Once in USA - Capítulo 09

Um conto erótico de OnceUpon
Categoria: Homossexual
Contém 4747 palavras
Data: 09/02/2016 00:05:49

Capítulo 09

Noel estava mesmo ali? Depois de tantos dias sem dar notícias era difícil acreditar que era verdade. Ele sentava na ponta do sofá e se virou para ver quem chegava, levantou os olhos ao encontro dos meus. Seus olhos negros se contraíram em um ar sorridente e seus lábios apenas se curvaram sem demonstrar grandes emoções além de um pequeno nervosismo.

- Seu Guilherme! – Disse segurando a aba do chapéu. – Boa tarde!

Vovô continuou conversando como se eu não estivesse ali. E eu subi rápido as escadas pro meu quarto. Fiquei andando de um lado para o outro. Meu coração na garganta. Precisava me ocupar. Ouvia as vozes lá embaixo e não queria ter um treco ali. Coloquei a mala em cima da cama e comecei a arrumar as roupas pro acampamento. Seriam quase quatro dias.

O que eu precisaria levar? Enchi com tudo o que coube. Embora estivesse esquentando bastante nesses últimos dias e já estivéssemos adentrando o verão, não sabia se esfriaria de repente. Repelente. Um livro. Acabei colocando bem no fundo a cueca do Noel que estava no meu baú. Não podia arriscar deixa-la ali para que fosse encontrada por vovô.

Por fim, sentei sobre a mala na tentativa de fechar sem sucesso.

- Qué uma ajuda aí? – Noel chegou por trás. Parado à porta ele sorria com o chapéu nas mãos.

- Você me assutou! – falei.

- Disculpa, seu Guilherme. Devia de ter batido.

- Não... digo... – desisti de tentar fechar a mala - ... você sumiu. Pensei que não ia voltar.

Noel se aproximou. Apertou com força a mala e passou o zíper. – Pronto! – falou colocando a mala no chão. Colocou o chapéu na cama e se sentou ao lado.

- Tá tudo bem com você? – perguntei me sentando ao seu lado sem encará-lo.

- huhum.

- Você parece cansado.

- E tô mesmo – ele suspirou arriando os ombros – Meu pai piorô bastante e eu não tenho dormido muito nas últimas noite.

- Então a história de ir pra casa do pai era verdade?

- Oxe, seu Guilherme. – disse ele forçando uma risada – e por que motivo eu ia inventá uma coisa dessa?

Meu avô estava passando café na cozinha, senti o cheiro de longe. Mas falei mais baixo. – Pensei que você tivesse meio que... sei lá... fugindo de mim.

- Acho que era um poco disso também. – ele admitiu. – Isso... com você... é uma coisa diferente pra mim, seu Guilherme. Demora um poco pra gente pensar nas coisa e eu ainda tô queimando o miolo. Mas meu pai tá doente de verdade e precisava de alguém com ele lá. Foi uma boa chance de pará pra pensar.

- Seu pai vai ficar bem?

- Acho que não. Eu... – ele suspirou de novo, sentia que estava realmente cansado física e emocionalmente – Eu acho que ele não dura muito mais.

Ficamos encarando a parede. O sol entrava pela janela. Noel passou a mão pelo meu antebraço e segurou a palma da minha mão esquerda desentrelaçando meus dedos da outra mão, como fez na noite há muito tempo. Eu sentia que tinha sido a tanto tempo. Minha respiração tornou-se mais intensa. Senti um frio na barriga e uma ansiedade crescente.

- É uma pena que não esteja chovendo hoje. – falei – você parece tão cansado que parece estar precisando de uma massagem.

