O Convento das Profanações Capítulo Final

Um conto erótico de Devil Etrigan
Categoria: Heterossexual
Contém 3054 palavras
Data: 22/02/2016 05:00:23
Última revisão: 22/02/2016 05:01:11

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Este texto é uma obra de ficção literária erótica-pornô com o intuito de entretenimento e diversão, situações, personagens, idéias e comportamentos aqui expostos são parte do contexto da ficção e não exprimem a opinião do autor ou fomentam atitudes, os direitos autorais e intelectuais desta obra estão assegurados pela lei N° 9.610

De algum modo irmã Mariah sabia que tudo aquilo não passava de uma ilusão maléfica, mas era tarde, sentira o gosto do pecado em seus lábios e se entregara, aquele era seu "último ato".

***

Da janela de seu quarto Narceja assistia irmã Mariah atravessar o pátio nua como que em transe, precisava fazer algo para salvá-la.

""Você será a próxima""

A voz maléfica estava próxima demais, ela se virou assustada e o que viu a fez arregalar os olhos de medo.

***

Irmã kelly estava encostada em um canto do quarto, o medo a fazia suar.

-Não precisa ter medo! Irmã Mariah acariciava seus cabelos.

-Madre onde estamos? Perguntou com a voz cheia de temor.

-Apenas deixe-se levar! Ela descia o dedo indicador por entre os seios da cega com carinho por cima do hábito.

-Irmã, isso é....

-Pecado? - irmã Mariah a interrompeu. - Não existe maior pecado do que se desperdiçar os prazeres da vida kelly! Sua voz era cheia de luxúria.

A cega nada disse deixando-se tocar, em seus 22 anos de vida nunca havia sentido nada parecido, o toque de irmã Mariah a fazia se arrepiar e sentir o bico dos seios ficarem duros e sensíveis, era bom.

-Sem cobranças ou culpa, apenas se entregue ao que você deseja! Ela segurava o rosto delicado daquela bela jovem loira entre suas mãos mas não havia desejo em seus olhos apenas um brilho maléfico.

***

Narceja corria pelos corredores do St. James apavorada depois de ver sua data de nascimento e morte escrita na madeira da porta de seu quarto com sangue, precisava alcançar o cemitério de anjos no nível mais profundo do convento, abaixo das adegas e masmorras, lá as crianças de família fervorosamente católicas eram enterradas, era o único lugar onde a criatura não podia adentrar, os anjos que ali descansavam haviam encontrado seu fim antes de conhecer o pecado, ao passar pelo quarto de irmã Kelly ouviu gemidos, parou por um instante em dúvida se poderia ou não ajudá-la.

""Entre menina, eu vou lhe mostrar"

A porta de madeira se abriu, irmã kelly se contorcia em sua cama, a ilusão onde ela se encontrava se fez visível por um instante e Narceja viu irmã Mariah lhe torcer o pescoço com violência, a ilusão se desfez e o corpo de irmã kelly agora estava imóvel sobre a cama com uma expressão de dor no rosto, a criatura havia feito sua primeira vítima, Narceja voltou a correr pelos corredores do St. James, aquela ninfeta loira de seios empinados tinha um objetivo, encerrar outra vez Profanathus em sua urna-prisão, as portas que levavam aos níveis inferiores do convento eram antiquíssimas e cheiravam à madeira molhada, Narceja empurrou a primeira das quatro que teria que abrir e começou a descer rapidamente a escada em caracol, por vezes olhava para trás imaginando a criatura a lhe seguir mas nada via.

***

Irmã Mariah caíra em si, havia matado uma das mais queridas irmãs do St. James, não poderia continuar com aquilo, se ajoelhou e chorou arrependida.

""Aqui madre, não há perdão""

A voz da criatura lhe proporcionava calafrios, sentiu os dedos enormes envolverem seu pescoço, sabia que havia chegado o seu fim, as garras monstruosas rasgaram a pele de seu rosto expondo os ossos da face, ela sentiu apenas uma queimação na face e nada mais, seu corpo caiu sem vida sobre as pedras portuguesas do pátio.

***

Por todo o convento mortes aconteciam, envoltas em ilusões que ludibriavam seus sentidos e instigavam seus desejos as freiras se entregavam uma a uma ao abismo do pecado, a criatura se deliciava com o cérebro da madre diante das poucas irmãs que não sucumbiram à carne e às ilusões, elas rezavam abraçadas para que seu puritanismo as salvassem, haviam corrido todas para a torre de Maria mãe de misericórdia na esperança de que ela ouvisse suas preces.

