eu e também conseguiu um emprego como piloto, porém numa companhia concorrente a que eu estava trabalhando. Fiquei feliz também por ele, mas mais ainda feliz por mim, que consegui realizar o meu sonho. Meu primeiro vôo foi nervoso e ao mesmo tempo calmo. Dentro de mim eu tentava transparecer calmaria. Porém sabia que no fundo estava ultra nervoso. O trecho era curto, Manaus a Boa Vista, afinal a falta de experiência me jogava para rotas menos visadas. Mas não tinha problema. O que eu queria era pilotar, não importa a rota...

MINUTOS DEPOIS

Nas férias que se seguiram, eu passei a ficar menos tempo na casa da minha tia. E para o meu azar, ele não mais veio, estava sempre trabalhando. E como sempre, minhas férias voltaram a monotonia. Apesar de o sentimento a respeito dele ter adormecido dentro de mim, eu não me entreguei a ninguém. Apenas uns beijos em algumas pessoas, nada mais... Não sei o que acontecia... Eu só... Não queria namorar com ninguém... E assim permaneci.

- Filho ? - minha mãe estava na sala, assistindo TV quando eu chegava em mais uma madrugada após um vôo cumprido.

- Mãe ? O que a senhora ainda tá fazendo acordada ?

- Só esperando você chegar filho - apenas de agora já ter 23 anos, eu continuava morando com a minha mãe, pois além de nos darmos muito bem, eu gostava de estar perto dela. E como não namorava, não tinha nenhum problema com privacidade . Tirava o paletó do meu terno, colocava sobre uma cadeira da sala de jantar quando ouvi a voz dela - filho ?

- Oi mãe...

- Você não namora ninguém por aí ? - ri

- Quem vai querer namorar um piloto de avião ?

- Muita gente quer... Não que eu queira que você namore... Mas você já tem idade, e nunca me apresentou ninguém...

- Ah mamãe, é porque ninguém de bem apareceu até hoje...

- Não será por outro motivo ? - perguntou, me deixando intrigado.

- Que outro motivo ? - perguntei...

- Ah, não sei... - ela ficou de cabeça baixa, como se quisesse perguntar algo sem ter coragem.

- Diga mãe, o que é ? - ela ficou calada por alguns segundos.

- Não... Não e nada... - sentia que aquilo era o que faltava, um amor. Economicamente eu estava muito bem, mas no quesito amor...

DIAS DEPOIS

Aquele era meu último vôo antes das férias merecidas. Como das outras vezes, ia visitar minha família no Pará. Porém passaria apenas 2 semanas. As outras duas passaria na Europa, fazendo tour por vários países. Já partiria de Manaus para as férias. Porém levaria a aeronave até Belém, e de lá retornaria para Santarém. Fui até a pia do meu banheiro, para me barbear. Não havia mudado muita coisa desde a minha adolescência. A minha forma tem melhorado cada vez mais, e claro, a barba enfim começou a crescer. Vesti meu uniforme, a minha gravata, peguei minhas coisas e parti. Depois de quase 3 anos de companhia, fazia pouco mais de 1 ano e meio que havia sido promovido a piloto de algumas das aeronaves da companhia. Agora mandava, e não obedecia.

MINUTOS DEPOIS

O aeroporto estava vazio aquele horário, afinal era apenas o nosso vôo que decolaria aquela manhã. Assinei a minha frequência e passei direto para a Sala de Embarque. Me reuni com a tripulação para que entrassemos juntos na aeronave.

- Oi Natália ! - dizia eu, vendo quem iria trabalhar como chefe de cabine no nosso vôo.

- Descansou bem ? - ela perguntou.

- Sim... Cadê o meu co piloto ?

- Ainda tá chegando...

- Ele já está atrasado, não ? - perguntei, vendo a horapouco... - quase nesse mesmo momento Ergui o meu olhar e vi alguém correndo.

- Andem logo, já estou atrasado - dizia, para a equipe de segurança. Me assustei, pois me pareceu que eu já tinha ouvido aquela voz. Quando de repente virou, e eu confirmei. Era ele...

Continua

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Comentários

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aaaaaaaaaaaaa amei kkkk q lokura kkk to amando bjs

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continuaaaaaaaaa, qro saber se eh bruno... e se for e eledeixou de trabalha na companhia aérea concorrente pra vir para a msm do primo eh pq ele ainda gosta do seu primo.....pf continua e pra ontem, kkkk

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Ah, que perfeito kkkk continua logoooo

Bjuus e até!

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Vc é mto mal! Para logo na melhor parte! Será que é o Bruno? Se for, ele ñ trabalhava na companhia aérea concorrente? Volto logo com o próximo capitulo! Abraços!!!

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