Sua mão grande ainda passava um dedo pela palma da minha. Olhei pro seu rosto. Ele umedeceu os lábios com a língua. Noel olhou pra mim com um olhar mais intenso pela primeira vez. – Eu ia gostá. Pra falar a verdade, eu tô aqui porque eu saí do quartinho que eu alugava lá na casa do meu tio, mais pro fim da estrada. Então... se o sinhô seu avô não recramá eu num tenho mesmo lugar pra dormir hoje. Eu ia cair direto na estrada. Mas... “descansar” por aqui um poco antes de seguir ia ser bão tamém. – Noel sorriu pra mim e eu pude sentir um tom de malícia em sua voz. – Foi mais por isso que eu num aguentei e tive que vim pra cá.

- Mas e aquele papo de que você não queria fazer isso uma vez pra não viciar em mim? – sorri ousado.

Noel riu alto, mas passou as costas da outra mão na minha bochecha - Eu vô cuidar do meu pai, seu Guilherme. Num sei nem quanto tempo eu vô passar longe. Ainda bem que eu passei por aqui, porque seu avô me contô que seu pai tá na justiça e pode mandá te busca a qualqué momento.... – eu senti uma facada no peito, já tinha me esquecido disso. – Eu não queria ir embora e depois volta e... – ele ficou em silêncio por um momento – E nunca ter feito o que eu tinha vontade de fazer. Por isso fiquei enrolando na prosa até agora.

Sorri sem jeito. O sol cruzava o chão. A porta aberta. Meu avô lá embaixo. Eu respirando tão rápido que parecia nem estar respirando, com meu coração na garganta, sentindo os batimentos fortes nos meus ouvidos.

- Mininos, vem tomar café! – gritou vovô. Não nos mexemos. Noel me encarava incerto. Notei sua insegurança. – A senhora Lyenn trouxe bolo.

Noel se inclinou para mim e foi então que senti seus lábios nos meus. Seu beijo forte e intenso. Um único movimento e meu mundo parou. Senti todo o meu corpo arrepiar. Sentia os sentimentos dele e era como se ele sentisse o mesmo que eu. Esse beijo apagou o anterior. Isso sim era um primeiro beijo digno! Segurei seu rosto sentindo sua barba por fazer espetar a palma da minha mão e tocamos nossas línguas quando noel sentou mais pra perto e abriu a boca invadindo a minha com a sua língua faminta.

(TOC TOC TOC) O barulho dos passos de vovô subindo as escadas nos alertou. Noel ficou de pé próximo à janela, mas vi um certo volume em suas calças jeans, ainda não 100%, mas que já despontava claramente escapulindo por sobre uma coxa e arregalei os olhos. Ele olhou pra mim percebendo meu alerta, pegou a mala do chão e sentou no baú com ela no colo tornando a abrí-la.

- Vamos meninos! – vovô se achegava à porta – Vocês conversam depois. A Lyenn trouxe um bolo de milho quentinho.

- Já vamos, vovô. O Noel tá me ajudando a fechar a mala. Sabe. Pra viagem de amanhã, lembra? O campeonato.

Noel estava com o fôlego entrecortado, mas lutava com a mala para tentar fechá-la fingindo dificuldade

- Ah sim! Esse Noel é uma mão na roda... – respondeu vovô – Eu fico até triste de saber que você pode demorar tanto a voltar.

Meu avô desceu comigo na frente. – Vamo vovô, me apresenta pra essa dona do bolo! – dois minutos depois Noel desceu as escadas e todos tomamos café. Noel parecia mais falente agora que nunca. Vez ou outra seus olhos de canto me espiavam e eu sorria bobo abaixando os olhos. Noel contou a história do pai e disse que estava cansado e que tinha entregado a casinha onde morava. Disse que ia cair direto na estrada, e era óbvio que vovô ia mandar ele descansar antes. Mas ele se distraiu e não falou nada.

Agi rápido: - Nada disso, Noel. Depois de toda a ajuda que você deu pro meu avô. Ele não vai te deixar dirigir nesse estado.

- Ah é! É muito perigoso. Não se fala mais nisso! – disse vovô batendo na mesa – Você toma um banho, descansa e amanhã cedo você vai. E se precisar de alguma coisa, meu filho, ligue pra cá. Você é da família praticamente.

