oiiiiii voltei olha eu aqui de novo.... cometem votem por favor...
VALTERSÓ: foi sim Artur deu uma mancada feia com Dani... na verdade Dani só ficou foi com vergonha por que até então os dois não tinha tido muita intimidade e Dani dar banho nele seria um pouco intimo de mais para ele... bom mesmo assim agradeço sua nota...
Martines: que bom que gostou... esporo que goste do capitulo de hoje também...
BORA LÁ....
Acordei mole procurei Daniel pelo quarto ele não estava olhei para o relógio e já era quase meia noite fiquei assustado tinha dormido demais, mais não estava mais com aquela dor horrível. Achei estranho ser aquele horário e Daniel não estar no quarto já era para ele ter vindo dormir está chovendo a casa em silencio, fui ao banheiro aliviei o que tinha que aliviar e sai d quarto a casa estava escura desci as escada olhei na sala e nada na cozinha e nada fiquei ali parado pensando onde ele podia estar.
- No quarto que era para ser dos seus tios. Disse Lucas atrás de mim.
- Hãn? Não entendi. Disse olhando pra ele.
- Daniel está no quarto que era para ser do seus tios. Disse abrindo a geladeira.
- Por que? Indaguei.
- Mano foi você que botou ele pra fora do quarto né? Disse me olhando.
- Não só disse que queria ficar sozinho. Disse eu.
- Pois então ele fez o que você pediu te deixou sozinho, ele ficou o dia todo triste pelos cantos perdido em pensamento e na hora de dormir ele simplesmente foi dormir em outro quarto, afinal você queria ficar sozinho né mesmo? Dito isso saiu e nem esperou resposta.
Quis descontar nele algo que aconteceu comigo e com o Thiago, ele levou ao pé da letra meu pedido de ficar sozinho, mais me doeu saber que ele não foi me ver nem um pouquinho mais afinal eu pedi pra que ele saísse e me deixa-se sozinho e agora ficava ali questionando o por que dele ter me obedecido assim acho que ele ficou chateado. Subi as escadas e fui até o quarto onde ele estava abri a porta bem devagar ele estava lá todo encolhido na cama fiquei olhando ele por um tempo até não me aguentar mais e me juntar a ele me deitei e o abracei por trás ele não acordou só se ajeitou como se sentisse que eu estava ali e continuou a dormir. Eu fiquei ali pensando em tudo em como era bom estar ali com ele sentindo seu calor seu cheiro sua pele saber que ele era meu, não sei quanto tempo fiquei ali pensando em nós mais peguei no sono.
Acordei no outro dia primeiro e estava dormindo no peito dele como paramos naquela posição não sei mais que estava gostoso a estava mais me deitei no travesseiro e fiquei ali o observando ele dormir ele ficava ainda mais lindo dormindo estava calmo sereno, não sei quanto tempo fiquei ali olhando ele mais ele começou a se mexer e logo foi abrindo os olhos aquele olhos que me deixam sem ar. Sorri quando ele me olhou mais ele não sorriu de volta e nem disse nada me encarou por um tempo e se levantou, fiquei confuso vi ele entrando no banheiro mais não escutei ele trancar a porta ele abiu o chuveiro eu aproveitei e tirei minha roupa entrei no banheiro ele estava no box eu entrei sem fazer barulho e o abracei por trás ele me olhou e com todo educação tirou meu braço dele se virou.
- Me dá licença quero ficar sozinho. Disse ele.
Aquilo acabou comigo não disse nada só o olhei senti meus olhos arderem, antes que eu chorasse me virei e sai mais quando cheguei na porta eu já tinha ido as lagrimas não olhei pra trás sai do mesmo jeito que entrei mudo. Vesti minha roupa rápido e sai do quarto fui pro meu coloquei outra bermuda e sai em disparada da casa não queria ver ninguém falar com ninguém, me senti rejeitado tudo bem que tinha sido um burro no dia anterior mais custava ter falado comigo ter dito que não gostou do jeito te eu o tratei mais não ter feito aquilo como se eu fosse um qualquer que passou a noite e que agora não tem validade de nada. Eu só andava e chorava, sabia que já tinha saído do propriedade de chácara dos meus pais mais não estava nem ai queria ir pra longe o mais longe que conseguisse ir, estava me arrependendo de ter dado espaço para Daniel em minha vida nenhum de nós dois estava pronto para namorar ninguém eu depois de tudo que passei achei que seria fácil namorar alguém ele eu era o único homem por que ele se interessa. Nossa estava ruim de andar o chão está cheio de lama mais eu queria continuar a andar o sol já estava me queimando sentia o suor escorrendo mais eu continuava andando e pensando.
NARRADO POR DANIEL.
