O vizinho — parte 12 (fim)

Um conto erótico de Bumbum
Categoria: Homossexual
Contém 2282 palavras
Data: 26/02/2016 13:03:30

Então, galera, nem sei o que dizer. Essa primeira série me deixou bastante feliz porque eu consegui companheiros e leitores fieis aqui. Agradeço a cada um que leu e gostou. E agradeço também a quem leu e não quis saber mais. Fazer o quê, ne? Kkkkkkkk. Pois bem. Estou tentando pensar em outro tema, em outra história para iniciar logo a série, mas está difícil. Eu fui convidado a fazer um parceria com outro escritor aqui da Casa mas justamente a história que...sei lá. Mas eu vou conseguir elaborar uma trama legal pra vocês.

Deixou meu email pra gente namorar kkkkkk, brincadeira: lucasrique10@hotmail.com

E chegou a hora do beijo. Parece que nem todos gostam dessa hora, mas eu gosto e isso já vale. E tem uma leitora que também gosta. Kkkkkkkk. E a ela, Malévola, mas também a todos, dedico um beijo bemmmmmmm gostosinho e carinhoso no olho, mas sem machucar o outro com a ponta do nariz.

Vamos:

@@@ Conto anterior

— Eu também gosto muito. Você faz eu me sentir alegre e amado. Além disso você é um gato.

Victor corou as bochechas.

— Não fala assim que eu me derreto. Você que é um gatinho fofinho. O meu gatinho fofinho.

Ficamos ali deitados por um bom tempo. E não falamos nada nesse período. Eu refletia e Victor parecia estar também refletindo.

...

Depois que jantamos, voltamos ao quarto mas não estávamos dispostos a dormir. Ainda assim, arrumei meu cantinho com um colchão de solteiro que a mãe do Victor disponibilizara e o deixei perto da mesa do computador. O colchão era bem grosso e a friagem do chão muito provavelmente não me incomodaria. Joguei um travesseiro para um lado e ajeitei uma coberta. Estava tudo pronto.

Mas como dito, não dormiríamos àquela hora. Sentei-me sobre meu colchão e Victor em sua cama, mas não antes de correr à porta e a trancar.

— Você está com sono, Lucas?

Eu disse que não depressa. Na verdade, eu não estava nem um pouco com sono. É comum ainda hoje eu dormir tarde. É um hábito antigo e imutável.

— Sabe o que eu queria muito? — Victor estava meio desconfiado.

— Não, mas quero saber — Respondi.

Victor coçou atrás das orelhas. Além de desconfiado, também estava com vergonha. Suas bochechas coradas não me enganavam mais.

— Fala de uma vez, Victor — Eu estava apreensivo.

E então ele disse:

— Você não quer dormir comigo aqui na cama?

O quarto inteiro ficou imerso em silêncio. Mas não era um silêncio constrangedor, como daqueles fûnebres. Apenas ficamos nos olhando como se quiséssemos entender o que aquilo tudo significava. Era um silêncio muito mais intencional e delicioso do que inconveniente e sem jeito. Eu o olhava e ele a mim.

Contudo, de repente não pude evitar e o que se passou pela minha cabeça foi medo. Estávamos nós dois naquele quarto e os pais do Victor na mesma casa. E por mais que estivéssemos trancados, não pude deixar de imaginar a porta sendo aberta pelo lado de fora e o pai do Victor nos flagrando. Seria terrível tanto para ele como para mim. E tanto para seus pais como para os meus.

Ainda assim, o convite do Victor mexeu tanto comigo que por um segundo as possíveis consequências pareciam não mais ser tão fortes e dolorosas. Em um instante acabariam com nossas vidas e no outro eram simplesmente consequências. Que até valeriam a pena, quem sabe.

Levantei-me do meu colchão e sentei-me ao lado do Victor. Segurei sua mão.

— Tudo que você fala é de uma maneira tão especial que não consigo recusar, você sabe.

Victor acariciou meu rosto. Beijou-me. Depois empurrou meu corpo para trás e em seguida também se deitou. Passou seu braço por debaixo da minha cabeça e me trouxe mais para perto de si. Seu cheiro era bom. Seus carinhos eram bons. E naquele momento nada era ruim.

— Será quanto tempo dura um namoro escondido? — Perguntei.

Victor insinuou que eu falasse um pouco mais baixo. Ponderei meu tom de voz e o diminuí. Victor então respondeu:

— Sinceramente, não tenho a resposta. E tenho medo que seja muito pouco tempo.

Refletimos.

— Mas é pelo menos possível? Digo, eu terei que vir para a sua casa toda vez e ainda por cima trancar a porta?

— Podemos ir para a sua, de vez em quando, só para revezar. Ou pra a casa da minha tia.

— Assim pode dar certo. Mas tenho medo que...

Fui interrompido de uma vez.

— Não viva o futuro no presente, meu amor — fiquei arrepiado quando me chamou assim —, além do mais, esse momento não está bom pra você?