Sorri pra Noel e ele pra mim. Depois do café vovô o levou pra ver a cerca torta que o Leonard, o substituto de Noel, tinha feito. Vovô falava mal de todo trabalho que Leonard fazia. Embora não fosse mesmo tão mal assim. Acho que ele só não queria perder Noel. Nenhum de nós dois queria.

Tomei banho, coloquei minha melhor roupa de dormir. Nunca tinha feito mais além do que tinha rolado naquela noite com Noel e não fazia ideia do tipo de coisas que as pessoas costumam fazer antes de dormir com alguém. Será que Noel dormiria comigo? Eu estava muito angustiado. Será que deveria ter me depilado ou algo assim? Por quê não tinha pensado nisso no banho? Fiquei no quarto arrumando as últimas coisas da viagem pra não surtar. Liguei pra Tiff e combinei de encontra-la cedo no estacionamento. Já era escuro lá fora, mas ainda eram nove e meia quando Noel entrou molhado com uma toalha branca enrolada na cintura.

- Não fiquem conversando até tarde! – gritou vovô. - Você tem que acordar cedo, Guilherme! Não aborreça demais o Noel, ele está cansado!

Noel achou graça. Eu também. Ele trancou a porta. Eu engoli em seco. Achei que ia morrer do coração ali mesmo. Precisava me controlar. Precisava de um tapa na cara ou alguma coisa assim, tipo um balde de água gelada. Ele percebeu meu nervosismo. Acendeu o abajour e desligou a luz. Todo o quarto foi invadido pela luz amarela. O que me deixou mais nervoso. Noel ficava absolutamente fabuloso com aquela luz. Os relevos de seus músculos formavam sombras em seu corpo. Ele veio caminhando até a cama e tirou a toalha a pouco mais de dois palmos de mim. Engoli novamente em seco, uma energia invadiu o meu corpo e meu pau estava mais duro que pedra. Eu queria agarrá-lo, mas não queria perder aquele espetáculo visual.

Ele começou a se secar. Peito. Costas. Saco. Secando bem os pentelhos, bunda e pernas. Mantinha seus olhos em mim. Sorria. Seu cacete não estava completamente duro, mas estava na metade do caminho. Ele se deliciava com o meu nervosismo e eu com a aparente calma dele.

Ele secou o cabelo e colocou uma cueca azul escura que normalmente ficaria um pouco frouxa, mas seu volume arriava a parte da frente sem forças para conter o peso da jeba deixando aparecer tufos de pentelhos negros.

Eu sorri finalmente. Precisava me controlar. Respeirei fundo. Sentei pro meio da cama. Noel veio até mim, ajoelhou na cama sem parar de me olhar. Ele se inclinou sobre mim pra fechar a cortina. Eu não queria perder um segundo de tempo. Se ele estava cansado, não deixava mais transparecer. Ele me olhava com a fome de alguém que poderia correr uma maratona. Eu estava deitado passando as pernas ao redor dos quadrís dele e de repente era como se uma outra pessoa assumisse o controle do meu corpo. Eu sabia exatamente o que fazer. Meu desejo me dominou. Passei a mão no peito dele enquanto ele abaixava e finalmente segurava minhas pernas tocando meu cuzinho com o seu volume agora já em pleno poder de fogo quase estourando os últimos elásticos da sua cueca. Seu beijo agora foi mais intenso que o anterior. Ele me tirou o fôlego. Fazia movimentos fortes enquanto eu gemia baixinho. Ele arrancou meus shorts e me deixou de cueca boxer branca. Ele me virou de costas e eu empinei bem o bumbum. Ele me encoxou com vontade. Senti seu mastro de lado nas minhas nádegas. Queria sentir o toque dele na pele. Noel esfregava o peito nas minhas costas. Ele todo era fogo e começava a suar me molhando. Ele desabou sobre mim. Eu rebolava gostoso.