***

Narceja corria por entre os corredores de vinho, haviam ali alguns exemplares raros como o Sauvingnon Noblet presente do Cardeal de Londres em sua visita, Narceja já enxergava a última porta antes do cemitério de anjos, girou a tranca mas não conseguiu abri-la, se jogou contra a porta pesada mas esta não se moveu, outra vez, outra vez mas ela não se moveu.

""Desesperador quando alguém nos tranca do lado de fora não é mesmo menina? ""

A voz rouca e demoníaca a fez virar, a criatura estava ali em sua frente, era horripilante a sua forma, haviam asas negras onde podia se ver insetos peçonhentos andando entre as penas, em sua cabeça um chifre brilhante como ouro e pontiagudo, os olhos era apenas órbitas vazias em um rosto pálido e fantasmagórico, a boca cheia de dentes afiados ia de uma ponta a outra da cabeça e era enorme, escorria algo negro e viscoso entre seus dentes, por vezes a língua descomunal serpenteava pelo rosto e queixo, Narceja sentiu nojo, seu corpo era pútrido, em alguns lugares era possível ver seus ossos cobertos de runas antigas e inscrições em latim, suas mãos tinham agora apenas três dedos longos com garras afiadas nas pontas, a criatura tinha dois pés ao final de cada perna e eles eram tortos e defeituosos e estavam em chagas.

""Achei que gostaria de conhecer minha verdadeira forma antes de morrer""

Narceja viu um verme sair de onde deveria haver seus olhos e entrar em sua boca e sentiu ânsia de nojo.

""Chegou a hora de me revelar seus pecados menina""

Houve então um flash cegante e quando Narceja abriu os olhos novamente o ambiente à sua volta havia mudado, estava diante de um estábulo sendo levada pela mão por seu falecido pai.

-NÃO - gritou. - não é preciso, eu lhe entrego os meus pecados, tem minha palavra!

A ilusão se desfez, de costas para a porta pesada de madeira Narceja respirava profundamente enquanto a criatura se aproximava, estava imóvel enquanto a criatura a olhava, estavam com os rostos a centímetros um do outro, a língua viscosa passou no rosto da ninfeta o queimando e deixando uma cicatriz, Narceja gritou de dor e caiu sentada, a criatura a pegou pelos cabelos e ela se ajoelhou, tinha um plano.

""Eu vou gostar de lhe ver morrer""

-Mas não vai ser hoje criatura dos infernos!

Narceja segurou no punho da criatura.

-In secundo casu bonum!

Havia decorado aquelas palavras do livro antes de o esconder no cemitério de anjos,sabia que a criatura faria algo para impedi-la.

""Maldita seja menina, você não sabe o que fez""

A criatura virou uma fumaça fétida em sua frente e desapareceu, o chão começou a tremer e um buraco se abriu lhe tragando, estava caindo em um abismo escuro.

***

Seu corpo doía, o cheiro de mofo a fez tossir, mesmo ainda de olhos fechados Narceja sabia onde estava, abriu os olhos e se levantou devagar, estava novamente na capela Volcker, a criatura estava de costas para ela sobre o altar.

""Estamos novamente aqui menina resta saber o quão corajosa você é""

Narceja sabia o que a criatura queria dizer, já que não havia conseguido pegar o livro ela não poderia prendê-la novamente a não ser através de seu sacrifício.

""Lá fora está tudo como antes, sua amiga Blessie lhe aguarda temerosa, ninguém morreu e nem precisa morrer, a não ser você!""

Ela engoliu em seco.

-MAS NÃO SERÁ ASSIM! Seu grito ecoou pela capela espantando os pombos que vivem na madeira do telhado, a criatura se virou e mesmo sem olhos ela sabia que a encarava com ódio.

-Eu sei que meu sacrifício só me garante duzentos anos de seu exilio, e eu não quero que ande mais entre os homens!

""Menina, você não sabe o que diz""

-Sim, eu sei, além de minha carne eu lhe ofertarei minha alma e meus pecados e te encerrarei para sempre no inferno!

A criatura abriu a boca e passou a língua viscosa pelo rosto.

""Ao preço de sua alma?""

Narceja assentiu que sim com a cabeça, ela chorava.