Balancei a cabeça mas parei logo:

— Pra ficar muito melhor só tenho que saber uma coisa: Seus coleguinhas de classe também dormem com você na cama? — Eu disse sorrindo e Victor fez uma cara cunfusa. Quando perceber minha brincadeira, se jogou em cima de mim e ficou sentado sobre meu corpo, me prendendo.

— Posso falar a verdade?

Eu disse que sim com a cabeça.

— O único que já se deitou aqui comigo foi você. E para sempre eu quero que seja assim. Essa cama vai ser sempre minha e sua — E de repente senti seus lábios nos meus.

Além do beijo, suas mãos passearam meu corpo e me fizeram sentir algo muito bom. Eu quis retribuir e acariciei também seu peito, sua barriga. O calor aumentou. O beijo ficou mais quente. Uma gota de suor escorreu da minha testa. Minhas mãos também começaram a suar. Tirei a camisa do Victor. Tirei a minha. Sua barriga me fez sentir ainda mais desejo. E seus gemidos baixinhos não deixavam eu parar. Então, desci um pouco mais a mão e deti-me no elástico do short do Victor. Ele percebeu e retirou seus lábios da minha boca.

— Lucas, é melhor a gente parar — Levantou o corpo, mas ainda estava sobre mim —, não acha que estamos indo rápido? Não quero que seja sem pensar ou por impulso.

"Ownnnnnnnn".

— Eu não gosto mais de você, Victor — nessa hora seu semblante mudou repentinamente. Ficou assustado. —, eu te adoro — Corrigi depressa —, você é especial, e eu quero que seja com uma pessoa como você — Sentei-me também e disse baixinho em seu ouvido: — Você é o garoto da minha vida.

Então abaixamos nossos shorts e ficamos só de cueca. Não parávamos de beijar para nada. Respirávamos ofegante de desejo. O quarto assistia tudo calado, mas nos envejava, certeza. Foi aí que pelo êxtase daquele momento eu simplesmente meti a mão por dentro da cueca do victor. Senti seu corpo recuar e então eu recuei. "O que houve?", pensei. Mas algo dentro de mim já me dava a resposta. Eu estava sendo insensível. Digo, o Victor era tão recatado e singelo e eu naquele momento não levava nada disso em consideração. Era como se ele estivesse descobrindo uma parte mais ousada minha. Por outro lado, não me culpava de todo porque eu sabia que Victor estava apenas assustado. Depois de um tempinho, ele podia se soltar.

E assim foi. Victor começou a se entregar e a cada toque meu em sua parte fazia-o gemer. Seus olhos estavam fechados. Eu estava no controle.

— Você gosta disso? — Perguntei calmamente.

— Você é demais — Só disse isso.

Continuei com as carícias e por fim desci sua cueca. Abaixei os olhos e vi seu membro se enrijecendo. E era lindo. E grande. Tinhas algumas veias sobressaltadas e isso me fascinou. Não tinha pelo algum. E era branquinho como neve. O prepúcio formava um chapeuzinho quase elegante no topo. Mas eu o abaixei e a parte que me apareceu era até meio rosada. Estava úmida. Passei o dedo e Victor gemeu.

— O que você quer que eu faça, Victor?

E entre gemidos disse apenas:

— Agora é minha vez — E terminado de dizer, saltou depressa da cama e ficou de pé em minha frente. Eu continuava deitado. Victor então começou a puxar minha cueca. E levou-a até meus pés — Que coisa mais bonita, Lucas — Segurou minha parte e começou a movimentá-la.

Eu cerrava o lençol com as mãos e contorcia meu corpo. Os movimentos do Victor eram bons demais. Bem melhor do que eu mesmo me masturbando. Ainda mais quando se está em êxtase de sentimentos e desejos.

Victor abaixou a cabeça e começou a lamber minha barriga, enquanto acariciava meu peito. Desceu um pouco mais e beijou meu umbigo. E depois um pouco mais e chegou lá.

— Posso fazer isso, Lucas?

Eu sequer respondi, apenas balancei muito depressa a cabeça. Victor então se entregou.

E como foi bom aquilo. Eu ficava cada vez mais ofegante e eufórico. Num momento parecia que a boca do Victor iria arrancar minha parte mas no outro eu delirava e pedia mais. Era um misto de aflição e prazer imensurável. Eu gemia e às vezes ficava com medo de estar exagerando e de repente os pais do Victor aparecer na porta. Seria uma tragédia. Por isso eu fechava bem forte a boca e aguentava firme.

Victor subia e descia a cabeça bem rápido, e conseguia engolir todo meu membro, que não era grande, mas ainda assim me surpreendeu vê-lo todo naquela boca deliciosa. Eu só gemia.

Victor só parou quando eu pedi. E porque eu já não aguentava mais.

— Victor, vai sair. Para, se não...

Ele entendeu.

— Quer um lenço? — Correu e retirou um paninho húmido de uma caixinha que estava no fundo de um gaveta — Toma, faz aqui.

E então eu me masturbei um pouco mais e lancei tudo sobre o lenço. O alívio foi tanto que suspirei fundo.