Ele tirou a cueca e jogou no chão. Arrancou a minha com as mãos fortes e colocou seu membro duro no meio das minhas nádegas.

- Abre o cuzinho pro seu macho, abre. – Ele sussurrou em meu ouvido e eu fui à loucura. Meu cu começou a piscar e ele sentia a pulsação esfregando a cabeça na portinha.

- Me fode, Noel. Me fode gostoso. – falei baixinho enquanto rebolava e ele roçava o seu membro cavalar em minhas nádegas arrepiadas. Ele mordeu a minha orelha. Eu chupei um dedo da sua mão. Sentindo seu suor escorrer pelo meu corpo.

Aposto que lá fora o vento da noite começava a esfriar, mas meu quarto estava pegando fogo. Me virei olhei pra ele que ficou sentado de joelhos na minha cama. Seu pau duro meio curvado pra minha direita estava todo babado. Eu conhecia bem seu sabor e estava doido pra provar de novo. Dessa vez não fiz cerimônia. Nem ele. Que me pegou pelos cabelos abaixando minha cabeça ao seu sexo.

Segurei com as duas mãos massageando e colocando toda a gosminha transparente pra fora. Quando as gostas correram pelos meus dedos, caí de boca. Chupei com vontade e lambi os lábios para não perder nem uma gota de Noel. Ele já se apressava brincando com o meu bumbum. Tentávamos não fazer barulho o máximo possível. E demos sorte por vovô dormir num quarto do outro lado da casa e ter uma audição mais prejudicada e um sono pesado.

Mamava aquela rola com volúpia e putaria. Sentia sua glande na parte interior de minha bochecha e olhava nos olhos de Noel que jogou a cabeça pra traz em sinal de prazer mordendo os lábios. Chupei bem suas bolas enquanto o punhetava e comecei a introduzir um dedo em mim mesmo pra facilitar o caminho. Notei que o tesão me ajudava como nunca, introduzi um segundo, sentindo meu anelzinho se esticar e pulsar.

Eu precisava saborear Noel. Ele estava completamente suado e eu estava doido de prazer e tesão. Masturbei a sua piroca enquanto subi lambendo o suor de sua barriga. Ele era delicioso. Lambi seus mamilos e seu peito. Seu pau voltava a melecar meus dedos. Beijei seis lábios e voltei a mamar a cabeça do pau. Mas logo Noel me pegou conforça e me virou de bruços como se eu fosse feito de papel.

Ele estava tarado como eu nunca imaginei. Coloquei o cotovelos na cama. Abaixando o peito e empinando a bunda. Ele abriu minhas nádegas com as mãos e deu uma grande cuspida no olho do meu cu. Senti um choque me percorrer. Era a hora da verdade. Meu pau estava babado mas eu não ousava tocá-lo. Sentia que podia gozar ali mesmo e queria prolongar o prazer.

Noel colocou o pau na portinha e começou a forçar entrada. Meu tesão nas alturas ia ajudar, mas não seria fácil, eu sabia. Noel desabou novamente sobre mim. Ele queria me comer e ele ia me comer. – Relaxa, seu Guilherme.

“seu Guilherme” em sua voz rouca, me deixava doido.

Ele lambeu as minhas costas e recolocou o pau na entrada. Eu respirei fundo. Segurei com minhas mãos. Seu pau quente estava bem escorregadio. Senti a cabeça forçando passagem e fui aconchegando ela com pequenos movimentos rebolando e aos pouquinhos ela entrou.

- shhhhh, aaar – gemi.

Rebolava ganhando um pouco mais de rola a cada pequeno movimento. Noel estava com os olhos fechados e roçava a barba nas minhas costas. Ele começou a bombar mais forte. Tava doendo pra caralho, mas eu não ia reclamar. Aguentei firme com lágrimas nos olhos.