-#Que a luz da minha alma possa banir seu mal#

No mesmo momento tudo à sua volta começou a tremer, Narceja sentia um vento cortante e frio invadir de todos os lados a capela onde todo aquele horror havia começado, sentiu os pés formigarem, eles estavam envoltos em uma chama azul mística que logo tomou todo o seu corpo, não a queimava mas destruiu suas vestes, estava nua, a criatura havia sumido, a capela parecia se desintegrar ao seu redor, as paredes ruíram e ela então percebeu que já não estava mais no St. James, agora era dia e o sol era escaldante, à sua volta um enorme pântano se formava, as chamas sobre seu corpo diminuíam cada vez mais até se extinguirem, Narceja sentiu medo ao ver vultos ameaçadores entre as árvores ressequidas, começou a afundar e se deu conta de que estava afundando em uma lama suja e mau cheirosa, correu para a margem a tempo de ver um enorme crocodilo de mais de vinte olhos passar nadando nas águas imundas daquele pântano assustador, cipós começaram a se enrolar sobre seus pés e subir por suas pernas, rapidamente estava presa à uma gigantesca figueira, os cipós apertavam sua pele branca a marcando, seus empinados seios estavam espremidos.

""Aqui suas lágrimas jamais encontrarão alento""

A criatura de um golpe só rasgou o ombro da ninfeta loira que gritou alto de dor, o ser passou o dedo devagar sobre o rosto de Narceja e ela agonizou de dor, sua garra cortante dava fim ao seu belo e intocado rosto, os cipós que a envolviam começaram a arder marcando sua pele alva, de olhos fechados ela sentiu mãos a acariciarem seu corpo, abriu os olhos e estava de pé em uma grande sala escura, um pentagrama desenhado no chão brilhava em tom laranja, ela passou a mão sobre a imensa cicatriz em seu rosto e grunhiu, ela podia sentir que havia vultos à sua volta na escuridão, nunca estivera mais apavorada, seu ombro latejava de dor, a sala ficava cada vez mais fria, o bico de seus seios estavam eriçados, vestindo capa e capuz sete figuras surgiram, eram todas mais altas do que seus 1.62, uma a uma elas retiraram suas vestes, eram demônios de pele vermelha e orelhas de morcego, todos tinham dentes afiados e asas de penas brancas, nenhum deles tinha olhos, seus membros eram enormes e estavam completamente eretos, Narceja temeu pelo que havia de vir, do alto a criatura desceu na forma de um belo homem loiro e de olhos azuis, suas asas eram de penas douradas, ele vestia uma espécie de saia xadrez, Narceja encarava os músculos bem desenhados da criatura sem conseguir evitar o desejo brotar entre suas pernas, ele a estapeou com força e ela caiu aos pés de um dos demônios vermelhos, este a pôs de joelhos puxando-a pelo ombro ferido e bateu com força em seu rosto com o membro grosso e pesado, seu ombro latejava de dor, o demônio enfiou em sua boca o enorme membro de uma só vez e gozou animalescamente, o gosto amargo a fazia querer vomitar, não conseguia respirar, o membro demoníaco a sufocava entre suas amígdalas, ela, sem escolha engolia tudo ou o que podia, o líquido cremoso e amargo escorria por entre seus lábios lhe molhando os seios, quando o demônio a largou ela sugou o ar com toda a gana de quem precisa viver, respirar, o demônio de pele escarlate desapareceu se transformando em uma fumaça negra, antes que se recuperasse sentiu seu corpo levitar a alguns metros do chão.

""Seja bem vinda ao meu reino menina"'