Quando eu acordei e vi aqueles par de olhos azuis me olhando e sorrindo pra mim eu quase fraquejei mais tinha decidido que ia dar um gelo dele pelo menos um pouco para ele não fazer mais aquilo comigo eu só queria ter ficado com ele pra cuidar dele mais por causa de outra pessoa ele me mandar sair, então me levantei e fui ao banheiro tinha decidido que depois do banho falaria com ele mais a minha surpresa foi ele entrar no box comigo mais eu ainda não podia ceder então pedi pra que ele saísse ele me olhou e não disse nada vi seus olhos ficarem vermelhos ele rapidamente se virou e saiu e nem se quer olhou para trás ali percebi que passei dos limites mais precisava de mais um tempo tomei meu banho tranquilo troquei de roupa vi minhas mensagem do celular liguei pra minha mãe, e depois de quase 40 minutos foi até o quarto dele.
- Artur... Não tinha ninguém fui até o banheiro e nada perto da porta estava a bermuda que ele usava, achei que ele tinha descido e fui para a cozinha e lá estava todos menos ele.
- Vocês viram o Artur? Perguntei
- Ele não está no quarto. Disse dona Márcia.
- Não, não está. Disse eu.
Sai da casa e fui ver se ele estava ali por perto mais nada dele nem sinal os carros estavam todos lá aonde ele tinha se metido, voltei pra dentro da casa.
- Ele está lá fora? Perguntou seu Alberto.
- Não. Disse sentindo um aperto no peito.
- Mais como não onde está então Daniel? Disse Márcia.
- Eu não sei ele não está em lugar nenhum. Disse me sentindo um derrotado.
Meu deus o que eu fiz pra onde ele foi ele deve ter saído super mal e agora aonde ele está o que está fazendo por que eu fiz aquilo por que me diz ele estava lá disposto a pedir desculpa por meu orgulho tinha que falar mais alto me diz.
- Daniel o que aconteceu entre vocês? Perguntou Aline.
- Nada esse é o problema. Eu simplesmente o ignorei mais o que deve ter machucado ele foi eu ter posto ele pra fora do banheiro. Disse já sem conter as lagrimas.
- Você fez isso mesmo? Perguntou ela incrédula.
- Sim. Disse já sem força.
Ela nada disse só ficou me olhando com aquele olhar que diz tudo que eu era um idiota de ter feito aquilo se não quisesse falar com ele ficasse quieto mais não mandava ele sair.
- Você sabe que ele passou por cima de seus pudores e vergonha pra entrar nu em um banheiro com você? Ali ela acabou de me matar.
Não disse nada só balancei a cabeça ele devia estar se sentindo horrível meu deus havia esquecido disso totalmente nunca tínhamos nos vistos nus antes, ele tomou coragem pra me agradar e a gente fazer as pazes eu fiz aquilo é sério que eu consegui ser tão insensível assim por orgulho.
- Vamos procurar Artur aqui pelas proximidades ele não pode estar longe então vamos. Disse seu Alberto.
E assim fomos nos procurar Artur.
NARRADO POR ARTUR.
Não sei por quanto tempo estava andando só sei que estava longe e queria ficar ainda mais longe, andei ainda mais por um bom tempo passei por um monte de arvores entrei por dentro delas ainda chorava e brigava comigo mesmo não deveria ter baixado a guarda não desse jeito me apaixonar assim como fui deixar isso acontecer. De repente parei meus pensamentos.
- Meu deus isso é lindo. Disse contemplando aquela linda cachoeira.
Não sabia que aquilo existia ali mais tinha uma linda cachoeira fiquei perdido ali contemplando aquela beleza na natureza. Ainda deixava as lagrimas rolar pelo meu rosto e fui fazer uma balanço da minha vida havia me prometido que não ia ser mais fraco que ia enfrentar tudo de frente e estava eu ali de novo fraco frágil e mal parecendo uma menininha de 15 anos que teve sua primeira dor de amor, como podia eu amar tanto alguém que acabei de conhecer por que mesmo eu estando com raiva dele ter me rejeitado ainda não consegui dizer que não iria mais olhar na cara dele. Estava lá perdido em meu pensamentos quando senti que era observado por alguém, virei meu rosto devagar pra minha esquerda e tinha um rapaz de mais o menos 23 anos sentado ao meu lado me olhando ele era lindo moreno queimado do sol com os olhos verde cabelos bagunçado e um sorriso encantador.
- Flavio. Disse ele estendendo a mão.
- Artur. Disse pegando em sua mão.
- Sei que não é da minha conta mais por que está chorando assim? Indagou me olhando.
- A quanto tempo você está aqui? Perguntei ignorando sua pergunta.
- A quase meia hora, e você está na mesma posição e chorando esse tempo todo. Disse sorrindo.
- Não foi nada não coisas que não vem ao caso. Disse tentando desviar do assunto.
- Artur pra estar chorando como estava tem que ter alguma coisa? Ai meu deus como ele era insistente.
- É que sou gay. Disse o encarando ele pra minha surpresa não esboçou nenhuma reação.
- E isso é problema já sei seus pais não aceitaram? Perguntou ele.
- Não meus pais sabem desde meus 15 anos e sempre me aceitaram. Disse sorrindo.