Ele tirou até a cabeça. Eu comecei a rebolar pedindo mais. Ele levantou me pegando pelos quadrís e me colocando de quatro. Ele foi enfiando de novo e eu empinando a bunda pra receber seu pau. Sentia ele por dentro. Indo fundo. Devia ser algum tipo de reflexo, mas ela quase como se ele estivesse na minha garganta. Noel era pirocudo e começar com aquele cavalo tinha sido muito ousado de minha parte.

Pedi pra parar um pouco.

Peguei o creme de mamãe que ainda estava ali. Era consistente e escorregadio. Já tinha usado para me dedar uma vez. Passei um pouco no meu rabinho e um pouco no pau de Noel. Ele deitou e eu deitei de ladinho. Ele levantou uma de minhas pernas e foi metendo. Agora o pau deslizava melhor. Foi quando ele começou a me foder. Sentia seu peito nas minhas costas e seus dentes mordendo meu ombro enquanto seu pau ia e vinha no fundo do meu cu. O tesão enfim me dominou. Sentia agora apenas o prazer de ter um macho te fodendo gostoso.

Levantei e sentei sobre seu colo, engolindo com o cu toda aquela caceta. Rebolei até alcançar os ovos. Sentir os pentelhos nas nádegas e no meu saco. Fui quicando e mordendo o ombro dele. Apertava os músculos de seus braços e ele lambia meu pescoço.

- Porra, seu Guilherme... você fode pra caralho.

Ouvir Noel falando essas coisas me excitava mais e logo eu estava cavalgando com vontade. Subia, descia e rebolava. Ele ajudava o movimento, fazia biquinho e contorcia os pés pra não gozar.

- Quando for gozar, me avisa. – pedi.

Ele me virou no colo ficando por cima de mim em um frango assado. Levantou minhas pernas aos seus ombros e começou a meter com força.

Eu estava no céu. Fechei os olhos e me concentrei na sensação de sua piroca dentro de mim. Sentia ela me rasgando. Massageando meu interior. Não aguentei e gozei sujando minha barriga. Noel passou a mão em meu gozo e tocou com o dedo em meus lábrios. Eu chupei seu dedo e segurei seu peito e mamilo.

- Vai Noel! – precisava sussurrar, mordi a fronha do meu travesseiro. Ninguém podia ouvir. Mas o choque dos nossos corpos era claro. Noel tentava não fazer muito barulho na cama. Vi quando noel aumentou o ritmo. Ele tirou o pau de dentro de mim, me deixando com um grande vazio. E se masturbou de joelhos gozando uma chuva de porra sobre mim. Passei a mão e espalhei ela pela minha pele. Levei um pouco aos lábios. Ele colocou o pau na minha cara e eu chupei o restinho que saía dali.

Noel desabou pro lado, mas seu membro não esmoreceu. Limpei a porra toda do meu corpo na minha camisa e voltei a brincar com a sua rola.

Mamei mais um bocado. Era delicioso. Se pudesse ficaria com aquele pau na boca pro resto da vida. Noel agora me olhava com as mãos atrás da nuca. Eu queria de novo. Eu não queria descansar. Ele mordeu o lábio e desceu da cama colocando o colchão no chão. – Acho que aqui a gente pode fazer menos barulho. Forrou e ficou de pé enquanto eu estava sentado. Bateu rindo sacana com a rola na minha cara e me segurou pela nuca enquanto fodia minha boca mais um pouco. Quando já estava babado de novo eu deitei de bruços no colchão e ele mais uma vez, salivou bem e meteu em mim. Senti novamente a dor da entrada da grossura dele. Ele ficou ajoelhado com tudo dentro e eu com os cotovelos forçava a bunda pra trás no vai e vem. Ele caiu sobre mim metendo com força, mais devagar que antes, mas eu sentia a firmeza e cadência dos seus movimentos. Ele me beijou enquanto me comia por trás. Lambi sua língua e quase implorei pra que ele fosse mais rápido.