— Você é demais, Victor. Isso foi muito bom. Vamos continuar — Ajoelhei-me em frente a ele e sem pensar duas vezes ou sem ao menos ele perceber minha intenção, abocanhei seu ereto e o engoli até onde pude. Ele curvou o corpo e gemeu.

Comecei os movimentos com a cabeça intercalados com os da mão. Os dois eram a soma perfeita para fazer qualquer um ficar louco. E com Victor não foi diferente. Suas mãos estavam agitadas e agarravam minhas costas com força. Eu sentia suas unhas curtas quase cortarem minha pele. Mas tudo estava muito bom. Era uma dor por um prazer.

— Lucas...Lucas...para...

Eu recuei a cabeça e peguei um lenço para o Victor. Quando terminou, nos deitamos na cama um do lado do outro, ainda nus e exaustos.

— Você gostou, Lucas?

Eu sinceramente não entendi a pergunta.

— Você ficou louco? Ainda tem dúvida? Foi a melhor coisa que eu já fiz na vida.

Victor não disse mais nada por uns segundos. Quando começou, falou bem calmamente:

— Mas não foi sua primeira vez, né?

E então eu comecei a entender. E por um instante fiquei triste. Virei o rosto ao Victor, ficando olho no olho.

— Você está querendo que eu diga quem foi o melhor? É isso, Victor? — Minha voz não estava mais descontraída. — Você acha que eu me importo com isso? Você acha que eu me importo com o Pedro?

— Me desculpe, Lucas, nem sei por que eu disse isso. Por favor, me perdoe.

Voltei ao meu normal.

— Não quero que você peça perdão, quero só que você confie em mim. Eu disse que foi o melhor momento, e foi. Aliás, está sendo, porque não acabou.

— Como assim?

Aproximei minha boca do seu ouvido e disse em sussurros:

— Vamos fazer? Eu quero que seja com você.

Então comecei a massagear novamente o membro do Victor e o senti crescer. Virei de costas para ele e pus sua mão na minha nádega. Depois puxei seu corpo para colar no meu, ficando nós dois em conchinha.

— Você não quer, Victor? É seu.

Victor então começou a me beijar a nuca. Um arrepio feroz me percorreu as costas. Enquanto isso sua mão acariciava entre minhas nádegas, bem no centro. Não introduzia nada, mas eu sentia alguns dedos forçarem bem de leve a entrada. Eu gemia e deixava tudo acontecer.

— Você quer mesmo isso, Lucas? Pode ser ruim a primeira vez.

E até àquele momento eu não sabia o quão estranho era a sensação de algo entrando por aquele lugar. Mesmo o dedo do Victor sendo "normal" (fino), era como se eu quisesse ir ao banheiro imediatamente. Mas eu sabia que a vontade era falsa. Eu estava me sentindo confuso, mas como não falava nada, Victor continuava.

— Um dedinho, ok. Pode outro?

Eu disse sim entre gemidos.

Victor retirou o dedo que estava dentro de mim e o levou à boca. Buscou sua saliva e passou no lugar adequado. Enfiou o primeiro. Outro arrepio, e a mesma vontade falsa de antes. Quando forçou o segundo, eu gritei baixo e o pedi que parasse. Victor recuou. Mas depois começou o processo de novo: Mais saliva, primeiro dedo, forçou o segundo, recuou. Mais saliva, primeiro dedo, forçou o segundo, recuou. Mais saliva, primeiro dedo, forçou o segundo e dessa vez conseguiu. E digo a vocês: dois dedos são coisas demais. Meu corpo até estremeceu. E eu senti mais dor que prazer.

— Doeu, ne? — Perguntou Victor.

— Doeu muito. Nunca senti uma coisa assim antes.

Victor puxou os dedos muito calmamente e depois alisou com carinho a entrada. E continuou alisando por um bom tempo.

— Me perdoe. Mas eu te falei que doía mesmo. Não vamos fazer hoje, deixa pra outro dia. Mas enquanto isso a gente pode ir treinando devagar, como eu fiz hoje. Até chegar o dia certo e você senti que quer mesmo. Pode ser?

Eu disse que sim.

— Mas que foi bom hoje, isso foi. Agora vamos dormir? Fazer isso cansa — Riu.

Vestimos apenas nossas cuecas e nos deitamos na mesma posição de antes, de conchinha. Nos cobrimos com um cobertor fino, estampado. Eu dormi com as mão debaixo da minha cabeça, como um travesseiro. E Victor dormiu me abraçando.

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Comentários

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Isso não é fim que se preste. Continue!

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cara, seu conto é demais!! comecei a ler hj e ja li todos. Ei! nao pode acabar aqui tem que ter a 1 vez mano e o pedro tem que se dar mal (ele é um encubado) continue pfv

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Muito bom, mais ficou faltando alguma coisa né kkkkkk, que tal um capítulo bônus pra contar isso. Abraços e bjs 😄 😘

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SE FOI UM FIM DEIXOU A DESEJAR. MESMO ASSIM FOI EXCELENTE. MINHA NOTA É PELA EXPECTATIVA QUE ESSE FIM TERÁ A SEGUNDA PARTE.

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