- Então não estou entendendo Artur qual e o problema em ser gay eu sou e não vejo problema nenhum. Disse ele me olhando.
A estava explicado por isso que ele não ficou assustado quando disse que era gay.
- Meu namorado. Disse olhando a cachoeira.
- Ah! Então e o boy que está fazendo esse rosto lindo chorar. Disse ele calmo.
Oi??? Foi isso mesmo ele disse o que disse, meu resto devia estar muito vermelho por que ele sorriu de uma forma tão gostosa.
- Desculpa Artur não queria te deixar assim sem graça. Disse ele controlando o riso.
Eu fiquei olhando para a cachoeira e tentando de todo deixo deixar minha vermelhidão passar mais estava difícil viu e ele com aquele sorriso lindo estava ainda mais complicado.
- Mais me diz o que o boy fez que te pois aos prantos como estava? Indagou já sem rir.
- Na verdade foi uma sucessão de maus intendido, eu e meu melhor amigo tivemos um estresse e acabou sobrando pra ele. O fiz sair do quarto por que queria ficar sozinho ele ficou chateado que acabou indo dormir em outra, fui atrás dele mais ele já dormia me deitei com ele e dormi de manhã fiquei esperado ele acordar, mais acho que ele não gostou muito quando me viu ali por que nem falou comigo e foi para o banheiro eu fui atrás entrei com ele no box e ele me mandou sair que ele queria ficar sozinho. Disse já com a voz embargada.
- Mais foi só isso Artur? Disse meio incrédulo.
- Pra você e pouca coisa mais pra mim que vim de um histórico complicado de mentira enganação agressão traição não é assim tão simples. Disse encarando a cachoeira.
- Como assim? Indagou tenso.
- Não quero falar sobre isso Flavio desculpa. Disse olhando.
- Tudo bem isso deve te machucar ainda. Disse ele com um tom calmo.
- Sim pra você ter uma ideia Dani e meu primeiro namorado depois de 6 longos anos foi a única pessoa que se aproximou de mim que não espantei quando senti que a pessoa nutria por mim algo mais que simplesmente beijo e amasso. Disse o olhando.
- Você está dizendo que ele é seu primeiro namorado Artur? Indagou surpreso.
- Tecnicamente sim. Disse eu.
- Como assim tecnicamente? Indagou.
- Teve um antes dele que só me enganou, mais não quero falar disso. Disse dando um leve sorriso.
- Ah! Entendi tem a ver com aquele histórico que você se referiu? Perguntou com cautela.
- Sim. Disse
- Posso te fazer uma pergunta mais sinta-se à-vontade para não responder? Perguntou me olhando sério.
- Sim pode.
- Você ainda é virgem? Disse ele com receio.
Fiquei um tempo em silencio sabia que ele já tinha entendido por que se não fosse diria logo mais sei que ele queria ouvir em palavras a confirmação.
- Sou. Disse em um suspiro.
- Então sei o que você sentiu quando seu namorado te mandou sair, você se sentiu rejeitado já que você nunca tinha estado em intimidade como outro homem antes se sentiu ferido. Era como se ele já tivesse passado por isso.
- Sim foi. Agente namora a dois dias já ficamos antes duas vezes mais namorar só a dois dias eu estava inseguro com medo, eu tinha tomado coragem para um passo a mais mas ele me mandou sair aquilo me deixou em choque nos primeiros momentos e sai correndo de casa e agora estou aqui. Disse rindo.
- Artur você sabe que horas são agora? Indagou me olhando.
- Não. Disse ele procurando meu celular.
- Que droga. Disse em pé.
- O que foi? Perguntou se levantando.
- Esqueci meu celular. Que horas são? Indaguei.
- São 15:30 da tarde. Disse ele.
- Meu deus meus pais e meus amigos devem estar loucos me procurando eu tenho que ir embora, mais nem sei como voltar. Disse me desespero.
- Ei calma eu te levo meu carro está no fim da trilha vem? Disse ele.
- Trilha que trilha? Estava perdido
- Artur como você chegou aqui? Perguntou curioso.
- Eu vim por ali. Disse mostrando a direção de onde vim.
- Cara como você conseguiu isso? Disse rindo.
- Não sei. Disse acompanhando ele.
- Aonde você está? Indagou quando chegamos perto do carro.
- Chácara santa Amélia. Disse.
- Espera ai você é filho de seu Alberto. Disse parando.
- Sim de onde você conhece meu pai? Indaguei curioso.
- Aquela Chácara era do meu pais, conheci ele quando ele veio comprar. Disse rindo.
Entramos no carro e fomos conversando coisas banais do dia, dia Flavio era um cara legal seguro de si destemido e meu deu um conselho para eu não deixar que aquele sentimento que estava sentindo estragasse meu namoro para que eu sentasse e conversasse com Daniel antes de tudo.
Quando chegamos na frente de casa aquele olhos me encarava com tanta intensidade que me fez temer.