Ele começou a foder forte. Seus olhos fechados. Seu cheiro impregnava tudo.

- Vou gozar no seu cu. – avisou.

- Me enche de porra, meu macho. – respondi olhando pra ele e fazendo cara de puto.

Ele riu e enfiou os braços por baixo das minhas axilas segurando meus ombros abraçado firme em mim.

Senti seu coração disparado nas minhas costas e seu movimento se intensificou. Abri bem as pernas e empinei a bunda e ele roçava as coxas cabeludas nas minhas. A consciência de que eu estava dando tanto prazer a um homem ali engatado como uma cadela no chão do quarto, me fez gozar de novo. Noel meteu por mais uns dois minutos, senti ele perder a respiração.

- raa aaaaa aaaaa ahhhhhhhhh – tentou segurar mas acabou gemendo um pouquinho mais alto. Senti os jatos quentes agora no meu interior. Estava com a bunda ardida quando ele tirou. E senti umas gotas escorrendo. Fiquei deitando ao lado dele agora que seu pau parecia diminuir. Noel não dormia a algumas noites e eu vi que ele estava deitado de barriga pra cima tentando se manter acordado, mas agora que seu corpo tinha liberado toda a tensão ele estava exausto. Chupei a cabecinha de novo, agora para limpá-lo. Como um gato. Vesti sua cueca nele. Ele ria. Cobri Noel com o cobertor, pois agora eu sentia um leve ar mais frio.

Abri a porta desconfiado. Tudo estava quieto lá fora. Fui ao banheiro me limpar e quando voltei Noel dormia a plenos roncos.

Minhas pernas estavam bambas. Limpei toda a “cena do crime”. Não conseguia dormir mesmo. Guardei a camisa gozada numa sacola e coloquei na minha mochila. Abri a janela pra que o cheiro de sexo, porra e cu saísse, e o ar forte e frio pareceu limpar tudo. Coloquei minha cueca de volta, estava frio agora, fechei a janela e deitei no colchão ao lado de Noel. Passei a mão no seu braço. Seu peito. Ele iria embora. E quando iria voltar? Será que ele voltaria a tempo? Será que ele gostava de mim?

O meu medo se revelou finalmente. Será que ele realmente gostava de mim, ou será que eu era só uma trepada fácil. Noel não era gay. Eu não achava que era. Ele era um rapaz do interior que não tinha namorada. Esses rapazes terminam transando com vacas, cabritas e coisas do tipo. Será que eu era uma cabrita pra noel? Não exatamente isso... Não ria de mim... Mas... você entendeu. Era possível.

Eu gostava mesmo dele e não queria que isso fosse verdade. Deitei em seu peito e senti seu cheiro de novo. Era um bom cheiro. Cheiro de homem puro. Queria colocar num vidrinho e guardar pra cheirar quando tivesse vontade. Eu não tinha esse cheiro e acho que nunca teria. Acho que tem algo a ver com testosterona em demasia.

Eu acabei cochilando e acordei com um toque chato TÃ TÃ NÃ, TÃ NÃ NÃ NÃ. Peguei meu celular em cima do baú. O braço de Noel me abraçava, eu não queria que ele acordasse.

- Alõ. – Falei com sono.

- Guilherme! Cadê você? Você disse que ia chegar mais cedo e até agora nada...

- Quê? Quem é? – falei ainda meio que sonhando acordado levantando.

O braço de Noel me puxou de volta me apertando em um abraço firme. – HUMM NÃO FOGE NÃO... tá gostoso aqui.

- Que?... – A voz de Tiff pareceu surpresa – Guilherme, vc tá com alguém aí? – ea começou a rir – Guilherme eu não acredito!

- Shhhh, - pedi tapando o fone – A Viagem da escola, eu não posso perder, acorda, Noel!

- Não... não eu só... é a televisão... – Voltei pro telefone levantando. – Quão ferrado eu tô?