A voz do mal encarnado estava dentro de sua mente, dois demônios também levitando a chicoteavam com labaredas de fogo, ela podia ver pedaços de sua pele cair no chão, a dor era tanta que não a permitia desmaiar, de repente ela caiu sobre o chão duro e eles desapareceram também em uma fumaça negra, sua cabeça sangrava da queda, sua visão estava turva, outros dois demônios estavam ao seu lado, a pele vermelha daquelas criaturas era fétida, eles se ajoelharam e transformando-se em cães a mordiam nas coxas e braços, pés, ela se debatia tentando se salvar, um deles a montou com brutalidade, de bruços no chão ela sentia o bafo quente canino em seu pescoço, algo duro forçava a entrada virgem de sua boceta, tentou se desvencilhar mas o outro cão a puxava pelos cabelos com brutalidade, a penetração foi dolorosa e de uma só vez, o membro enorme e canino agora entrava e saía de dentro da ninfeta loira em ritmo acelerado, Narceja gemia de dor enquanto era estuprada, o outro cão roçava seu rosto com o membro teso e molhado, ela sentia nojo, quando o cão que a fodia sem parar mordeu com força suas costas ela sentiu o membro inchando e despejando em seu interior o leite grosso e infernal, ela que até então era virgem fora deflorada por um cão fedorento, o peso em suas costas sumira, mais um demônio havia virado fumaça, um líquido frio espirrou em seu rosto o lambuzando, o outro cão esporrava em seu rosto, uma, duas, três, quatro golfadas que cobriram sua face chorosa de esperma de cão, ele também se fez fumaça e desapareceu, Narceja não tinha tempo de se recuperar, tentou se sentar mais logo foi levantada pelos cabelos por um dos demônios escarlate, estava face a face com ele e era horripilante, ele abriu a boca cheia de dentes pútridos e a beijou enfiando sua língua gosmenta até sua garganta, Narceja vomitou mas não conseguia expelir, engoliu forçada seu próprio vômito e também o visco que emanava daquela língua, quando o "beijo" terminou ele cuspiu sobre seus seios seu esperma, este era diferente, queimava sua pele e arrancou um dos bicos enquanto escorria, o esquerdo, Narceja se tremia de dor e medo, ele também virou fumaça, ela caiu mais uma vez no chão, juntou forças para olhar o demônio que estava de pé à sua frente, ele a ergueu pelo tornozelo e abriu a boca sobre sua xana, um líquido escorria por sua boceta e barriga, atravessava os seios e molhava ainda mais seu rosto gozado e ensanguentado, era urina, fedida e quente, de forma abundante aquele demônio urinava pela boca sobre sua xana lisa, ele a pousou no chão e se desintegrou em fumaça negra assim como os outros, Narceja sentia o ombro doer, estava de alguma forma necrosada a ferida, a cicatriz em seu rosto ardia, as marcas por sobre seu corpo latejavam, seu ventre parecia formigar, era como se o esperma daquela criatura se movesse sem parar sobre a parede de seu útero, ela chorava, um abutre com mãos de gorila no lugar de suas patas a segurou pelos pulsos a levantando, estava presa com os braços para cima, não conseguia tocar os pés no chão, o escuro era abissal, pontos brilhantes surgiram um a um à sua frente, eram olhos, muitos e muitos olhos ferozes e ameaçadores, logo havia uma parede de olhos que a encaravam de modo voraz, suas mãos estavam dormentes pois o abutre apertava seus pulsos com violência, algo rastejava bem abaixo de seus pés que estavam a poucos centímetros do chão lhe causando agonia mas ela não conseguia enxergar o que era, de repente os olhos selvagens começaram a servir como tela para uma cena que ela bem conhecia, lá estava ela com seus treze anos observando o mais forte garanhão daquele estábulo a cobrir uma égua no cio, sabia que aquilo era de alguma forma errado mas sentia um comichão delicioso entre as pernas, as veias grossas do membro a fascinavam e não demorou para que se masturbasse, esfregava o grelo devagar em movimentos circulares enquanto o garanhão fodia firme e forte a égua, ela conseguia ver as contrações das bolas negras anunciando o gozo que se aproximava assim como o dela, a carga de porra espirrava da boceta da égua enquanto o garanhão relinchava, ela também gozou, desejando de modo profano e intenso estar no lugar daquela égua.

""Você me entregou o seu mais profundo pecado, prepare-se para enfrentá-lo""

A tela formada por olhos se apagou, o abutre começou a subir com ela presa pelos pulsos, sobre os pés dela um abismo profundo se formou, ela podia ver um pequeno rio que corria entre as duas paredes de rochas, estava apavorada, que lugar era aquele, haviam figuras ensanguentadas e mutiladas se esgueirando dos dois lados do abismo, alguns se jogavam na monstruosa garganta e caíam gritando, de repente o abutre a largou e ela também agora mergulhava para a morte, gritou com todas as forças mas de nada adiantou, fora engolida pelo abismo e desmaiou, seu rosto estava sobre a grama quando voltou a abrir os olhos, se sentou e passou a mão sobre o ombro que a criatura rasgara com suas garras, não havia mais ferida alguma, seu rosto e corpo estavam intactos, o vento soprava gelado enquanto a lua iluminava a lateral da capela Volcker, um sonho, fora tudo um sonho pensou consigo se levantando, seguiu cambaleante pelo pátio do St. James, cumprimentou algumas das irmãs que ela havia visto morrer, estava tudo como antes, passou pela madre que dava ordens a Rupert, chegou à frente de seu quarto e acariciou a madeira da porta antes de abri-la, quando o fez a visão que teve a fez cair sentada no chão assustada, sua amiga Blessie estava sentada na frente da própria cabeça sobre sua cama, estava nua e mutilada, sem as mãos e pés seu corpo vertia sangue pelas inúmeras feridas, Narceja chorava descontrolada com aquele horror, quando os olhos da cabeça mutilada se abriram ela gritou completamente apavorada, a voz maléfica agora saia dos lábios do que outrora fora a cabeça de sua amiga Blessie.

""Aqui menina, o horror nunca cessa""

A cabeça mutilada sorriu fantasmagóricamente, Narceja havia conseguido salvar o St. James do mal, porém, o preço seria sua dor, sua carne a ser torturada, uma estadia eterna em um universo de horror, sem fim.

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