- Pergunta pra “televisão” que horas tem! – disse Tiff, irônica.

- São 7 e meia – respondeu Noel levantando o corpo.

Eu ainda ficava boquiaberto com a minha sorte de estar com aquele cara tesudo.

- GUILHERME! Kkkkk Eu sabia! Sua televisão fala agora. Corre pra cá, seu devasso! Ou você vai perder o ônibus!

- Para de gritar isso alto, Tiff.

- Te amo. Bjo! – Ela desligou.

- Eu tenho vinte minutos pra chegar na escola. Nunca vou conseguir.

- Se arruma que eu te levo. – Disse Noel solícito.

- Você é um anjo! – olhei pro seu corpo, era muita tentação... valia a pena perder o ano pra dar mais uma antes dele ir embora.

- TOC TOC TOC – GUILHERME! Ó A ESCOLA! – vovô gritou do outro lado da porta dispertando imediatamente nós dois. Em seguida desceu as escadas.

Levantei e corri pro banheiro, joguei uma agua e me vesti correndo. Noel já estava vestido quando voltei ele arrumava o colchão e as coisas.

- Você limpou tudo. – ele riu e beijou minha bochecha. Eu ri bobo. Isso parecia coisa de namorados. Eu sentia que isso não era normal. Porque eramos homens e eu achava que homens não namoravam de fato. Eu não me achava merecedor de um amor assim. Essa era a verdade.

- o que que foi... ? – perguntou ele vendo meu ar de tristeza enquanto eu me arrumava no espelho, ele passou as mãos me abraçando por trás e colando seu membro na minha bunda.

- é besteira minha. Eu... eu vou sentir sua falta. Pronto. Falei. – falei em fim, não queria demonstrar que eu estava me apegando demais a ele. Sendo homens. Isso poderia afastá-lo.

- Ei... – ele me virou de frente olhando em meus olhos, mas olhou pra parede onde estava o relógio. – Você tem 10 minutos!

Calcei rápido o tênis e desci correndo ligando pra Tiff. – Segura o ônibus que eu to chegando. Inventa alguma coisa!

Passei correndo por vovô gritando que estava atrasado. – Leva o lanche que eu fiz, Guilherme! – vovô veio correndo atrás de nós.

Ele se despediu rápido de Noel enquanto eu entrava na caminhonete azul que Noel tinha chegado dirigindo ontem. – É muita gentileza você levar o Guilherme – falou vovô – esse moleque deve ter ficado te enchendo o saco até tarde ontem.

Se vovô soubesse que não apenas eu não tinha enchido, mas sim esvaziado o saco de Noel aquela noite ele cairia duro ali mesmo. Noel o abraçou, senti a culpa em seus ombros. Entramos no carro e ele foi dirigindo rápido. Ele cortou uns carros e conseguimos chegar a tempo de ver uma multidão de alunos que se formava em frente a um banheiro químico que ficava no meio do estacionamento.

Eram oito e dez e o ônibus estava ali ainda. Tiff conseguiu.

- Guilherme... – Noel falou forte e decidido. Ele pegou minha mão e não me olhou. – Eu... eu gostei muito do que a gente fez ontem. Eu... nunca tinha sentido isso antes e é uma coisa nova pra mim.

- Eu sei, noel. Não é como se nós fossemos namorados nem nada. Eu não vou ficar te enchendo o saco. Pode ficar tranquilo. – Ele sorriu, não sei se de felicidade ou tristeza.

- Sabe... – Ele limpou a garganta com um “rum rum” – Eu... não sei onde isso vai dar... Ele olhou pela janela. Mas eu não queria que o sinhor ficasse com outras pessoas.

Eu choquei na hora. Ele estava dizendo que existia alguma coisa séria ali. Entre nós. Uma espécie de relacionamento.

Eu sorri, corando. – Tipo um compromisso? – falei.

- Não é como se a gente fosse casar nem nada, seu Guilherme – ele riu nervoso – Mas é que eu meio que gosto docê.

Olhei sério pra ele. – Então tá. “Namorados” então – Sorri ao uso da palavra e estendi a mão para que ele apertasse. Ele olhou pra fora. As janelas eram pretas mas o vidro da frente era claro. Ao longe as pessoas estava entretidas com a chegada de um caminhão de bombeiros. Estávamos afastados o suficiente. Ele me segurou pelo rosto, avançou o banco do passageiro e me deu um beijo rápido nos lábios.

- O seu beijo é bom – Ele disse desviando o olhar e disfarçando.

- Eu sou todo bom - respondi rindo, e ele riu alto - Sabe de uma coisa, Noel. – Precisava ser sincero – Eu gosto mesmo de você. – olhei em seus olhos e ele nos meus tivemos um momento meio telepático. Sabia que nós estávamos em sintonia. Num mesmo sentimento.

Um grupo se aproximava pela esquerda. Desci do carro.

- Melhoras pro seu pai. Se precisar de alguma coisa, me ligue. – falei enquanto pegava a mala e a mochila na caçamba do carro.

Ele levantou uma mão e me olhou me afastar por uns segundos antes de eu ouvir o carro ligar e ele ir embora. Meu coração estava apertado, mas eu não podia deixar transparecer. Eu achava que podia afastar as pessoas se demonstrasse carência demais.

Vi seu carro ir ao longe da estrada e fui até o encontro de Jenna. – O que houve?

- Ah Guilherme, até que enfim vc chegou. – Ouvimos um estouro e a porta do banheiro foi arrancada.

- Eu tô bem! Eu tô bem! – gritava Tiff que saía do banheiro.

- A Tiff se trancou no banheiro – disse jenna – E pediu que eu chamasse ajuda e dissesse que ela tinha ficado presa.

Tiff era demais. – Não me diga!

- Eu não sei o que se passa na cabeça dessa garota! – Disse Jenna rindo.

Ao longe Tiff pegava as coisas e os professores traziam os alunos de volta pro ônibus.

- Meia hora! Você me deve uma... não! Você me deve muito! – disse ela ao passar por mim.

Sentamos ao fundo de um grande ônibus. Eramos uma média de cento e poucos alunos. Entre primeiro, segundo e terceiro anos. Dois ônibus partiram lotados para o acampamento. Nem imaginava que ficaríamos quase quatro dias convivendo com aquelas pessoas malucas em um local isolado. Se na escola já não me davam sossego, imagine lá.

Fiquei repassando minha noite na cabeça e procurando uma boa posição pra sentar, pois ainda estava um pouco desconfortável.

- Nem uma palavra – levantei um dedo pra Tiff.

- Ah, mas você vai ter que me contar tim tim por tim tim! – respondeu ela.

Partimos.

Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Micheel a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Muito bom o conto por isso vou mandar um deis. Sou casado e morro de vontade de dar a bunda, apesar de não sentir atração por homem. Só sinto atração por picas. Gostaria muito de ser uma fêmea completa para outro macho e matar esse desejo escondido que tenho. Troca-troca tambem e bem vindo. Alguém interessado me mande mensagem... E-mail: gilvillamachado@uol.com.br

0 0
Foto de perfil genérica

Perfeito a noite dos dois..ótimo capítulo como sempre!! Bjs♥

0 0
Foto de perfil genérica

Tiff arrasa, era melhor ele ter transando com o Noel sem ele tomar banho pra sentir o cheiro de macho dele kkkk... ele vai ficar na mesma barraca com o ben ne e vai dar pra ele

0 0
Foto de perfil genérica

Noel é um fofo kk

Perfeito a noite dos dois..ótimo cap como sempre!! Bjs♥

0 0
Foto de perfil genérica

"Será que eu era uma cabrita para noel?" Kkkk ri muuuuuito com isso kkk já disse que amo o Noel? ♡♡♡

0 0